Bancos

Tópico para falar dos principais bancos brasileiros

Espaço para debates sobre assuntos que não sejam relacionados a Chespirito, como cinema, política, atualidades, música, cotidiano, games, tecnologias, etc.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Ago 2022, 06:25

Golpe da fome
Empréstimo para Auxílio Brasil favorece apenas os bancos
Juros dos empréstimos consignados para quem recebe o auxílio Brasil e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) são mais do que o dobro dos aposentados

ImagemMedida só endivida as famílias mais pobres, diz Dieese – Reprodução

─CUT ─ A decisão do governo de Jair Bolsonaro (PL) de liberar empréstimos consignados para quem recebe o Auxílio Brasil, que pagará R$ 600 só até dezembro, e também para os que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) no valor de um salário mínimo (R$ 1.212), vai aumentar o endividamento dos mais pobres. Só quem se beneficia com a medida é o mercado financeiro.

Além de ser a classe que mais se endivida, até pela dificuldade financeira em se alimentar e pagar as contas, os beneficiários desses auxílios, se quiserem contrair um empréstimo junto aos bancos e instituições financeiras, ainda que consignados, com o desconto direto no valor a receber, vão pagar cerca de 79% ao ano de juros, mais do que o triplo do que pagam hoje os aposentados, cuja média fica entre 16% e 28%, dependendo da financeira. Os 79% de juros foram apurados preliminarmente pela Folha de São Paulo, a partir de estimativas do próprio governo federal.

A taxa de inadimplência é maior entre os mais pobres, e o comprometimento de 50% da renda com serviços de dívida (um indicador do endividamento de risco) atinge 12,3% da população endividada que recebe até R$ 1.000 por mês, segundo o relatório de Cidadania Financeira do Banco Central (BC).

A possibilidade de aumento no endividamento de pessoas mais pobres é criticada pelo diretor-técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Fausto Augusto Junior e pela técnica do órgão, Adriana Marcolino, da subseção CUT Nacional.

Para Fausto, o maior problema é que o Programa Bolsa Família, atual Auxílio Brasil, foi criado para dar dinheiro a ser utilizado na alimentação, para quem vive em insegurança alimentar, e não passar fome. A permissão para o crédito consignado vai antecipar um valor que fará falta mais adiante para a comida, já que, muito provavelmente, o empréstimo será utilizado para pagar dívidas de até mesmo água e luz.

“Quem pegar mil reais de empréstimo ao longo de 12 meses vai pagar R$ 1.700 se a taxa de juros ficar em torno de 70% ao ano, e esses R$ 700 de juros irão para o sistema financeiro, demonstrando que esse governo não compreende para que serve um auxílio”, diz Fausto.

A técnica do Dieese, Adriana Marcolino, chama a atenção de que o valor do auxílio é pequeno diante da necessidade orçamentária de uma família e ainda é transitório e, por isso é um absurdo liberar que esse recurso possa ser tão bem drenado pelo sistema financeiro, com juros exorbitantes, os mais elevados do mundo.

“As pessoas não têm dinheiro para comer. São 33 milhões de pessoas passando fome e, quem não tem dinheiro naquele dia vai pegar o empréstimo para dar comida para sua família, e depois ver o que faz amanhã. Essa é a situação da população brasileira, e o governo joga as famílias em situação de pobreza, e de pobreza extrema, na mão do sistema financeiro”, diz Adriana.

Prazos

O comprometimento dos auxílios para pagamento do empréstimo é de 40% do seu valor mensal. Se o beneficiário receber R$ 600 vai poder comprometer R$ 240, por mês. Como quem receberá os R$ 600, até dezembro deste ano, terá o valor rebaixado para R$ 400, a partir de janeiro de 2023, o comprometimento da renda será ainda maior: 60% do que receberá, se a dívida não for quitada até o prazo final do ganho de R$ 600.

O governo deu um prazo de 24 meses para o pagamento do empréstimo, já que os dois anos são o período que uma pessoa pode receber o auxílio depois de se tornar inelegível, como quando começa a trabalhar com carteira assinada.

A diferença é enorme nos juros pagos pelos aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que contraem empréstimos consignados. Segundo o BC, no período de 12 de julho a 18 de julho, a taxa mais baixa de um banco público era 12,81% ao ano.

Financeiras já oferecem o empréstimo

Apesar de ter sido aprovado na Câmara e no Senado, o empréstimo consignado do Auxílio Brasil ainda dependia da regulamentação do governo para ficar disponível para as famílias. O presidente sancionou apenas na quarta-feira (3) a Medida Provisória nº 1.106

Ainda assim, segundo o diretor do Dieese, há casos de financeiras que já estavam oferecendo antes da sanção presidencial o crédito consignado para beneficiários de auxílios, para tirar o dinheiro da comida de quem mais precisa.

“O governo liberou esse crédito a pessoas mais simples, que estão ‘enroladas’ com dívidas, numa atitude eleitoreira e, pior, essas financeiras já estão com o cadastro de quem vai receber, por isso que ficam ligando para os beneficiários, antes mesmo do dinheiro cair na conta”- Fausto Augusto Junior

Importância do crédito consignado para o trabalhador

Fausto lembra que o crédito consignado foi uma conquista da classe trabalhadora que por meio da CUT lutou para que os juros fossem mais baixos, diante das altas taxas cobradas pelo mercado financeiro, mas a partir de 2016, após o golpe contra a ex-presidenta Dilma, essas negociações foram deixadas de lado.

“A diferença é que naquela época, os sindicatos participavam junto com os bancos e discutiam como baixar a taxa de juros. Mas para esses novos consignados cada financeira cobra o que bem entender. Ou seja, não houve a participação nem dos trabalhadores, nem de ninguém na confecção dessa abertura de crédito”, afirma Fausto.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... os-bancos/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Ago 2022, 23:13

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Ago 2022, 20:37

Privatizações
Na campanha salarial, lutar contra as privatizações
Na campanha salarial dos bancários, as direções sindicais devem lutar contra as privatizações dos bancos públicos e pela estatização do sistema financeiro

ImagemBancos públicos – reprodução

Todas as medidas do governo golpista que estão sendo impostas contra os trabalhadores nos bancos estatais, como a diminuição de postos de trabalho através das demissões via PDVs, fechamento de agências, descomissionamentos etc. fazem parte de uma política que visa a transferência do patrimônio dos trabalhadores e da população, através das privatizações, para o bolso de um punhado de capitalistas.

As reestruturações que estão em cursos nesses bancos têm por objetivo enxugar o quadro funcional da empresa preparando para a privatização. Foi o que aconteceu na Caixa Federal em que mais de 10 mil trabalhadores daquela instituição perderam os seus empregos no último período. A mesma medida também foi adotada no Banco do Brasil, onde mais de 9 mil bancários foram demitidos com o fechamento de mais de 400 agências e a transformação de 380 agências em postos de atendimento o que levou, também, uma avalanche de descomissionamentos, com a perda significativa dos salários. O mesmo processo vem ocorrendo em todos os bancos públicos: Basa, BNB, Banco de Brasília etc.

Os ataques às empresas estatais fazem parte de um dos fundamentos do golpe de Estado, é a entrega do patrimônio nacional. O interesse da direita é justamente atacar os direitos e conquistas dos trabalhadores para beneficiar meia dúzia de banqueiros e capitalistas numa atual situação de crise terminal do capitalismo, e se utiliza do artifício de expropriar a classe trabalhadora em benefício próprio.

Os banco públicos exercem uma importante função social decorrente, por exemplo, do financiamento imobiliário, saneamento básico, infraestrutura, agricultura familiar etc., com taxas abaixo do mercado para a população. Os banqueiros querem colocar as mãos nesses recursos dos trabalhadores para satisfazer, única e exclusivamente, os seus apetites.

É necessário barrar esta ofensiva e a única forma para isso é levantar uma ampla mobilização que unifique os bancários e todos os trabalhadores das empresas estatais contra a ofensiva reacionária da direita golpista.

A direita utilizou o golpe de Estado para impor a política de ataque à população e aos trabalhadores para favorecer um punhado de parasitas capitalistas. Cabe à classe trabalhadora e à população em geral, mais do que nunca, travar uma luta geral, unificada, para barrar os ataques dos patrões e dos seus governos.

A categoria bancária está em campanha salarial e esse é o momento de reagir. As direções do movimento bancário devem organizar, imediatamente, toda a categoria bancária para que arranque dos patrões as suas reivindicações, dentre elas: a luta contra as privatizações dos bancos públicos e pela estatização do sistema financeiro sobe o controle dos trabalhadores.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... atizacoes/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Ago 2022, 19:40

Nem Lula nem Bolsonaro
Caixa Econômica faz campanha a favor da terceira via
Censura da Caixa repercute como o “AI-5 DA CAIXA”

ImagemFaixada da Caixa Econômica Federal – CEF – Reprodução

Na última sexta-feira, 29, a Caixa Econômica Federal estabeleceu uma censura de alguns nomes de políticos, personalidades e assuntos, inclusive os de Lula e de Bolsonaro, em páginas de internet que contenham qualquer propaganda do banco. Os nomes dos candidatos da terceira via não foram censurados, tudo indica que os impulsionamentos das campanhas da CEF só trarão assuntos que promovam a terceira via, a política burguesa dos bancos e imperialistas.

Este diário alerta desde o princípio das campanhas eleitorais que os políticos da terceira via são os que realmente mandam e desmandam no país e os banqueiros querem a terceira via na presidência, não querem nem Lula nem Bolsonaro.

Uma lista de 239 termos proibidos pela Caixa Econômica Federal de aparecerem em página na qual seja exibido o anúncio do banco. Parlamentares da oposição condenaram a posição da Caixa.

Na relação de expressões vetadas publicada pela reportagem, constam, por exemplo, “Lula”, “Jair Bolsonaro”, “Congresso”, “abuso sexual“, “presidente da Caixa Econômica“, “cloroquina“, “covid“, “Marielle Franco“, “Paulo Guedes“, “Regina Duarte“, “Itamaraty”, “fake news“, “Amazônia”, “ditadura militar“, “Flávio Bolsonaro“, “Sergio Moro” e “Dom Philips”.

https://congressoemfoco.uol.com.br/area ... rar-midia/

https://www.causaoperaria.org.br/rede/m ... ceira-via/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 23 Ago 2022, 00:40

Campanha salarial
Direção da Caixa aumenta a ofensiva reacionária
Na mesa de negociação entre trabalhadores e a direção da Caixa Econômica Federal, os patrões propões eliminar direitos conquistados ao longo de décadas de lutas

ImagemCaixa Econômica – Foto Reprodução

A categoria bancária, que tem a sua data base em setembro próximo, se encontra em plena campanha salarial na luta pelo atendimento das suas reivindicações, aprovadas no Conferência Nacional e nos Congressos específicos de cada banco.

Na negociação da mesa específica da Caixa Econômica Federal, que aconteceu na última quarta-feira (17), a direção da empresa apresentou propostas que aumenta a ofensiva reacionária dos patrões aos trabalhadores.

Querem eliminar direitos conquistados através de décadas de muitas lutas dos bancários.

Os representantes diretos do governo golpista Bolsonaro à frente da Caixa, pretendem acabar com o parcelamento do adiantamento de férias de 10 vezes, reduzindo para apenas 3 meses, querem por fim ao direito de descanso dos caixas executivos e avaliadores, ou seja, o intervalo de 10 minutos de descanso para cada 50 minutos de trabalho. Além disso, propõe que os trabalhadores passem a receber, não mais o vale refeição mensalmente, passando a ser diária e, em caso de licença médica, por exemplo, suspender o pagamento.

Este Diário vem, sistematicamente, noticiando que o golpe de Estado de 2016, dado pelos banqueiros, capitalistas nacionais e internacionais e pelo imperialismo, principalmente o norte americano, foi no sentido de aumentar a ofensiva contra os trabalhadores e a população em geral, para salvar meia dúzia de capitalistas em crise.

Na esteira dessa política, uma das questões fundamentais desses setores é a entrega das empresas estatais a preço de banana.

Nesse sentido, ao logo desse período a direção do banco vem realizando um processo de reestruturação com a readequação do quadro funcional de diversas dependências obrigando a diversos funcionários serem redirecionados para outras agências em outros municípios, sabe-se lá onde, não havendo vaga no seu local de origem e, estão sendo obrigados a ir para outras agências, se optarem a ficar a consequência é a perda automática das suas funções gratificadas. Além disso, no último período, como parte da política de privatização do governo, vem realizando diversos Planos de Demissão Voluntária, os famigerados PDV’s, onde foram jogados no olho da rua milhares de trabalhadores, o que ocasionou uma sobrecarga de trabalho aos demais funcionários. As subsidiárias do banco estão sendo vendidas, Seguridade, Loteria, Cartões, como forma de privatização pelas beiradas para, no momento seguinte, privatizar a empresa.

A Caixa Econômica Federal é um dos bancos mais importantes do País, responsável por programas sociais e de habitação. Vender o banco significaria acabar com programas e serviços como saneamento básico, financiamento estudantil (Fies), Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida. Ou seja, atingirá negativamente dezenas de milhões de brasileiros. É neste sentido que os golpistas iniciaram o processo pela Caixa Seguridade, estão procurando fatiar para a privatização.

A categoria bancária, nesta campanha salarial precisa dar uma resposta aos ataques dos banqueiros e da direita golpistas, que pretendem retirar os direitos e conquistas da categoria. Para isso, é mais que necessário que as direções do movimento chamem os trabalhadores a lutar através dos seus métodos tradicionais de mobilização e luta: assembleias massivas e presenciais, criação de comitês de luta em cada local de trabalho para organizar a greve da categoria, com piquetes, ocupações etc.

Somente a luta, nas ruas, poderá derrotar os banqueiros e seus governos de plantão.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... acionaria/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Ago 2022, 06:29

Golpe dos banqueiros
Os bancários devem rejeitar a esmola dos banqueiros
Em mesa de negociação, banqueiros propõem reajustar os salários dos bancários abaixo da inflação oficial depois de lucrarem bilhões

ImagemBanqueiros – Foto Reprodução

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propôs ao Comando Nacional da categoria, em negociação realizada no dia 19/08/2022, um reajuste miserável de 5,82% para os trabalhadores. Com relação à proposta de reajuste, é importante salientar que esta nem ao menos repõe as perdas salariais do último ano, levando em conta a inflação oficial em torno de 12%.

Sempre é bom lembrar que, o índice de inflação, medido pelos órgãos oficiais do governo, fazem uma média de preços de vários produtos e, o que realmente pesa nos salários dos trabalhadores são, principalmente, os preços dos alimentos, transporte, gás de cozinha, saúde, higiene.

Só para se ter uma ideia, os preços dos alimentos que compõem a cesta básica no País tiveram aumento de 26,75% calculado até o mês de maio. Os planos de saúde individuais e familiares foram reajustados em 15,5%; o leite longa vida, somente neste ano, foi reajustado em 42%; a alta dos preços nos transportes foi de 17,37%, puxada pelo aumento dos combustíveis, que chegou a 27,89% e o diesel teve um aumento de 46,47%; já os produtos de limpeza atingiram o dobro da inflação oficial.

É neste contexto que os banqueiros planejam mais um golpe em toda a categoria que se encontra em campanha salarial. A proposta de reajuste miserável de 5,82% é ridícula em comparação aos lucros aferido pelos banqueiros no ano passado que alcançou a cifra de R$ 132 bilhões, enquanto que o salário de ingresso de bancário é um pouco mais que 2 mil.

A categoria bancária vem sofrendo ao longo dos anos um ataque brutal às suas condições de vida, especialmente após o golpe de Estado de 2016, que já resultou em dezenas de milhares de demissões, descomissionamentos, arrocho salarial, sobrecarga de trabalho por falta de pessoal, aumento do assédio moral, etc.

A proposta dos banqueiros, apresentada na mesa de negociação junto ao Comando de Negociação dos Bancários, não apresenta nada de novo, passando por cima das pautas de reivindicações aprovada na Conferência Nacional dos Bancários, tais com aumento real, garantia no emprego, defesa das estatais (que passam por um profundo processo de sucateamento e ataques sistemáticos com vista a privatização), melhores condições de trabalho, sobre a questão da saúde do bancário etc.

Há claramente uma interpretação equivocada da situação política que leva a direção do movimento da categoria bancária, uma das mais combativas do País, assim como todos demais trabalhadores, a uma posição defensiva diante da situação. Uma avaliação de que não é possível lutar e arrancar mais dos banqueiros. Isso quando a burguesia se vê pressionada pela situação, pela crise provocada pela evolução da situação à esquerda, com a enorme revolta e rejeição popular contra o golpe e o gigantesco apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva.

Nessas condições, é preciso ampliar a denúncia dos lucros bilionários dos banqueiros e da situação de penúria da categoria bancária, rejeitar a proposta miserável e organizar uma ampla mobilização pelo atendimento das reivindicações mais sentidas da categoria, como a estabilidade no emprego, a reposição integral das perdas salariais, 20% de aumento real (reivindicação tradicional do movimento dos trabalhadores), fim das terceirizações, não à privatização dos bancos públicos.

Essa luta deve se unificar coma luta contra o golpe, por Lula Presidente, por um governos dos trabalhadores.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... %ef%bf%bc/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Ago 2022, 00:37

NOTÍCIAS
Organizar a greve
Bancários: é hora da greve por tempo indeterminado
Na última reunião de negociação da Campanha Salarial com a Fenaban, realizada nessa segunda-feira (22), os banqueiros insistiram em impor mais arrocho aos bancários

ImagemGreve – Foto: Reprodução

Os trabalhadores bancários se defrontam com uma política levada pelos banqueiros e seu governo, que não tem limites no ataque às suas reivindicações e, logicamente, às suas condições de vida: mais baixo salário de toda história, demissão em massa, terceirização, transferências compulsórias, fechamento de agências, assédio moral, etc.

Por conta desse brutal ataque, o empobrecimento da categoria acontece de maneira vertiginosa. Hoje, se tornou praticamente impossível para o bancário fazer compra no supermercado que dê para o mês inteiro. O salário se transformou, quando muito, numa sobre vida, apenas para rolar as dívidas com agiotas oficiais ou não.

Por outro lado, os banqueiros abocanharam, somente no ano passado, nada menos do que R$ 132 bilhões de lucro líquido, além claro, de todo o tipo de maracutaia em benefício dos grandes capitalistas. Essa é a lógica da política de fome dos patrões e dos seus governos: tirar dos trabalhadores, que pouco ou nada tem, para favorecer esses sanguessugas do País.

Para piorar o que já está para lá de ruim, na última reunião de negociação da Campanha Salarial com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), realizada nessa segunda-feira (22), os banqueiros insistiram em impor mais arrocho salarial para os trabalhadores bancários, mantendo a proposta da semana passada, quando ofereceram um miserável reajuste de 5,89% (a inflação oficial passa dos 12%) e, também nem reajustar, pelo índice de inflação, os vales alimentações e refeição.

Nesse sentido, não há mais tempo a perder! Ou são os banqueiros ou são os bancários! Ou os trabalhadores reagem e derrotem a política de massacre dos banqueiros ou, se se calarem serão engolidos por eles.

Diante dessa situação só há um caminho a seguir, construir a greve por tempo indeterminado da categoria até que o atendimento da pauta de reivindicação dos trabalhadores.

Basta de miséria e de migalhas, os bancários querem o que é deles por direito. Passa ano, entra ano, é sempre a mesma coisa. A essência da política dos banqueiros, capitalistas e governo é sempre a mesma coisa. Penalizar os salários como responsáveis pela inflação e descarregar a conta do falido regime burguês nas costas dos trabalhadores. É a velha fórmula de sempre: confisco e arrocho salarial por um lado e aumento criminosos de preços por outro.

Os banqueiros não ofereceram nada para os bancários senão migalhas até agora. De outra forma, de nada valeram os inúteis e tortuosos “canais de negociação”.

Os banqueiros e seu governo nada têm a oferecer aos bancários que não seja uma carta de rendição…

Nesse sentido a resposta da categoria deve ser greve por tempo indeterminado, já.

Pela reposição integral das perdas salariais; nenhum rebaixamento; reposição mensal de acordo com a inflação; não às demissões; estabilidade no emprego; assembleias unificadas e presenciais para uma verdadeira discussão das tarefas que garantam a efetiva organização do movimento; comando de greve eleito em assembleia; piquetes massivos de greve.

Lutar é preciso, vencer é possível. Greve até a vitória.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Ago 2022, 13:29

NOTÍCIAS
Política neoliberal
Lula está certo sobre teto de gastos: serve apenas aos banqueiros
A candidatura de Lula deve ser defendida nas ruas para que suas colocações se transformem em medidas concretas

ImagemLula é o candidato do povo contra o golpe de Estado no Brasil – Foto: Reprodução

Na última segunda-feira (22), o ex-presidente Lula, agora candidato à presidência pelo Partido dos Trabalhadores (PT), em uma entrevista à imprensa burguesa, criticou o teto de gastos. Segundo o petista, se trata de uma “coisa para garantir interesse do sistema financeiro e dos credores”.

“O governo sério sabe que não pode gastar mais do que tem. Se tiver que gastar, fazer dívida, tem que ser para construir novos ativos que possam fazer o país crescer. Ele não pode fazer dívida para custeio, porque aí será sem fim […] O governo que tem responsabilidade não precisa de lei delimitando teto de gastos”, colocou Lula.

A Emenda Constitucional do Teto de Gastos, instituída durante o governo Temer, logo após o golpe contra Dilma, prevê um novo regime fiscal que limita o investimento do Estado em despesas primárias. Em outras palavras, impõe um congelamento nos investimentos públicos em áreas primordiais, como a saúde e a educação.

Nesse sentido, Lula está absolutamente correto em sua caracterização. Trata-se de um aparato legal feito para beneficiar os grandes capitalistas, já que, ao invés do capital do Estado ser injetado na economia brasileira, é destinado aos bolsos da burguesia. Foi o que ocorreu, por exemplo, no começo da pandemia, quando o governo Bolsonaro-Guedes entregou 1 trilhão de reais aos bancos para “salvá-los” da crise que se intensificava naquele momento.

Tal Emenda foi feita justamente após o golpe de Estado no País. Aliás, em conjunto com os duros ataques do governo Temer ao povo brasileiro: a reforma da previdência, a reforma trabalhista, a privatização de uma série de empresas públicas etc.

Apesar do histórico de Lula no que diz respeito à realização de reformas extremamente moderadas, sua campanha, neste momento, toma um caráter profundamente progressista. Não é à toa que Ricardo Lacerda, sócio do banco de investimento BR Partners, afirmou, em entrevista ao Estadão, que “O Lula de hoje é o pior dos últimos 40 anos”, fazendo referência ao esquerdismo de sua candidatura.

De qualquer maneira, sua candidatura deve ser empurrada cada vez mais à esquerda para que suas declarações se transformem em medidas concretas, e não se restrinjam à bravatas. Finalmente, ele é o principal representante da luta da classe operária brasileira contra o golpe de Estado que, fundamentalmente, serve para que o imperialismo possa aplicar a sua política neoliberal no Brasil.

Por isso é que o imperialismo não quer Lula de volta no poder e, principalmente agora, com a aproximação das eleições, o ataca por vários lados. É completamente diferente de figuras como Boric, Petro, Boulos e Haddad que, na realidade, apoiam a política econômica imperialista contra os trabalhadores.

Logo, todas as figuras reacionárias que cercam Lula devem ser dispensadas, pois são, no final, amigas dos banqueiros e apoiadores do próprio Teto de Gastos. O caso mais gritante disso sendo, por certo, Alckmin, um ferrenho apoiador do golpe no Brasil que se infiltrou na campanha de Lula como uma raposa no galinheiro.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... anqueiros/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 28 Ago 2022, 05:33

NOTÍCIAS
Financiamento
A tara do Itaú por um negão
Walther Moreira Salles Júnior, ligado ao Itaú, é responsável por milhares de reais em doações para candidatos negros nestas eleições

ImagemOs candidatos financiados por Walther Moreira Salles júnior – Foto: Reprodução

De acordo com o sítio do Tribunal Superior Eleitoral, Walther Moreira Salles, acionista do Itaú, é o 10° maior doador de verbas para os candidatos das eleições de 2022 — em especial para os negros.

Não é mistério para ninguém que o identitarismo é uma política direitista, financiada pelo imperialismo para mascarar os verdadeiros interesse da população, criando falsas polêmicas com problemas menores e escondendo os reais problemas do povo e suas causas — no caso, o próprio capitalismo e a burguesia.

Anteriormente, este Diário já expôs os casos de Guilherme Boulos e Walfrido Warde, assim como a ligações de diversas ONGs que se dizem progressistas e contra políticas direitistas com o imperialismo, com seus esquemas de financiamento dessas organizações e de promoção de causas por muitas vezes completamente inócuas.

Para complementar todas essas denúncias, mais uma prova desse financiamento curioso aparece: Walther Moreira Salles Junior, cineasta e, mais importante, acionista do Itaú, banco gerenciado por parte de sua família, é um dos principais financiadores de candidatos negros nessas eleições de 2022.

O pai de Walther Jr., Walther Moreira Salles, foi um conhecido banqueiro e embaixador do Brasil na época de Getúlio Vargas em Washington, nos Estados Unidos. Ele também foi Ministro da Fazenda no governo de João Goulart e fundador da Unibanco, União de Bancos Brasileiros S.A., que, na época do governo de Costa e Silva, em meados da ditadura militar, era o quinto maior grupo financeiro do Brasil. Já o irmão de Walther Jr., Pedro Moreira Salles, é nada mais, nada menos, que o próprio presidente do conselho do Itaú Unibanco.

De acordo com o sítio do TSE, Walther Moreira Salles é o 10° maior doador de verbas para os candidatos das eleições de 2022 — todos eles, diga-se de passagem, são negros. Qual seria o interesse do Itaú e de seus afiliados de financiar tantas candidaturas progressistas, considerando que os bancos são grandes carniceiros do povo? Estaria o Itaú se tornando um jovem de 40 anos identitário, interessado em defender os ideais das minorias? Vejamos.

O fortunato que recebeu a maior quantia de Walther foi Douglas Belchior. O candidato a Deputado Federal pelo PT, na realidade, tem seu coração e alma ligados ao PSOL, não à toa sendo um dos fundadores da reacionária Coalizão Negra por Direitos, que reúne centenas de grupos menores ligados a essa causa, caracterizando um dos maiores expoentes do identitarismo no País. Além de que, como já denunciado várias vezes por este Diário, os grupos são financiados por organizações imperialistas.

Após Douglas Belchior, que recebeu R$ 150 mil, temos Vilma Maria Dos Santos Reis, também do PT, que não só se diz atuar na frente da luta dos negros, mas também das mulheres e da comunidade LGBT — a candidata a Deputada Federal na Bahia recebeu uma generosa doação de R$ 100 mil para sua campanha.

Em terceira posição, temos Orlando Silva de Jesus Júnior, do PCdoB — com seu nome ironicamente registrado como “Orlando Silve”, talvez numa tentativa do TSE de implantar o gênero neutro —, que recebeu R$ 75 mil de Walther Salles. O candidato a Deputado Federal é um notório realizador de ataques ao PT e já protagonizou diversas cenas de aliança de seu partido com o “centrão” e o apoio a propostas direitistas.

O próximo beneficiado é uma figura polêmica: Wesley Teixeira Silva, ex-integrante do PSOL, atualmente filiado ao PSB. Foi a pessoa que recebeu o financiamento de grandes empresários, em especial do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, durante as eleições de 2020, polêmica que resultou numa crise dentro do partido, que quis impugnar sua candidatura, e foi um dos motivos que culminou na saída de Marcelo Freixo da legenda. Mais uma vez financiado, Wesley recebeu R$ 70 mil de Walther para sua campanha.

A lista de financiamento contém mais alguns nomes como Tatiana Marins Roque (PSB), que recebeu R$ 68 mil; Marivaldo de Castro Pereira (PSOL), que recebeu R$ 50 mil; Roseli Faria (PSOL) que recebeu R$ 50 mil; José Carlos Guerreiro Galiza (PSOL), que recebeu R$ 25 mil; e, por último, e nem por isso menos importante, Carmen da Silva Ferreira (PSB), que recebeu R$ 25 mil.

É importante lembrar que Carmen da Silva foi a responsável pelas diversas calúnias feitas ao Partido da Causa Operária (PCO) em julho de 2021, uma vez que a candidata a Deputada federal pelo PSB acusou o partido de agredi-la e de roubar celulares, acusações toscas e sem provas, feitas após o episódio em que os direitistas do PSDB foram expulsos de um ato da esquerda.

Poderíamos nos estender mais e falar sobre todas as polêmicas e os “direitismos” dessas pessoas que recebem o financiamento dos grandes capitalistas, mas os fatos apresentados já são suficientemente esclarecedores. Todos os candidatos listados têm fortes ligações com a luta farsesca do negro que, assim como a da mulher, é uma das principais bandeiras do identitarismo. Isso só comprova a verdadeira natureza dessa política, adotada por todos os partidos da esquerda-pequeno burguesa atualmente, sobretudo o PSOL.

O identitarismo é financiado pelos bancos, tem como principal espalhador de suas ideias as centenas, se não milhares, de ONGs espalhadas pelo Brasil, que são financiadas não só por um ou outro empresário, mas sim por diversas organizações imperialistas como a Fundação Ford, o NED, a Open Society e tantas outras.

O motivo para isso é simples: por não ter nada a ver com os reais interesses da população, uma série de histéricos identitários, esbravejando políticas sem lastro na realidade, não incomodam a burguesia. Pelo contrário, contribuem para manter o movimento operária arrefecido.

Mesmo assim, por estarem sempre chamando atenção a supostos grandes problemas sociais, suas ações e falas são propagandeadas como grandes atitudes de luta pela população que, por algum motivo, incomodariam “os poderosos” — isso faz com que se crie uma falsa sensação de luta política, mas que, na prática, é apenas uma estratégia da burguesia para que se mantenha o controle sob a esquerda pequeno-burguesa, levando em frente as políticas dos grandes capitalistas e do imperialismo.

É por isso que vemos empresários, banqueiros e grandes empresas apoiando as supostas causas das minorias — a verdade é que o identitarismo de nada serve para a luta da população. Os candidatos que propagandeiam essa política não tem nada a ver, por exemplo, com a população negra, são financiados pela burguesia para apresentar pautas ideais e, no final das contas, não levam nenhuma política à favor do povo para frente.


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Mensagem por Chapolin Gremista » 01 Set 2022, 09:56

NOTÍCIAS
Campanha Salarial
Por um rumo de luta na Campanha Salarial dos Bancários
É preciso reverter os rumos da atual campanha salarial dos bancários, colocar como reivindicações centrais, além do reajuste salarial, a reposição de todas as perdas da categoria

ImagemAssembleia bancários – Foto Reprodução

Os mais de 450 mil bancários de todo o país se encontram em mais uma campanha salarial convivendo com uma situação ainda mais dramática do que nos anos anteriores.

As seguidas medidas econômicas do governo pró-imperialista de Bolsonaro nada mais são do que mecanismos de utilização do Estado para a crescente transferência de fabulosos recursos para os grandes banqueiros e capitalistas nacionais e internacionais, num processo de ataque às já precárias condições de vida das massas, só vista nos famigerados governos de FHC (PSDB) na década de 1990. Esse processo está conduzindo a maioria da população a níveis de pobreza e miséria nunca vistos, ao rebaixamento dos salários, desemprego em massa, matança de crianças, negros, índios etc.

A categoria dos bancários, em virtude de suas características numérica, nacional e sua natureza central na economia capitalista na atual etapa, pode deslanchar um importante movimento nacional de luta, unindo-se inclusive ao conjunto da classe, contra o governo golpista e os grandes capitalistas. Somente uma luta unitária dos bancários nacionalmente por suas reivindicações poderá abrir perspectiva de reversão do atual quadro.

No entanto, a política de capitulação das direções sindicais, não está sendo impulsionada uma campanha salarial realmente de luta pelas reivindicações da categoria bancária. Essa política se materializa na falta de uma verdadeira mobilização dos trabalhadores, armando os bancários politicamente, desde o início da campanha salarial, contra os seus inimigos históricos. Os banqueiros ao longo de décadas vêm desfechado uma ofensiva gigantesca contra os trabalhadores. Uma categoria que já teve um contingente de quase um milhão de trabalhadores, na década de 1990, hoje conta com apenas um pouco mais de 450 mil, fruto de um a política de massacre às condições de vida dos bancários. Os seus salários, nem falar! Hoje o vencimento de um bancário sequer supre as necessidades básicas de uma família de trabalhadora e, na maioria dos casos, esses mesmos bancários, são obrigados a recorrer aos agiotas oficiais e não oficiais para poderem pagar as suas contas.

O que se viu, desde o início da campanha deste ano, é que não houve um verdadeiro impulsionamento de uma campanha salarial realmente de luta pelas reivindicações da categoria. Ao invés de mobilizar por uma campanha real, buscam acordos com as direções dos principais bancos, via Fenaban e, quando se vêm frustradas as “benditas” negociações, ao invés de chamar a categoria ir às ruas, convocam os trabalhadores para assembleias virtuais, sem qualquer conteúdo de massas.

A atual campanha está reduzida apenas à negociação dos índices de reajuste salarial que, cá pra nós, não reajusta nada. Os 5% de ganho real, reivindicado pelas direções, é apenas um melzinho para adoçar a boca no neném, sendo que as perdas da categoria passam dos 100% e, se comparado aos lucros dos banqueiros, vira uma brincadeira de criança. Só no ano passado, os bancos faturaram a bagatela de R$ 132 bilhões de lucro líquido, enquanto que esses mesmo bandidos oficializados reajustaram os salários dos seus funcionários em apenas 0,5%, ou seja, nada!

É necessário reverter os rumos da atual campanha salarial. É preciso colocar como reivindicações centrais, além do reajuste salarial, a reposição de todas as perdas salariais, reajuste automático dos salários toda a vez que a inflação atingir 3%, estabilidade no emprego, salários de ingresso de R$ 7 mil, fim das terceirizações, não às privatizações.

Para isso, é necessário constituir uma Frente de Luta e a criação de Comitês de Luta em todos os locais de trabalho. A criação de um Comando Nacional dos Bancários, eleitos pela base, para organizar as mobilizações e a greve da categoria, nacionalmente, para que essas reivindicações sejam atendidas pelos patrões. Somente a luta, nas ruas, poderá barrar a ofensiva reacionária dos banqueiros.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... bancarios/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Set 2022, 02:25

NOTÍCIAS
Luta contra as privatizações
Só os trabalhadores podem dar uma saída contra as privatizações
Na campanha salarial dos bancários nada foi feito pelas direções para combater as tendências privatistas do governo golpista

ImagemReprodução
O Brasil atravessa uma das piores etapas da sua história. A estagnação econômica ingressa numa etapa de retrocesso jamais vista. Enquanto prospera a perspectiva de um sucateamento da indústria nos principais ramos produtivos, alastra-se a especulação financeira. A política de privatizações e de maior integração do País ao mercado mundial imperialista, conduziu à destruição em grande escala da economia nacional. Nos últimos tempos cerca de 40 milhões de brasileiros estão literalmente morrendo de fome. Os sistemas de saúde e educação estão completamente falidos.

A causa fundamental desta situação é a falência do capitalismo nacional, o qual através de seus políticos e economistas, mostrou-se incapaz de erradicar o atraso econômico, o problema do campo e de libertar o País da opressão do capital estrangeiro.

O governo golpista de Jair Bolsonaro, marionete do imperialismo norte-americano, apenas se mantém devido à gigantesca manipulação da opinião pública feita pela burguesia nacional, pelo imperialismo e da venal imprensa capitalista.

A fraqueza política do atual governo se expressa, na atual situação, as suas debilidades e as tendências à divisão da classe dominante evidencia-se no atual processo eleitoral, quando os setores mais fundamentais da burguesia, nacional e internacional, como os banqueiros, por exemplo, tentam a todo o custo levantar a bola da 3ª via.

A política recessiva do governo, mostrou-se de imediato como ineficaz para conter a inflação, mas como um instrumento eficaz de ataque às massas através do arrocho salarial e demissões em massa dos trabalhadores.

Não há perspectiva para os trabalhadores sem uma luta de morte contra o imperialismo e seus representantes em solo brasileiro. As reivindicações dos trabalhadores só poderão ser consequentes se levadas adiante com total independência da burguesia e de todas as suas variantes pretensamente democráticas e nacionalistas.

É nesse sentido que o desmantelamento dos bancos estatais tem de ser entendido como parte da política econômica do governo, de atendimento aos interesses políticos e econômicos da capital imperialista, contra os interesses da classe trabalhadora e de todo o povo brasileiro.

O que se verifica no último período, com a política dos prepostos do governo neoliberal Bolsonaro à frente dos bancos públicos de reestruturação, é um quadro de terror, com o achatamento salarial, terceirizações, demissão em massa, assédio moral, descomissionamentos, fechamento de centenas de agências, sucateamento, etc., fruto de uma política deliberada com o objetivo claro de pavimentar o caminho da privatização.

Na campanha salarial dos bancários, que teve o seu fim com a aceitação, por parte das direções sindicais, de um acordo ultra rebaixado, tinha como um dos pontos fundamentas de reivindicações, aprovada na Conferência Nacional dos Bancários, a luta contra as privatizações dos bancos públicos, ao contrário disso, o que se verificou foi uma completa adaptação das direções do movimento às intermináveis mesas de negociações sem que uma verdadeira mobilização fosse organizada para combater as tendências privatistas do governo.

É preciso dar um basta à política de capitulação das direções sindicais e aprofundar uma política que se materialize na retomada de um movimento de organização da base da categoria e classista, que combate as tendências burocráticas das direções que emperra o movimento dos trabalhadores.

A Corrente Sindical Nacional Causa Operária Bancários em Luta tem como uma das suas principais bandeiras a Estatização do Sistema Financeiro sob o controle dos trabalhadores e, nesse sentido, propõem a formação imediata de Comitês de Luta, como forma concreta de aprofundamento da discussão nos locais de trabalho, para a mobilização dos trabalhadores e travar uma luta sem trégua contra a opressão nos locais de trabalho e contra a reestruturação, meio pelo qual os patrões tentam aprofundar a sua política de privatização.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... %ef%bf%bc/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Set 2022, 00:35

NOTÍCIAS
Adoecimento bancário
Defender a saúde dos bancários e derrotar os banqueiros
Entre 2013 e 2020 a média de afastamentos foi 20.192 por ano. Nos últimos 5 anos o número de afastamentos nos bancos aumentou 26,2%

ImagemDoença ocupacional – Foto: Reprodução

O grande número de bancários doentes é o resultado direto das péssimas condições de trabalho nos setores e do constante assédio sofrido pela categoria, diante da voracidade por lucros dos banqueiros e seus serviçais.

Além de sofrer com a falta de materiais, a falta de funcionários e o aumento considerável da carga de trabalho, a cada dia os chefes estão exigindo mais dos trabalhadores, submetendo-os ao regime do chicote para cumprir as metas cada vez mais exigentes, mesmo sem as condições mínimas para isso.

Na última campanha salarial dos bancários, não existiu uma campanha efetiva contra as péssimas condições de trabalho e de denúncia dos banqueiros que, objetivamente, são responsáveis pelos acidentes ocorridos em seus bancos, sob a sua direção.

Os bancários vêm apresentando altos índices de doenças do trabalho. A excessiva carga de trabalho imposta pelos banqueiros é responsável pelo desenvolvimento de inúmeras doenças como a depressão, síndrome do pânico, LER/Dort, entre outras sequelas que fazem da categoria uma das mais afetadas com as doenças ocupacionais.

Na pandemia, os bancários foram duramente atingidos pela política genocida dos patrões, levando à morte um número gigantesco de trabalhadores, quando não fizeram praticamente nada para evitar as aglomerações, tanto dentro quanto fora das agências bancárias. Sem falar das sequelas da doença, que os bancários estão obrigados a conviver, tendo que trabalhar normalmente, em ambientes, na maioria das vezes, degradantes.

Os dados, apresentados pelo movimento sindical, de adoecimento na categoria são verdadeiramente alarmantes: entre 2013 e 2020 a média de afastamentos foi 20.192 por ano. Nos últimos 5 anos o número de afastamentos nos bancos aumentou 26,2%, enquanto no geral a variação foi de 15,4%. A categoria bancária tem peso de menos de 1% no emprego formal no Brasil, mas tem peso de 3% nos afastamentos acidentários. Nos afastamentos previdenciários, as doenças mentais eram de 23% em 2012 e saltaram para 36% em 2021. Nos afastamentos acidentários as doenças mentais e comportamentais saíram de 30% em 2012 para 55% em 2021 e as doenças nervosas saíram de 9% para 16%.

Esses números não deixam sobra de dúvidas que a categoria bancária é uma das mais atingidas pelas doenças desenvolvidas no trabalho e a que apresenta um maior risco de desenvolver distúrbios psicológicos. Os dados da pesquisa mostram que esses trabalhadores correm um risco duas vezes e meia maior de se afastarem do trabalho por mais de 15 dias consecutivos por problemas mentais. Um dos motivos para que isso aconteça diz respeito ao assédio moral nas relações de trabalho, ou seja, a exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras dos chefes, as cobranças de metas abusivas para garantir os bilionários lucros dos banqueiros. Mesmo constando na Convenção Coletiva da categoria, todo o bancário sabe muito bem o que realmente acontece nos locais de trabalho é um verdadeiro terror de ameaças de demissão, a sobrecarga de trabalho, o desrespeito aos direitos do trabalhador, enfim, um implacável sistema de opressão no trabalho que, na maioria das vezes debilita e afeta – muita das vezes de forma irreversível – as já precárias condições de vida e de saúde da categoria bancária, levando à depressão e outras doenças.

Nesse sentido, os bancários não poderão esperar por mais dois anos que, sabe-se lá e se depender das direções do movimento, terão as suas verdadeiras reinvindicações atendidas. O que se viu nesta campanha salarial dos bancários, foi uma verdadeira capitulação das direções do movimento, que abriu mão de uma verdadeira luta pelas reivindicações fundamentais dos bancários, com a justificativa de que a “atual conjuntura estás desfavorável”. Cabe a pergunta: quando foi que a conjuntura era favorável para os trabalhadores, quando que isso se deu!?

Os trabalhadores, apenas e tão somente, conseguiram o atendimento das suas reivindicações através de uma intensa luta. Foi assim e continua sendo.

O que está colocado para os bancários é dar um basta à política de capitulação das direções sindicais com a classe que vem atacando sistematicamente as condições de vida da categoria, e partir para uma ofensiva de luta, através dos métodos tradicionais da classe trabalhadora: greves, piquetes, ocupações etc. para que as suas reivindicações sejam atendidas.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Set 2022, 02:37

NOTÍCIAS
Terrorismo na Caixa
Caixa Econômica aumenta a ofensiva de assédio moral
Trabalhadores do setor de Cartões da Caixa Econômica Federal denunciam assédio dos chefetes de plantão para que aumente a meta de fornecimento de cartões de crédito

ImagemCaixa Econômica – Foto: Reprodução

Mal secou a tinta da caneta, após a assinatura do Acordo Coletivo 2022/2024 entre as entidades sindicais dos trabalhadores da Caixa Econômica Federal e a direção do banco, já surgem denúncias do aprofundamento da política de assédio moral na área de cartões.

Numa clara demonstração que, para os banqueiros e seus governos, os acordos assinados com os trabalhadores e seu cumprimento são só “para inglês ver”, eis mais uma prova: para os patrões a máxima “para os amigos os favores, aos inimigos a lei” é o que vigora, para aqueles que tem nas palmas das mãos as instituições do Estado.

Nem passado um mês da assinatura do acordo coletivo dos trabalhadores da Caixa, o setor de Cartões do banco já aparece com denúncias, enviadas às entidades sindicais dos bancários do estado de São Paulo, de que há uma forte pressão e assédio para que os trabalhadores atinjam metas abusivas nas vendas de cartões.

“Segundo as denúncias, os empregados vêm sendo obrigados a empurrar produtos que muitas vezes não têm qualquer utilidade para os clientes e servem apenas para entregar as metas cada vez mais absurdas”. (Contraf/Cut 13/09/2022)

Entra acordo, sai acordo, em que consta, na cláusula de Condições de Trabalho, da formação de grupo de trabalho paritário para discutir condições de trabalho, é mais uma jogada os patrões para que, na verdade, nada aconteça. Esses “Grupos Paritários” sempre foi um artifício dos banqueiros para enrolar o movimento sindical para, no frigir dos ovos a situação permaneça a mesma: o sistema da chibata para que os banqueiros continuem lucrando os tubos, às custas da maior exploração dos trabalhadores.

Pesquisa realizada recentemente pela Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) revelou que o assédio moral dos chefes para que os funcionários cumpram metas de venda de produtos é o principal responsável pela péssima qualidade de vida dos bancários da Caixa no último período. Conforme pesquisa, “dentre os principais motivadores de afastamento do trabalho estão os casos de depressão (33%), ansiedade (26%), síndrome de burnout (13%) e síndrome de pânico (11%)” (site Fenae 27/07/2022).

Mais essas denúncias no setor de cartões da Caixa comprovam, mais uma vez que, ao contrário do papo furado da direção do banco de forma demagógica em aprovar um suposto grupo de trabalho para evitar o assédio nas suas dependências é conversa para boi dormir, e revela que a situação do bancário da Caixa que já era um caos, só tende a piorar ao longo dos próximos dois anos (o acordo assinado foi por dois anos, ou seja, bianual).

As direções sindicais devem exigir o cumprimento do acordo, feito com a direção da Caixa e, não acreditar em promessas dos patrões. Somente a mobilização da categoria poderá barrar a ofensiva reacionária da direção da empresa que vem, ao longo dos últimos seis anos, ou seja, logo após o golpe de Estado, implantando uma política de terra arrasada contra os trabalhadores.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Set 2022, 20:55

NOTÍCIAS
Muita hipocrisia
Bancos, que roubam clientes, culpam vítimas por golpes
Procon-SP recebeu denúncias e afirma que as instituições bancárias fogem de sua responsabilidade em proteger os clientes

Imagemnovas transações, novos golpes e quem leva o prejuízo são os trabalhadores – Reprodução

Segundo a Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) os culpados de levarem golpes são os clientes e não os bancos, essa lógica segue a máxima que os bancos sempre tem razão e nunca saem no prejuízo enquanto eles garantem seu lucro em tarifas e pasmem, até nos seguros contra esses mesmos golpes e não estão ressarcindo os clientes.

“Eles dizem a todo momento que a culpa é da vítima”, diz Guilherme Farid, diretor-executivo do Procon SP. Farid aponta que a educação é importante, mas que não é o suficiente para evitar o prejuízo provocado pelas instituições ao permitir transações que fogem do perfil do consumidor.

Segundo o Idec (Instituto de defesa do consumidor) e o Procon, os bancos não estão preparados nem com as oritentações por telefone, que divergem de um atendente para o outro e nem nos canais nas redes e aplicativos que são feitos por robôs com roteiros prontos que não dão o atendimentos rápido e eficiente, características essenciais para conter uma situação de golpe.



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Mensagem por Chapolin Gremista » 26 Set 2022, 16:46

NOTÍCIAS
Mais demissões no Itaú
Itaú promove mais demissões através das terceirizações
Banco Itaú/Unibanco preparam a terceirização do setor de atendimento ao cliente que terá como consequência a demissão de 270 trabalhadores bancários

ImagemDemissão Itaú – Foto Reprodução

Mal terminado o processo de negociação da campanha salarial da categoria bancária, que tem a sua data base em setembro, e da assinatura do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT), os banqueiros já partiram para uma nova ofensiva contra os trabalhadores através das demissões em massa.

No último dia 12 de setembro, os banqueiros golpistas do Banco Itaú/Unibanco anunciaram a terceirização de todo o setor de Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), localizado no CA Tatuapé, em São Paulo.

São 270 trabalhadores bancários que, segundo a cínica comunicação dos banqueiros, terão 120 dias para conseguirem realocação em outras áreas do banco. Todo o funcionalismo do Itaú/Unibanco sabe muito bem que é praticamente impossível conseguir vagas em outras dependências do banco, já que as mesmas se encontram com o número de funcionários esgotadas. Ou seja, completados os 120 dias, e não conseguindo uma vaga em uma outra dependência, o bancário será automaticamente jogado no olho da rua.

O que está realmente por detrás das terceirizações de setores inteiros dos bancos é a política dos banqueiros em aumentar os seus fabulosos lucros às custas da miséria dos trabalhadores. A jogada é substituir o funcionário efetivo, que percebem um salário um pouco melhor, por novos funcionários terceirizados com salários miseráveis, sem os direitos garantidos no Acordo Coletivo da categoria bancária, isso se houver novas contratações já que a política dos banqueiros é diminuir a quantidade de funcionários, sobrecarregando, é claro, os que estão empregados, que já vem desempenhado o trabalho de dois ou mais trabalhadores.

Os dados das demissões, ano a ano, são assustadores. Somente no período de um ano, contando a partir de março de 2021, um contingente de 36.348 trabalhadores perdeu os seus empregos nos bancos.

Um dos mais graves problemas da categoria bancária são as demissões. As principais alegações, fajutas, dos banqueiros é a justificativa do aumento dos canais de digitais de pagamento, mas é muito fácil de perceber, ao ser ir em uma agência bancária, é a falta de pessoal e, consequentemente a formação de gigantescas filas de clientes que ficam horas na espera de atendimento.

O direito ao trabalho é o único que verdadeiramente pode-se reivindicar do capitalismo. Ou seja, que a classe dominante, a burguesia, alimente os “escravos” do seu sistema de exploração. Por isso, somente a mobilização de toda a categoria, através dos seus tradicionais métodos de lutas, podem barrar a ofensiva reacionária dos banqueiros e seus governos que jogam, todos os anos, na rua da amargura milhares de trabalhadores.

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