Carros e Motos

Tópico para notícias e discussão sobre veículos

Espaço para debates sobre assuntos que não sejam relacionados a Chespirito, como cinema, política, atualidades, música, cotidiano, games, tecnologias, etc.
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Mensagem por E.R » 04 Nov 2020, 18:38

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https://exame.com/negocios/carro-por-as ... mpetitivo/

O mercado de carro por assinatura está crescendo e uma das líderes da indústria, a Volkswagen, acaba de anunciar sua entrada no segmento.

A montadora alemã começa a oferecer a partir desta quarta-feira o serviço de aluguel Sign&Drive, com a oferta dos SUVs T-Cross e Tiguan, mas a expectativa é ampliar o alcance para todo o portfólio da marca no futuro.
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Mensagem por E.R » 10 Nov 2020, 06:19

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Mensagem por E.R » 14 Nov 2020, 15:37

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Mensagem por E.R » 20 Nov 2020, 06:44

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https://quatrorodas.abril.com.br/testes ... ico-venda/

O Fiat 500 parou de ser vendido no Brasil, mas o retorno do compacto está confirmado, embora ainda sem data precisa.

A previsão era para o final de 2020.

A nova geração será vendida apenas com opção elétrica, rebatizada 500e.
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Mensagem por E.R » 28 Nov 2020, 16:49

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Mensagem por E.R » 07 Dez 2020, 18:44

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https://veja.abril.com.br/blog/radar/o- ... m-numeros/

O ano marcado pela pandemia ainda não acabou, mas alguns números já dão uma amostra do que foi 2020.

Dados da Anfavea obtidos pela coluna mostram que a retração no emplacamento de veículos em geral foi de 28,1% entre 2019 e 2020, de 2.525.292 para 1.814.470 unidades.

A redução foi maior no emplacamento de ônibus, onde a redução foi de 32,7%.

Os automóveis tiveram redução de 30,6%; os comerciais leves, 18%; e os caminhões, 13,9%.

A média diária de emplacamentos dá uma noção geral do setor : 10.885 em 2019 para 7.923 neste ano, diminuição de 27,2%.

No comparativo mensal, entre novembro deste ano e 2019, variação negativa de 7,1%.
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Mensagem por E.R » 17 Dez 2020, 20:20

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Mensagem por E.R » 06 Jan 2021, 04:01

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Mensagem por E.R » 08 Jan 2021, 21:55

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Mensagem por E.R » 12 Jan 2021, 05:45

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Mensagem por E.R » 13 Jan 2021, 22:35

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Mensagem por E.R » 16 Jan 2021, 04:21

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https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... icas.shtml

Basta uma busca rápida em sites de compra e venda de veículos para encontrar carros nacionais da Ford zero-quilômetro com grandes descontos.

Uma concessionária de São Paulo oferece um Ka 2020/2021 com câmbio automático por R$ 62.990. São R$ 5.100 a menos do que o sugerido no site da montadora.

Em uma loja da zona oeste, o Eco Sport Storm 2021/2021, que é anunciado por R$ 115.990 na página da fabricante, é comercializado por R$ 109.990. O desconto de R$ 6.000 pode ser até maior, pois os revendedores ainda ajustam os preços.

Trata-se de um dos últimos lotes produzidos em Camaçari (BA), na fábrica que encerrou suas atividades na segunda (11).

A Ford não divulgou se houve produção em 2021 - parte do mês de janeiro é dedicada às férias coletivas.

Há, entretanto, uma diferença entre descontos e depreciação. É comum a todas as montadoras praticar preços mais baixos e oferecer bônus às concessionárias para reduzir os estoques de carros que deixam de ser produzidos ou que passarão por remodelação.

Isso, por si só, já influencia na perda de valor de modelos usados, principalmente os adquiridos um pouco antes de as reduções na linha de novos serem implementadas.

O caso da Ford tem uma especificidade : a marca já vinha dando descontos mais agressivos no varejo diante da concorrência, algo possibilitado, em parte, pelos benefícios tributários disponíveis para fabricantes instaladas no Nordeste.

Além disso, grande parte da produção ao longo de 2020 vinha sendo direcionada para frotistas, como as locadoras. É um tipo de venda direta, modalidade que respondeu por 35,7% dos emplacamentos do Ka no ano passado.

Isso no ano em que a indústria focou o varejo para recuperar um pouco do prejuízo aumentado pela pandemia, gerando protestos das empresas de locação, que ficaram sem carros.

Se os carros já eram vendidos com desconto e ainda não há uma estimativa concreta do estoque disponível e se haverá mais reduções no preço, é cedo para calcular qual será a depreciação dos modelos Ka e EcoSport a partir de agora no mercado de usados - e se haverá depreciação.

A Ford diz que manterá todos os serviços de pós-venda, e a rede de fornecedores, por questão de sobrevivência, vai continuar produzindo peças de reposição por muitos anos. A frota circulante é gigantesca, e há muitos componentes intercambiáveis entre modelos produzidos desde 2012.

Há um outro fator, que é o momento do mercado. A disparada nos preços dos modelos zero faz consumidores desse segmento migrarem para carros com até três anos de uso - os seminovos, segundo o jargão dos revendedores.

Esse movimento leva à falta de modelos usados nas lojas, o que também força a alta dos preços em cadeia, atingindo modelos mais antigos. Com isso, é provável que a depreciação do Ka e do Eco Sport seja atenuada por esse fator, apesar do fim da produção.

Será preciso mais tempo para verificar se as perdas ficarão acima ou abaixo das médias históricas dos modelos nos anos anteriores.
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Mensagem por E.R » 16 Jan 2021, 05:30

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https://www.dw.com/pt-br/

O fechamento da Ford e da Mercedes-Benz no Brasil teve vários motivos, mas acende sinal para crescimento medíocre do PIB em anos recentes e perda de participação da indústria automobilística na economia do país.

Multinacionais como a Ford e a Mercedes-Benz não saem de um país, abandonando anos de investimento, por um único fator.

A Ford anunciou o fechamento de suas operações no Brasil em janeiro de 2021, enquanto a Mercedes fechou sua fábrica no país em dezembro de 2020.

"Os casos da Ford e da Mercedes-Benz reúnem fatores conjunturais, estruturais, um certo relapso com a agenda de competitividade, associada com um processo de transformação na economia mundial, sem que o Brasil sinalize com reformas, as estratégias que vai adotar”, afirma o economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) Rafael Cagnin.

Por um lado, a Ford perdeu espaço no Brasil ao longo dos últimos anos. Em 2020, a participação da Ford no mercado brasileiro de automóveis foi de 7,39%, na sexta colocação.

Em 2011, era de 9,17%, na quarta posição. Os percentuais são calculados com base em dados da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Para o diretor-geral da Fator Administração de Recursos, o economista Paulo Gala, um dos elementos conjunturais é a derrocada do mercado interno brasileiro, após uma recessão severa (2014-2016) e anos de crescimento medíocre (2017-2019), coroados agora com uma pandemia (2020).

"O mercado interno implodiu, o faturamento das empresas do setor já foi de US$ 87 bilhões no Brasil em 2013, e caiu para US$ 54 bilhões em 2019. Já chegamos 3,5 milhões de veículos, hoje são 2,5 milhões ao ano. A perda de escala vai fechando as fábricas”.

O número de empregos gerados também recuou, de 135 mil em 2013 para 106 mil em 2019.

Já são seis anos de adversidade econômica, e o setor automobilístico é um dos que mais sofreram. O nível de produção do segmento em novembro de 2020 era 34% inferior a dezembro de 2011, quando ocorreu o último pico, de acordo com dados do IBGE.

"É uma contração brutal, e sem muitas perspectivas claras de que esse processo vai ser revertido, seja porque ainda estamos em um ambiente pandêmico, seja porque temos conflitos políticos recorrentes e não temos um planejamento claro de médio e longo prazos”, diz.

O gerente-executivo de Economia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Renato da Fonseca, acredita que há um "excesso” de montadoras no país, que o mercado interno não é capaz de absorver. "Não faz sentido instalar uma fábrica para atender apenas um mercado, envolve poder também exportar, e aí é que vem a questão crítica do Brasil, que oferece várias desvantagens”.

Entre os pontos negativos, de acordo com Renato da Fonseca, estão a carga tributária - e o não encaminhamento da reforma - e a falta de integração com cadeias globais.

Alguns economistas apontam também para o movimento dessas empresas como um sinal da desindustrialização do Brasil.

Segundo Renato da Fonseca, com menos barulho, encolheram no país o recentemente o setor de alumínio e a indústria petroquímica, por exemplo. "Não é só a questão da perda de participação da indústria no PIB, mas no Brasil isso está sendo acelerado por essa falta de competitividade, por essa dificuldade de se integrar às cadeias globais”.

De acordo com o economista, a saída das montadoras sinaliza que o país pode passar por uma aceleração do processo de desindustrialização diante de um ambiente internacional de transformação tecnológica.

Ele avalia que o ônus do Brasil tende a ser ampliado pela profunda mudança tecnológica pela qual a indústria automotiva passa globalmente. "Quando a gente fala em robotização, o setor que mais usa é o automobilístico. E o Brasil tem pouca robotização porque não tem canais de financiamento adequados”.

Para caminharmos no sentido inverso, afirmam economistas, é preciso, entre outros elementos, que o país aposte em reformas estruturais, que reduzam o custo Brasil, e que subsídios, quando necessários, sejam atrelados a metas e contrapartidas.
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Mensagem por E.R » 17 Jan 2021, 03:07

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https://valorinveste.globo.com/objetivo ... very.ghtml

O Mercado Livre apurou um crescimento de 40% na intenção de compra de motocicletas em sua plataforma no Brasil, ao longo do ano de 2020.

Entre os motivos para o aumento aparecem o crescimento dos serviços de entrega a domicílio e a fuga da aglomeração do transporte público durante a pandemia da Covid-19.

O interesse dos brasileiros é maior do que o dos pares latinos – a média de intenção de compra de motos na America Latina cresceu 35%.

A pesquisa revelou também que as motocicletas de 125 cilindradas, ou menos potentes, estão em alta. No Brasil, houve um crescimento de 86% na intenção de compra dos modelos de baixa cilindrada no período.

“Um dos fatores que explicam esse aumento na intenção de compra dos modelos de baixa cilindrada é a grande evolução do delivery neste período de isolamento social. Grande parte dos motoboys e entregadores utilizam esse tipo de motocicleta, principalmente pela praticidade e custo-benefício, visto que são mais econômicas por consumirem menos combustível que os modelos de alta cilindrada", comenta Luis Paulo dos Santos, diretor do marketplace de veículos, imóveis e serviços do Mercado Livre.

Nas principais capitais brasileiras, houve um incremento de 50% na intenção de compra de motocicletas.
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Mensagem por E.R » 18 Jan 2021, 06:15

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O ESTADO DE S.PAULO

A decisão da Ford de encerrar produção no Brasil coloca holofotes em todo o setor, em especial nas marcas de carros de luxo que produzem em baixa escala.

O grupo já teve a primeira baixa um mês antes da Ford, quando a Mercedes fechou a fábrica de Iracemápolis (SP).

Outra marca do segmento, a Audi, ficará parada ao longo deste ano e só em 2022 decidirá se mantém ou não a linha de produção no complexo da Volkswagen em São José dos Pinhais (PR).

As marcas premium abriram fábricas entre 2014 e 2016, elevando o status da indústria brasileira que, por muitos anos, teve produção voltada aos chamados carros populares.

As três alemãs (Audi, BMW e Mercedes) e a britânica/indiana Jaguar Land Rover investiram R$ 2,2 bilhões para uma capacidade conjunta de 102 mil automóveis ao ano e 4 mil empregos diretos. Em seis anos, elas produziram 140 mil veículos. No ano passado, foram 14 mil.

A Mercedes avalia o que fazer com as instalações e como indenizar os 370 funcionários.

A Audi diz que sua equipe está trabalhando na Volkswagen.

O presidente da Bright Consulting, Paulo Cardamone, vê muitos obstáculos para a manutenção da produção de modelos de pequena demanda, como são os carros de luxo. “Chega um momento em que, pelo baixo volume, não faz sentido”, afirma.

Além disso, diz, com o patamar do dólar nos últimos anos não dá para operar uma fábrica que depende de muitos itens importados.

“Desde o início dessas operações, (o dólar) sempre foi um risco alto”, avalia Paulo Cardamone, para quem mesmo com a moeda a R$ 3 valeria a pena importar esses carros que, hoje, representam menos de 1% da venda total.

Rafael Cagnin, economista chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), confirma que este nicho de mercado, mesmo com produção local, usa mais componentes importados, o que é um desafio com a taxa de câmbio.

Ele lembra que há uma ruptura das cadeias de valor internacionais e movimentos de sua reorganização em âmbito global. “Podemos ver muitas mudanças nos próximos anos, nem todas, porém, negativas, que podem favorecer a reconstrução da cadeia de fornecedores nacionais de autopeças.”

Para Rafael Cagnin, a indústria local precisa de novo padrão, mais em linha com paradigmas mundiais como a adoção da indústria 4.0. “Para isso, é fundamental que preservemos um arranjo macroeconômico favorável, com taxa de câmbio competitiva, juro baixo e avanço nas reformas.”

Líder em vendas no segmento, a BMW informa que os planos no Brasil permanecem inalterados “e todos focados no médio e longo prazo”. Informa que aderiu ao programa Rota 2030 (que impõe metas de emissões e segurança para novos carros) e continua trabalhando “para se manter com alta capacidade de se reinventar”. Cerca de 80% das vendas da marca são de produtos feitos em Araquari (SC).

A Jaguar Land Rover, com fábrica em Itatiaia (RJ), confirma “a manutenção da fábrica para 2021”. Diz que a linha dos modelos Evoque e Discovery trabalha com a mesma capacidade produtiva de antes da pandemia. “Sem dúvida, o compromisso e estratégia da Jaguar Land Rover no mercado brasileiro é de longo prazo”, diz, em nota.

O baixo volume de vendas não é o único motivo para o fechamento da fábrica da Mercedes-benz. Segundo Luiz Carlos Moraes, diretor da empresa, a matriz está focada nos desafios de eletrificação, digitalização e carbono neutro. “Diante disso, está fazendo uma revisão de sua cadeia global de produção.”

O Brasil não foi incluído. Ele lembra que o mercado já estava em dificuldades e foi ainda mais impactado pela pandemia. “Tudo isso levou à decisão de encerrar a produção em Iracemápolis. Os novos Classe C e GLA serão importados.”

O diretor de relações institucionais da Audi, Antonio Calcagnotto, afirma que há um grande esforço do grupo para retomar as operações no Paraná. “Estamos tentando trabalhar com a Alemanha para produzir dois novos modelos em 2022.” Ele não descarta a produção de carros elétricos quando o mercado tiver demanda maior.

Segundo o executivo, a marca entende que a produção local “nos dá independência, agilidade em lançamentos, manobras de vendas e vale a pena, mesmo que os volumes sejam baixos”.

Em 2020, as vendas de carros de luxo no Brasil somaram 43,9 mil unidades, queda de 16% ante 2019 – o mercado total caiu 26%, para 1,95 milhão de unidades.

A líder no segmento foi a BMW, com 12,4 mil unidades, incluindo produção local e importados.

O segundo lugar foi da Volvo, com 7,7 mil carros. Na sequência, estão Audi (6,9 mil), Mercedes (6,8 mil), Land Rover (4,6 mil) e o restante é pulverizado entre marcas esportivas como Porsche e Ferrari.
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