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Chapolin Gremista
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Mensagem por Chapolin Gremista » 24 Nov 2022, 00:44

Skinhead de toga! <_<

NOTÍCIAS
DITADURA
Até a Folha admite que Alexandre de Moraes age fora da lei
Enquanto critica o ministro aspirante a ditador, a Folha reivindica uma lei de censura para o Brasil

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No dia 6 deste mês de novembro, o ministro Alexandre de Moraes realizou mais um de seus ataques às liberdades democráticas e à Constituição. O candidato a vice-presidente do partido União Brasil, Marcos Cintra, levantou dúvidas sobre o processo eleitoral em sua conta no Twitter. O economista e ex-deputado federal, então, se deparou com uma determinação de depoimento à Polícia Federal em até 48 horas. Moraes também determinou que o Twitter apagasse a conta do ex-deputado, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, e determinou ainda a Cintra a não publicação, promoção, replicação ou compartilhamento de “ataques e notícias fraudulentas (fake news), sob pena de multa diária de R$ 20 mil.

O processo está se encaminhando e, como não se trata de um bolsonarista, a imprensa burguesa deu a notícia refletindo uma preocupação da burguesia com o verdadeiro faroeste jurídico estabelecido pelo ministro Alexandre de Moraes. Marcos Cintra é um economista e professor da Fundação Getúlio Vargas, organização neoliberal com forte atuação no Brasil.

Em matéria, a Folha ilustra a situação desde o título: “TSE sob Moraes suspende perfis sem definição de limites e critérios na lei”. O jornal golpista ainda cita chamados especialistas, para colocar que há “uma lacuna legislativa sobre o tema”. Traduzindo, é o mesmo que dizer: não há lei que aprove a conduta de Moraes, mas não é exatamente isso que a Folha coloca, no sentido de um ataque direto à postura do “Xandão”. Caracterizam a atuação do projeto de ditador togado como “proativa”.

A imprensa golpista, naturalmente, não busca inviabilizar a censura que lhe serve, caracterizando que “há um entendimento de que há casos em que a medida pode ser tomada, desde que haja uma fundamentação adequada”. Ou seja, a Folha busca coibir o excesso de proatividade de Moraes na censura, e ainda propagar a necessidade de uma lei de censura no Brasil. O problema não é a censura em si, mas a falta de delimitação legal, o que, por si só, já aponta a conduta do ministro como flagrantemente ilegal.

A justificativa apontada para não caracterizar as ações do ministro como o que são se justifica, para a Folha, por uma resolução do TSE. A questão é que o TSE não tem, legalmente, esse poder, de estabelecer uma lei de censura no país por conta de chamadas fake news. A Folha, mesmo não caracterizando o que é óbvio, permite concluir um bocado: “Não é possível, contudo, analisar se a fundamentação é adequada, já que as decisões têm sido mantidas sob sigilo.” Ou seja, são ilegalidades aberrantes. Não só as medidas não têm previsão legal, como são mantidas em sigilo como processos kafkianos, de modo a impedir a sociedade de saber como anda o próprio judiciário e a lei brasileira, judiciário esse que está legislando, mas sem estabelecer claramente a lei.

Entre os chamados “especialistas” da Folha, o bloqueio de redes sociais inteiras, tanto de pessoas como do próprio PCO, não devem ser analisados como censura prévia, proibida explicitamente na Constituição, pois haveria discordâncias sobre a definição de censura! Mesmo durante a ditadura militar, apoiada pela Folha, a censura era lei. Na realidade, porém, de acordo com o regime, se tratava de uma garantia da “ordem e da moralidade”, a Folha apresenta uma aberração argumentativa. Também na ditadura, a coisa tomava outro nível, com o empastelamento dos jornais, nas redes sociais equivalente ao bloqueio.

Ainda que de maneira leviana, a Folha de São Paulo demonstra a arbitrariedade completa que Alexandre de Moraes comete. Como é comum, buscam levar sua política adiante mesmo nesse momento, falando ser necessário constituir uma lei de censura, algo inconstitucional. Para a imprensa golpista, é preciso que a lei preveja os bloqueios de informação, seja pela derrubada de publicações, seja pelo bloqueio de contas nas redes sociais, multas, etc.: uma ditadura.

A imprensa demonstra o caminho que a burguesia buscará seguir com essa política, até o momento apoiada por boa parte da esquerda pequeno-burguesa. De modo a travar o fechamento do regime político, é preciso garantir a posse de Lula frente à pressão que ele vem sofrendo da burguesia. Mais que isso, as organizações dos trabalhadores precisam romper com a política de defesa da chamada “democracia”, que se concretiza numa defesa das instituições golpistas e da repressão. Essa repressão, como bem demonstrado pelo chamado explícito da Folha por uma lei que regulamente, ou seja, que estabeleça de maneira legal a censura, irá se voltar, inevitavelmente, contra os trabalhadores e suas organizações. Ditadura nunca mais! Pelo fim da censura e dos tribunais ditatoriais!

https://causaoperaria.org.br/2022/ate-a ... ra-da-lei/
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Mensagem por Barbano » 24 Nov 2022, 08:55

Sim, o Xandão comete alguns excessos. Mas um cara como ele é necessário, é o ministro que tem pulso pra bater de frente com a seita bolsonarista. Ontem botou o pau na mesa e enquadrou o pessoal do PL.

Mas passar pano para esses excessos também é complicado. O Moro e o Dallagnol também cometeram vários excessos na Lava Jato, e deu no que deu.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Nov 2022, 13:54

NOTÍCIAS
TIRO NO PÉ
Esquerda comemora a queima de bruxas pela Inquisição de Moraes
Esquerda elogia Alexandre de Moraes, ministro que votou pela prisão de Lula. Por medo da extrema-direita, quem deveria temer o STF acaba se rendendo.

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Mais uma vez estamos diante da situação na qual o pescoço elogia a corda, ou em que o escravo pede chicotadas. Em matéria publicada no Brasil 247, intitulada “‘A democracia vence e Bolsonaro ficará no lixo da história’, diz Gleisi após Moraes rechaçar tentativa de golpe do PL”, temos o elogio da esquerda a um de seus piores algozes.

A petista teria escrito “Ministro Alexandre de Moraes foi pedagógico! Com golpistas aplica-se a lei, mal se corta pela raiz. A democracia vence e Bolsonaro ficará no lixo na história”. Qual seria exatamente a Lei? Desde quando é proibido que se entre com representações? Para piorar, foi estabelecida uma multa de R$ 23 milhões contra a coligação PL, Republicanos e PP, que teve também bloqueado do fundo partidário.

O PL protocolou uma denúncia dentro dos trâmites legais, isso está previsto no ordenamento jurídico, é uma aberração o fato ter sido tratado como uma tentativa de golpe.

Moraes alegou que o pedido seria “esdrúxulo e ilícito” (sic), um ato de “total má-fé”, e que seria para “incentivar movimentos criminosos e antidemocráticos que, inclusive, com graves ameaças e violência vêm obstruindo diversas rodovias e vias públicas em todo o Brasil”.

Alexandre de Moraes decidiu que o pedido seria para ‘incentivar movimentos criminosos’, sem que tenha sido aberto um processo ou ter havido investigações. Embora sejamos adversários políticos desses direitistas, não podemos aceitar que se tome decisões desse tipo, trata-se de uma completa arbitrariedade que está sendo elogiada pela esquerda quando, na verdade, deveria combater esse tipo de decisão antidemocrática.

O PL tem o direito de alegar “inconsistências graves e insanáveis acerca do funcionamento de uma parte das urnas eletrônicas utilizadas no pleito eleitoral de 2011” e concluir daí que Bolsonaro devesse ser declarado vencedor por ter tido maior votação nas “urnas válidas”, conforme diz a matéria do 247.

Não concordamos com o que alega o Partido Liberal, mas isso não nos dá o direito de impedir que eles façam tais alegações.

Pegógico…
Falando em pedagogia, está na hora de aprender com o passado. Alexandre de Moraes está entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que votaram pela prisão de Lula ainda na segunda instância. O resultado dessa prisão, todos sabemos, abriu caminho para eleição de Jair Bolsonaro. Se Bolsonaro deve ir para o ‘lixo da história’, e estamos de acordo’, o que dizer dos responsáveis por sua chegada à presidência?

Esse juiz, tem tomado decisões da própria cabeça, pune sem qualquer apoio nas leis ou na Constituição. O Partido Liberal (PL) contestou as eleições, em que isso pode ser considerado como uma tentativa de golpe?

Olhando para a história recente da América Latina, observamos uma onda de ‘golpes brandos’ que contou com a atuação primordial dos Judiciários de Honduras, Paraguai, Brasil. Na perseguição de políticos como Rafael Correa, no Equador; Lula, no Brasil; Cristina Kirchner na Argentina etc.

A grande operação armada desde o Mensalão que teve no STF como principal protagonista. A operação Lava-jato, planejada pelo Departamento de Estado dos EUA. A suspensão da nomeação de Lula à Casa Civil, por Gilmar Mendes, ministro do Supremo. Tudo isso deveria ter ensinado a esquerda de que as instituições burguesas estão contra a esquerda, não a seu favor.

A cortina de fumaça, a isca que a esquerda mordeu, foi o fato de Alexandre de Moraes ter colocado na prisão, ao arrepio da lei, Sara Winter, Daniel Silveira, fez com essa figura sinistra do STF caísse nas graças da esquerda.

Rota suicida
A esquerda, no caso a presidenta do PT, ao elogiar essas arbitrariedades do Supremo, notadamente de Alexandre de Moraes, está se esquecendo do que representou esse ministro contra seu próprio partido.

A liberdade de expressão, as liberdades democráticas, devem ser estendidas a todos, independentemente de agremiação política. Muitos daqueles, de direita, que celebraram a prisão de Lula, estão aprendendo na prática, sentindo na própria pele, que o jogo pode virar.

Neste momento, aparentemente, a maré está contra Bolsonaro, mas isso não significa que a situação continuará assim. Não podemos nos esquecer que já se forma uma grande oposição burguesa contra o governo Lula, e o STF é, antes de mais nada, uma instituição do Estado burguês.

É preciso lembrar que o Estado burguês sempre dará preferência para punir a esquerda. Basta ver como tem sido a repressão contra os bloqueios de estradas feitas pelos bolsonaristas. Se compararmos com a truculência com a qual a polícia costumeiramente trata movimentos como o MST, por exemplo, veremos que praticamente nada tem sido feito. Não que estejamos pedindo mais rigor, pois também defendemos o direito de manifestação, previsto na Constituição. Apenas que isso nos mostra o caráter das instituições.

Tiro no pé
A esquerda está dando um tiro no próprio pé. Tem até inventado crimes, como ‘terrorismo verbal’, ‘milícia digital’, ‘fake news’. Nada disso está regulamentado, portanto, não pode haver punição para crimes que não estejam tipificados.

Um juiz que condene alguém, ou grupo, por estar espalhando ‘fake news’, simplesmente estará fazendo uma perseguição. Os grandes veículos de comunicação estão o tempo todo disseminando notícias falsas, e nada se faz contra isso. Por outro lado, um partido como o Partido da Causa Operária, por exemplo, teve suas contas em redes sociais bloqueadas, e em ano eleitoral, o que é um completo absurdo.

Baseado em que se pode tomar esse tipo de decisão? A esquerda age assim porque tem medo da extrema-direita e acredita, inocentemente, que as instituições burguesas vão tomar medidas para protegê-la. Isso é uma completa ilusão. A extrema-direita é justamente uma das armas que a burguesia tem contra a classe trabalhadora e vai lançar mão desse recurso, como vem fazendo no Brasil e no resto do mundo.



https://causaoperaria.org.br/2022/esque ... de-moraes/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 28 Nov 2022, 08:49

Skinhead de toga!

NOTÍCIAS
MAIS UM GOLPE DO STF
Litigância de má-fé, mais uma mecanismo antidemocrático de Moraes
Se um cidadão entra com um processo, ele pode ser penalizado por ter entrado com esse processo. Isso é uma questão antidemocrática

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Énecessário analisar a conduta do Alexandre de Moraes em relação ao Partido Liberal. O partido do Bolsonaro entrou com processo pedindo anulação de uma quantidade enorme de urnas na eleição, processo um tanto quanto absurdo da parte deles no que diz respeito aos seus fundamentos do processo. Até a semana passada todo mundo achava que as pessoas têm o direito de abrir um processo, quando você se sente injustiçado. O processo, logicamente, não precisa ser uma coisa certa; por isso, é papel da justiça verificar se realmente está certo ou não.

O processo pode ser uma besteira total, mas é um direito da pessoa abrir tal processo besta. Por exemplo: um cidadão cai de uma árvore em frente a Rede Globo e abre um processo contra a respectiva empresa porque ele ficou machucado. É um processo sem sentido, mas não é crime fazer isso. O juiz olha o processo e diz que não tem o menor cabimento a pessoa reivindicar uma coisa dessa. Isso acontece em todas as áreas da vida social. Agora, uma coisa que chama a atenção é que, a partir decisão do Alexandre de Moraes, que decretou, sumariamente, que era litigância de má-fé o processo do partido do Bolsonaro, e multou o partido em vinte dois milhões de reais.

A partir daí todo mundo já começou a defender que, de fato, não se pode questionar o resultado da eleição, isso é uma questão na defesa da democracia e tudo mais, o que vai criando um clima extremamente reacionário e direitista, a pretexto de combater a extrema-direita, por exemplo. Não dá para imaginar qual é o grande perigo de um partido falar que a eleição seja anulada pelo motivo A,B ou C. O que um juiz de verdade deveria fazer é se posicionar dizendo que o postulante do processo não apresentou nada de concreto, se houver reclamação declare que é improcedente e pronto. É o que o juiz tem que fazer. Mas, não. Alexandre de Moraes, para frisar o fato das pessoas não poderem entrar com determinado tipo de processo, ele tomou uma atitude drástica e aí aparecem aqueles advogados do PSDB e aqueles advogados que alguns direitistas do PT e da esquerda para falar que não está tudo muito bem, que a determinação do skinhead de toga é uma defesa da democracia.

É claro que não se trata da defesa da democracia. É um ataque à democracia, um atentado contra a democracia. Os partidos têm o direito de apresentar suas petições ao TSE. A litigância de má fé é uma cláusula do código brasileiro, que dá lugar a um mal-entendido, porque ela está aí justamente para causar problema. A ideia de litigância de má-fé é uma tentativa de restringir o direito do cidadão de entrar com um processo.

Se um cidadão entra com um processo, ele pode ser penalizado por ter entrado com esse processo. Isso é uma questão antidemocrática, a própria ideia é totalmente antidemocrática. Se uma pessoa entra com processo que é improcedente ele não vai ganhar o processo, o que pode acontecer se for um processo civil, um processo contra a propriedade, contra uma outra pessoa física ou jurídica, não contra o Estado, que esse processo não ter nenhum fundamento, acaba-se pagando as custas do processo, mas a ideia de ter simplesmente se ter aberto um processo e ser multado em vinte e dois milhões de reais é um absurdo.

Sem falar que foi destacado por vários juristas que nesse caso não cabe a litigância de má fé. Logicamente que, quando o PCO se pronuncia contra essas arbitrariedades, aparece os “antifascistas” de brinquedo, que se pode dizer “antifascistas” do parquinho de diversões, para defender essas arbitrariedades como sendo uma grande saga, uma grande epopeia de luta contra o fascismo.

Isso não tem nada de luta contra o fascismo. É simplesmente um reforço do autoritarismo, já natural do Estado brasileiro que é antidemocrático. Sempre é bom de se destacar que estamos diante de instituições que não são efetivamente democráticas. Está se transformando em crime as pessoas questionarem a qualidade política das instituições e, logicamente se trata de uma questão muito problemática. Isso coloca uma série de problemas que precisa se enfrentar.

A cada medida do senhor Alexandre de Moraes do STF, os direitos democráticos ficam cada vez mais diminuídos, eles já não são grande coisa, de um ponto de vista geral, porque, no final das contas, na aplicação da Lei, uma boa parte da população não consegue valer os seus direitos de jeito nenhum. A maioria dos juízes são uma corja reacionária, da pior espécie, eles aplicam a lei ao seu bel prazer. Com os desmandos provocados pela burguesia no terreno judiciário, desde o processo do mensalão para cá, esses direitos democráticos ficaram profundamente abalados.



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Mensagem por Chapolin Gremista » 29 Nov 2022, 23:42

NOTÍCIAS
STF CONTRA A LEI
Entenda por quê a decisão de Moraes de multar PL é ilegal
O ministro Alexandre de Moraes arma a sua nova investida contra os direitos democráticos, agora usando o partido de Bolsonaro, é o caminho da ditadura

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Alexandre de Moraes se tornou uma espécie de rei do Brasil passando por cima do Congresso Nacional e controlando o próprio processo eleitoral por meio do TSE. Sua última medida foi aplicar uma multa colossal de quase 23 milhões de reais ao PL, partido do presidente derrotado Bolsonaro, e bloqueou as contas do PL. O motivo foi que o PL entrou com um recurso judicial para questionar o resultado de 279mil urnas eletrônicas. Assim como as demais medidas do ministro ela não só é ditatorial como é ilegal, mas quem dita as leis no Brasil agora é o próprio STF.

É preciso avaliar o caso para compreender como Alexandre de Moraes desrespeita as leis brasileiras e a própria constituição. O que aconteceu é que o partido do presidente derrotado nas eleições entrou com um pedido para apurar quase 300mil urnas, o que poderia levar a anulação do segundo turno. Foi um pedido, um recurso jurídico, algo dentro dos ditames da lei, que por definição não pode ser ilegal. Até mesmo os atos de rua, que estavam dentre os conformes da lei, poderiam ser mais questionados que esse pedido, mas o alvo agora era o PL, que tomou uma das maiores punições até o momento.

O ministro então para justificar o seu ato ditatorial emitiu uma nota: “A total má-fé da requerente em seu esdrúxulo e ilícito pedido, ostensivamente atentatório ao Estado Democrático de Direito e realizado de maneira inconsequente com a finalidade de incentivar movimentos criminosos e anti-democráticos que, inclusive, com graves ameaças e violência vem obstruindo diversas rodovias e vias públicas em todo o Brasil, ficou comprovada, tanto pela negativa em aditar-se a petição inicial, quanto pela total ausência de quaisquer indícios de irregularidades e a existência de uma narrativa totalmente fraudulenta dos fatos”

O PL de fato não tem grandes evidências para defender a tese de que as urnas foram fraudadas a favor de Lula, mas isso não significa que o partido não tem o direito de questionar as urnas. Mas para além disso a colocação de Moraes é completamente absurda, um pedido não pode ser atentatório ao Estado Democrático de Direito, ao contrário por exemplo de multar em 23 milhões um partido por fazer um pedido, ou censurar todas as redes sociais de outro partido, como fez Alexandre de Moraes. Isso sim é uma atentado ao Estado democrático de Direito.

A causa jurídica para aplicar a multa é da litigância de má-fé. De acordo com o artigo 80 do Código de Processo Civil de 2015, considera-se litigante de má-fé aquele que: I – deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; II – alterar a verdade dos fatos; III – usar do processo para conseguir objetivo ilegal; IV – opuser resistência injustificada ao andamento do processo; V – proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; VI – provocar incidente manifestamente infundado; VII – interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.

Está claro que o próprio conceito de litigância de má-fé é ilegal por si só. É uma ferramenta do judiciário para impor uma ditadura. São varias clausulas para que o juiz tenha o poder de reprimir alguém que tenta entrar com recursos no judiciário. No caso do PL o que seria válido é a cláusula III, ou seja, o PL estaria usando o processo para anular as eleições, o que seria ilegal, é um absurdo. Se o processo resultará em algo ilegal o próprio judiciário seria quem define o resultado ou não, além disso na perspectiva do PL ele está entrando em um processo contra uma ilegalidade.

O judiciário não deve julgar se quem entrou com o recurso está de má-fé ou boa-fé, o importante é julgar o recurso em si. Se o TSE considera que as 279mil urnas estavam regulares então o recurso não vai pra frente. Com essa política de julgar a má-fé do PL se abre um precedente para punir o partido, ou quem quer que seja, em outros casos por agir com má-fé, por que se deter apenas a punir quando há recursos no judiciário. Alexandre de Moraes por exemplo poderia aplicar multas milionárias em casos de “fake news” por exemplo.

O que acontece é uma clara perseguição ao PL e ao bolsonarismo em geral pelos ministros do STF e em específico o ministro tucano Alexandre de Moraes. O fundo partidário do PL está bloqueado por quase 6 meses com a multa que ele impôs, não a coligação como um todo, mas apenas ao partido. É um aviso para aqueles que querem desafiar a autoridade do judiciário. E não foi a primeira vez, Alexandre de Moraes bloqueou o fundo eleitoral do PCO por metade do período eleitoral sem motivo algum para atacar o partido, o mesmo martelo que bate no bolsonarismo também bate na esquerda.

O STF há cerca de 2 anos inciou uma nova investida contra os direitos democráticos utilizando os bolsonaristas para ganhar poderes de exceção com apoio da esquerda desorientada. Prender e derrubar parlamentares é ilegal, bloquear contas de redes sociais é ilegal, multar um partido por entrar com um recurso é ilegal, mas nada está acima do STF, o supremo não é nem sequer eleito pelo povo. Por isso o PCO defende a dissolução de tal instituição ditatorial por si só e uma reforma no judiciário para que todos os juízes sejam eleitos pelo povo.



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Mensagem por Chapolin Gremista » 30 Nov 2022, 21:50

NOTÍCIAS
RESTRIÇÃO AO DIREITO DE VOTAR
TRE cassa três vereadores por fraude a cotas nas candidaturas
Burguesia segue utilizando o identitarismo para avançar contra os direitos democráticos do povo.

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De maneira antidemocrática, o TRE de Pernambuco decidiu cassar a chapa que elegeu três vereadores em cidades de Pernambuco: duas na cidade de Vicência e uma na cidade de Glória do Goitá.

As cotas para as mulheres nas candidaturas tratam-se de mais um subterfúgio para o Estado interferir na vontade dos eleitores e manipular a eleição. Todas as medidas que afetam o funcionamento de um partido político, colocando-o subordinado às normas que a burguesia julga corretas, são profundamente antidemocráticas.

A escolha do número de candidatas mulheres deve partir do próprio partido, não do Estado. Ao cassar três vereadores, o TRE-PE reforça que a burguesia se utilizará desta cota de gênero para interferir ainda mais na autonomia dos partidos e para atacar os direitos democráticos do povo. Este tipo de lei não representa nenhum tipo de ganho na luta pela emancipação da mulher, mas significa um profundo ataque ao direito do eleitor de escolher seus candidatos e ao direito do partido de escolher quem concorrerá. O controle da burguesia sobre as eleições apenas favorece os candidatos ligados ao regime político burguês.



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Mensagem por Chapolin Gremista » 03 Dez 2022, 02:18

NOTÍCIAS
PELO FIM DA POLICIA JÁ!
Justiça prepara para absolver algozes do Massacre do Jacarezinho
Dos 28 assassinados no Jacarezinho, a policia já foi absolvida ou teve a investigação arquivada de 24 corpos

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Nessa quarta feira (30), os delegados da Core, da Policia Civil e representantes da Policia Militar foram à justiça do Rio de Janeiro testemunhar sobre o caso de Omar Pereira, que foi assassinado no dia seis de maio de 2021 durante uma operação policial que deixou 28 mortos no Jacarezinho, na zona norte do estado. Curioso, mas que não espanta absolutamente ninguém, é que das 13 investigações do Ministério Público (MP) sobre essa operação, 10 já foram arquivadas.

A chacina, considerada a mais letal da história do Rio, tem um desfecho muito parecido com o que acontece com praticamente todos crimes cometidos pela polícia, contra a população preta e pobre no País, ou seja, não dá em nada. Dos 28 assassinados, 24 mortes – que seriam as 10 investigações – simplesmente não tem um culpado e chegaram ao fim, sendo arquivadas por falta de provas. Na maioria das mortes, os promotores corroboraram com a versão dos policiais e a tese da legítima defesa.

Douglas de Lucena Peixoto Siqueira e Anderson Silveira Pereira, lotados na Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil, foram denunciados pela morte de Omar. O caso aconteceu dentro de uma casa em um local conhecido como Beco da Síria. Na ocorrência registrada, os dois policiais alegam que Omar teria jogado uma granada neles. Siqueira admite que atirou em Omar Pereira. As testemunhas afirmam que Omar estava desarmado, ferido e que foi executado em casa da favela, na frente de uma criança de nove anos.

Por ter sido levado morto pela policia, fica evidente que os agentes tentaram desfazer a cena do crime. De acordo com a denúncia do Ministério Público, Douglas cometeu o homicídio de Omar e Anderson Silveira cometeu a fraude. As fraudes, segundo o MP, são: remoção de cadáver antes da perícia, apresentação falsa de uma pistola glock .40 e um carregador, “plantar” uma granada no local onde Omar foi morto.

Como assassinar e sair impune não é o suficiente, o defensor público Daniel Lozoya, que atua no caso na assistência de acusação, denunciou que as testemunhas dos crimes cometidos pela policia estavam com medo de depor por conta da presença de agentes do Core no local, mais um crime dessa maquina de matar do Estado, a intimidação. É preciso se organizar e mobilizar a população pelo fim dessa instituição macabra e criminosa, que são as policias, montar o quanto antes os comitês de autodefesa armados, nas favelas e periferias do País.

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Mensagem por Chapolin Gremista » 04 Dez 2022, 01:39

NOTÍCIAS
DE VOLTA AO ABSOLUTISMO?
PL tenta reverter censura de Moraes
Os ministros do Supremo são apenas agentes a serviço do povo, de todo ele, bem como as suas representações políticas.

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O Partido Liberal (PL) entrou com um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na quarta-feira (30), tentando reverter a decisão do presidente do tribunal, o ministro Alexandre de Moraes. Ele multou o partido em R$22,9 milhões sob a acusação de que o partido teria agido com litigância de má-fé, ou seja, quando a Justiça é acionada de forma irresponsável ou mal intencionada. Ο ministro suspendeu também o fundo partidário de toda a coligação denominada Pelo Bem do Brasil, na qual estão o PL, o Republicanos e o Progressista (PP) até que a multa seja paga.

Constitui um direito democrático um cidadão entrar com um processo na justiça solicitando que seja analisada a sua petição. Isso não é crime. O Brasil já foi vítima por diversas vezes de violação de urnas, quando as eleições eram feitas por escrita em papel. Nada mais natural que o questionamento das urnas eletrônicas, dado que não tem nada de mágico no processo, é apenas uma metodologia de coleta de votos.

Os ministros do Supremo não são os principais interessados na lisura das eleições, isso não cabe a eles numa democracia. Todo o processo tem que estar disponível a qualquer um que queira verificá-lo a qualquer momento. O contrário disso é o que gera dúvida e conflito.

O principal interessado é o povo. Os questionamentos devem ser respondidos pela Corte mediante processo legal, mesmo que na negativa. Trata-se de uma garantia constitucional.

É um absurdo jurídico uma turma de togados se sentir ofendida por serem questionados. Eles estão na Corte para isso mesmo, para serem questionados sobre várias questões, incluindo a sua própria legalidade de serem ou não democráticos. O contrário disso seria uma monarquia disfarçada de Corte Suprema.

Mais absurdo ainda é o valor considerado pelo ministro. De onde foi tirada a decisão pelos quase 23 milhões? O objetivo é lesar o indiciado ou aplicar uma multa relativa a um crime? Realmente é o que aparenta. Uma perseguição como nos tempos da monarquia, onde os monarcas saqueavam as famílias ao seu bel-prazer, simplesmente para adicionarem a quantia da família à fortuna do palácio.



https://causaoperaria.org.br/2022/pl-te ... de-moraes/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 06 Dez 2022, 01:04

NOTÍCIAS
DITADORES
O sistema judiciário brasileiro é fascista
A esquerda que hoje deposita tantas esperanças no sistema judiciário brasileiro esquece que nele reside o pior lado do sistema capitalista.

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O sistema judiciário brasileiro é um sistema feito para controlar o regime político e impor uma ditadura de toga. Os juízes, que tem ganhado cada vez mais poder sobre a política brasileira nos últimos tempos sequer são eleitos. O estado brasileiro em tese é organizado com base na teoria do equilíbrio entre os três poderes: legislativo, executivo e judiciário, mas esse último não está submetido ao sufrágio popular. Pelo contrário, depende apenas dos concursos públicos e de indicações. Se devêssemos acreditar que o estado precisa ser distribuído e organizado entre três poderes — o que não é o caso — deveríamos encarar com estranheza um dos poderes não estar submetido ao voto, e acumular tanto poder como o vimos acumular nos últimos tempos, podendo interferir e controlar as eleições para o executivo, e para o legislativo e prendendo representantes eleitos do povo.
Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e toda a operação Lava-Jata mostraram ao Brasil até onde poder ir o judiciário, prenderam um ex-presidente da república e impediram o candidato mais popular do Brasil a concorrer às eleições. Partindo apenas de uma força-tarefa e sem necessidade de provas, passaram sem nenhum pudor por cima da Constituição Brasileira.
Nosso sistema judiciário se renova — se é que podemos usar esse verbo para descrever a troca de indivíduos nos cargos do judiciário — na base de concursos e indicações. Esse mecanismo faz com que famílias dominem esse “poder” por séculos no Brasil. O mesmo acaba acontecendo para o legislativo, existem famílias que estão a gerações no Senado e na Câmara, mas a necessidade de se eleger coloca uma dificuldade muito maior em contraste com os concursos, as indicações que são necessários para se chegar ao cargo de juiz.


Supremo Tribunal Federal, o suprassumo do autoritarismo na política brasileira


Para o sistema capitalista, o judiciário serve como mecanismo para se controlar o resto do regime caso os trabalhadores consigam, apesar da sabotagem eleitoral, maioria no poder legislativo e executivo. Os juízes brasileiros estão intrinsecamente ligados à burguesia brasileira e internacional. Classe extremamente corrupta, cuja esmagadora maioria dos integrantes vieram da burguesia, e quando ascendem de classes mais pobres se integram rapidamente ao novo círculo social, o judiciário brasileiro age em prol de manter o domínio da burguesia sobre o regime político. O Supremo Tribunal Federal é a prova concreta desse mecanismo antidemocrático do Estado capitalista.
Um Supremo Tribunal Federal deveria ser alienígena a qualquer democracia. Um grupo de juízes, 11 no caso brasileiro, podem interpretar a constituição, e como vimos nos últimos anos mudá-la a sua livre vontade. A lei é feita de modo que a subjetividade do juiz seja o fator determinante para incriminar ou inocentar um indivíduo, isso por si só já demonstra o caráter falho e, por consequência do uso se que se faz dessa brecha, autoritário do sistema judiciário.
Contudo, o Supremo Tribunal Federal pode ir além de qualquer mero juiz e pode prender um deputado ou senador, retirar o registro de um partido político, incluir um partido ou indivíduo em um inquérito sem sequer apresentar o texto do processo, de modo que não se sabe o argumento da ação e como se defender, entre outras inúmeras arbitrariedades. Para uma pessoa ascender ao cargo de ministro do STF basta ser indicado por um Presidente da República e ser aprovado pelo Senado, depois disso, tem praticamente todos os poderes necessários para dominar o regime, como estamos vendo no caso do senhor Alexandre de Moraes. A indicação por um Presidente da República devendo ser aprovado pelo Senado mostra que não basta um presidente eleito pelo povo decidir quem ocupará um cargo de tamanho poder, ele precisa também da aprovação do Senado.
O Senado, um grupo muito menor e com mais poder do que os 513 deputados da Câmara, é um grupo cuja única existência, assim como o STF, serve apenas para facilitar o controle da burguesia sobre o regime político. Com um número menor de assentos, e um mandato de maior duração, fica mais fácil para a burguesia de eleger seus escolhidos e comprar os carreiristas. Desse modo, caso um presidente popular aponte um ministro representante dos interesses da classe trabalhadora, como um sindicalista ou um sem-terra, por exemplo, ainda sim precisaria de aprovação do Senado, casa legislativa sempre dominada pela burguesia, e se, por algum milagre, os astros se alinhassem e os trabalhadores dominassem essas duas instâncias do Estado, ainda sim, essa maquinação cósmica precisaria durar tempo suficiente para que os trabalhadores pudessem obter maior dentro dos 11 do STF.
Em suma, o Judiciário brasileiro é uma ferramenta poderosa para o controle da burguesia sobre o Estado capitalista contra os trabalhadores. Segue aqui uma lista de matérias deste diário que demonstram como o Judiciário age em relação à população e como o mesmo interfere na política brasileira.

https://causaoperaria.org.br/2022/monar ... udiciario/

https://causaoperaria.org.br/2022/o-jud ... amponeses/

https://causaoperaria.org.br/2022/judic ... ra-indios/

https://causaoperaria.org.br/2022/o-jud ... s-patroes/

https://causaoperaria.org.br/2022/nenhu ... petrobras/

https://causaoperaria.org.br/2022/trans ... bolsonaro/

https://causaoperaria.org.br/2022/a-dit ... alhadores/



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Mensagem por Chapolin Gremista » 06 Fev 2023, 03:56

NOTÍCIAS
NOTÍCIAS
JUDICIÁRIO

A democracia precisa extinguir o STF

Em editorial, Estadão defende STF como peça fundamental para a "democracia" brasileira, escondendo o fato de que funciona como um tribunal de exceção à serviço da burguesia

Nesse domingo (05), o Estadão, principal jornal da burguesia no que diz respeitos à sua orientação política do momento, publicou um editorial intitulado A democracia precisa do Supremo. No texto, o veículo destaca a cerimônia de abertura do ano judiciário de 2023 e aproveita o acontecimento para exaltar o Supremo Tribunal Federal (STF) como o principal defensor da “democracia” em todo o País.

Sua tese fundamental, como indica o título do artigo, é que a atuação do STF nos últimos anos no sentido de “defender” o estado democrático de direito mostra que é um tribunal essencial para a democracia. Longe de preocupar-se com os direitos democráticos do povo, todavia, o que o Estadão quer é a repressão. O que indica, também, a demagogia de sua tese. Vejamos:

Após destacar o discurso de Rosa Weber, presidente do STF, na cerimônia em questão, a qual afirmou que punirá todos os culpados pela invasão bolsonarista em janeiro deste ano, o Estadão afirmou que isso “É o que este jornal espera”.

“Não há outra forma de salvaguardar o regime democrático do que punir exemplarmente, com estrito respeito às leis e observância ao devido processo legal, todos aqueles que ousarem tentar subvertê-lo pela força – seja dos atos ou das palavras”, afirmou o editorial.

Ou seja, segundo a política do jornal golpista, manifestações políticas contrárias ao regime devem ser respondidas impiedosamente pelo judiciário. Diretriz que não destoa do resto de sua história. Em 2016, por exemplo, defendeu a autoritária Lei 12.850/13 contra membros do Movimento Sem Terra (MST). Organização que foi, inclusive, chamada de “clandestina” pelo jornal no editorial O MST e a Lei 12.850/13. Que postura democrática, não é mesmo?

Finalmente – e é isso que apetece o jornal golpista -, o STF configura-se como um tribunal de exceção. Rasga diariamente a Constituição Federal para levar adiante os interesses da burguesia. Todo o seu combate ao bolsonarismo, motivo pelo qual o Estadão admira tanto a Corte, é uma grande farsa. Afinal, foi atrás de figuras insignificantes da extrema-direita para fingir que fez algo. Enquanto isso, deu aval a Bolsonaro nas eleições de 2022 para utilizar a PRF para impedir que eleitores de Lula chegassem aos seus locais de votação, para citar um dos casos.

Sem contar no fato de que foi peça fundamental no golpe de 2016 e na posterior prisão do atual presidente da República. Permitindo e impulsionando o regime jurídico mais arbitrário que o Brasil já viu na sua história recente.

“Não há democracia nem paz social sem uma Corte Suprema vívida e atuante. Desqualificá-la, ao fim e ao cabo, é desqualificar a própria ideia de Justiça como alternativa civilizatória à barbárie”, diz o Estadão. Mas o que é essa “Justiça” senão a justiça da burguesia contra a classe operária? Não é à toa que o STF permanece ao lado da classe dominante a cada passo que toma, adotando como política central a proteção dos interesses dos capitalistas, independente das mazelas que isso causará ao povo.

Um verdadeiro regime democrático não precisa do STF. Antes, precisa extingui-lo para democratizar o judiciário, tornando-o cada vez mais próximo do povo e dos interesses dos trabalhadores, que são aqueles que deveriam ser representados pela “democracia” a qual o Estadão tanto diz almejar.



https://causaoperaria.org.br/2023/a-dem ... uir-o-stf/
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Mensagem por E.R » 10 Fev 2023, 04:53

NOTÍCIAS
O ESTADO DE S.PAULO

Empresas de vários setores começaram a fazer as contas sobre os prejuízos que terão com uma decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal.

Na última quarta-feira, o STF estabeleceu que sentenças antes consideradas definitivas em disputas sobre o pagamento de impostos podem ser alteradas.

Ou seja, uma empresa pode ter levado anos brigando com o governo na Justiça, ter ganhado em todas as instâncias e, ainda assim, não ter a segurança de que o problema terá sido superado.

Se houver mudança na lei, a sentença favorável à empresa poderá ser revista e ela terá de fazer pagamentos retroativos referentes ao período em que ainda discutia com o governo na Justiça.

O julgamento discutiu especificamente a manutenção de sentenças que livraram empresas da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Só nesse caso, advogados ouvidos pelo Estadão/Broadcast afirmam que a mudança terá impacto direto em pelo menos 30 grandes grupos.

A lista de empresas inclui nomes como Embraer, Pão de Açúcar (GPA), BMG, Zurich Seguros, Banco de Brasília (BRB), Holding Alfa, Samarco, Magnesita, Grupo Ale Combustíveis e Kaiser.

Na Embraer, o impacto estimado é de, no mínimo, R$ 1,16 bilhão por ano, segundo especialistas do setor. O cálculo tem como base o último balanço trimestral da empresa.

A decisão do STF, porém, deve ir além dessa causa. Afeta também decisões vinculadas a outros tributos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na revenda de mercadorias importadas, a contribuição patronal sobre o terço de férias e a exigência de Cofins para as sociedades uniprofissionais.

Ainda há dúvidas quanto ao período em que o imposto poderá ser cobrado. Alguns especialistas entendem que pode valer desde junho de 2007 – data de julgamento no próprio STF que considerou o CSLL constitucional. Outros defendem que a cobrança seja retroativa somente por cinco anos. A expectativa é de que isso seja esclarecido com a publicação do acórdão do processo. A certeza, até agora, é de que a cobrança começará em 90 dias ou no próximo ano fiscal, a depender do imposto.

Por alterar julgamentos definitivos na Corte, o tema foi visto pelo mercado como fonte de insegurança jurídica. “Há evidente violação ao princípio da segurança jurídica, pois trata-se da primeira vez que o STF se manifestou sobre o tema, impedindo que os contribuintes que tinham decisões transitadas em julgado pudessem se organizar para esse novo cenário”, afirmou o advogado Thales Stucky, sócio da área tributária do Trench Rossi Watanabe.

O argumento usado pelos ministros do STF foi de que a isenção dada anteriormente a algumas empresas afetou a lealdade concorrencial : as companhias de um mesmo setor estariam concorrendo de forma desleal, já que uma seria isenta de determinado imposto por uma decisão judicial, enquanto outra, não.
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Mensagem por Chapolin Gremista » 12 Fev 2023, 17:33

NOTÍCIAS
DEMAGOGIA IDENTITÁRIA
Viva os ministres do STF!
Maioria do STF vota para derrubar lei que proibia uso de “linguagem neutra” no ensino, em Rondônia

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Na última sexta-feira (10), em plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF), a maioria dos ministros votou para derrubar uma lei de Rondônia que proibia o uso da chamada “linguagem neutra” na grade curricular das escolas. Mais uma grande demonstração de demagogia por parte do STF e também um exemplo de como os ministros possuem uma autoridade suprema sobre tudo no país, intervindo onde quiserem.

A ação foi apresentada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee) e contesta uma lei editada em 2021, no estado de Rondônia, que proibiu a linguagem neutra na grade curricular e no material didático de instituições locais de ensino, seja pública ou privada, e também em editais de concursos públicos.


O relator Edson Fachin votou para derrubar a lei estadual e foi acompanhado de outros ministros, como Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Gilmar Mendes. Para Fachin, a “linguagem inclusiva” procura “combater preconceitos linguísticos, retirando vieses que usualmente subordinam um gênero em relação a outro”, de acordo com o jornal golpista O Globo.


Trata-se de um show de horrores proporcionado pelos “ministres” democráticos do STF. Os supostos guardiões da democracia agora estão empenhados na defesa dos oprimidos e vai salvá-los através da lei burguesa e da mudança da fala. É uma verdadeira palhaçada e pura demagogia. A fala de Fachin evidencia como a dita “linguagem neutra” é uma pauta completamente inútil, que não altera em nada a vida dos LGBTs. Não é o uso de palavra ou pronome tal que vai melhorar as condições de ninguém, mas sim uma luta por reivindicações concretas. É um grande circo para fazer demagogia com a esquerda identitária, que repete como papagaio essa política que vem diretamente do imperialismo norte-americano através das universidades.


É possível imaginar um golpista como Alexandre de Moraes, um funcionário do PSDB, que ataca os direitos democráticos da população, adotando a “linguagem neutra” para não ofender as minorias? Os ministros do STF são os maiores inimigos do povo brasileiro, das liberdades democráticas, são os responsáveis por tirar direitos da população e censurar quem discorda deles.

Não à toa, esse é mais um exemplo de como o STF age como se o Brasil fosse seu reinado e eles possuíssem autoridade para legislar sobre outros estados, interferindo em suas leis. É uma verdadeira selvageria jurídica. Os governos dos Estados possuem autonomia para legislar sobre a educação e se o STF intervém em coisas tão secundárias e praticamente insignificantes como esse, imagina em coisas de maior importância.

O Supremo foi responsável por censurar figuras políticas importantes, como parlamentares, por expressar suas opiniões, assim como censurou o PCO. Não defendem democracia alguma!

No final das contas, tudo isso é uma campanha para tentarem se reabilitar, visto que ficaram totalmente desmoralizados com os últimos acontecimentos. O STF e seus ministros procuraram se mostrar como defensores da democracia contra o fascismo, como combatentes da extrema-direita e inimigos número um do golpista Jair Bolsonaro. Vimos que é pura conversa com os acontecimentos do dia 8 de janeiro, onde bolsonaristas invadiram tanto o Congresso como o próprio STF e nada foi feito. Não houve iniciativa nenhuma para investigar e punir os militares de alta patente envolvidos na invasão.

Essa campanha antifascista é pura bobagem e não vai levar a lugar nenhum. O máximo que fazem para se passar de democráticos é essa demagogia com os identitários, defendendo a “linguagem neutra”, que não muda absolutamente nada na vida de ninguém. É pura conversa fiada para angariar apoio de setores da esquerda mais confusos e para tentar disfarçar o caráter ditatorial da instituição.

É sempre importante lembrar que o STF é um dos responsáveis pelo golpe de 2016 que jogou a classe trabalhadora numa crise sem precedentes e hoje em dia atua para cercear direitos políticos conquistados há décadas pelos trabalhadores, como a liberdade de expressão. O Poder Judiciário e, como consequência, a sua instância superior e mais golpista, são um dos principais mecanismos de aprofundamento do golpe e trabalham diretamente para a direita, contra os trabalhadores. Devemos denunciar e deixar bem claro o caráter golpista dessas instituições e não permitir que nenhum setor da esquerda se iluda com esses, que são os nossos maiores inimigos nos dias de hoje.

https://causaoperaria.org.br/2023/viva- ... es-do-stf/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 14 Fev 2023, 18:31

NOTÍCIAS
TOCANTINS
Nota Técnica: justiça reduz em 30% território Avá-Canoeiro
Decisão jurídica que determinou a demarcação de terra do povo Avá-Canoeiro é uma farsa

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Em novembro do ano passado, uma decisão judiciária proferida pelo juiz federal de Gurupi (TO) Eduardo de Assis Ribeiro Filho determinou a demarcação de terra indígena do povo Avá-Canoeiro. Entretanto, a assessoria jurídica responsável pela representação legal da comunidade publicou uma nota técnica que mostra que a decisão de Ribeiro Filho representa, na realidade, uma redução de 30% do território dos Avá-Canoeiro.

Confira a nota na íntegra logo abaixo:



https://causaoperaria.org.br/wp-content ... go_Awa.pdf

https://causaoperaria.org.br/2023/nota- ... -canoeiro/
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Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Fev 2023, 13:13

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Mensagem por Chapolin Gremista » 18 Fev 2023, 22:38

NOTÍCIAS
JUDICIÁRIO
STF quer confiscar documentos de cidadãos inadimplentes
Judiciário comete mais uma arbitrariedade contra o povo

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Se a vida dos brasileiros com o nome sujo já não era fácil, imagine agora que o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a cassação da CNH e do passaporte dos cidadãos inadimplentes do País.

A medida, que afeta praticamente toda a população adulta do País, também impede que o devedor preste, por exemplo, concursos públicos — ou seja, aquele cidadão que estiver com o nome sujo não poderá mais ter uma vida digna. Será impedido de trabalhar até mesmo como motorista de aplicativo ou entregador para tentar limpar o seu nome.

“As arbitrariedades serão inevitáveis. A decisão (tese) diz o óbvio: desde que não se viole direitos fundamentais. Ora, nenhuma medida pode ferir direitos fundamentais. Dizer também que cabe recurso é não levar em conta o que se faz no cotidiano. Cabe recurso? Que bom. Recorra, então. Aí começa o calvário”, afirmou o advogado Lenio Streck em entrevista ao portal ConJur.

“Direitos individuais, como o direito à locomoção, o direito de ir e vir, e até mesmo o direito ao trabalho, podem ser afetados a depender da aplicação que será dada à decisão do STF”, afirmou Gabriela Araujo, outra advogada, em entrevista ao ConJur.

É fato que a atitude é extremamente bárbara. Limitar direitos fundamentais do cidadão é algo completamente inconstitucional, e isso precisa ser revertido imediatamente. Até porque o fato de boa parte da população brasileira estar endividada não é culpa de coisas abstratas como “falta de educação financeira” e outros fatores que diversos economistas podem alegar, mas sim a crise enorme em que vivemos e o próprio sistema capitalista.

As pessoas precisam de dinheiro para sobreviver, para comprar comida, pagar suas contas. Com a crise, a inflação e o parasitismo dos bancos, que sugam tudo o que podem da população, as dívidas são mais causadas pelo sistema do que por uma má administração da população.


Os aluguéis são caros, a luz e a água não param de aumentar e praticamente qualquer pessoa necessita ou de internet, ou de um plano de dados decente para conseguir sobreviver. Boa parte da população ganha apenas um salário mínimo, e considerando os mais de R$700,00 que valem uma cesta básica, dependendo do lugar onde se vive, é quase impossível ter uma vida digna com um mísero salário mínimo brasileiro — isso quando não estamos falando dos milhões de trabalhadores informais do País, que ganham bem menos que isso.


Isso significa que, enquanto o Estado, mais especificamente o judiciário, único poder não eleito no País, prende as pessoas por endividamento, é ele mesmo e o sistema onde este é vigente que faz com que as pessoas fiquem cada vez mais endividadas.

É uma bola de neve sem fim. A atitude do STF tende a afetar boa parte do País e deve ser revertida por uma revolta da população e das organizações sindicais e de esquerda, que não devem aceitar uma medida arbitrária dessas, que irá recair fortemente sobre a população trabalhadora do País.



https://causaoperaria.org.br/2023/stf-q ... plentes-2/
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