Petróleo e combustíveis

Nesse tópico também falamos sobre a Petrobras e sobre gasolina e outros combustíveis

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Chapolin Gremista
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Petróleo e combustíveis

Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Jun 2022, 11:17

Assalto
Denunciar a política de preços criminosa
A política de preços da Petrobras é um assalto em nome dos lucros de parasitas internacionais.

ImagemAumento dos preços dos combustíveis servem para enriquecer ainda mais a burguesia imperialista – Foto: Reprodução RBA

A direção da Petrobrás, mesmo sob pressão do governo federal, anuncia novo reajuste de preços da gasolina e do diesel. Os aumentos anunciados foram de 5,2% para a gasolina e 14,2% para o diesel.

A utilização do PPI como parâmetro para definir os preços internos dos combustíveis é algo estarrecedor, pois promove uma vil transferência da renda nacional para os investidores internacionais do imperialismo.

A PPI (Preços de Paridade Internacional) é o critério que leva em consideração o preço do dólar e o preço do petróleo no mercado internacional. E ao mesmo tempo não explica que praticamente todo o petróleo que usamos internamente é produzido aqui mesmo no país, importamos apenas cerca de 25% do que precisamos.

Como os governos golpistas de Temer e Bolsonaro adotaram a política de privatizar todo e Estado brasileiro, venderam todas as refinarias da Petrobrás para o capital estrangeiro, inclusive a exploração do pré-sal em território nacional.

Essa é a política imposta por Washington ao Brasil, com clara intenção de expropriar a maior parte da renda nacional em favor do imperialismo capitaneado pelos EUA. Transferir renda, matérias-primas, petróleo e alimentos para os países desenvolvidos deixando o Brasil e em conjunto toda a América Latina na mais profunda miséria.

Isso se explica pelo fracasso constante do imperialismo como órgão de controle e tutela dos países atrasados, como na saída vergonhosa do Afeganistão, no atual fracasso em tentar, sem sucesso, fazer com que a Rússia e China se curvem às suas imposições no conflito da OTAN contra a Rússia usando a Ucrânia como bucha de canhão e moedor de carne.

Nem mesmo as sanções econômicas deram resultado, piorando as condições para a UE e os países imperialistas ao mesmo tempo que fortalecem a economia e o poderio militar do bloco opositor ao imperialismo. É o caos que impera nos países imperialistas e mostra o fim de uma dominação secular.

Diante desse quadro nefasto para o imperialismo, usam de golpes de estado por todo o planeta para tentar se manter no poder, até agora sem sucesso, o que abre caminho para a ascensão da classe operária ao poder no Brasil e em todos os países.

Com esses aumentos abusivos do preço dos combustíveis que prejudicam a candidatura do Bolsonaro, ele tenta a todo custo interferir nesses aumentos e até agora sem sucesso. O que deixa claro que a direção da Petrobras está intimamente subjugada pelo imperialismo, agindo contra os interesses nacionais.

Recentemente Bolsonaro, quando do anúncio de novos aumentos, tentou agendar de última hora uma reunião do conselho administrativo da Petrobras, para evitar novos aumentos, sem sucesso, e o conselho foi favorável a anunciar novos aumentos.

Tanto Bolsonaro quanto os demais poderes do estado burguês estão a favor das políticas dos EUA, mas sofrem diretamente pressões vindas da sociedade brasileira e precisam se manter minimamente estáveis no governo. Os representantes da burguesia estão visivelmente divididos e não encontram unidade para agir, cometendo inúmeras aberrações judiciais. Sangram a população trabalhadora para fortalecer o já caquético imperialismo, e têm um preço a pagar por isso.

O imperialismo quer impor a terceira via nas eleições por isso precisam atacar tanto Lula quanto Bolsonaro, os únicos que possuem base social a favor de suas candidaturas e condições de governar caso sejam eleitos.

E pasmem, com toda essa campanha para aniquilar o Brasil para o entregar ao imperialismo não conta com quase nenhuma campanha contra esse entreguismo. Apenas o PCO e alguns canais na internet defendem os interesses nacionais contra o imperialismo. Por isso estão sendo atacados pela “Suprema Corte”, o STF, abertamente a favor do imperialismo e contra os interesses nacionais, que abre processos secretos, proibindo que se expressem livremente nas redes sociais com atitudes profundamente antidemocráticas e até mesmo ditatoriais.

O imperialismo pressiona e quer esfolar a população sem se importar com os impactos sociais. Precisamos retomar a empresa de volta e reverter as privatizações. E isso só será possível quando a população entender que através das instituições do estado não será possível reverter esse quadro de entreguismo do país.

Apenas a força dos trabalhadores e do povo nas ruas é capaz de assustar esse Estado burguês e fascista, para assim pôr fim a tamanha miséria que assola o país, com desemprego nas alturas, perda de benefícios sociais e previdenciários, com a venda do patrimônio do povo que são as estatais como Petrobras, Correios e Eletrobras.

Só o povo será capaz de reverter essa situação e cancelar todas as privatizações fraudulentas desde a era FHC, com a privatização da Vale, CSN, bancos estaduais etc. As empresas brasileiras estatais são do povo e devem servir para melhorar as condições de vida do povo brasileiro, nada de entregar essa riqueza para estrangeiros mercenários e espoliadores.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... criminosa/
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Petróleo e combustíveis

Mensagem por E.R » 18 Jun 2022, 12:24

NOTÍCIAS
https://jovempan.com.br/programas/jorna ... emais.html

Uma possível solução para controlar o aumento nos preços dos combustíveis seria dar uma “trégua” de 45 dias no reajuste e, posteriormente, alterar a política de preços da Petrobras. n.

O consultor Adriano Pires, que chegou a recusar um convite para presidir a Petrobras recentemente, acredita que a empresa precisa pensar mais na população. “A corda esticou muito. Faltou comunicação entre Petrobras, Congresso Nacional e presidente da República. A solução, agora, pode ser ruim para a própria petrolífera, para o governo e para o povo. Tudo isso poderia ser evitado com mais comunicação”, analisou Adriano Pires, que criticou o aumento de 5,2% na gasolina, e em 14,3% no diesel.

Ex-diretor da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Victor Martins também concorda que a política de preços da Petrobras está desajustada, penalizando a população e favorecendo um pequeno grupo de investidores, que tem ações da estatal. “O Brasil é muito maior do que a gana de empresários que querem lucrar de forma quase que criminosa contra a população brasileira”, disparou.

Para Victor Martins, a exportação de petróleo deveria ser tributada, para ser criada uma espécie de fundo, a fim de expandir o parque de refino brasileiro e criar um “colchão de amortecimento” para choques de oferta de petróleo, como o que acontece em razão do conflito entre Rússia e Ucrânia.

Presidente da Associação Brasileira de Investidores (ABRADIN), o economista Aurélio Valporto acredita que o melhor caminho para a Petrobras seria aumentar as importações de derivados de petróleo, além de diluir os custos adicionais nos enormes lucros, que são observados trimestralmente. O economista ainda considerou como “um grande desastre” o reajuste nos preços, que começa a valer a partir deste sábado, 18. “A Petrobras tem passado a responsabilidade de importação para um dos poucos grupos que se beneficiam dessa política de preços, a Abicom (Associação Brasileira dos Importantes de Combustíveis). É uma afronta à sociedade brasileira. É preciso fazer uma intervenção federal para que este problema seja solucionado”.
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Petróleo e combustíveis

Mensagem por Chapolin Gremista » 19 Jun 2022, 19:17

Impostos
ICMS, no final, quem paga é o trabalhador
A batalha em torno do ICMS não contempla a população, que é penalizada com preços e impostos elevados

ImagemÉ preciso barrar a ofensiva da burguesia sobre o patrimônio público brasileiro – Foto: Reprodução

De maneira cínica e demagógica, o governo federal do golpista Jair Bolsonaro, que manteve os preços elevados de produtos derivados de petróleo desde sua eleição até os dias de hoje, está, mais uma vez, jogando a conta para o povo pagar.

Os preços desde 2016 têm tido aumentos exorbitantes e, desde o início de 2022, continuam a subir em escala estratosférica. No entanto, agora, encontraram um culpado, ou seja, segundo a Petrobrás, o aumento nos combustíveis, no gás e em demais derivados foi necessário por conta dos impactos da guerra entre a Rússia e a Ucrânia no preço do petróleo no mercado internacional.

Até agora não havia nada de extraordinário e o governo pouco falava sobre tal situação, nem do lucro extraordinariamente alto que os acionistas obtiveram. Neste sexta-feira (17), por exemplo, mais um reajuste foi anunciado no gás, na gasolina, óleo diesel etc. A conta, no entanto, vai parar no bolso do consumidor.

O governo Bolsonaro fez passar tanto no congresso, tanto na Câmara, como no Senado, a proposta de redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), imposto este que atinge os Estados.

O PT, que votou contra a proposta no Senado, em artigo da última terça-feira (14), relata que a iniciativa retira recursos dos estados e ameaça serviços essenciais sob pretexto de baixar combustíveis, mas não mexe no Preço Paridade Internacional (PPI), na dolarização dos preços. Ou seja, “está tudo dantes no quartel d’Abrantes”.

O Senador Jean Paul Prates (PT-RN), que conduziu o debate pela bancada durante a votação, afirmou que o “governo nunca quis agir no cerne da questão e tem o mesmo comportamento inercial de culpar os outros, numa solução simplista, acusatória e inócua. Não fazer nada foi opção, até a pesquisa eleitoral. Só agiu agora, claramente, porque se viu atingido eleitoralmente pela inflação geral que a questão dos combustíveis provoca”.

Privatização

Além de manterem os preços das ações como quiserem para favorecer os capitalsitas, o que querem, na realidade, é abocanhar todo o patrimônio do povo brasileiro. O ICMS está sendo utilizado para aumentar mais um brutal ataque à população. É um imposto sobre o consumo que mais penaliza o trabalhador do que qualquer outra coisa. Sem contar na farsa que é afirmar que a alta dos combustíveis seja fruto, simplesmente, de impostos.

É preciso impedir toda e qualquer privatização do patrimônio nacional!

Não à privatização da Petrobras; fora todos os abutres da estatal!

Reestatização de todas as empresas privatizadas.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... abalhador/
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Petróleo e combustíveis

Mensagem por E.R » 19 Jun 2022, 22:21

NOTÍCIAS
https://g1.globo.com/fantastico/noticia ... ntes.ghtml

A cena é comum: o motorista chega ao posto de combustível para abastecer, e o atendente pede para checar o carro. Pneus, óleo, motor, água. A boa manutenção é fundamental e ajuda a evitar acidentes, mas golpistas tentam confundir os clientes e “empurrar” produtos que, muitas vezes, são desnecessários e podem danificar o veículo. Um esquema que envolve metas e pressão por resultados.

“Nós temos até sábado para fechar a meta, hein? Não se esqueça. Em último caso, no caso de não bater a meta, nós vamos trabalhar domingo. Todo mundo. A cobrança só vai aumentar. Quem não está preparado, para a cobrança pode sair. A empresa agradece”, diz o chefe em áudio para incentivar seus funcionários a baterem a meta da empresa.

No caso, a empresa é uma rede de postos de gasolina na região metropolitana de Porto Alegre, e a meta é enganar cada vez mais motoristas para vender produtos superfaturados e, muitas vezes, desnecessários.

Foi o que aconteceu com seu José ao ir a um posto de Cachoeirinha para abastecer R$ 50. Alegando uma suposta fumaça que estaria saindo do motor, um funcionário pediu para abrir o capô. Ele convenceu o aposentado de 73 anos a trocar o óleo. A conta fechou em R$ 1,3 mil, incluindo produtos que seu José sequer autorizou, e com preços bem acima do mercado. O frasco de um aditivo para óleo custou R$ 149, e a reportagem do Fantástico encontrou o mesmo produto por R$ 44 reais. Ou seja, menos de um terço do valor.

A filha do seu José decidiu levar o pai à Delegacia do Consumidor.

“Acredito que nenhum colaborador faça isso sem autorização de um gestor, né? De um proprietário”, disse Josiane Silva.

Na delegacia, Josiane descobriu que o dono do posto, Fabrício Corrêa Barros, é reincidente: tem mais sete ocorrências registradas de outros postos que pertencem a ele. A primeira queixa contra um posto do empresário aconteceu em 2018, quando a jornalista Civa Silveira percebeu algo errado com a conta.

O posto chegou a ser fechado pelo Procon, mas segundo o diretor do Procon-POA, Wambert Di Lorenzo, só foi interditado “até que ele restituísse as vítimas em dobro do posto. Depois que ele restituiu todas as vítimas, nós levantamos a interdição”.

No entanto, quatro anos depois o golpe não só continuou como também foi aperfeiçoado. Os funcionários passaram a pedir que os clientes assinassem as notas fiscais para servir como mais uma garantia para o golpe.

Um ex-frentista, que trabalhou em um dos postos de Fabrício, explica que a cobrança do chefe vinha por meio de áudios compartilhados em grupos de WhatsApp. Segundo ele, no grupo on-line, os antigos colegas comemoravam os “atendimentos” realizados e compartilhavam uma planilha com informações de quem vendeu mais aditivo. Ele explica, também, como é feito o "golpe da fumacinha".

O Fantástico monitorou o movimento num dos postos de Fabrício, em Porto Alegre. Nele, um carro foi colocado no setor de troca de óleo, e o atendimento durou uma hora e meia. Localizado pela reportagem, o dono do veículo, seu Wolney, mostra a nota com o total cobrado pelo posto: mais de R$ 1,4 mil.

Esse tipo de golpe se repete em outros estados. No Procon de São Paulo, por exemplo, foram dez queixas no ano passado e 14 só nos primeiros cinco meses deste ano.

Fabrício Corrêa Barros é dono de 25 postos, sendo 23 no Rio Grande do Sul e dois em Santa Catarina.
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Petróleo e combustíveis

Mensagem por E.R » 21 Jun 2022, 00:03

NOTÍCIAS
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Petróleo e combustíveis

Mensagem por E.R » 21 Jun 2022, 18:49

NOTÍCIAS
https://g1.globo.com/politica/blog/andr ... -gas.ghtml

O Ministro da Economia, Paulo Guedes sugeriu a criação do “voucher-caminhoneiro” no valor de R$ 400 e a ampliação do vale-gás.

A ideia é incluir as duas medidas na PEC dos Combustíveis no Senado.
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Petróleo e combustíveis

Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Jun 2022, 21:31

A esquerda que a direita gosta.

Uma campanha anti-nacional
PSOL quer que o Brasil abandone o pré-sal
Defender o petróleo, a Petrobras e o amplo desenvolvimento da economia nacional é um ponto crucial para a luta dos trabalhadores.

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Sem isso, o país se torna fraco perante ao imperialismo, uma presa fácil contra os tubarões internacionais – Reprodução

Nessa quarta-feira. dia 24, o sítio na internet Esquerda Online divulgou um programa trazendo propostas no terreno ambiental e climático, como uma resposta ao programa anunciado por Lula, na disputa eleitoral deste ano.

Introduzindo o problema ecológico como uma questão central para as eleições brasileiras, a corrente do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), anunciou a elaboração de “4 questões que são centrais para um programa que vá fundo na realidade brasileira e seja consequente no combate à crise climática.”

Dentre propostas gerais em relação à demarcação de terras indígenas, quilombolas, o agravamento das queimadas e do desmatamento nas florestas brasileiras, além de propor o que chamam de “uma reforma agrária e agroecológica”, o que mais chamou atenção, no entanto, foi justamente o primeiro dos quatro pontos.

Classificada como “a questão do petróleo”, o primeiro ponto do programa proposto no interior do PSOL classifica que a posição de Lula em relação ao petróleo seria o que vai “mais ao contrário do que é necessário para combater a crise climática”. Segundo o programa, o ponto central da crítica ecológica a Lula deveria estar no problema que “não há qualquer indicação de diminuição na extração e utilização do petróleo”, atacando sobretudo a ideia apresentada de que “o pré-sal será novamente um passaporte para o futuro”.

Segundo o sítio Esquerda Online, seria preciso que Lula definisse o “projeto para a Petrobras”, e que, segundo os mesmos, deveria ser focado substancialmente no abandono gradual da extração de petróleo para a “produção de energia renovável”.

A corrente defende inclusive a paralisação da extração de petróleo, a maior riqueza nacional e também o produto matriz da principal empresa brasileira, a Petrobras. O programa apresentado, com o pretexto de defender a natureza, classifica como equivocada toda a política de industrialização realizada pelos governos nacionalistas na América Latina, que em grande parte dos países, teve como principal impulsionador a extração de petróleo.

Além disso, o Esquerda Online coloca que o Brasil deveria abandonar o petróleo, sua principal riqueza que, como os mesmos admitem, foi responsável pela avanço econômico dos países nos últimos 50 anos, em nome de uma suposta defesa da natureza.

O problema ambiental neste caso é mais uma vez colocado, assim como interessa para o imperialismo, como uma contraposição aos meios que permitem o avanço econômico do Brasil. Ao contrário do que é colocado no programa, o maior erro que Lula poderia cometer, tanto em respeito a economia quanto a soberania do país, é justamente abandonar a exploração do petróleo.

No lugar de defender uma política material para o meio ambiente, que permita em conjunto a evolução econômica do país, o programa apresentado no sítio Esquerda Online tem como único resultado a destruição da principal matéria econômica brasileira, colocado o país de joelhos para o imperialismo.

Justamente a questão do petróleo, desde a fundação da Petrobras com Getúlio Vargas vem sendo o eixo central da defesa da soberania nacional. Com a campanha “o petróleo é nosso” no passado e com a luta incessante contra o imperialismo em torno da entrega da Petrobras, serve apenas para revelar a importância crucial que a exploração de petróleo tem para a economia nacional.

O petróleo não deixará de ser explorado no mundo, com a saída do Brasil deste campo, apenas abre-se espaço para a ação de rapina do imperialismo contra o petróleo brasileiro, e mais, permite que o país se enfraqueça com a perda da produção de sua maior empresa nacional, uma das maiores do mundo.

O Brasil hoje encaminha-se, mesmo com todos os ataques feitos pelo imperialismo, para ser o quinto maior explorador de petróleo do mundo. O principal país imperialista do mundo, os Estados Unidos, é justamente o maior interessado no tema. Sendo o próprio o maior explorador de petróleo mundial, o interesse pela quinta maior reserva petrolífera é enorme.

Contra este problema os “radicais” improvisam. Segundo o sítio seria necessário defender uma cooperação mutua dos países para esta política realmente dar certo. Ou seja, o Brasil precisaria primeiro abrir mão de sua maior riqueza para aí “torcer” para que países como Estados Unidos façam o mesmo.

A proposta tenta se camuflar de progressista com retóricas ambientais, no entanto, a “ousadia” proposta no programa é na realidade não um “ponto” em contradição ao programa de Lula, mas sim um ataque frontal ao eixo econômico de sua candidatura, um ataque direto a defesa da soberania nacional e assim, do próprio desenvolvimento do país.

Defender o petróleo, a Petrobrás e o amplo desenvolvimento da economia nacional é um ponto crucial para a luta dos trabalhadores. Sem isso, o país se enfraquece perante ao imperialismo, uma presa fácil contra os tubarões internacionais, esses que jamais abandonarão o petróleo por mera conveniência “ambiental”.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/d ... o-pre-sal/
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Petróleo e combustíveis

Mensagem por E.R » 27 Jun 2022, 04:37

NOTÍCIAS
https://www.gazetadopovo.com.br/economi ... bustiveis/

O aumento nos preços dos derivados de petróleo não é um desafio enfrentado exclusivamente pelo governo brasileiro. De modo semelhante ao que ocorre por aqui, diversos países do mundo têm buscado soluções para conter a inflação de combustíveis e energia.

O movimento de alta deriva da escalada na cotação do barril de petróleo provocada principalmente pelas sanções à Rússia após o início da guerra na Ucrânia e pela retomada da demanda pela commodity após a pandemia de Covid-19.

As medidas adotadas pelos governos ao redor do mundo incluem cortes de impostos, congelamento de preços e subsídios a consumidores e empresas do setor.

A redução temporária de tributos, uma das principais apostas do governo brasileiro, está em vigor, por exemplo, na Alemanha, Reino Unido, Índia e México.

Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden enviou proposta ao Congresso para cortar impostos federais e clamou a governadores que façam o mesmo com as taxas estaduais. Subsídio para compra de gás de cozinha, instituído no Brasil no fim do ano passado, foi adotado em países como Tailândia e Índia.

Já um vale-combustível, previsto no PL 1.472/2020, aprovado no Senado e tramitando na Câmara, foi levado a cabo em Portugal por seis meses entre novembro do ano passado e abril deste ano.

Na França, o governo também limitou o reajuste tarifário da estatal de energia.

Na Alemanha, a coalizão de governo, formada pelos partidos Liberal Democrático (FDP), Social-Democrata (SPD) e Verde, fechou um acordo ainda em março para ajudar a população a enfrentar os efeitos da guerra na Ucrânia na economia, em especial nos setores de combustível e energia.

Na Europa, a geração elétrica é fortemente dependente do gás natural, também utilizado para aquecer as casas no inverno, e a Rússia é o principal fornecedor do composto.

No Reino Unido também houve desoneração fiscal sobre derivados de petróleo. Em 23 de março, o governo britânico anunciou uma redução de 5 pences (R$ 0,32) em impostos sobre combustíveis que vigorará por 12 meses. Segundo o chanceler Rishi Sunak, foi o maior corte de tributos da história do setor no país.

Dois meses depois, no dia 26 de maio, o governo anunciou ainda planos de criar um imposto adicional de 25% sobre os lucros extraordinários que o setor de óleo e gás tem obtido com a disparada da cotação do petróleo. A estimativa é que a medida gere uma arrecadação adicional de 5 bilhões de libras (R$ 31,84 bilhões), que ajudará a subsidiar um programa de ajuda de custo para todas as famílias do Reino Unido.

Ao todo, cada residência receberá um desconto de 400 libras (R$ 2.546,15) em suas contas de luz no mês de outubro para compensar a inflação dos combustíveis. Cerca de oito milhões de famílias em situação de vulnerabilidade terão direito ainda a um pagamento de 650 libras (R$ 4.137,50). Pensionistas terão um adicional de 300 libras (R$ 1.909,61), e haverá um pagamento único para indivíduos com invalidez de 150 libras (R$ 954,81).

O custo total do pacote é estimado em 37 bilhões de libras (R$ 171,87 bilhões) pelo governo do Reino Unido. Representantes do governo disseram esperar que a tributação sobre lucros também sirva para estimular as petroleiras a reinvestir suas receitas na extração de óleo e gás em território britânico.

Em Portugal, duas grandes políticas públicas foram adotadas para enfrentar a ascensão nos preços dos combustíveis. A primeira teve início em novembro de 2021, meses antes do início da guerra na Ucrânia, mas já em um cenário de alta na cotação do petróleo em razão da retomada econômica pós-pandemia.

Por meio de um programa chamado Autovoucher, os portugueses passaram a ter direito a um subsídio de 0,10 euro (R$ 0,55) por litro de gasolina ou diesel, até um total de 50 litros por mês, ou seja, um desconto de até 5 euros (R$ 27,45) mensais. Com o início do conflito no Leste europeu e a nova disparada nos preços do petróleo, o benefício foi ampliado de 5 para 20 euros (R$ 109,79) a partir de março.

O voucher vigorou até 30 de abril, quando foi substituído por uma política de redução da carga tributária dos combustíveis.

E no Japão, a estratégia adotada foi o pagamento de um subsídio às distribuidoras de combustíveis, depois que a retomada de uma política de corte de impostos a partir de gatilhos de preços, proposta pelo oposicionista Partido Democrático do Povo, foi rejeitada.

No fim de janeiro, o governo, formado pela coalizão do Partido Liberal Democrático e do Novo Komeito, instituiu um programa temporário de repasses a empresas que são reajustados semanalmente. A ajuda inicialmente era de 3,4 ienes (cerca de R$ 0,13) por litro de gasolina, óleo diesel e querosene de aviação.

O programa ajudou a segurar os preços da gasolina, que era vendida, em média, a 173,9 ienes (R$ 6,64) por litro na segunda-feira (20), segundo dados do Ministério de Economia, Comércio e Indústria do país. Sem a assistência, o valor estaria, em média, em 215,8 ienes (R$ 8,25), conforme a pasta.

O diesel, por sua vez, é comercializado no Japão por 153,7 ienes (R$ 5,87). Sem o subsídio, o governo estima que estaria sendo vendido a 195,7 ienes (R$ 7,48).
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Petróleo e combustíveis

Mensagem por E.R » 30 Jun 2022, 20:12

NOTÍCIAS
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Petróleo e combustíveis

Mensagem por Dias » 01 Jul 2022, 00:16

Os bolsonaristas estavam quietos todo esse tempo, é só a oposição pedir CPI pra investigar o governo que eles já "querem" uma CPI quando está claro que é só pra tirar o foco da CPI do MEC.
"Está vendo como às vezes é bom ser burro?" - Chaves

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Petróleo e combustíveis

Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Jul 2022, 19:16

O Pré-Sal é nosso!
Petroleiros se mobilizam em defesa da Petrobrás
FUP e sindicatos estarão em Brasília e convocam a categoria a participar ativamente do ato do dia 12

ImagemCaravanas estão sendo organizadas, assim como mobilizações nas redes sociais – Reprodução

[Da imprensa da FUP, com informações do Brasil de Fato]

Junto com os estudantes, educadores, eletricitários, centrais sindicais e movimentos sociais, a categoria petroleira está na luta para derrotar o Projeto de Lei do governo Bolsonaro (PL 1583/2022), que pretende acabar com as vinculações ao Fundo Social do Pré-Sal para as áreas de educação e saúde, retirando, nesta única operação, recursos estratégicos para essas políticas sociais. Além disso, o PL 1583/22 autoriza a privatização de todo o excedente do Pré-Sal, que pertecence à União.

Para impedir mais esse crime de lesa-pátria do governo Bolsonaro, a FUP e seus sindicatos participam no dia 12 de julho de ato unificado no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, em Brasília, em defesa do Pré-Sal, da Petrobrás e das empresas públicas.

A atividade está sendo articulada pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobras, Frente Parlamentar Mista em Defesa das Empresas Públicas, comissões mistas do Senado e da Câmara dos Deputados, Federação Única dos Petroleiros (FUP), federações dos correios e da Eletrobrás, Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), União Nacional dos Estudantes (UNE), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Fórum Nacional Popular de Educação, Central Única dos Trabalhadores, Internacional da Educação, Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil e lideranças do PT, PSOL e PCdoB.

Ao apagar das luzes de seu desgoverno e às vésperas da eleição, Jair Bolsonaro pretende antecipar a venda de toda a participação da União em áreas ainda não licitadas no Pré-Sal ao valor de R$ 398 bilhões, quantia muito abaixo da praticada no mercado e sem a participação das empresas públicas nacionais.

Pelo regime de partilha, a União recebe uma parte dos barris de petróleo retirados por companhias exploradoras do pré-sal. Esses barris são entregues à empresa estatal Pré-Sal Petróleo SA (PPSA), que os vende conforme os recebe. O projeto de lei autoriza a PPSA a vender já o petróleo que ainda não recebeu de fato, antecipando assim os repasses que ela faz ao governo.

O dinheiro vindo da PPSA, por lei, deve ser aplicado no chamado Fundo Social, criado em 2010, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que costumava se referir ao pré-sal como o “passaporte para o futuro” do país. A legislação prevê ainda que dinheiro desse fundo só pode ser usado com educação (75%) e saúde (25%).

Para o coordenador da FUP, Deyvid Bacelar, o PL 1583/22 é mais uma tentativa de desmonte do setor de petróleo e gás no Brasil, que afetará a soberania energética do país. “A quatro meses das eleições, o governo federal enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei para a privatização do petróleo excedente do pré-sal, que vai para a União. Na prática, trata-se do fim do modelo de partilha, que a FUP, junto com os movimentos sociais e a academia brasileira, ajudou a construir”, afirma.

É fundamental que haja

uma reação nacional a mais esse ataque do governo Bolsonaro contra o povo brasileiro e a soberania nacional.

No dia seguinte ao ato, 13/07, os petroleiros realizam pela manhã, às 7h, mais uma ação do gás a preço justo, subsidiando a venda de botijões de gás de cozinha pela metade do preço para famílias de baixa renda, na periferia de Brasília.

A FUP convoca os petroleiros e petroleiras a participarem da mobilização no dia 12 de julho, contra o projeto de lei que pretende privatizar as áreas do pré-Sal e retirar recursos da educação com o fim do fundo social. Quem não puder integrar as caravanas que sairão dos sindicatos rumo a Brasília, poderá se mobilizar nas redes sociais.

* A imprensa Causa Operária apoiaa iniciativa e é absolutamente contra a privatização da Petrobrás, inclusive complatamente a favor de sua total reestatização.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... o-pre-sal/
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Petróleo e combustíveis

Mensagem por Barbano » 06 Jul 2022, 16:57

Delícia a gasolina finalmente baixando. R$ 5,79 no posto perto de casa. Valeu, Rodrigo Garcia, terá meu voto em outubro.

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Petróleo e combustíveis

Mensagem por Chapolin Gremista » 21 Jul 2022, 00:54

Paralisação
Petroleiros em Betim entram em greve contra privatização
Categoria mostra sua disposição à luta contra o golpe e abre o caminho à luta contra a privatização da Petrobrás

ImagemTrabalhadores devem encabeçar uma greve geral no País – Foto: Reprodução

ARefinaria Gabriel Passos (REGAP) amanheceu com seus gramados tomados nesta segunda-feira (18/07). Os petroleiros da REGAP e demais trabalhadores da FUP (Federação Única dos Petroleiros) e FNP (Federação Nacional dos Petroleiros) se reuniram em um ato para protestar contra a privatização da tradicional refinaria do País, que demorou 6 anos para ser construída e arrecada aproximadamente um bilhão e meio de reais de impostos por ano, além da sua capacidade de produção ser de 151 mil barris/dia.

A pauta central dos trabalhadores do Sindicato dos Petroleiros de Minas consiste na luta contra a privatização da refinaria. O Sindipetro MG denuncia a falta de transparência da Petrobrás acerca da entrega da REGAP, que vem sendo sucateada para ser apalpada por migalhas pelas mãos dos capitalistas que a enxergam como mera fonte de lucro. Como é de se esperar na sociedade capitalista, também vem sendo denunciado que as condições de trabalho estão cada vez mais precárias.

A privatização da refinaria feita pelos parasitas trará uma série de prejuízos para a classe trabalhadora que os sustenta, como bem identificaram os trabalhadores que ocuparam os gramados da REGAP em Betim. O preço da gasolina, do diesel, do combustível e do gás de cozinha subirá, demissões em massa ocorrerão e a independência energética estará totalmente ameaçada.

Para conquistar seus direitos frente aos ataques da burguesia, a classe operária precisa se unir cada vez mais e se organizar para o confronto contra aqueles que fazem com que ela seja explorada, adicionando um teor político à mobilização. Levantar a bandeira por Lula Presidente, no contexto atual, se faz extremamente necessário para combater as ofensivas neoliberais que o Brasil vem sofrendo desde quando o terreno para o golpe de Estado vinha sendo montado nos escritórios do imperialismo.

É válido lembrar que Lula surgiu enquanto liderança da classe operária nas greves de 1979 e 1980, dentre os metalúrgicos do ABC, que foi onde ressurgiu o movimento dos trabalhadores brasileiros. O que está em jogo não é o plano de governo do PT, mas a eleição da única liderança capaz de unir os trabalhadores em torno da reivindicação dos seus direitos básicos e da luta contra o golpe do imperialismo.

Betim não é o único lugar do Brasil e do mundo onde os trabalhadores entraram em greve recentemente. Quando a inflação está alta na sociedade capitalista, o governo entra em crise. Com o governo em crise, a tendência a se mobilizar ressurge ainda mais forte e as lutas políticas das mobilizações aparecem com ainda mais clareza. Em Manaus, os professores municipais de 90 escolas pararam e exigiram um reajuste de 33,8%. Em Londres, os ferroviários provocaram a maior greve do Reino Unido em mais de 30 anos, exigindo melhorias na condição de trabalho e um reajuste salarial.

Como diria o ditado popular, “mobilização derruba capitão”. E é por meio da mobilização em torno da bandeira de Lula Presidente que a luta contra o “capitão” que preside o Brasil e toda a sua agenda neoliberal deve ser levada. Lutar por Lula Presidente significa, principalmente, lutar contra os interesses escusos que o imperialismo possui em nosso País e dar os primeiros passos pela libertação nacional contra o golpe fabricado.

https://www.causaoperaria.org.br/rede/c ... vatizacao/
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Petróleo e combustíveis

Mensagem por Chapolin Gremista » 27 Jul 2022, 11:32

Flagrado novamente
Síria reporta contrabando de petróleo por 35 caminhões dos EUA
Militares dos EUA transportaram ao Iraque um novo lote de 35 caminhões de petróleo sírio, mas forças sírias também impediram a passagem de tropas americanas, segundo mídia

ImagemMiliatres dos EUA fazem patrulha na fronteira da Turquia – Redação PCO

─Sputnik News ─ As forças dos EUA e seus aliados locais contrabandearam mais 35 caminhões carregados com petróleo bruto sírio da rica região de Jazira, no nordeste do país, apontou no sábado (23) a agência síria SANA.

O hidrocarboneto teria sido transportado ao Iraque através de um ponto fronteiriço fora do controle de Damasco.

“Um comboio de 35 caminhões-tanque carregados com petróleo sírio roubado saiu pela ilegítima travessia de Al-Mahmoudiya, que foi criada há mais de dois anos pelas forças de ocupação americanas para saquear o petróleo sírio”, disse uma fonte local à SANA.

Fontes também relataram à agência que 23 caminhões-tanque com equipamento militar e material logístico também cruzaram para o Iraque, desta vez através da travessia Al-Waleed, outro ponto de controle fronteiriço não controlado pelo governo da Síria.

Menos de um dia antes, as forças norte-americanas e seus aliados teriam enviado outros 14 petroleiros através da travessia Al-Mahmoudiya, com a SANA publicando um vídeo mostrando vários caminhões passando por uma área rural com equipamento de extração de petróleo operando em segundo plano.

Também neste sábado (23), os militares sírios impediram a entrada de um comboio militar norte-americano no nordeste da Síria, escreveu a agência síria.

“Os militares expulsaram um comboio militar americano de cinco veículos blindados em um ponto de controle de segurança na aldeia de Tell Zahab, na província de Qamishli, que tentaram entrar na localidade.”

https://www.causaoperaria.org.br/rede/i ... s-dos-eua/
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Petróleo e combustíveis

Mensagem por Chapolin Gremista » 28 Jul 2022, 20:31

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