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Você acha que o Brasil só deve usar Hidrelétricas como meio de produção de energia?

Espaço para debates sobre assuntos que não sejam relacionados a Chespirito, como cinema, política, atualidades, música, cotidiano, games, tecnologias, etc.

Qual desses meios de produção você considera melhor?

Hidrelétrica
3
17%
Nuclear
5
28%
Solar
5
28%
Eólica
4
22%
Termelétrica
1
6%
 
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Mensagem por E.R » 06 Jan 2023, 05:35

NOTÍCIAS
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Chapolin Gremista
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Mensagem por Chapolin Gremista » 06 Fev 2023, 04:24

NOTÍCIAS

O PARASITISMO DE LEMMAN
Os mesmos que faliram as Americanas compraram a Eletrobras
Saiba quem está de fato ganhando com a entrega da Eletrobrás

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Ocapitalismo acionário especulativo e de títulos públicos, organizado pelo sistema financeiro internacional, como um braço do imperialismo, avança brutalmente, em especial nos países atrasados como o Brasil.
Os últimos acontecimentos que envolvem as Lojas Americanas, Ambev e a própria Eletrobrás confirmam a tese de que os grandes acionistas e parceiros do imperialismo e da burguesia nacional não são investidores, mas sim, profissionais especializados em sugar, se apropriar e desviar recursos públicos e privados em benefício próprio e do imperialismo.
No final de julho de 2022, Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do País, com uma fortuna estimada de cerca de 90 bilhões de reais, adquiriu a Cepisa, empresa que opera no Piauí e que é uma distribuidora do grupo Eletrobrás; uma das maiores empresas de energia elétrica do mundo. E, ainda mais do que isso; quem opera a energia, também de alguma maneira, opera o circuito das águas do País, já que a esmagadora maioria da energia elétrica brasileira é gerada através de usinas hidrelétricas.
Sabemos historicamente que para os “grandes investidores” os negócios são facilitados. A aquisição de Lemann seria inacreditável se não estivesse documentada pelos papéis assinados na compra desse grande negócio “facilitado”. A empresa foi adquirida pelo valor de 50 mil reais, menos do que a maioria dos carros ditos populares zero km através de uma outra empresa denominada de Equatorial Energia que deu lance único pela aquisição. Mas, como os grandes negócios necessitam de políticos mais palatáveis para abrir as portas de oportunidades amplas e sem limites o governo Dilma se tornou um obstáculo, assim como a política do PT, que era considerada muito moderada para os anseios da volúpia neoliberal, e assim, uma nova frente golpista se formou para combater o governo do PT com Lemann sendo um dos grandes apoiadores. E foi a partir do golpe de 2016 que os negócios nefastos de Lemann avançaram muito a ponto de adquirirem ainda mais empresas privadas e públicas como a Cepisa, braço estatal da Eletrobrás no nordeste brasileiro.
Além de obter a maioria das ações da Ambev e junto com os dois companheiros Teles e Sicupira obterem cerca de 31% das ações das Lojas Americanas, Lemann adquiriu uma empresa estratégica de energia que pode ser considerada uma espécie de “galinha de ovos de ouro” de lucros e dividendos, de risco “zero” e “baixo investimento”, já que Lemann e seus sócios costumam a sugar tudo que a empresa possa oferecer até que se esgotem seus recursos, ou até o momento que o sistema trave pela ausência de investimentos.
Mas, como os negócios ou empreendimentos econômicos extraordinários de ganhos com baixos custos e riscos só pode ser viabilizado pelas portas de entrada que a política oportuniza, com Jorge Paulo Lemann esses negócios fluem através de parcerias estratégicas bem posicionadas. Nesse caso, o secretário executivo de Minas e Energia Paulo Pedrosa ligado ao Private Equity GP Investimentos nascido do banco Garantia foi a porta de entrada desse grande esquema envolvendo a aquisição dessa empresa estratégica de energia elétrica do Piauí ligada a Eletrobrás.
A Equatorial Energia nasceu de negócios relacionados ao Banco Garantia, que criou o grupo Garantia Parteners que adquiriu a Cemar (Centrais Elétricas do Maranhão) quando está estava sob intervenção da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) depois de ter sido devolvida pela Pennsylvania Power and Light que perdeu 330 milhões de dólares na primeira privatização das Centrais Elétricas do Maranhão e a entregou de volta por um dólar. E foi em outro leilão de cartas marcadas que Equatorial energia nascida do banco Garantia através dos três sócios da Ambev que a Celpa (Centrais Elétricas do Pará) foi adquirida. Isso mostra que os especuladores acionistas lastreados pelo mercado financeiro da agiotagem institucional imperialista comandam esse processo, onde o mercado de capitais age através de fundos de “investimento” adquirindo empresas e sugando o máximo possível de seus lucros as custas dos serviços públicos que deveriam servir a população, entre tantos outros negócios escusos e espúrios.
O caso CEMAR no Maranhão teve várias reportagens e dossiês mostrando a participação das famílias Sarney e ACM nas jogadas políticas envolvendo relações duvidosas com a Eletrobrás. Paulo Pedrosa ex-ministro de Minas e Energia de Bolsonaro também é conselheiro da Equatorial, da Celpa, da Cemar e da Light do Rio, todos ligados ao GP Investimentos, hoje com o nome de 3G. A partir dessas informações compreendemos que as influências da política nos negócios da economia de bens e serviços e com imbricações com o mercado financeiro ultrapassam a fronteira do País, já que os interesses nas nossas matrizes energéticas são estratégicas para o desenvolvimento da soberania de um lado, e de outro dos lucros da exploração desses recursos.
A meta desse grande grupo “Equatorial” é controlar totalmente a Eletrobrás que possuí ativos avaliados entre 400 a 600 bilhões de reais com dívidas de cerca de 39 bilhões.

https://causaoperaria.org.br/2023/os-me ... letrobras/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por E.R » 05 Mar 2023, 06:50

NOTÍCIAS
https://www.gazetadopovo.com.br/parana/ ... potencial/

O sol que atrai turistas para as praias e o interior brasileiro é o mesmo que tem projetado o país para um novo patamar em geração de energia limpa e renovável. Demorou para o país começar a avançar na produção de energia solar, com plantas de geração fotovoltaica focadas na geração centralizada, na comparação com países como Alemanha e Estados Unidos. Essa modalidade vem crescendo na última década, mas foi no ano passado que finalmente mostrou a que veio: o salto na quantidade de energia solar gerada em grandes usinas fotovoltaicas no Brasil entre os anos de 2021 e 2022 foi de nada menos que 64%. E a tendência de aumento exponencial deve se estender pelo menos pelos próximos três anos.

Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que apurou uma produção no último ano de 1,4 GW médios a mais que no ano anterior. Começaram a operar neste período 88 novas fazendas solares, projetando o segmento para ocupar uma fatia de 4% na representatividade da matriz nacional e somando ao parque gerador brasileiro 7,6 GW de capacidade instalada. Quase uma Usina Hidrelétrica de Tucuruí (PA), para se ter uma ideia. E a expectativa é que, em 2023, o incremento seja superior a 4,5 GW nesse segmento. Dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apontam, ainda, que a representatividade da fonte na matriz brasileira pode saltar dos atuais 4% para até 15% até 2050 (soma-se aí a geração distribuída).

Importante destacar a diferença entre as duas. Diferentemente da geração distribuída, focada na instalação de painéis solares principalmente em residências, comércios ou pequenos terrenos - e que também cresce a passos largos - a geração de energia solar centralizada acontece em usinas de grande porte, operadas por empresas que espalham ativos pelo país em busca do melhor custo-benefício de produção e transporte da energia a ser vendida. Uma conta que considera irradiação solar e infraestrutura para levar energia para os principais centros consumidores.

“As primeiras unidades (usinas solares) iniciaram a operação comercial há menos de dez anos, trazendo mais diversificação para nossa matriz energética, mas avançamos muito desde então. Encerramos 2022 com 264 usinas solares em operação comercial, localizadas em todas as cinco regiões do país, com destaque para Minas Gerais, Bahia e Piauí”, detalha Talita Porto, vice-presidente do Conselho de Administração da CCEE. Outros estados do sudeste, como São Paulo, e do centro-oeste, como o Mato Grosso, também estão em voga. O Paraná, assim como os demais estados do sul, ainda segue como foco de geração solar distribuída.

Conforme dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), desde 2012, as grandes usinas solares trouxeram ao país cerca de R$ 33,9 bilhões em novos investimentos e mais de 228 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação aos cofres públicos que supera R$ 11,8 bilhões. E a estimativa é que o aumento da produção acrescente muito mais a este setor: até 2026, projeta-se que geração solar centralizada no Brasil alcance os 19 GW – que, com eles, trarão somas bilionárias em investimentos por parte dos grandes players do setor.

Alguns fatores explicam tamanho incremento nessa fonte. O primeiro é a evolução tecnológica dos equipamentos, que barateou a construção das fazendas solares. “Consequentemente, tornou a energia gerada pela fonte bastante competitiva, o que fica evidente nos últimos leilões organizados pela CCEE e pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica, reguladora do setor)”, menciona Talita.

Os dados da Absolar indicam ainda que o custo por megawatt instalado nos leilões realizados entre 2013 e 2022 reduziu de US$ 103 para US$ 32. “O crescimento acelerado da energia solar é tendência mundial, impulsionado principalmente pelos altos preços da energia elétrica, pela redução dos custos da energia solar e pelo aumento do acesso a financiamentos competitivos para compra de novos sistemas”, ressalta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da associação.

Além de valores competitivos, ainda tem o fator velocidade de construção. “Se compararmos o tempo de construção e a complexidade da usina solar versus a hidráulica e eólica, a solar é a que tem a menor complexidade e risco de engenharia na implantação dos parques”, explica o diretor comercial da Comerc Renew, Aderbal Aragão, um dos players com altos investimentos em geração de energia solar centralizada em atuação no Brasil.

Mais um motivo que pesa é a demanda crescente por alternativas para descarbonização da matriz e dos processos produtivos em geral. As políticas de ESG adotadas por boa parte das empresas de capital aberto (da sigla environmental, social and governance, que diz respeito às práticas ambientais, sociais e de governança) são prerrogativa para garantir menor custo de capital e atratividade de investidores. Consumir energia de fontes renováveis é uma das práticas que elas têm adotado dentro das políticas.

Para Bruno Riga, responsável pela Enel Green Power no Brasil, o país possui grande potencial de geração solar ainda a ser explorado e a fonte é uma aliada na caminhada até a completa descarbonização da matriz elétrica. “Acreditamos que o Brasil possui todas as condições de liderar globalmente o processo de descarbonização. O país possui uma das matrizes de geração de energia mais limpas do mundo e há ainda muito potencial para que o país acentue a diversificação da matriz, com base principalmente nas fontes solar e eólica”, menciona.

Além das baixas emissões, a fonte fotovoltaica tem a vantagem de impactar menos na instalação dos parques. “O Brasil tem índices de transformação da irradiação solar em energia muito favoráveis e boa distribuição em localidades onde não precisa fazer desmatamento. A Usina de Castilho (SP), por exemplo, era uma antiga fazenda de gado, uma área degradada onde foi possível fazer a implantação com pouca interferência no meio ambiente”, conta o diretor comercial da Comerc Renew, citando o empreendimento com potência instalada de 267 MWp (megawatt pico, como se descreve a unidade de geração solar) em mais recente operação.

Somado a tudo isso, ainda tem a expectativa de abertura gradual do mercado livre de energia, que até 2024 terá adesão liberada para todos os consumidores da alta tensão e, até 2028, da baixa tensão (onde se encaixam os consumidores residenciais). Tanto a Enel como a Comerc Energia constituem grupos que atuam, também, como comercializadoras neste setor, fazendo a ponte entre geradoras e clientes. E uma das principais apostas na geração renovável por parte desses grupos é a venda de energia certificada também a partir de seus parques para os clientes com quem comercializam.

Como braço de renováveis da multinacional Enel, a Enel Green Power afirma que foi uma das primeiras empresas a apostar no mercado livre como estratégia para desenvolver novos projetos nesse setor. Para a companhia, a expansão do mercado livre e o crescimento da geração solar no Brasil vão se intensificar ainda mais nos próximos anos, como consequência da modernização do setor elétrico. A empresa acredita que a transição energética, ou seja, a ida de uma matriz com mais impacto ambiental para outra mais limpa, é um caminho sem volta e garante que quer seguir desempenhando papel de liderança neste mercado.

Mesmo objetivo tem a Comerc Renew, que acredita que a geração de energia solar centralizada brasileira terá como principal destino o mercado livre. “Temos experimentado isso nos dois ou três últimos anos, com as distribuidoras assumindo cada vez mais o papel de infraestrutura na distribuição de energia. Cada vez menos vão representar a compra de energia pelos brasileiros. O mercado livre responde por cerca de 30% do consumo total do país e a abertura vai aumentar esse percentual de consumo”, estima.

Algumas empresas, predominantemente multinacionais, compõem o rol dos principais investidores em geração de energia solar centralizada no Brasil. Dos 10 maiores parques brasileiros, 8 pertencem a grupos ou investidores vindos de fora.

E eles estão de olho nos locais mais promissores para a modalidade. A Enel Green Power é a maior geradora de energia solar centralizada no Brasil e possui sete fazendas solares espalhadas pelos estados do Piauí, Bahia, Pernambuco e Mato Grosso, somando uma capacidade instalada de 1,2 GW. É dela o maior parque solar da América Latina, o São Gonçalo (PI), que pode gerar até 864 MW com seus 2,2 milhões de painéis solares.

A expectativa da empresa é ampliar esses números. A Enel não informa valores de investimentos ou o quanto deve crescer em energia solar, especificamente, mas adianta que até 2025 pretende aumentar a capacidade de geração limpa no país de 5 GW para cerca de 7,4 GW (soma-se aí a geração eólica, ainda o principal segmento da companhia no Brasil, e hídrica). “A expansão será realizada também por meio de um modelo de stewardship, no qual a empresa investe na expansão da capacidade renovável com parceiros”, afirma Bruno Riga.

Adicionalmente, pontua Riga, é importante aproveitar os benefícios de novas tecnologias capazes de tornar os projetos de geração renovável mais competitivos e eficientes, como as soluções de armazenamento com baterias. “Defendemos a inclusão de soluções de armazenamentos nos próximos leilões de capacidade, porque são viáveis tecnicamente e economicamente e podem auxiliar na operação do sistema, com ganhos de eficiência para toda a cadeia”, lembra.

As baterias, aliás, se tornaram um negócio da Comerc Renew, que agrega uma empresa focada só nisso. “Tem (no Brasil) representatividade menor que em outros países, como nos Estados Unidos, mas o armazenamento terá papel de ajudar muito mais na distribuição, se acoplado”, avalia. Isso porque, ao armazenar energia, é possível garantir disponibilidade não somente no momento de produção, como é o caso da energia solar, mas também estocando o excedente não consumido na hora da geração.

Com a tecnologia embarcada, somada ao barateamento dos componentes, a energia solar vai longe – em quantidade e território. Quando questionados para que regiões do Brasil olham os investidores, eles são categóricos: para onde houver o melhor custo-benefício. E essa conta inclui dois principais fatores: o potencial de transformação de irradiação solar em energia e os custos de transporte. “Percebemos que em certos meses o Nordeste tem transformação de irradiação em energia melhor, em outros isso acontece em Minas Gerais. Em alguns meses percebemos isso em São Paulo”, comenta Aragão, da Comerc Renew, que possui 515 MW de potência instalada em parques espalhados pelos estados de Minas Gerais, São Paulo e Pernambuco e outros a serem implementados até 2024 também em Minas – o que elevará a capacidade instalada da empresa para 1,8 GW. A empresa se posiciona como uma das poucas eminentemente brasileiras entre as que competem como maiores geradoras no segmento.

Além da irradiação, estados como Minas Gerais e Bahia têm se mostrado competitivos nessa modalidade porque estão próximos dos grandes centros consumidores. “No Nordeste, apesar dos bons índices de irradiação, a gente carrega muito as linhas de transmissão porque precisamos levar essa energia para o Sudeste, e ainda competimos com as eólicas (primordialmente concentradas na região) no transporte”, justifica.

Já o Sul do Brasil se mostra mais vocacionado para a geração distribuída que para a centralizada, uma vez que a possibilidade de escolha para um mercado ainda tão incipiente e que exige mobilidade da energia leva os players a optarem por regiões com áreas mais disponíveis para grandes parques, em combinação com as características de irradiação solar. Tanto que a concessionária de energia paranaense Copel possui apenas um parque solar que produz 3 MWp e outras unidades em implantação que totalizam 5,6 MWp de potência instalada na matriz solar da empresa - todos focados em geração distribuída, em um modelo de negócios em que a companhia implanta e opera as unidades de geração distribuída e o cliente assina um contrato de aluguel da usina.

A geração de energia solar centralizada deve continuar encontrando seu caminho no Sudeste, Centro-oeste e Nordeste. Somente Minas concentra 4 dos 10 maiores parques solares brasileiros. E é nesse contexto que estados como Goiás e Mato Grosso do Sul devem expandir a geração nos próximos anos, embora os estados nordestinos também concentrem grandes projetos.
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Mensagem por E.R » 18 Ago 2023, 02:43

NOTÍCIAS
https://g1.globo.com/jornal-nacional/no ... eira.ghtml

A energia solar já responde por quase 15% da matriz elétrica brasileira.

No estado de São Paulo, são 326 mil pontos transformando os raios de sol em energia elétrica.

Só na cidade de São Paulo eram menos de mil sistemas instalados em 2019. Agora, já são mais de 12 mil. É energia limpa e que está ficando mais barata.

“Nos últimos 10 anos, a energia solar reduziu o seu preço em 86 %. E, por isso, ela deixou de ser uma tecnologia considerada cara ou de difícil acesso para se tornar uma tecnologia barata e disponível para a população”, afirma Rodrigo Sauaia, presidente-executivo da Absolar.

Desde fevereiro de 2023, São Paulo lidera a produção e o uso de energia solar no país, seguido de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
Que só não coloque para iluminar salas em que os funcionários tem que trabalhar com computadores, é péssimo o sol batendo na tela do computador.

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Mensagem por E.R » 24 Ago 2023, 05:48

NOTÍCIAS
https://g1.globo.com/jornal-nacional/no ... veis.ghtml

O apagão da semana passada em todas as regiões do Brasil levantou uma discussão sobre como ampliar o sistema para conectar as novas ligações de energias renováveis.

Sol, vento e água. Rico nos elementos capazes de gerar energia elétrica, o Brasil tem tudo para ser exemplo para o mundo. Mas sustos como o mais recente apagão acendem alertas e discussões entre os responsáveis pelo gigantesco e complexo setor.

Os ventos e o sol são responsáveis hoje por quase 30% da matriz elétrica do país. São as chamadas energias verdes, renováveis, de baixo impacto no meio ambiente, e cuja instalação e uso vem crescendo rapidamente. São ao mesmo tempo vantagem e desafio.

“Mudou a lógica da construção de projetos de geração versus transmissão no país desde que os projetos de energia eólica e, depois as solares, entraram. Por quê? Uma hidrelétrica e uma térmica demoram cinco, sete anos. Uma eólica entra em dois anos e aí a transmissão tem que ser preparada muito antes. Mas existe, sim, descompasso que precisa ser corrigido”, afirma Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica.

O próprio Operador Nacional do Sistema Elétrico fala em esgotamento da capacidade de transmissão em regiões favoráveis à geração renovável. Cita dificuldade, especialmente, no Nordeste do país e norte de Minas Gerais.

São dezenas de empresas públicas e privadas que atuam na geração, transmissão e distribuição de energia, e que precisam investir para conectar com segurança as ligações das energias solar e eólica ao sistema. As distribuidoras reclamam da falta de planejamento.

“A estrutura física das redes de transmissão e distribuição precisam ser ampliadas e reforçadas à medida em que aumenta o consumo e aumenta também as fontes de geração. O problema é quando eu tenho um crescimento desordenado das fontes de geração sem planejamento, e aí esse investimento para atender essas conexões que provocam o aumento da tarifa para a maior parte dos brasileiros”, afirma Ricardo Brandão, diretor-executivo de Regulação da Abradee.

O Ministério de Minas e Energia anunciou em 2023 R$ 56 bilhões em obras de transmissão para energias renováveis, mas essa é só uma parte da necessidade.

Hoje, grandes consumidores, como algumas indústrias, podem escolher fornecedores de energia que cobram menos. Quem instala painéis solares também tem conta bem mais barata. Além disso, vento e sol variam ao longo do dia e das estações e precisam de energias como das hidrelétricas e termelétricas para estabilizar o sistema.

Ildo Luís Sauer, diretor do Instituto de Energia e Ambiente da Universidade de São Paulo, defende uma revisão geral do sistema para aproveitar melhor os recursos do país.

“Se nós fizermos as escolhas adequadas daqui para frente, usar de maneira adequada com mudança do critério de operação dos reservatórios, de manter seus estoques mais elevados, com inserção das fontes eólicas, fotovoltaica, recursos da biomassa e tendo um estoque de termoelétricas de reserva, como seguro para eventualidades muito raras que vão usar pouco combustível, isto vai permitir ter um custo muito mais baixo do que o que nós temos hoje”, afirma.

O Ministério de Minas e Energia afirmou que faz estudos sobre as necessidades do setor; que o primeiro leilão para obras de transmissão foi em junho e o próximo será em 2024; e que isso vai permitir destravar investimentos em geração de energia renovável, principalmente na região Nordeste.
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Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 27 Ago 2023, 00:14

Investir em energia intermitente como solar e eólica é burrice, tanto é que foi uma das causas do apagão desse ano. Tem que construir uma usina nuclear em cada unidade federativa.
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Mensagem por Пауло Витор » 27 Ago 2023, 17:01

Jezebel do Canto e Mello escreveu:
27 Ago 2023, 00:14
Tem que construir uma usina nuclear em cada unidade federativa.
E se ocorrer uma tragédia similar ao Chernobyl? :duh:
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Mensagem por E.R » 27 Ago 2023, 17:07

Difícil. Usinas nucleares estão bem seguras nos últimos anos.
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Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 27 Ago 2023, 21:59

Paulo Vitor CH escreveu:
27 Ago 2023, 17:01
Jezebel do Canto e Mello escreveu:
27 Ago 2023, 00:14
Tem que construir uma usina nuclear em cada unidade federativa.
E se ocorrer uma tragédia similar ao Chernobyl? :duh:
Já ocorreu em Goiânia e a vida seguiu.

Lembrando que os acidentes nucleares que tivemos foram por causa de uma falha no teste de segurança, um erro no sistema de refrigeração e um tsunami. Nem preciso falar que nossa usina está localizada em uma ilha com o nome de "pedra podre" pelo solo instável.

E repito, está tudo bem. Os benefícios superam os malefícios.
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Mensagem por Barbano » 01 Set 2023, 11:57

E.R escreveu:
18 Ago 2023, 02:43
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https://g1.globo.com/jornal-nacional/no ... eira.ghtml

A energia solar já responde por quase 15% da matriz elétrica brasileira.

No estado de São Paulo, são 326 mil pontos transformando os raios de sol em energia elétrica.

Só na cidade de São Paulo eram menos de mil sistemas instalados em 2019. Agora, já são mais de 12 mil. É energia limpa e que está ficando mais barata.

“Nos últimos 10 anos, a energia solar reduziu o seu preço em 86 %. E, por isso, ela deixou de ser uma tecnologia considerada cara ou de difícil acesso para se tornar uma tecnologia barata e disponível para a população”, afirma Rodrigo Sauaia, presidente-executivo da Absolar.

Desde fevereiro de 2023, São Paulo lidera a produção e o uso de energia solar no país, seguido de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.
Que só não coloque para iluminar salas em que os funcionários tem que trabalhar com computadores, é péssimo o sol batendo na tela do computador.

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Você continua sem entender o que é energia solar

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Mensagem por Пауло Витор » 01 Set 2023, 19:38

Jezebel do Canto e Mello escreveu:
27 Ago 2023, 21:59
Paulo Vitor CH escreveu:
27 Ago 2023, 17:01
Jezebel do Canto e Mello escreveu:
27 Ago 2023, 00:14
Tem que construir uma usina nuclear em cada unidade federativa.
E se ocorrer uma tragédia similar ao Chernobyl? :duh:
Já ocorreu em Goiânia e a vida seguiu.

Lembrando que os acidentes nucleares que tivemos foram por causa de uma falha no teste de segurança, um erro no sistema de refrigeração e um tsunami. Nem preciso falar que nossa usina está localizada em uma ilha com o nome de "pedra podre" pelo solo instável.

E repito, está tudo bem. Os benefícios superam os malefícios.
Energia nuclear é uma tecnologia ultrapassada, existe outras formas de gerar energia além da solar e eólica.

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Mensagem por Barbano » 04 Set 2023, 16:20

Пауло Витор escreveu:
01 Set 2023, 19:38
Energia nuclear é uma tecnologia ultrapassada, existe outras formas de gerar energia além da solar e eólica.
Não é ultrapassada. É segura, de pouco impacto ambiental, e versátil. Não dá para termos um parque energético que dependa totalmente das condições climáticas.
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Mensagem por E.R » 15 Nov 2023, 03:16

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Matriz Energética Brasileira

Mensagem por Barbano » 17 Nov 2023, 16:52

O gráfico deixa claro que o horário de verão não surte mais efeito no pico de demanda. Ele ocorre entre 10h30 e 16h30.

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E.R
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Matriz Energética Brasileira

Mensagem por E.R » 17 Nov 2023, 17:07

Sim. Honestamente, acho que voltar Horário de Verão algum dia tinha que ser apenas no período das férias escolares, ou seja, da terceira semana de dezembro (a semana do Natal) até a segunda semana de fevereiro.

Pois acho que o horário de verão começando em outubro, prejudica o horário de sono (e o relógio biológico) dos estudantes.

E não seria para economizar energia e sim para ajudar os comerciantes no período das férias escolares.
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