Carros e Motos

Tópico para notícias e discussão sobre veículos

Espaço para debates sobre assuntos que não sejam relacionados a Chespirito, como cinema, política, atualidades, música, cotidiano, games, tecnologias, etc.
Avatar do usuário
E.R
Colaborador
Colaborador
Mensagens: 105507
Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Localização: Rio de Janeiro
Curtiu: 6162 vezes
Curtiram: 3641 vezes

Carros e Motos

Mensagem por E.R » 30 Abr 2025, 00:54

NOTÍCIAS
https://www.uol.com.br/carros/noticias/ ... ilares.htm

O Renault Boreal é o novo SUV médio da marca francesa.

A Renault confirmou na última segunda-feira, o nome do utilitário esportivo, que será produzido em São José dos Pinhais (PR) e tem lançamento esperado para os próximos meses.

De acordo com a Renault, o Boreal será vendido inicialmente apenas no Brasil.

Depois, seguirá para outros mercados da América Latina "e alcançará progressivamente mais de 70 países".
Imagem
Imagem
Imagem

Avatar do usuário
E.R
Colaborador
Colaborador
Mensagens: 105507
Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Localização: Rio de Janeiro
Curtiu: 6162 vezes
Curtiram: 3641 vezes

Carros e Motos

Mensagem por E.R » 24 Mai 2025, 00:54

NOTÍCIAS
https://www.uol.com.br/carros/colunas/j ... e-2027.htm

A empresa chinesa Changan, que vendeu em 2024 mais de dois milhões de unidades, está pronta para começar a operação no país. A promessa do início das vendas é para o começo de 2027.
Imagem
Imagem
Imagem

Avatar do usuário
E.R
Colaborador
Colaborador
Mensagens: 105507
Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Localização: Rio de Janeiro
Curtiu: 6162 vezes
Curtiram: 3641 vezes

Carros e Motos

Mensagem por E.R » 01 Jul 2025, 10:03

NOTÍCIAS
https://www.uol.com.br/carros/colunas/p ... lhorar.htm

A estrutura tributária sobre veículos no Brasil está prestes a passar por uma das mudanças mais relevantes das últimas décadas.

Atualmente, quem compra um carro zero-quilômetro fabricado no país paga entre 35% e 40% de imposto, uma das cargas tributárias mais altas do mundo.

Reduzir a carga tributária é uma demanda antiga da indústria e da sociedade.

Afinal, carros mais baratos poderiam gerar mais vendas, aumentar a escala de produção, baixar os custos e até impulsionar a arrecadação.

A Reforma Tributária era uma das grandes esperanças para o setor, já que a expectativa é que o IVA, imposto único, fique na casa dos 28 %, uma redução considerável em relação ao cenário atual.

No entanto, o segmento de veículos foi penalizado pelo Imposto Seletivo - destinado a produtos nocivos à saúde ou ao meio ambiente - cuja alíquota ainda está em discussão.

A realidade é que, no momento, ainda não se sabe se a carga tributária dos automóveis ficará maior, menor ou igual à do momento atual.

Outro elemento entra nesse panorama : a implementação do programa Mover (Mobilidade Verde e Inovação) e o anúncio iminente das novas alíquotas do chamado "IPI Verde". Mas a grande dúvida é : todas essas mudanças vão tornar o mercado mais competitivo ou mais travado ?

O IPI Verde é uma reformulação do tradicional IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), com foco em critérios ambientais. A proposta é que ele passe a considerar fatores como eficiência energética, nível de emissões, facilidade de reciclagem e uso de combustíveis renováveis para definir a alíquota sobre cada modelo de carro.

A medida vem do pacote Mover, sancionado em 2025, que busca incentivar a transição para uma mobilidade mais sustentável.

Até o momento, o governo federal ainda não anunciou oficialmente quais serão as novas alíquotas, mas a expectativa é de que o anúncio ocorra nos próximos dias.

O novo modelo irá substituir o antigo sistema baseado na cilindrada do motor (como a diferenciação entre carros 1.0 e 2.0, por exemplo), que moldou as decisões da indústria por anos, como o investimento pesado em motores 1.0 turbo para manter os custos tributários mais baixos.

Dentro dessa proposta está a criação de uma categoria de "carro sustentável", ainda sem definição pelo governo, para retomar o conceito de carro "popular" que surgiu no início da década de 1990.

A ideia é oferecer isenção total de IPI para modelos de entrada, com baixo consumo, motor de até 1.0, movidos a combustíveis renováveis (como o etanol) e produzidos no Brasil.

A isenção seria válida até o final de 2026, e a medida está sendo pensada como uma forma de estimular as vendas e conter a desaceleração da indústria.

O incentivo valerá para pessoas físicas e também para pessoas jurídicas, como locadoras e frotistas.

Para Rogélio Golfarb, ex-vice-presidente da Ford Brasil, ex-presidente da Anfavea e um dos nomes mais experientes do setor, a indústria automotiva nacional vive um momento decisivo.

"Estamos em uma encruzilhada porque toda a estrutura tributária do setor automotivo vai mudar. E ainda não se sabe se para o bem ou para o mal".

O Brasil já trabalha com uma das maiores cargas tributárias sobre automóveis do mundo, além de enfrentar juros reais elevados e uma escalada de custos para adaptar a produção às novas exigências de emissões e segurança.

Ao mesmo tempo, a concorrência com veículos importados, especialmente os carros elétricos chineses, intensifica-se.

"Quem produz aqui está pressionado. A produção local vai ter que investir em eletrificação e digitalização, mas também precisa lidar com juros altos e impostos pesados. Por exemplo, hoje a indústria brasileira não produz híbrido plug in, que é o desejo do consumidor. Temos pouquíssimos híbridos plenos. É preciso investir em tecnologia".

Enquanto as montadoras nacionais lutam para fazer a transição tecnológica, marcas estrangeiras chegam com produtos mais modernos, mais conectados e com benefícios agressivos ao consumidor, pois o custo de produção é menor no país de origem.

"Se vier mais carga tributária, em um momento desses, ficará muito complicado para a indústria nacional", alerta.

Outro desafio citado é a falta de escala. Em 2013, o Brasil chegou a produzir 3,7 milhões de veículos. Em 2024, a projeção foi revisada para cerca de 2,8 milhões.

"A indústria precisa de escala. E escala depende de um ambiente que permita vender mais".

Rogélio Golfarb defende que a definição da nova carga tributária seja tratada como uma decisão estratégica para o país.

"Se trabalharmos com uma carga mais alinhada à média global, podemos ganhar competitividade, aumentar vendas, atrair investimento e até arrecadar mais. Mas, se errarmos, vamos perder relevância, mercado e capacidade produtiva".
-
NOTÍCIAS
https://www.gazetadopovo.com.br/economi ... -hibridos/

O governo Lula (PT) elevou os impostos sobre importação de carros elétricos e híbridos, com alíquotas que vão de 25 % a 30 %.
Imagem
Imagem
Imagem

Avatar do usuário
E.R
Colaborador
Colaborador
Mensagens: 105507
Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Localização: Rio de Janeiro
Curtiu: 6162 vezes
Curtiram: 3641 vezes

Carros e Motos

Mensagem por E.R » 28 Jul 2025, 22:58

NOTÍCIAS
https://www.uol.com.br/carros/colunas/p ... da-byd.htm

A indústria automotiva brasileira está em estado de alerta. Na próxima quarta-feira, o Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Gecex-CAMEX), vinculado ao governo federal, realiza uma reunião extraordinária para deliberar sobre pleitos apresentados pela montadora de carros chinesa BYD, que pede a redução de tarifas de importação para veículos eletrificados desmontados nos regimes SKD (semidesmontados) e CKD (completamente desmontados).

A expectativa em Brasília é de forte debate, inclusive porque Lula (PT) é um forte entusiasta da instalação de fábricas de montadoras chinesas no Brasil.

Uma das movimentações mais incisivas até agora partiu de quatro grandes montadoras, Volkswagen, Toyota, General Motors e Stellantis, que assinaram uma carta conjunta endereçada diretamente para Lula, com críticas ao pleito da BYD e apelo para que o governo mantenha a política industrial em favor da produção nacional.

Na carta, afirmam que "ao contrário do possa parecer, a importação de conjuntos de partes e peças representam não será uma etapa de transição para um novo modelo de industrialização, mas representará um padrão operacional que tenderá a ser consolidado e prevalecer, reduzindo a abrangência do processo produtivo nacional e, consequentemente, o valor agregado e o número de geração de empregos".

As montadoras também afirmaram que a indústria planeja investir R$ 180 bilhões nos próximos anos, e reforçam a importância da previsibilidade nas regras.
-
NOTÍCIAS
https://www.gazetadopovo.com.br/economi ... os-brasil/

Investimentos de R$ 60 bilhões previstos pela indústria automobilística e de autopeças para serem realizados até 2030 podem não se concretizar e resultar no fechamento de até 50 mil postos de trabalho com carteira assinada. É o que vai acontecer, segundo montadoras, caso o governo atenda a um pedido da chinesa BYD.

A empresa solicita uma redução no Imposto de Importação de veículos desmontados, o que despertou reação contrária de fabricantes tradicionais instalados no país. A polêmica deve ser decidida nesta quarta-feira pelo Comitê Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior (Camex).

A BYD – que está investindo R$ 5,5 bilhões para implantar uma fábrica em Camaçari (BA), no antigo complexo da Ford – solicitou ao governo uma redução do imposto de importação sobre seus kits de veículos: de 20% para 10% em carros híbridos e de 18% para 5% nos elétricos.

A proposta, que está sendo avaliada no Palácio do Planalto pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, ex-governador da Bahia, criaria uma situação tributária mais vantajosa no Brasil do que na própria China.

Do outro lado, as montadoras já estabelecidas e toda a cadeia de autopeças alertam que a mudança nas regras no meio do jogo pode forçar uma reavaliação completa dos investimentos anunciados e de geração de empregos com carteira assinada.

Em jogo não estão apenas cifras bilionárias, mas a própria natureza da indústria nacional: executivos do segmento apontam que o risco é que o Brasil se transforme em uma mera plataforma de montagem, uma "maquila" de baixa complexidade, sacrificando empregos qualificados e desenvolvimento tecnológico local.

A BYD anunciou o Dolphin Mini produzido na Bahia como seu primeiro “carro 100% elétrico brasileiro". Mas, ao menos por enquanto, o que há de mais brasileiro no modelo é o endereço da montagem final. Na prática, é um veículo em grande parte chinês. E pode continuar sendo, caso o governo Lula atenda ao pedido da montadora chinesa.

A disputa entre as montadoras já instaladas e a fabricante chinesa ocorre em um momento delicado das relações comerciais globais.

A reunião do Camex acontece apenas dois dias antes da entrada em vigor de novas tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, em um sinal do crescente protecionismo global. Ao mesmo tempo, o governo brasileiro tem dado sinais de uma maior aproximação com a China, um regime com forte planejamento central e práticas comerciais frequentemente questionadas.

As implicações econômicas da decisão podem ser grandes, apontam as montadoras. Dos R$ 180 bilhões em investimentos planejados, as montadoras alertam que R$ 60 bilhões podem ser cortados caso a proposta seja aprovada. O impacto no emprego seria igualmente severo. As fabricantes de veículos estimam que 10 mil contratações diretas deixariam de ocorrer e que outros 5 mil postos de trabalho atuais estariam em risco.

O efeito se estenderia por toda a cadeia produtiva, uma vez que a indústria automotiva possui um grande efeito multiplicador. Carta enviada pelos CEOs de quatro grandes montadoras – Volkswagen, Stellantis, GM e Toyota – para Lula (PT) aponta que para cada emprego fechado em uma linha de montagem, outros dez podem ser eliminados entre os fornecedores de autopeças e serviços. Pelas contas do setor, o corte total poderia chegar a 50 mil postos de trabalho.

Alguns sinais de retração já apareceram, com o fechamento de 600 vagas em junho. O volume de carros importados apenas no primeiro semestre, de 228,5 mil unidades, já equivale à produção anual de uma fábrica de grande porte com 6 mil funcionários, aponta a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

A discussão ocorre em meio a uma ofensiva comercial sem precedentes das marcas chinesas no Brasil. Lideradas por BYD e GWM, e com o retorno da Geely após nove anos, as empresas exploram um mercado local pressionado por juros altos e inadimplência.

Os números demonstram a força dessa estratégia: as importações de carros no primeiro semestre de 2025 somaram US$ 3,4 bilhões, quase o total do ano passado inteiro, apontam dados da Secretaria do Comércio Exterior (Secex). Enquanto o emplacamento de veículos nacionais cresceu 2,6% nos primeiros seis meses do ano, o de importados saltou 15,6%, destaca a associação das montadoras.

A "invasão" é, em parte, uma "desova" de produção resultante da acirrada guerra de preços no mercado chinês e no Sudeste Asiático.

O resultado é uma presença cada vez mais dominante. Modelos chineses já representam 5,4% dos emplacamentos totais, à frente de marcas consolidadas como Renault e Nissan, apontam números da Federação Nacional de Distribuidores de Veículos Automotores (Fenabrave).

No segmento de eletrificados, o domínio é absoluto: BYD e GWM detêm 45% do mercado de híbridos e mais de 80% do de elétricos puros. Em junho, a BYD liderou as vendas no varejo em 104 cidades brasileiras, incluindo capitais como Brasília (DF) , Maceió (AL) e Porto Velho (RO).

Um estudo realizado em junho pela MegaDealer, consultoria especializada no varejo automobilístico, aponta que as marcas mais afetadas pela atuação da BYD e da GWM no mercado nacional são Jeep, Volkswagen, Chevrolet, Toyota e Hyundai. Essas marcas são as mais substituídas pelas chinesas na hora da compra de um carro novo.

É nesse contexto que a proposta de redução tributária para kits se torna tão controversa. O sistema de montagem por kits, conhecido como SKD (Semi-Knocked-Down), é um modelo de produção de baixa sofisticação. Na prática, conjuntos pré-montados chegam da China e o trabalho local se resume a pouco mais do que "apertar parafusos", com mínima contratação de fornecedores locais e geração limitada de empregos.

Para a Anfavea, isso criaria um "desequilíbrio concorrencial". Indústrias estabelecidas operam com uma estrutura de custos completa — capital, mão de obra, logística e uma vasta cadeia de fornecedores locais —, enquanto o novo modelo permitiria a um importador "pilhar o mercado brasileiro com uma fachada de produção nacional", nas palavras da associação.

A reação do setor produtivo foi imediata e contundente. Na carta enviada a Lula, CEOs de montadoras do país (VW, GM, Stellantis e Toyota) foram diretos: a medida coloca em risco um ciclo virtuoso de fortalecimento industrial.

Eles argumentam que a importação facilitada de conjuntos não seria uma "etapa de transição" para uma produção mais robusta, mas um padrão que tenderia a se consolidar, atrofiando o processo produtivo nacional. O legado, segundo eles, seria de "desemprego, desequilíbrio da balança comercial e dependência tecnológica".

Igor Calvet, presidente da Anfavea, reforça um ponto central para qualquer investidor de longo prazo: previsibilidade. "O setor automotivo se move pela previsibilidade e essa instabilidade é preocupante em um contexto global turbulento", afirmou.

Segundo ele, os investimentos anunciados são cruciais para agregar valor, modernizar o portfólio de produtos e gerar empregos de qualidade. A mudança de regras com o jogo em andamento, defende, força as empresas a reavaliar seus planos.

A BYD, por sua vez, defende a proposta. O vice-presidente, Alexandre Baldy, argumenta que não é justo que um produto que receberá custos adicionais no país, como mão de obra, tenha a mesma tributação de um veículo pronto. "Não podemos jogar dinheiro fora", declarou.
Imagem
Imagem
Imagem

Avatar do usuário
Barbano
Administrador
Administrador
Mensagens: 44998
Registrado em: 28 Jan 2009, 13:29
Time de Futebol: São Paulo
Localização: São Carlos (SP)
Curtiu: 2046 vezes
Curtiram: 4432 vezes

Carros e Motos

Mensagem por Barbano » Ontem, 10:53

Se Toyota, VW, GM e Fiat/Peugeot/Jeep estão de um lado, eu tô do outro.

Essas montadoras estão sempre atuando por protecionismo, para venderem suas carroças no Brasil a preço de ouro.

Responder