Golpistas querem privatizar usina da Copel
O governo Ratinho Júnior (PSD) prepara a liquidação da Copel. A usina hidrelétrica de Foz de Areia está na mira dos golpistas, que querem repassá-la à iniciativa privada
A Companhia Paranaense de Energia (Copel), sob o governo Ratinho Júnior (PSD), formalizou um pedido ao Ministério de Minas e Energia de privatização de sua principal usina, a Governador Bento Munhoz da Rocha Neto, ou Foz da Areia, localizada em Pinhão, região Centro-Sul do Estado do Paraná. O medida foi anunciada na última quinta-feira (05).
O governo Ratinho Júnior segue a política neoliberal do governo Jair Bolsonaro, que consiste em entregar o patrimônio público para a iniciativa privada. As privatizações são um eixo central da política do governo paranaense. A Copel deverá repassar ao menos 51% da operação de Foz de Areia à iniciativa privada até março de 2022, tornando-se acionista minoritária.
O empresário Daniel Slaviero Pimentel foi escolhido por Ratinho para a presidência da Copel. Assim que tomou posse, Daniel já sinalizou que pretende liquidar a empresa, isto é, privatizá-la de uma vez por todas. O indicado é irmão do vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimental (PSDB).
Daniel salientou que vai cortar custos, o que significa no vocabulário neoliberal a venda de usinas e demissão de trabalhadores. Os governos anteriores do Estado do Paraná, dos tucanos e seus aliados, já haviam tentado privatizar a estatal.
A privatização da Copel estava suspensa por decisão judicial. O presidente do Supremo Tribunal de Justiça do Paraná, ministro João Otávio de Noronha, suspendeu a decisão que impedia a privatização e liberou seu andamento. Essa decisão demonstra que há um conluio entre o governo neoliberal de Ratinho e o sistema judiciário estadual para liquidar a estatal do ramo de energia elétrica.
Os golpistas buscam a implementação de um programa de virtual liquidação de todos os ativos, riquezas e do patrimônio nacional.
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