Economia

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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 13 Jan 2020, 18:35

Salário Mínimo
Na era Bolsonaro, salário mínimo diminui a cada mês
Salário mínimo necessário para sustentar uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 4.342,57, um valor 4,35 vezes o salário mínimo vigente

O salário mínimo em dezembro deveria ter sido de R$ 4.342,57, diz o Dieese. O salário ideal é calculado com base na cesta básica mais cara entre 17 capitais do Brasil. O Rio de Janeiro teve a cesta básica mais cara: R$ 516,91. A estimativa pelo salário mínimo ideal é do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) e foi divulgada nesta quinta-feria (09).

O salário mínimo deve, segundo a constituição do Brasil, atender às necessidades básicas do trabalhador e de sua família, para fazer frente aos gastos com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e Previdência Social. E para atender a esses mínimos gastos, o salário mínimo deveria ser R$ 4.342,57, segundo o Dieese, e não os R$ 1.039,00 pagos a partir do início do presente ano novo. O valor é 4,35 vezes o salário mínimo em vigor em 2019, de R$ 998,00.

A diferença sobe de mês a mês

A diferença entre o salário mínimo real e o necessário já havia subido de novembro para dezembro. Em novembro, o ideal era que o mínimo fosse de R$ 4.021,39 (4,03 vezes o salário mínimo em vigor à época).

Golpe congela aumentos reais e aumenta o fosso

Já é o terceiro ano seguido que salário mínimo está congelado à variação da inflação.

O congelamento dos aumentos reais feitos por Bolsonaro tira, todo mês, R$ 17,00 dos que recebem o salário mínimo no Brasil, incluindo cerca de 25 milhões de aposentados e pensionistas. No ano passado, Bolsonaro retirou R$ 6,00 do salário mínimo aprovado pelo congresso nacional. Ao invés de R$ 1.004,00, Bolsonaro em seu primeiro ano de governo, rebaixou para R$ 998,00. Se a política de aumento do salário mínimo seguisse a política anterior ao golpe, o salário do presente ano seria de R$ 1.056,00, ao invés de 1.039,00 a partir do presente mês.

Na política de reajuste do mínimo anterior ao golpe, além da inflação do ano, um aumento real era acrescido, calculados pela média do crescimento econômico dos últimos dois anos. A política de reajuste do salário mínimo introduzida nos governos de Lula e Dilma fez com que o salário mínimo tivesse aumento real acima da inflação em torno de 70%, mesmo que também tenha sido insuficiente para atender de verdade às demandas da maior parte da população, se consideradas as estimativas do Dieese.

Reajuste do mínimo perde para reajuste das demais aposentadorias

Pelo segundo ano do governo Bolsonaro, quem ganha mais que o mínimo de novo terá o índice de reajuste nas aposentadorias maior do que os que recebem apenas o mínimo. Para aposentadorias e pensões acima de um salário mínimo, o reajuste ficou em 4,48%, segundo o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) acumulado em 2019, divulgado nessa sexta-feira (10) pelo IBGE.

O reajuste do mínimo para aposentados foi de apenas 4,1%, o que não é uma novidade no Brasil do Golpe. Em 2017, o reajuste para aposentadorias acima do salário mínimo foi de 6,58% contra 6,48% do mínimo. Em 2018 aconteceu o mesmo.

Os dados do Dieese mostram não apenas uma diferença brutal entre o salário mínimo real e o salário mínimo necessário para suprir as necessidades básicas do trabalhador. Outros dados mostram ainda que a inflação dos que ganham salário mínimo, no primeiro ano de Bolsonaro, foi maior do que os que têm ganhos superiores.

Quem mais ganha, maior reajuste tem, e ainda é beneficiado com inflação menor. O contrário acontece com os que apenas o mínimo ganham. Seu reajuste congelado é menor, e ainda é surrado com maior inflação. Governo do Golpe como proclamou em Washington no ano passado: Bolsonaro “veio para fazer nada pelo nosso povo”.
https://www.causaoperaria.org.br/na-era ... -cada-mes/
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Razão: Colocação de spoiler em notícia longa
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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 14 Jan 2020, 00:45

Povo na miséria
No governo Bolsonaro, pobres estão fadados a morrer de fome
Dados econômicos divulgados no último bimestre mostram a bancarrota da Economia levada a frente pelo golpe de Estado. É necessário pôr para fora Bolsonaro e todos os golpistas

Vários dados divulgados nas últimas semanas mostram a profunda destruição que o governo fascista de Jair Bolsonaro está causando à grande maioria da população brasileira. O índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que verifica as variações de preços e a afetação disto entre famílias com renda mensal de até 2,5 salários mínimos, praticamente dobrou entre novembro e dezembro, de 0,56% para 0,93%.

A enorme alta nos alimentos, em especial da carne – que subiu 17,7% nos dois últimos meses de 2019, deve continuar pressionando a inflação para grande parcela dos trabalhadores mais pobres em 2020. Tal situação está fazendo com que um maior percentual da renda dos trabalhadores seja comprometido com gastos essenciais levando ao aumento do endividamento.

Outro indicador da profunda crise nacional foi divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), onde de acordo com Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada, cerca de 65,6% das famílias têm algum tipo de dívida, sendo que a maior parte destas (79,8%) no cartão de crédito, que representa 498% de juros anualmente. Ou seja, a população brasileira está refém e escravizada pelos bancos e a beira da total bancarrota. Este é o maior nível desde janeiro de 2010, quando começou a pesquisa.

Durante o ano de 2019, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado ficou em 4,31% com alimentos e bebidas puxando para cima o indicador. Neste quesito o preço da carne teve aumento de 32,4%.

Todo este cenário, aliado à estagnação econômica, provocado pela falta de crescimento juntamente com a elevação dos preços, com as altas taxas de juros cobradas pelos bancos, leva a capacidade de consumo das famílias há níveis só vistos ao final da ditadura militar no Brasil.

Tal situação acaba com a produção industrial, que leva à erradicação das contratações de mão de obra, reforçando o círculo vicioso da Economia, que se mantém a partir da informalidade e empregos precários, que pagam os menores salários, nos setores de comércio e serviços.

A atividade industrial e os números da balança comercial brasileira também revelam números desanimadores para 2020. Em novembro, a indústria teve o pior resultado desde novembro de 2015, com queda de 1,2%, segundo dados do IBGE.

O superávit de 46,7 bilhões, em 2019, anunciado pelo ministério da Economia é pior resultado da balança comercial desde 2015.

Apesar das reformas trabalhista e da Previdência, tão propaladas pela direita, como a saída liberal para a crise, a enxurrada de investimento privado também não veio, demonstrando o que o golpe realmente queria, fazer a classe trabalhadora pagar pela crise capitalista. No entanto, a burguesia se equilibra na corda bamba, que pode estar prestes a cair com uma grande explosão social que pode ocorrer em 2020.

Para defender a classe trabalhadora a esquerda tem de sair das nuvens e da sua ilusão eleitoral e conclamar os trabalhadores para por abaixo o governo fascista de Jair Bolsonaro.
https://www.causaoperaria.org.br/no-gov ... de-fome-2/
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 14 Jan 2020, 04:17

https://epoca.globo.com/guilherme-amado ... 1-24186484

A Controladoria-Geral da União (CGU) publicou, sem alarde, no portal de Dados Abertos do governo, a folha de pagamento de dezembro de 2019 com os nomes e salários dos 310 mil pensionistas brasileiros da estrutura federal, com informações sobre lotação por órgão, razão da pensão e diversos outros dados.

A publicação só foi possível após decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que atendeu a pedido da Fiquem Sabendo, uma agência de dados especializada na Lei de Acesso à Informação, fundada por jornalistas.

Na lista, há viúvas, filhos de militares, filhos inválidos, filhas maiores solteiras, pensionistas de anistiados políticos, cônjuges separados, sobrinhos, netos, enteados, entre outras categorias, algumas com pensões de até R$ 573.340,45 — o que supera em 15 vezes o teto constitucional.

Há também pensões de 217 mil, 191 mil, 184 mil, 181 mil, 175 mil, e por aí vai.

Do total, 23 pensionistas, entre homens e mulheres, receberam mais de R$ 100 mil em dezembro.

Constam 68.112 filhas maiores solteiras sem cargo público federal.
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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 14 Jan 2020, 17:17

Crise é cada vez maior
Ipea: investimentos caíram 1% em novembro
Apesar da campanha da imprensa burguesa em maquiar os problemas da política econômica de Bolsonaro, os dados atestam que a crise só se intensifica

As campanhas permanentes da imprensa burguesa em relação ao crescimento da Economia nacional mais uma vez se veem desmascaradas. Após o golpe de Estado de 2016 os índices de investimentos no país têm caído sistematicamente. Apesar disso, a burguesia insiste em maquiar a situação, alavancando a campanha de dados parciais que não se sustentam diante de qualquer análise mais profunda.

Segundo o Indicador Ipea Mensal de Formação de Capital Bruto, divulgado nessa segunda-feira, os investimentos em construção civil, máquinas e equipamentos registraram queda de 1% em novembro em comparação a outubro. Os dados mostram ainda que foi a segunda queda consecutiva. O mês de outubro em relação ao anterior já havia registrado queda de 2%. Esses levantamentos comprovam um avanço da desindustrialização do país, ainda mais se considerar que o setor de máquinas e equipamentos foi o de pior resultado, com queda de 4% em novembro.

Essa política de desindustrialização tem duas consequências básicas. A primeira é a manutenção dos níveis de desemprego e subempregos, uma vez que o trabalhador que não encontra postos nas fábricas se vê obrigado a optar pela informalidade para se manter. Como resultado o trabalhador vive uma insegurança diária, pela ausência de garantias de ganhos e, principalmente, na ausência de direitos trabalhistas.

A segunda consequência é uma questão econômica. A ausência de investimentos em setores industriais cria um déficit econômico de desenvolvimento a curto e médio prazo condenando o país à uma crise permanente. Para compensar essa política nefasta o governo privilegia o setor do agronegócio, retornando aos mecanismos econômicos coloniais. O país acaba então dependente da produção dos produtos agrícolas para balancear a entrada de mercadorias industrializadas necessárias ao consumo das massas.

Com o avanço da crise econômica a insatisfação dos trabalhadores tende a se intensificar. Enquanto isso a imprensa burguesa apresenta dados falsos a respeito do aumento das vendas no natal, além de um crescimento falseado pela política imperialista de desindustrialização. Sem considerar também a inflação no período, a imprensa capitalista continua sua campanha de apoio ao governo que insiste na política de terra arrasada.

O golpe se aprofunda com o governo fraudulento de Jair Bolsonaro, que tem como objetivo vender o Brasil a preço de banana. É preciso incentivar o povo inflamado à tomar as ruas a fim de derrubar o governo golpista para retomar a criação de empregos e reverter as perdas salariais.
https://www.causaoperaria.org.br/ipea-i ... -novembro/
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Re: Economia

Mensagem por E.R » 15 Jan 2020, 18:45

https://exame.abril.com.br/economia/est ... comercial/
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o vice-premiê da China, Liu He, assinaram nesta quarta-feira em Washington, o documento da primeira fase para um acordo comercial entre os países.

A chegada a um consenso para dar fim à guerra comercial que se arrasta há cerca de dois anos foi anunciada há um mês.

Os dois países ainda não têm todos os detalhes fechados e alguns aspectos do acordo devem ser tratados em uma segunda fase de negociações.

Nesta primeira fase, foi acordado que os Estados Unidos vão diminuir as tarifas impostas aos produtos chineses, enquanto o país asiático comprará mais 200 bilhões de dólares em produtos dos Estados Unidos.

“Hoje demos um passo crucial, um que não tínhamos dado antes com a China”, que garantiu um intercâmbio comercial “justo e recíproco”, disse Donald Trump na cerimônia na Casa Branca.

Ele garantiu que o pacto contém “compromissos substanciais e executáveis”, mas afirmou que as tarifas impostas aos produtos chineses vão se manter até a “fase dois” ser concluída.

Donald Trump também anunciou que visitará a China em um “futuro não muito distante”.

O presidente americano descreveu o acordo como algo ” transformador que trará enormes benefícios para ambos os países”, e afirmou que a China entende “que deve haver uma certa reciprocidade. Não pode continuar assim”.

O vice-primeiro-ministro chinês Liu He leu uma carta do presidente Xi Jinping que descreveu o acordo como “bom para a China, os Estados Unidos e o mundo inteiro”.

Isso mostra que “nossos dois países têm a capacidade de agir com base na igualdade”, escreveu Xi, acrescentando que espera que “o lado dos Estados Unidos trate empresas chinesas de forma justa”, bem como seus pesquisadores.

“Estamos deixando as tarifas”, disse ele. “Mas vou concordar em tirar essas tarifas se conseguirmos fazer a segunda fase”.

Nos últimos anos, os Estados Unidos têm comprado muito mais do que o que é exportado para a China, o que faz com que sua balança comercial com o país tenha um déficit maior.

As tarifas impostas por Donald Trump foram um ponto central da sua campanha pela presidência em 2016. Um dos objetivos era o de desestimular que empresas e indústrias americanas comprassem mais da China, favorecendo a balança comercial para o país.
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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 15 Jan 2020, 18:52

“Sucesso econômico” de Guedes
Desemprego dispara; Inflação supera salário… É Bolsonaro ou o povo
Pela terceira vez consecutiva, salário mínimo não supera a inflação; cresce o desemprego e trabalhadores tiveram R$ 850 bilhões roubados da Previdência
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos (DIEESE)), o valor do salário mínimo serve de referência para 49 milhões de pessoas, o que equivale a mais de 40% da população economicamente ativa do País e a mais de 20% da população total brasileira.

Graças ao golpe de Estado, pelo terceiro ano consecutivo, o reajuste do salário mínimo não teve ganho ganho real para o trabalhador. Pior do que isso, no primeiro reajuste estabelecido pelo governo do presidente ilegítimo, eleito com base na fraude que retirou o principal candidato (que a maioria do povo queria votar da disputa), o reajuste do salário mínimo ficou abaixo da inflação, ou seja, teve perda real.

O salário mínimo de R$ 1.039 fixado pelo governo federal para este ano não repõe a inflação do ano passado. Como o mínimo do ano passado de R$ 998 aumentou em 4,1%, o ajuste para 2020 ficou abaixo do Índice Nacional de Preços ao Mercado (INPC) de 2019, de 4,48%, divulgado no dia de ontem (dia 10). Para “economizar” com os trabalhadores e poder garantir o sustento dos banqueiros e outros parasitas do Estado o miserável valor fixado ficou abaixo até mesmo dos R$ 1.040 que o governo havia proposto em abril no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Essa operação de roubo é um dos aspectos fundamentais daquilo que o governo e a venal imprensa burguesa anunciam, falsamente, como “êxito econômico” do ministro Paulo Guedes e de Jair Bolsonaro. Uma política de Robin Hood às avessas: roubar de quem não tem para dar a quem tem, e muito.

E esse não foi, o único roubo dos salários. A inflação ganhou novo impulso, com produtos de primeira necessidade (nem sempre atendidas), como a carne chegando a aumentar 32% no período. No geral o item alimentação e Bebidas, subiu 6,37% e saúde e cuidados pessoais 5,41%, só para citar dois exemplos. É claro que a tradicional manipulação do cálculo inflacionário apresentou um peso maior do que esses e outros ítens têm no bolso de quem gasta quase todo o seu salário com alimentação e outras despesas super básicas.

O ano de 2019 foi marcado ainda pelo gigantesco roubo da Previdência que, apresentado sob os rótulos de “reforma” e “economia”, consistiu em decretar – com o apoio de quase todos os partidos do Congresso Nacional, uma expropriação de mais de R$ 850 bilhões, que sairão dos trabalhadores para os cofres do Estado capitalista e para os banqueiros, principalmente.

A “oposição” a esse que foi possivelmente o maior roubo desfechado de uma única vez e que atinge dezenas de milhões de trabalhadores, não foi além de figuração, como fica evidente não fato de que governos de partidos de esquerda (PT, PCdoB, PSB) , cujos parlamentares (parcialmente) votaram contra a proposta de Bolsonaro, não mobilizaram contra a medida, sabotaram a mobilização e agora, está aprovando a mesma política nos Estados para roubar mais R$ 350 bilhões dos servidores estaduais de todo o País junto com os governos da direita golpista.

Os ataques do Governo Bolsonaro não pararam por aí. Milhões de trabalhadores continuaram a perder seus empregos e, apenas parte dos milhões de desempregados foram contratados de forma precária, sem carteira assinada, sem direito a nada, em uma situação cada vez mais próxima do regime de escravidão de nossos antepassados.

E essa situação só tende a se gravar no próximo período com a intensificação da crise econômica e como resultado direito da política de destruição da economia nacional praticada pelo governo com a qual só ganham os banqueiros e o grande capita imperialista. Como se vê no caso da Embraer, “engolida” pela Boeing, com aval do governo golpista, que anunciou que vai colocar de férias coletivas mais de 13 mil operários, preparando demissões em massa, que o governo anunciou que não aconteceria.

A cada dia fica mais evidente que, para a classe operária e demais setores explorados, não ha outra saída diante da crise que não seja se mobilizar, nas ruas, com seus próprios métodos de luta, contra os ataques do governo e pela sua liquidação.

Trata-se de uma questão de vida ou morte. Ou sobrevive o governo Bolsonaro e sua política de fome e miséria ou triunfam os trabalhadores, derrubando o governo e abrindo caminho para uma nova etapa de lutas e superação do caos que a direita está impondo ao País.
https://www.causaoperaria.org.br/coluna-239/
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Re: Economia

Mensagem por Victor235 » 15 Jan 2020, 21:43

Bolsonaro confirma aumento do salário mínimo para R$ 1.045 em 2020
https://www.poder360.com.br/governo/bol ... 5-em-2020/
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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Jan 2020, 11:18

NOTÍCIAS
Por um salário minimo vital
Bolsonaro reajusta o mínimo em R$ 6: salário deveria ser R$ 5 mil
O governo golpista do fascista Jair Bolsonaro conseguiu impor aos trabalhadores um dos menores salários do mundo, somente os trabalhadores podem mudar essa situação
O governo do fascista Jair Bolsonaro, que desde o início de 2019 só fez manipular a inflação, tinha estipulado um reajuste miserável no salário mínimo no país, o valor de R$ 1.045,00. Inicialmente havia sido divulgado um valor de R$ 1.039,00, mas com a divulgação da inflação manipulada dos golpistas do governo, sofreu uma alteração passando de um reajuste de 4,10% para 4,31%, uma diferença de R$ 6,00.

Um dos piores salários do mundo

A burguesia brasileira procura apresentar o país como uma das 10 maiores economias do mundo, uma falácia tomando como referência o salário mínimo, mais parece uma miragem, sua classificação fica bem distante. De 37 países, o Brasil consegue ser somente o 35º, conforme dados referente a dezembro de 2018, não atoa que o índice de pobreza do país aumenta a cada dia. (Época – 21/12/2018)

Apresentamos aqui os 15 países com maiores salários mínimos do mundo, o e o Brasil em uma vergonhosa posição em 35ª lugar com um salário de 0,93 euros/hora, o país vizinha, a Argentina, com 4,16 euros/hora. As informações sobre Brasil é de janeiro de 2020.

Austrália – 9,47 euros/hora
Luxemburgo – 9,37 euros/hora
França – 9,18 euros/hora
Holanda – 8,79 euros/hora
Bélgica – 8,71 euros/hora
Alemanha – 8,57 euros/hora
Nova Zelândia – 7,82 euros/hora
Irlanda – 7,69 euros/hora
Reino Unido – 7,62 euros/hora
Canadá – 6,91 euros/hora
Japão – 6,27 euros/hora
Eslovênia – 5,96 euros/hora
Estados Unidos – 5,83 euros/hora
Coreia do Sul – 5,82 euros/hora
Polônia – 5,28 euros/hora
Brasil – 0,93 euros/hora
Por um salário mínimo vital de R$ 5.000,00

Art. 7º “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: […]

IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim.”

Os que acreditam que a norma resolve ou engloba a política concordariam que o atual salário mínimo real não dá conta do que a Carta Constitucional determina. E, mesmo o DIEESE, com a tentativa de estabelecer um salário que dê conta da Cesta Básica de Alimentos pelo menos, faz uma leitura conservadora do sentido de um salário mínimo que não transforme os trabalhadores em servos e sem perspectivas de uma vida digna e que lhes garanta usufruir de tempo livre, de ter acesso à cultura e lazer, saúde, casa própria etc.

O salário imposto ao povo, aos trabalhadores da ativa, bem como aos aposentados pelo governo golpista do fascista Jair Bolsonaro e sua turma não representa sequer um quinto dessas necessidades vitais, que neste momento deveria ser de R$ 5.000,00, muito pelo contrário, os golpistas querem levar o conjunto da população à escravidão.

Somente a população explorada e a classe trabalhadora poderá conseguir alterar a situação e impor o artigo 7º da Constituição Federal do Brasil e, para isso, começa-se pela luta pelo fora Bolsonaro.
https://www.causaoperaria.org.br/bolson ... r-r-5-mil/
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Re: Economia

Mensagem por Barbano » 16 Jan 2020, 11:23

65 mil reais de salário mínimo anual em um país com pib per capita de 35 mil reais. Esse PCO é uma piada, não conhece nem matemática básica.
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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Jan 2020, 11:30

Piada é você que quer continuar com 40% do orçamento indo para os bancos. :lol:

Você é filho de banqueiro?
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Re: Economia

Mensagem por Barbano » 16 Jan 2020, 11:38

Você sabe que isso aí é lenda, né? Mera manobra contábil.
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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Jan 2020, 11:42

Para a direita bolsonarista, até o golpe é lenda.
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Re: Economia

Mensagem por Barbano » 16 Jan 2020, 11:51

Vou explicar, embora seja como discutir com um pombo.

Vamos supor esses números:

Receita primária: 1.000

Despesa primária: 1.100
Amortização da dívida: 500
Juros da dívida: 100

Com isso, temos uma despesa total de 1.700. Como o Brasil fecha essa conta? Tomando mais 700 emprestados do banco. Ou seja, o Brasil rola a dívida, que aumenta a cada dia.

Na parte contábil, teríamos nesse exemplo 35% do orçamento indo para juros e amortização da dívida. Na prática isso é "pago" emprestando mais dinheiro. Ou seja, na prática não é pago, só é rolado.

E se o Brasil decidisse parar de pagar a dívida? Bom, aí ninguém iria mais emprestar dinheiro pra governo caloteiro, né? O país iria ter que se virar só com a receita primária. Ou seja, ia ter que cortar despesas, na marra. Por esse lado não seria de todo mal, pois uma hora essa bola de neve vai estourar.

E não, amortização da dívida não é só dinheiro indo pra banqueiro. Tá cheio de dinheiro de fundos de pensões aí, por exemplo. Calote do governo ia é deixar muito aposentado/pensionista na miséria.
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Victor235Bugiga
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Re: Economia

Mensagem por Chapolin Gremista » 16 Jan 2020, 12:04

Pode gemer à vontade. :joinha:

Tentando liquidar benefícios
Bolsonaro dá golpe militar na Previdência e põe 7 mil milicos no INSS
Para defender a previdência social já debilitada pela reforma da previdência, a esquerda e a população devem intensificar a campanha pelo fora Bolsonaro e todos os golpistas
Nesta quarta (14), o governo golpista de Bolsonaro anunciou a contratação de até 7 mil militares da reserva para o atendimento nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O anúncio foi feito pelo secretário especial da Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho (PSDB-RN).

Os golpistas dizem que a medida significa “reduzir o número de pedidos em atraso” – uma vez que os militares seriam mão de obra excedente (e de “fácil contratação”) ao contingente regular do INSS – e “economizar recursos”, uma vez que os processos em atraso a partir de determinado período geram correção monetária e aumentam as despesas do governo com a concessão dos benefícios.

No entanto, por trás do discurso, na prática o governo contratará profissionais da guerra para trabalharem no INSS, órgãos principal da concessão de benefícios previdenciários ao povo brasileiro. O governo golpista contratará profissionais que só entendem de repressão, assassinatos, crimes em geral contra o povo, pessoas que não possuem qualquer formação ou aptidão para trabalharem no atendimento de outras pessoas, para assistir a população que reivindica seu direito à previdência social que os golpistas acabaram de destruir com a reforma da previdência.

Ao colocar esses verdadeiros brucutus, para atender a população que reivindica seus direitos, o governo não visa agilizar os processos em atraso, mas sim intimidar a população e dificultar a concessão dos benefícios os quais ela tem direito.

Prova disso é que o governo não se preocupa em contratar pessoas capacitadas para trabalharem no INSS através de concurso há anos. Os concursos para investidura no instituto estão prejudicados profundamente pelo congelamento causado pela PEC da morte, que congelou inúmeros investimentos públicos, entre eles a contratação de servidores.

A pretensão dos golpistas é um verdadeiro golpe militar na previdência social já debilitada pelo roubo aprovado na reforma da previdência. É um ataque a toda a população e ao INSS, uma ameaça aos trabalhadores que já enfrentam inúmeras para alcançarem seus direitos. A esquerda e a população devem repudiar essa medida do governo e em oposição a ela defender o fortalecimento dos serviços públicos e dos órgãos estatais que prestam estes serviços, tal como o INSS, o aumento do controle social sobre estes eles e a saída imediata de Bolsonaro e todos os golpistas.
https://www.causaoperaria.org.br/bolson ... s-no-inss/
Editado pela última vez por Bugiga em 11 Mar 2020, 13:00, em um total de 1 vez.
Razão: Colocação de spoiler em notícia longa
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Re: Economia

Mensagem por Barbano » 16 Jan 2020, 12:19

Golpe militar na Previdência :garg:

Tenho que reconhecer que o Rui é criativo.
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