Privatização ou Estatização?

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Privatização ou Estatização ?

Privatização.
13
36%
Estatização.
6
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Um ponto de equilíbrio entre os dois.
17
47%
 
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Privatização ou Estatização?

Mensagem por E.R » 08 Mai 2022, 04:32

NOTÍCIAS
LAURO JARDIM - O GLOBO

Quem conhece a alma dos ministros do TCU fez as contas e informa : o modelo de privatização da Eletrboras será aprovado na sessão do dia 18 de maio com pelo menos seis dos nove votos possíveis.

Aliás, o fundo de pensão canadense CPPIB, o fundo soberano de Cingapura GIC e a Itaúsa estão conversando para formar um bloco de acionistas na privatização da Eletrobras.
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Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 08 Mai 2022, 16:20

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Privatização ou Estatização?

Mensagem por E.R » 18 Mai 2022, 18:48

NOTÍCIAS
https://www.gazetadopovo.com.br/economi ... os-passos/

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta quarta-feira o modelo de privatização da Eletrobras.

Ao longo da discussão, seis dos ministros da Corte de Contas indicaram posicionamento favorável ao formato indicado pelo governo para a desestatização da empresa, formando maioria.

Depois desta decisão final do TCU, a venda precisará ainda de aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e de análise na Securities and Exchange Commission (SEC, comparável a uma CVM norte-americana).

O passo final será o lançamento do edital com a emissão das novas ações ordinárias na Bolsa de Valores (B3).
:)
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Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 19 Mai 2022, 00:25

Golpe contra soberania
TCU aprova privatização da Eletrobrás por Bolsonaro
“Ao privatizar a Eletrobras, Brasil abdica de sua soberania”, denunciou a ex-presidenta Dilma Rousseff.

ImagemPresidente golpista – Foto: Reprodução

Em julgamento realizado nesta quarta-feira, 18, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, por 7 votos a 1, os ditames da privatização da Eletrobrás, que foi avaliada em R$ 67 bilhões. O presidente da estatal, Rodrigo Limp, quer oferta de capitalização “o quanto antes” e anunciou que a privatização deverá ser concluída até meados de agosto.

No TCU, o ministro Vital do Rêgo tentou protelar mais uma vez a análise do texto – como fez ao pedir vistas do processo em abril –, mas não obteve sucesso após os ministros Bruno Dantas e Aroldo Cedraz, relator do texto, defenderem a continuidade do julgamento, como foi acatado pela presidente da Corte, Ana Arraes.

Entre outros argumentos, Vital do Rêgo denunciou que as contas do governo apontam para um valor subavaliado da Itaipu Binacional. Assim, os valores de oferta das ações da Eletrobrás no âmbito da capitalização serão impactados negativamente, segundo o ministro. Ele também indicou uma diferença de R$ 30,6 bilhões em torno do endividamento líquido da empresa.

Privatização

A privatização da estatal está sendo proposta pelo governo Jair Bolsonaro (PL) e foi anunciada como prioridade pelo novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, junto com a venda da Petrobrás e do Pré-Sal.

Na Eletrobrás, o governo busca um esquema de capitalização, no qual a União oferecerá ações que detém da empresa na Bolsa de Valores, deixando de ser acionista majoritário e entregando a energia brasileira para os acionistas privados.

Protestos

Na terça-feira, 17, deputados federais do PT entraram com pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) para que fosse suspenso o julgamento sobre a privatização da estatal. Entre outros pontos, os petistas denunciaram o ministro de Minas e Energia por não divulgar a íntegra dos estudos, mas apenas um resumo técnico.

O ex-presidente Lula (PT), pré-candidato às eleições presidenciais em 2022, vem denunciando a privatização da empresa como crime de ‘lesa pátria’, alegando que trata-se de um atentado à soberania nacional.

“A Eletrobrás foi construída ao longo de décadas, com o suor e a inteligência de gerações de brasileiros. Mas o atual governo faz de tudo para entregá-la a toque de caixa e a preço de banana. O resultado de mais esse crime de lesa-pátria seria a perda da nossa soberania energética. Defender a nossa soberania é defender também a Eletrobrás daqueles que querem o Brasil eternamente submisso”, afirmou Lula em discurso de lançamento do Movimento “Vamos Juntos pelo Brasil”, no dia 7 de maio.

No dia 11 deste mês, em plenária popular com a prefeita de Juiz de Fora (MG), Margarida Salomão, Lula denunciou as privatizações das empresas públicas brasileiras e deu sinal de que o PT pretende reverter as privatizações realizadas após o golpe de 2016. O ex-presidente afirmou, na ocasião, que “quem se meter a comprar a Petrobras, vai ter que conversar conosco depois da eleição. Parem de tentar privatizar a Eletrobrás. Parem de privatizar os Correios, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica, o BNDES, o BnB. Aprendam a trabalhar, a investir e a fazer política econômica ao invés de vender as coisas que já estão prontas”.

Nesta quarta, Lula denunciou nas redes sociais que “as contas de luz devem ficar ainda mais caras”. “Só que quem não sabe governar tenta vender empresas estratégicas, ainda mais correndo para vender em liquidação”, escreveu.

Sem uma Eletrobrás pública, o Brasil perde boa parte da sua soberania e segurança energética. As contas de luz devem ficar ainda mais caras. Só que quem não sabe governar tenta vender empresas estratégicas, ainda mais correndo para vender em liquidação. #LuzParaPoucos

— Lula (@LulaOficial) May 18, 2022
Já a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), nas redes sociais, nesta quarta, destacou que “ao privatizar a Eletrobrás, o Brasil abdica de sua soberania, perde competitividade, diminui o potencial de geração de energia renovável e penaliza todos os consumidores”.
“É um crime contra o futuro vender uma empresa que detém 60% da energia elétrica produzida por usinas com os grandes reservatórios de água. Nenhum país do mundo – que se preze, é claro – comete tal desatino”, continuou.
Ao privatizar a Eletrobras, o Brasil abdica de sua soberania, perde competitividade, diminui o potencial de geração de energia renovável e penaliza todos os consumidores.

— Dilma Rousseff (@dilmabr) May 18, 2022
“Se o valor da empresa for avaliado corretamente, face ao montante necessário, poderá produzir sua desnacionalização; as energias solar e eólica vão perder o backup automático. Com a privatização, os consumidores estarão submetidos a tarifas elevadas devido à prioridade do lucro. Tragédia neoliberal e irresponsabilidade institucional”, explicou.

Se o valor da empresa for avaliado corretamente, face ao montante necessário, poderá produzir sua desnacionalização; as energias solar e eólica vão perder o backup automático.

— Dilma Rousseff (@dilmabr) May 18, 2022

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... bolsonaro/
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Privatização ou Estatização?

Mensagem por Barbano » 19 Mai 2022, 17:10

Acho que vou meter um pouco do meu FGTS nessas ações da desestatização da Eletrobrás.

O ideal seria o governo deixar cada um movimentar o próprio dinheiro como bem entender, mas como não deixam a gente movimentar nosso próprio dinheiro do FGTS, melhor investir em algo que pelo menos tenha potencial de render bem.
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Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 20 Mai 2022, 08:38

Tentativa de privatizar
Imprensa golpista aprofunda campanha pela privatização do BB
O jornal Metrópoles divulga matéria distracionista cujo o objetivo fundamental é fazer campanha para os banqueiros privados em favor da privatização do Banco do Brasil

ImagemBanco do Brasil – Reprodução

Todos aqueles, que tenham um mínimo de discernimento do que realmente são os órgãos de imprensa capitalistas, sabem muito bem que são instituições a serviço da burguesia, e que desempenham um papel de desinformação e manipulação das notícias para favorecer os interesses das classes dominantes.

Quem não se lembra das enxurradas de mentiras despejadas massivamente, todos os dias, pelos os monopólios das comunicações no Brasil nos recentes acontecimentos, desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2005, no caso do processo do mensalão, passando pela farsa da operação Lava Jato, impeachment da presidenta Dilma, prisão do Lula, a fraude da eleição de Bolsonoro e, por assim vai.

É uma imprensa calhorda e nojenta, ferramenta fundamental da burguesia para manipular a opinião pública para satisfazer os interesses do imperialismo, dos banqueiros e dos capitalistas.

Não é de hoje que essa imprensa vem sistematicamente realizando uma verdadeira cruzada contra as empresas estatais, cujo o objetivo é manipular a opinião pública, com o intuito de fazer uma campanha contra essas empresas e que, no final das contas, serve para fazer a propaganda para a privatização.

Foi assim que foi feito, já nos anos de 1990, com a introdução da política neoliberal no País, no governo Collor de Mello, quando a imprensa capitalista fez uma campanha gigantesca contra os trabalhadores e a instituição pública Banco do Brasil, com a política de “Caça ao Marajás” numa verdadeira cruzada de propaganda com o objetivo de privatizar o banco.

Ao longo de todos esses anos, a tentativa de privatização do Banco do Brasil só vem se intensificando e, somente não aconteceu, devido a força da mobilização dos trabalhadores bancários e de suas organizações de luta, que vem impedindo as tentativas de entrega desse gigantesco patrimônio nacional.

Mas, os bonecos de ventríloquo, não deixam de desempenhar o seu papel de ataques às estatais.

No último dia 15 de maio, um desses órgãos da imprensa golpista, Metrópoles, cujo o seu fundador é, nada menos, o ex-senador pelo Distrito Federal, condenado por desviar milhões de reais nas obras do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP), um dos maiores casos da sua folha corrida na justiça, sem falar que ele ainda continua a ser um dos maiores empresários na Capital Federal, Luiz Estevão, publicou uma matéria “denunciando” que a “cúpula do Banco do Brasil tentou reajustar salário de R$ 68,7 mil do presidente”. A matéria faz todo um relato em relação aos salários e benefícios do presidente, vice-presidentes e diretores, demonstrando o quanto são privilegiados esses setores do banco. O que chama a atenção na matéria, é que esses privilégios, segundo o Metrópoles, se contrapões à situação “vivida pela maioria dos brasileiros diante da alta da inflação e da vertiginosa subida dos preços de insumos básico”, em comparação ao lucro líquido anunciado recentemente pelo BB no valor de R$ 6,6 bilhões. Ou seja, para quem lê a matéria, uma das conclusões que se poderia tirar seria: pra quê um banco público que em um lucro, todos os anos, astronômicos, onde os se tem setores extremamente privilegiados, cujo o lucro só serve para beneficiar meia dúzia de pessoas?!

Na matéria, a contradição entre os restantes dos funcionários e a direção do banco é comentada en passant, com grande menosprezo sem nenhum destaque, isso sem falar que não há uma linha sequer, mesmo contando com uma direção que faz um papel de satisfazer os acionistas do banco, que o BB desempenha um papel social de extrema importância. Claro que nesse governo, fruto de um golpe de Estado, esse papel ficou relegado ao 20º plano, mas o Banco do Brasil, assim com a Caixa Econômica Federal, BNDES e os demais bancos públicos tem um papel de fundamental importância no desenvolvimento social.

Na verdade, o que está por trás desse tipo de campanha, é a velha propaganda clássica da política neoliberal do Estado mínimo, de que o setor público é ineficiente e abriga somente privilegiados, ou seja, a propaganda da privatização, que no final das contas é a propagando de entregar o patrimônio nacional para os banqueiros e capitalistas nacionais e internacionais. No caso do Banco do Brasil, estão de olho grande num ativo líquido de mais de R$ 1,9 trilhão, que um lucro anual de cerca de R$ 10 bilhões. É isso sim que os abutres capitalistas estão interessados, e contam com a sua imprensa venal para desempenhar esse papel, de tentar cooptar a opinião pública.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... cao-do-bb/
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Privatização ou Estatização?

Mensagem por Barbano » 20 Mai 2022, 17:21

O Banco do Brasil não é um problema. É lucrativo, é tão eficiente quanto os bancos privados, e parte do capital já é privado (é uma empresa de capital misto). Não detém monopólio algum e não sofre intervenção política. Por mim deixa do jeito que está.
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Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Mai 2022, 19:21

Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Mai 2022, 01:00

Crime de lesa-pátria
Entrega da Eletrobrás: mais um crime contra o Brasil
O grande capital só vive de parasitar e transferir renda das economias de outros países que trata como verdadeiras colônias.

ImagemPrivatização da Eletrobras enriquece mais o imperialismo e empobrece o Brasil – Foto: Reprodução

A privatização da Eletrobrás, se ocorrer, será um verdadeiro crime de lesa-pátria. Primeiro porque irá entregar um patrimônio incalculável para o capital estrangeiro imperialista de graça; e segundo porque coloca o país de joelhos diante do imperialismo, correndo o risco de apagões que prejudicam todo o sistema produtivo, comércio e residências.

Todos os países do mundo param sem energia elétrica, bancos, postos de gasolina, supermercados, comércios, internet, banhos quentes, rádio, televisão, computador, celulares, etc. Imaginem viver todos os dias sem energia elétrica, o caos que seria? As empresas estrangeiras não estão em nada preocupadas com o fato de o brasileiro ficar sem eletricidade, para eles o que importa são os lucros, e quando muito se importam com o bem estar da população dos países deles.

A Associação de Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobras (Aesel) e a Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel) anunciaram nesta semana que o valor de mercado da Eletrobras é no mínimo R$ 400 bilhões.

O governo prevê uma arrecadação de R$67 bilhões com a privatização, o Tribunal de Contas da União (TCU) diz que o governo subestimou o valor ao não considerar o potencial total de empreendimentos e atribui o valor de R$130 bilhões, aprovando o processo de privatização e condicionando o início do processo após o governo fazer a análise do modelo de privatização proposto, o de pulverização das ações da empresa no mercado, conforme matéria do portal Jornal dos Concursos.

Pelos preços atribuídos à empresa, tanto pelo TCU como pelo governo, notamos que estamos diante de outra doação do patrimônio dos brasileiros ao capital estrangeiro imperialista, um outro verdadeiro crime de lesa-pátria contra o povo e os trabalhadores brasileiros, já que os agentes do governos certamente receberão algo por fazer uma negociata dessa monta. O povo é quem sempre paga a conta das artimanhas do imperialismo.

A justificativa para a privatização é sempre a mesma, de fazer o país crescer, reduzir os preços, modernizar, e desde 1980 quando o neoliberalismo se instalou com os governos de FHC e começaram as famigeradas privatizações, nada disso ocorreu. Os preços dos serviços aumentaram, houve demissões em massa e o país passou a ter uma espiral crescente de empobrecimento e desindustrialização, perdemos cerca de 30% do parque industrial e os salários em constante queda de valor.

Se for privatizada, além de perder uma empresa gigantesca e de valor incalculável, composta por Itaipu Binacional, Chesf, Eletropar, Eletrosul, Furnas, Eletronorte, Eletronuclear e Centro de Pesquisas Eletrobras Cepel, ainda ficaremos dependentes de energia fornecida por empresa estrangeira, não comprometida com o desenvolvimento nacional, até mesmo atuando a favor do imperialismo e contra o Brasil.

Os preços subirão ainda mais do já subiram, e não só no Brasil, graças à Itaipu que fornece energia para outros países na América do Sul, os preços subirão nesses países também. Elevando a inflação já alta ainda mais, prejudicando o desenvolvimento econômico em todo o continente, além do que já está comprometido pelas crises da economia e pandemia.

Tem ainda o problema de que parte grande do lucro, gerado internamente, por trabalhadores, máquinas em território nacional, vai ser enviado para fora do país. Parte da riqueza gerada aqui será enviada para fora, transferindo o capital e empobrecendo ainda mais nosso país, prejudicando nosso desenvolvimento.

O faturamento anual da Eletrobras é cerca de R$ 50 bilhões, quase o valor que o governo quer receber por ela, R$ 67 bilhões. Por todas as empresas relacionadas acima, em apenas um ano de faturamento pagam tudo, se tanto. É de graça mesmo.

O lucro líquido dos últimos quatro anos foi de R$ 37,7 bilhões, quase 10 bilhões por ano. Boa parte dele vai para o estrangeiro e não será investido no nosso desenvolvimento.

Precisamos lembrar sempre que o Brasil já foi pobre, quando chegamos a estar entre as 10 maiores economias do planeta, deixamos essa condição. Hoje somos um país rico, ao contrário do que diz a imprensa oficial, imperialista e portanto contra o Brasil, apenas a distribuição da riqueza é que é feita de maneira muito desigual. 10% da população mais rica fica com cerca de 80% da renda, enquanto a maioria da população mal consegue sobreviver. E nosso PIB anual foi estimado em 8,7 trilhões de reais em 2021 e a quase totalidade ficou em poder dos milionários.

Além disso, o mercado brasileiro é um dos maiores do mundo, superior à maioria dos países europeus com população bem inferior à do Brasil, hoje em 210 milhões de consumidores. Se a renda fosse distribuída com menos desigualdade, teríamos um padrão de consumo muito maior que o que temos hoje.

O parque siderúrgico privatizado nos governos FHC era um dos maiores do mundo, ainda é, mas as montadoras, por exemplo, são todas multinacionais, com a frota considerada uma das maiores do mundo, se beneficiando do aço barato produzido internamente.

É assim que o imperialismo age, retirando a renda dos países de desenvolvimento atrasado, que não completaram todas as etapas do desenvolvimento industrial, e transferindo para os países industrializados monopolistas e imperialistas.

Ao comprar as empresas públicas dos países eles se apropriam da riqueza produzida por remessas de lucro, pelo recebimento da utilização das patentes tecnológicas importadas, e também de forma ilegal com o subfaturamento das exportações e superfaturamento das importações, tudo forma de transferir o capital para os países sede do imperialismo.

Para impedir essa e outras privatizações, que trazem enorme prejuízos ao Brasil, só mesmo com enormes manifestações sociais nas ruas, com os sindicatos e centrais sindicais organizando os trabalhadores e todo o povo, num gigantesco não às privatizações e pelo cancelamento sem custos para o estado brasileiro, pois todas foram produto de fraudes e crimes de lesa-pátria contra o Brasil. Essa deve ser uma pauta para os programas de governo de toda a esquerda.

Esperar que o judiciário possa se sensibilizar e não aprovar as privatizações é pura ilusão, não fizeram isso em nenhum momento, várias empresas foram entregues com o aval do judiciário e principalmente do Supremo Tribunal Federal. Todos estão de acordo com as ações imperialistas contra o Brasil. Por isso o único caminho é as ruas. Temos que sair e ganhar as ruas contra toda essa entrega do Brasil ao capital estrangeiro imperialista. Se não o fizermos, a fome e a miséria atingirão níveis jamais vistos na história desse país.

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Mensagem por E.R » 04 Jun 2022, 11:08

NOTÍCIAS
https://www.cnnbrasil.com.br/business/d ... rta-em-50/

A Eletrobras já possui demanda para vender suas ações na oferta que marcará sua privatização, que poderá movimentar mais de R$ 35 bilhões.

Ordens feitas por grandes investidores já superam o volume da oferta em cerca de 50%.

E isso sem contar o dinheiro que virá das pessoas físicas, que poderão usar os recursos hoje aplicados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) nos papéis.

A administração da companhia e os bancos estão em ritmo acelerado de reuniões com investidores para definir o preço da ação.
--
Barbano escreveu:
20 Mai 2022, 17:21
O Banco do Brasil não é um problema. É lucrativo, é tão eficiente quanto os bancos privados, e parte do capital já é privado (é uma empresa de capital misto). Não detém monopólio algum e não sofre intervenção política. Por mim deixa do jeito que está.
Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras pode deixar como está. Talvez só acabar com alguns monopólios da Petrobras, como o monopólio do refino, por exemplo.

Mas as outras estatais têm que ser privatizadas, principalmente os Correios.
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Privatização ou Estatização?

Mensagem por Barbano » 04 Jun 2022, 11:24

Acho que vou botar um troco do FGTS nesses fundos da Eletrobrás
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Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Jun 2022, 12:50

Roubo duplo
O golpe do FGTS na privatização da Eletrobras
Além de entregar a preço de banana a maior geradora de energia da América Latina, ameaçando deixar o País às escuras, burguesia golpista que usar poupança dos trabalhadores

ImagemFGTS seria colocado à disposição dos tubarões que querem tomar conta da Eletrobras – Foto: Reprodução.

O governo Bolsonaro , por meio da direção entreguista da Eletrobras, registrou no último dia 27 (sexta-feira), na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sua oferta de ações. Trata-se de mais uma passo no sentido de encaminhar a privatização de uma empresa estratégica, cuja entrega para o capital privado, principalmente estrangeiro, poderá acarretar graves prejuízos para a economia nacional.

As ações que o governo pretende “ofertar” são ordinárias, ou seja, com direito a voto, o que resultará na privatização da companhia, com o Estado brasileiro perdendo o controle acionário sobre a mesma. Ao mesmo tempo, a máfia que comanda a empresa também pediu a venda de papéis do tipo ADS negociados em Nova York à Securities and Exchange Comission (SEC, órgão regulador do mercado de capitais dos EUA).

Entrega

Como o preço estabelecido para a oferta tem como referência o valor das ações da Eletrobras no fechamento do mercado do último dia 26, de R$ 44, as estimativas dos especuladores do mercado é que a “venda” possa alcançar um total de R$ 35,3 bilhões. Desse total uma parte iria para o caixa da empresa (ficando sobre o controle dos seus novos donos) e outra para o “cofre” Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), acionista vendedor que, atualmente, detém as ações da Eletrobras.

Esse total corresponderia a cerca de 27% das ações da empresa, do seu suposto valor de mercado que, se correto, equivaleria a pouco mais de R$120 bilhões, mas garantiria aos seus detentores o controle acionário da empresa.

Segundo a Associação de Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobras (Aesel) e a Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel), o valor de mercado da Eletrobras é no mínimo R$ 400 bilhões; claro, sem considerar o valor estratégico da Companhia, ligado à própria segurança nacional, que é o controle de reservas de água, que vale mais do que ouro.

Isso significa que se o valor estipulado for mantido (e ele pode cair), os tubarões capitalistas poderiam se apoderar da empresa por um valor, pelo menos, 15 vezes menor do que o seu valor de mercado, apontado por muitos como subestimado.

Tais preços evidenciam que se trata de outra doação do patrimônio dos brasileiros ao capital estrangeiro imperialista. Um verdadeiro crime de lesa-pátria contra o povo e os trabalhadores brasileiros.

FGTS

Além do roubo da entrega desse gigantesco patrimônio, construído com a exploração de centenas de milhares de trabalhadores que trabalharam e trabalham na Eletrobras e de todo o povo brasileiro que paga suas tarifas de energia e sustentou com tais recursos e com bilhões em impostos a construção de toda a infraestrutra energética do País; tal operação vai resultar, é claro, em um novo e maior roubo que será o aumento das tarifas de energia – como ocorreu com todos os serviços privatizados – como já vem sendo anunciado pelo “mercado”.

Mais há ainda um outro e gigantesco roubo da classe trabalhadora. Para ajudar os “pobres monopólios” capitalistas a comparem a empresa, o governo anunciou que uma parcela dos recursos – até R$6 bilhões – será subtraída do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Essa proposta foi também encaminhada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), na última sexta. Pela proposta, trabalhadores que detenham recursos no FGTS poderão, de 3 a 9 de junho, caso queiram utilizar até R$5mil para “investir” nas ações da empresa.

A manobra visa se apoderar de recursos dos trabalhadores, por meio da campanha de que milhares ou até milhões de pessoas, também irão lucrar com a privatização da Eletrobras, com que se quer ganhar o apoio de setores da classe média e diminuir as resistências contra a privatização, como ja foi feito no caso dos processos de privatização da Vale, CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e da própria Petrobrás, que hoje tem mais de 70% das suas ações, nas mãos de especuladores.

A manobra busca mascarar esse que é o maior roubo das últimas décadas e que só tem paralelos nas privatizações realizadas pelo famigerado governo FHC, como no caso da Vale do Rio Doce, “vendida” por um milésimo do valor das suas reservas minerais, à época estimadas em mais de U$3 trilhões.

Fica Bolsonaro?

Isso esclarece o caráter profundamente entreguista do “governo militar” de Bolsonaro e explica por que um setor crescente da burguesia, inclusive internacional, está flertando cada vez mais com a possibilidade de apoiar sua reeleição, diante da crise da chamada terceira via, para derrotar Lula e o povo brasileiro e levar adiante a entrega da economia nacional para os tubarões capitalistas, em razão do que foi dado o golpe de Estado de 2016.

Vale lembrar que o faturamento anual da Eletrobras é cerca de R$ 50 bilhões Cerca de 40% mais do que o valor que o governo espera receber pela sua “privatização”.

Se levarmos em conta que o lucro líquido dos últimos quatro anos foi de R$37,7 bilhões, fica claro por que está crescendo o “amor” da burguesia golpista pelo governo lesa-pátria.

É preciso mobilizar

Para barrar a privatização da Eletrobras, bem como de outras empresas como os Correios, Caixa etc., além dos gigantesco prejuízos que ela trará a todo o povo brasileiro, é necessária uma enorme mobilização, com os sindicatos e centrais sindicais organizando os trabalhadores e todo o povo, em um gigantesco movimento nas ruas.

Esperar que o judiciário ou o Congresso Nacional golpistas barre esse roubo é pura ilusão, que nunca produziu nenhum resultado efetivo e serviu apenas para desarmar uma luta real contra a entrega das empresas.

O único caminho é ir às ruas contra toda essa entrega do Brasil ao capital estrangeiro imperialista.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... letrobras/
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Privatização ou Estatização?

Mensagem por E.R » 10 Jun 2022, 03:44

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... ntes.shtml

A Eletrobras fixou em R$ 42 o preço em uma oferta que resultou na privatização da companhia, movimentando R$ 33,68 bilhões, disseram duas fontes com conhecimento da transação à Reuters. Caso os números se confirmem, a operação será a segunda maior do mundo neste ano.

A demanda foi forte, de quase R$ 70 bilhões, com a participação de investidores que incluíram fundos de pensão, investidores estatais, fundos de hedge e investidores de varejo, de acordo com uma terceira pessoa ouvida pela Reuters.

O interesse pela oferta permitiu a venda de um lote adicional. A Eletrobras vai captar R$ 30,75 bilhões e o BNDES, que vendeu sua participação, levantou R$ 2,93 bilhões, de acordo com fontes.
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Privatização ou Estatização?

Mensagem por Chapolin Gremista » 13 Jun 2022, 05:09

Assalto ao patrimônio público
Eletrobrás é entregue por menos do que um cafezinho
O golpe imperialista no Brasil provocou consequências incalculáveis, a entrega da Eletrobrás é mais uma delas

ImagemA Eletrobras tem importância estratégica para o desenvolvimento nacional – Foto: “Reprodução”

Um crime que certamente irá se somar às dezenas de outros perpetradas pelo governo de extrema direita acaba de ser consumado contra o patrimônio público nacional. Na calada da noite – como sempre acontece com os que executam os projetos de destruição dos interesses nacionais – os golpistas apoiadores dos neoliberais vendilhões da pátria autorizaram a privatização de uma as maiores empresas públicas nacionais, a Eletrobras, uma estatal de enorme importância estratégica para o desenvolvimento e a soberania energética do País.

O processo de entrega da Eletrobras ao grande capital nacional e estrangeiro tramitou por vários meses no Congresso Nacional, passando também pelas mãos dos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), que até chegaram a ensaiar algum questionamento sobre o valor absurdamente irrisório e muito abaixo do valor real da estatal pelo qual a empresa estava sendo “vendida” (leia-se, entregue). No entanto, tudo não passou mesmo de uma encenação, uma jogada para “inglês ver”, pois nunca houve, de fato, qualquer objeção por parte das instituições do Estado (parlamento, justiça, etc.) contra qualquer operação de rapina contra o patrimônio público nacional. Ao contrário, pois os “zelosos” senhores ministros e/ou juízes nunca se preocuparam com as consequências da devastação que os capitalistas impõem ao País; na verdade, eles estão ocupados com outras preocupações, em particular em atacar e cassar os direitos democráticos da população, como se vê nas decisões da Suprema Corte, o STF.

Desta forma, com o beneplácito daqueles que juram de pés juntos serem os “defensores da pátria”, a Eletrobras foi esquartejada e fatiada em partículas para deleite dos abutres capitalistas, que neste momento comemoram a transferência do incalculável patrimônio para vossas mãos, sem que nada tenham feito, sem que um mínimo de esforço tenha sido empreendido para isso.

A entrega da Eletrobras foi a típica operação de rapina onde o Estado se desfez de um enorme patrimônio de valor estratégico para o País, entregando aos capitalistas pela pechincha de 1/3 do seu valor real, (algo em torno de 100 bilhões), mas que na verdade, considerando todo o contexto, é muito, muito maior do que isso.

Denúncias dão conta de que a administração da Eletrobras conduziu o processo em prejuízo dos interesses da própria companhia, e da ordem econômica. A denúncia centra fogo no fato de ativos da Eletrobras, como as subsidiárias Eletronuclear e Itaipu, serem transferidos para o controle da União e, assim, retirados do processo, sem indenização à companhia em valor compatível com os preços de mercado.

Os denunciantes sustentam que o repasse da participação acionária da Eletrobras à União deve custar R$ 1,21 bilhão, quantia que definem como “ínfima”. O montante estaria aquém de uma indenização minimamente justa à Eletrobras, o que fere o interesse da empresa. Como se pode depreender, o que aconteceu foi, na verdade, uma enorme operação fraudulenta para favorecer um punhado de investidores parasitas, algozes do povo brasileiro.

Outras operações de ataque ao patrimônio nacional estão igualmente sendo arquitetadas pelos neoliberais golpistas ainda para este ano. Trata-se da privatização/entrega de duas outras estatais igualmente importantes para o País, a saber, a Petrobras e os Correios. Especula-se também que a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Banco do Brasil venham a ser os próximos a serem guilhotinados.

O assalto ao patrimônio nacional construído com o sangue e o suor dos brasileiros é o resultado de um longo processo que começou ainda no início da década de noventa, com o governo Collor, apoiado pelo grande empresariado nacional, assim como pelos setores mais direitistas e reacionários do País. Esse processo foi aprofundado no governo FHC, que operou uma verdadeira devastação das empresas públicas nacionais, a começar pela telefonia, entregue ao capital privado, que desde então passou a explorar a internet, celular e outros, oferecendo aos usuários um dos piores e mais caros serviços.

A luta em defesa das estatais e de todo o patrimônio público deve ganhar vida não através das instituições golpistas e apodrecidas do Estado burguês, comprometido com os interesses dos poderosos, dos capitalistas sanguessugas da nação e do imperialismo. Para que haja uma reversão de toda essa operação de ataque aos direitos da população, essa enorme ofensiva contra tudo o que é público no País, faz-se necessário a deflagração de um forte e vigoroso movimento de luta, uma verdadeira mobilização para impedir não somente a continuidade da dilapidação do patrimônio nacional, mas também a exigência da reestatização de tudo que foi privatizado e entregue ao grande capital, aos parasitas que às custas da exploração e do sofrimento da maioria da nação.

https://www.causaoperaria.org.br/corren ... cafezinho/
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Privatização ou Estatização?

Mensagem por E.R » 13 Jun 2022, 05:51

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/p ... -tcu.shtml

O prefeito de Santos diz que as cidades da região têm sido ignoradas no processo de privatização do Porto de Santos, que tem conclusão prevista para o fim de 2022, e nos leilões de terminais.

Por isso, Rogério Santos (PSDB) acionou o TCU (Tribunal de Contas da União) e estuda judicialização.

"Estamos falando do maior equipamento de logística do país. 30% da balança comercial passa pelo Porto de Santos", diz o tucano.

O prefeito ressalta que não é contra a desestatização ou os leilões, mas disse ter enviado duas notas técnicas à Agência Nacional de Transporte Aquaviário (Antaq) que não tiveram resposta.

No caso da privatização, ele pede a manutenção de um espaço de cais público, hoje utilizado por pequenos e médios empresários para importações e que emprega 65% dos trabalhadores portuários avulsos da cidade.
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