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O que é a rede social Koo, a nova aposta de usuários do Twitter - https://gauchazh.clicrbs.com.br/tecnolo ... b2ac0.html
Koo: o que é e quais os problemas do app que viralizou em crise do Twitter - Veja mais em https://www.uol.com.br/tilt/noticias/re ... witter.htm
Elon Musk é xingado em projeção na sede do Twitter - https://www.uol.com.br/tilt/noticias/re ... witter.htm
E vocês, vão abrir o Koo?
Há 13 anos no Fórum Chaves! 
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E você, já abriu seu Koo?Rondamon escreveu: ↑19 Nov 2022, 18:49E como não podia deixar de ser, a quinta série dominou o perfil oficial do Koo.
O que é a rede social Koo, a nova aposta de usuários do Twitter - https://gauchazh.clicrbs.com.br/tecnolo ... b2ac0.html
Koo: o que é e quais os problemas do app que viralizou em crise do Twitter - Veja mais em https://www.uol.com.br/tilt/noticias/re ... witter.htm
Elon Musk é xingado em projeção na sede do Twitter - https://www.uol.com.br/tilt/noticias/re ... witter.htm
E vocês, vão abrir o Koo?![]()
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NOTÍCIAS
1,2 MILHÃO DE SEGUIDORES
Perfil de Trump é reabilitado no Twitter
15 milhões de usuários votaram em enquete que aprovou volta do ex-presidente para a rede social

Tendo sido censurado em suas redes sociais, Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, tem sua conta no Twitter reabilitada. Trump recomeçou com 0 seguidores, mas, no momento, já tem 1,2 milhão.
Tudo isso foi o resultado de, nada mais, nada menos, do que uma simples enquete na rede social, feita por seu dono, Elon Musk, a qual teve mais de 15 milhões de votos. Essa enquete aprovou a volta de Trump à rede, uma das medidas a qual muitas pessoas esperavam que Elon Musk tomasse após a compra do Twitter, não só por seu apoio ao ex-presidente, mas também por suas falas a favor da liberdade de expressão.
https://causaoperaria.org.br/wp-content ... 80x720.jpg
Perfil de Trump é reabilitado no Twitter
15 milhões de usuários votaram em enquete que aprovou volta do ex-presidente para a rede social

Tendo sido censurado em suas redes sociais, Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, tem sua conta no Twitter reabilitada. Trump recomeçou com 0 seguidores, mas, no momento, já tem 1,2 milhão.
Tudo isso foi o resultado de, nada mais, nada menos, do que uma simples enquete na rede social, feita por seu dono, Elon Musk, a qual teve mais de 15 milhões de votos. Essa enquete aprovou a volta de Trump à rede, uma das medidas a qual muitas pessoas esperavam que Elon Musk tomasse após a compra do Twitter, não só por seu apoio ao ex-presidente, mas também por suas falas a favor da liberdade de expressão.
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Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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NOTÍCIAS
ELON MUSK SAPECA
Peripécias do Elon Musk no Twitter
Quem fiscaliza o fiscal? Quem vigia o vigilante? Quem demite o dono do Twitter?

No meio do ano, Elon Musk, o homem mais rico do mundo, acordou um dia, entediado, e decidiu comprar a maior rede social do ocidente por uma das maiores transações financeiras da história. Possuindo 118 milhões de seguidores no Twitter, o proprietário do site do passarinho azul se inspira, na realidade, em uma conta um pouco menor, mas de relevância parecida: o Pró-Cultura.
Vejamos se é possível explicar em palavras uma das últimas peripécias do menino Elon. No ano passado, as redes sociais do ex-presidente americano Donald Trump foram banidas de forma autoritária porque, segundo os juízes da internet (como acontece apenas fora do Brasil, já que aqui dentro não existem excessos cometidos nem pelas empresas privadas, tampouco pelo Santo Judiciário), Trump apresentava um grave risco para a democracia liberal. O que, infelizmente, não é verdade, pois ainda estamos um tanto quanto longe de considerar Trump um camarada nas trincheiras.
Prosseguindo, Musk postou uma enquete em seu Twitter perguntando o que achariam caso ele desbloqueasse Trump e, à medida que a opção “sim” ganhou por 51 a 49, Trump foi desbloqueado, ação seguida pelo seguinte comentário do dono do Twitter em seu perfil: “A voz do povo é a voz de Deus”. Tá bom, legal, mas até aí nada demais. Até que…

“E não nos deixeis cair em tentação”, disse Elon Musk, zoando ao mesmo tempo, com a Bíblia, com a sua rede social, com o ex-presidente e com os democratas de rede social que amam lamber a batina de juízes. Sabe quando falam na sua empresa para você se controlar, porque seu chefe pode ver o que você está postando? O Elon Musk não! Sobre o Twitter, ele é a personalização da expressão “acima de mim, só Deus” e as rodas da frente enquanto ele empina de moto.
Outra boa do bilionário de estimação dos zoeiros e que poderia ir por último para a corda foi quando a imprensa capitalista, que aparentemente descobriu agora que o capitalismo explora a mão de obra, denunciou que no Twitter as pessoas trabalhavam mais do que eram pagas para trabalhar (também conhecido como mais um dia em uma empresa). Um internauta, influenciado por uma das notícias de que Musk havia demitido funcionários importantes (que ninguém nunca ouviu falar), marcou o novo dono do Twitter e escreveu: “Contrate imediatamente o _INSIRA AQUI O NOME DO DESCONHECIDO QUE NINGUÉM LIGA_”. Elon Musk, com seus 118 milhões de seguidores, respondeu o jovem internauta com seus 43 seguidores com duas letras e um ponto: “No.”
Mais uma legal do tiozão de churrasco de Hollywood foi quando entrou com uma pia na sede do Twitter, simbolizando um ditado em inglês que, se traduzido, significaria algo como “deixando a ficha cair”. Ele literalmente levou uma pia até o hall do Twitter, com gente gravando, e postou em suas redes sociais para falar que iria sim comprar o Twitter quando acreditavam que ele não ia. Movimento esse que, inclusive, também merece destaque, porque a imprensa burguesa não só descobriu que existe abuso agora como também descobriu que capitalistas, milionários e bilionários são as pessoas que detém os meios de comunicação.
Essa matéria poderia passar de vinte e nove páginas porque o Twitter do Elon Musk e suas peripécias são suficientes para horas de conversa no bar (ou no programa Pró-Cultura, que passa toda sexta-feira no canal do Youtube da Rádio Causa Operária, às 19h), mas, assim como qualquer matéria que se preze, ela possui prazo para entrega – porque se não ela não estaria sendo veiculada em um jornal sério, mas sim em alguns jornais da esquerda pequeno-burguesa que preferem fazer coro à imprensa capitalista criticando Elon Musk e enaltecendo outros grandes bilionários que detém os meios de comunicação. Esses jornais, inclusive, fazem com Elon Musk exatamente o que ele acusou o Senado de fazer com o Twitter nesse post:

Sua acusação em forma de cópula entre rinocerontes consistiu no fato de terem investigado e chamado o Twitter para depor por pequenas infrações enquanto o mercado incel de criptomoeda cometeu as mesmas infrações em escalas milhões de vezes maiores. Porém, como envolve dinheiro da burguesia, nada acontece feijoada. Que é o que parte da esquerda faz com o Elon Musk, quando denuncia todas suas infrações e ignoram todas realizadas pelos sheiks árabes que dominam umas redes sociais, a Amazon que domina outra parte do mundo, os outros bilionários que detém Google, Facebook e seja lá qualquer outra rede social ou meio de imprensa que surja como propriedade da lista dos 20 homens mais ricos do mundo. Se quer denunciar Elon Musk (e tá tudo bem!), faça o trabalho direito e denuncie o absurdo que é as redes sociais e a comunicação no geral estar na mão de empresas privadas, de capitalistas, e não da população; sem demagogia barata.
https://causaoperaria.org.br/2022/perip ... o-twitter/
Peripécias do Elon Musk no Twitter
Quem fiscaliza o fiscal? Quem vigia o vigilante? Quem demite o dono do Twitter?

No meio do ano, Elon Musk, o homem mais rico do mundo, acordou um dia, entediado, e decidiu comprar a maior rede social do ocidente por uma das maiores transações financeiras da história. Possuindo 118 milhões de seguidores no Twitter, o proprietário do site do passarinho azul se inspira, na realidade, em uma conta um pouco menor, mas de relevância parecida: o Pró-Cultura.
Vejamos se é possível explicar em palavras uma das últimas peripécias do menino Elon. No ano passado, as redes sociais do ex-presidente americano Donald Trump foram banidas de forma autoritária porque, segundo os juízes da internet (como acontece apenas fora do Brasil, já que aqui dentro não existem excessos cometidos nem pelas empresas privadas, tampouco pelo Santo Judiciário), Trump apresentava um grave risco para a democracia liberal. O que, infelizmente, não é verdade, pois ainda estamos um tanto quanto longe de considerar Trump um camarada nas trincheiras.
Prosseguindo, Musk postou uma enquete em seu Twitter perguntando o que achariam caso ele desbloqueasse Trump e, à medida que a opção “sim” ganhou por 51 a 49, Trump foi desbloqueado, ação seguida pelo seguinte comentário do dono do Twitter em seu perfil: “A voz do povo é a voz de Deus”. Tá bom, legal, mas até aí nada demais. Até que…

“E não nos deixeis cair em tentação”, disse Elon Musk, zoando ao mesmo tempo, com a Bíblia, com a sua rede social, com o ex-presidente e com os democratas de rede social que amam lamber a batina de juízes. Sabe quando falam na sua empresa para você se controlar, porque seu chefe pode ver o que você está postando? O Elon Musk não! Sobre o Twitter, ele é a personalização da expressão “acima de mim, só Deus” e as rodas da frente enquanto ele empina de moto.
Outra boa do bilionário de estimação dos zoeiros e que poderia ir por último para a corda foi quando a imprensa capitalista, que aparentemente descobriu agora que o capitalismo explora a mão de obra, denunciou que no Twitter as pessoas trabalhavam mais do que eram pagas para trabalhar (também conhecido como mais um dia em uma empresa). Um internauta, influenciado por uma das notícias de que Musk havia demitido funcionários importantes (que ninguém nunca ouviu falar), marcou o novo dono do Twitter e escreveu: “Contrate imediatamente o _INSIRA AQUI O NOME DO DESCONHECIDO QUE NINGUÉM LIGA_”. Elon Musk, com seus 118 milhões de seguidores, respondeu o jovem internauta com seus 43 seguidores com duas letras e um ponto: “No.”
Mais uma legal do tiozão de churrasco de Hollywood foi quando entrou com uma pia na sede do Twitter, simbolizando um ditado em inglês que, se traduzido, significaria algo como “deixando a ficha cair”. Ele literalmente levou uma pia até o hall do Twitter, com gente gravando, e postou em suas redes sociais para falar que iria sim comprar o Twitter quando acreditavam que ele não ia. Movimento esse que, inclusive, também merece destaque, porque a imprensa burguesa não só descobriu que existe abuso agora como também descobriu que capitalistas, milionários e bilionários são as pessoas que detém os meios de comunicação.
Essa matéria poderia passar de vinte e nove páginas porque o Twitter do Elon Musk e suas peripécias são suficientes para horas de conversa no bar (ou no programa Pró-Cultura, que passa toda sexta-feira no canal do Youtube da Rádio Causa Operária, às 19h), mas, assim como qualquer matéria que se preze, ela possui prazo para entrega – porque se não ela não estaria sendo veiculada em um jornal sério, mas sim em alguns jornais da esquerda pequeno-burguesa que preferem fazer coro à imprensa capitalista criticando Elon Musk e enaltecendo outros grandes bilionários que detém os meios de comunicação. Esses jornais, inclusive, fazem com Elon Musk exatamente o que ele acusou o Senado de fazer com o Twitter nesse post:

Sua acusação em forma de cópula entre rinocerontes consistiu no fato de terem investigado e chamado o Twitter para depor por pequenas infrações enquanto o mercado incel de criptomoeda cometeu as mesmas infrações em escalas milhões de vezes maiores. Porém, como envolve dinheiro da burguesia, nada acontece feijoada. Que é o que parte da esquerda faz com o Elon Musk, quando denuncia todas suas infrações e ignoram todas realizadas pelos sheiks árabes que dominam umas redes sociais, a Amazon que domina outra parte do mundo, os outros bilionários que detém Google, Facebook e seja lá qualquer outra rede social ou meio de imprensa que surja como propriedade da lista dos 20 homens mais ricos do mundo. Se quer denunciar Elon Musk (e tá tudo bem!), faça o trabalho direito e denuncie o absurdo que é as redes sociais e a comunicação no geral estar na mão de empresas privadas, de capitalistas, e não da população; sem demagogia barata.
https://causaoperaria.org.br/2022/perip ... o-twitter/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI
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NOTÍCIAS
ELON MUSK
Twitter: a epopeia do empresário tentando mandar na própria firma
Pode ser bom, pode ser ruim, mas com certeza Elon Musk no Twitter não é chato

Quando Elon Musk anunciou que iria comprar o Twitter ficou claro que o circo iria pegar fogo. Nunca imaginamos que seria tão rápido e de forma da tão transparente.
Faz exatos 33 dias que Elon Musk assumiu o controle da empresa, seu primeiro ato foi a realização de demissões em massa. Importante destacar que, enquanto em empresas que fabricam produtos, as demissões em massa afetam de forma direta os trabalhadores na linha de montagem, o proletariado, numa empresa como o Twitter, programadores e moderadores fazem a maioria do trabalho real, sendo profissionais de classe média, e há uma grande quantidade de funcionários administrativos.
O empresário demitiu, de acordo com alguns analistas, mais de 80% dos funcionários da empresa. Para a esmagadora maioria dos usuários da rede, nada mudou. O serviço não funciona pior agora do que funcionava antes, não fosse o noticiário, ninguém nem saberia que algo havia mudado. Aí começamos por entender que, como as estatais que os liberais tanto criticam, grandes empresas privadas também têm uma grande quantidade de pessoas que simplesmente não fazem nada.
A guerra entre a classe média identitária e o empresário direitista é engraçada de ver, nunca vimos a imprensa defender o emprego de pessoas que dependem daquilo para comer, mas vimos uma série de críticas contra um empresário quando se trata de profissionais de classe média, quase uma burguesia, pelo fato de não trabalharem, onde o salário médio é de mais de 10 mil dólares por mês. O trabalhador de verdade, de carne e osso, que de fato faz algo da vida, pode divertir-se pelo Twitter, ao ver o Twitter passar o facão no almofadinha do administrativo, que todo mundo conhece e ninguém gosta.
O surto de consciência da imprensa não é um despertar para a preocupação trabalhista, se fosse, estaria atrasado uns 300 anos. Os fatos seguintes mostram isso. Estes mesmos funcionários do Twitter doaram mais de 2 milhões de reais para candidatos do Partido Democrático dos EUA, um partido de direita que apela para preconceitos identitários e se fantasia de esquerda, para o Partido Republicano, de Donald, apenas um centésimo disso na eleição de 2020. Uma maioria desses setores democratas foi demitida, diminuindo a resistência interna ao novo dono da empresa.
É fato conhecido que a imprensa nos Estados Unidos está cartelizada para garantir que os interesses que sempre governaram o país imperialista continuem a fazê-lo, é também fato de que Donald Trump, ainda que não rompa com isso e seja um político reacionário, significa um afastamento deste “sistema”.
No controle político dos EUA, as redes sociais, as 4 irmãs da tecnologia (Amazon, Apple, Google e Microsoft) e a imprensa cumprem uma função central. As empresas de tecnologia são, em geral, populadas por setores liberais bastante alinhados com a política imperialista, bem como são obrigadas a manter uma série de compromissos com as forças de segurança norte-americanas.
É notório que a Apple, o Facebook e o Google cumpriram ordens para entregar dados de seus aplicativos de mensagens ao governo norte-americano, bem como ocorre em todas as grandes empresas do setor.
A compra do Twitter por Elon Musk foi vista por muitos como um ponto fora da curva neste quesito. O empresário, e homem mais rico do mundo, é considerado uma figura volúvel e não exatamente alinhada com esse sistema. Ele declarou que apoiaria o Partido Republicano de Trump nesta eleição, bem como advoga sistematicamente contra a censura nas redes sociais. O caso da guerra da Ucrânia mostra bem essa situação, Musk criou a Starlink, empresa de internet via satélite e anunciou que iria doar antenas para a Ucrânia de forma gratuita, mas, passados alguns meses, declarou que deveria ser chamado um referendo para acabar com a guerra e definir quem ficaria com o que no território disputado (algo claramente benéfico à Rússia), alguns dias depois disso, Musk disse que só poderia continuar a ajudar a Ucrânia com internet se houvesse um pagamento da ordem de bilhão de dólares por parte do governo norte-americano ou ucraniano, num claro movimento de extorsão. Dias depois, como se num passe de mágica, ele declarou que havia mudado de ideia.
O caso do Twitter tem sido igualmente volúvel e cheio de jogadas de bastidores. Logo que assumiu a empresa, Musk anunciou que não iria fazer nenhuma mudança em relação às contas banidas sem criar um conselho amplo com diversidade de opiniões e reunir-se com ele. Mais ou menos uma semana depois, Elon Musk posta uma enquete perguntando se deveria devolver a conta de Donald Trump, após 15 milhões de votos e um resultado e 52% favorável, ele decidiu e reabilitar o ex-presidente.
Perguntado sobre a óbvia contradição, afinal ele nunca criou o tal conselho, apenas disse que havia falado de conselho pois havia negociado com “grupos ativistas de empresas e políticos” e faria isso contanto que estes grupos não montassem um embargo contra o Twitter ao retirar dinheiro de anúncios da empresa, o empresário terminou por dizer “Eles quebraram o acordo”. De fato há uma campanha de boicote nesse tema. Quando os de cima brigam, os de baixo fazem festa.
Nessa corrida de 30 dias, Musk também anunciou que irá criar um sistema de mensalidades para usuários do Twitter que quiserem ter o selo de verificado, tentando acabar, ou reduzir, com a dependência da empresa para com esses anunciantes. Mais um tempo (pouco) passou e Musk declara estar sendo chantageado pela Apple, diz o empresário que a empresa teria dito que ou ele restabelece a censura ou o aplicativo será expulso da loja de aplicativos da Apple, aleijando a empresa, podendo até mesmo levá-la à falência. Em seguida, Elon Musk prometeu publicar o conjunto das conversas que teve com esses setores, algo que não cumpriu. Mais briga, mais negociação de bastidores, mais circo e mais fogo. O dono do Twitter ainda declarou que sofre “uma operação psicológica por dia” na rede social. Operação Psicológica é o nome dado pelo Exército dos EUA para operações de propaganda e de opinião, voltadas para convencer pessoas de algo, virar a opinião pública contra determinados setores e manipular as pessoas em geral.
No dia ontem (30), o Twitter publica uma nova declaração, mais ou menos cínica. Dizendo que nada mudou na sua política de moderação de conteúdo, que os termos de serviço continuam os mesmo. Há pouca verdade nisso, se é que há alguma.
Goste ou não goste de Elon Musk, não há que negar que a briga dele para mandar na própria empresa é bastante engraçada. Mostra também o mito da iniciativa privada no capitalismo. O sistema todo é engessado, se mesmo o homem mais rico do mundo tentar subvertê-lo ele é combatido, o Estado capitalista atua como grande gerente dos capitalistas individuais em função do bem comum da classe capitalista. Quando nem os ricos aguentam mais viver na sociedade capitalista, vemos que a decadência do sistema chegou a um ponto terminal.
https://causaoperaria.org.br/2022/twitt ... ria-firma/
Twitter: a epopeia do empresário tentando mandar na própria firma
Pode ser bom, pode ser ruim, mas com certeza Elon Musk no Twitter não é chato

Quando Elon Musk anunciou que iria comprar o Twitter ficou claro que o circo iria pegar fogo. Nunca imaginamos que seria tão rápido e de forma da tão transparente.
Faz exatos 33 dias que Elon Musk assumiu o controle da empresa, seu primeiro ato foi a realização de demissões em massa. Importante destacar que, enquanto em empresas que fabricam produtos, as demissões em massa afetam de forma direta os trabalhadores na linha de montagem, o proletariado, numa empresa como o Twitter, programadores e moderadores fazem a maioria do trabalho real, sendo profissionais de classe média, e há uma grande quantidade de funcionários administrativos.
O empresário demitiu, de acordo com alguns analistas, mais de 80% dos funcionários da empresa. Para a esmagadora maioria dos usuários da rede, nada mudou. O serviço não funciona pior agora do que funcionava antes, não fosse o noticiário, ninguém nem saberia que algo havia mudado. Aí começamos por entender que, como as estatais que os liberais tanto criticam, grandes empresas privadas também têm uma grande quantidade de pessoas que simplesmente não fazem nada.
A guerra entre a classe média identitária e o empresário direitista é engraçada de ver, nunca vimos a imprensa defender o emprego de pessoas que dependem daquilo para comer, mas vimos uma série de críticas contra um empresário quando se trata de profissionais de classe média, quase uma burguesia, pelo fato de não trabalharem, onde o salário médio é de mais de 10 mil dólares por mês. O trabalhador de verdade, de carne e osso, que de fato faz algo da vida, pode divertir-se pelo Twitter, ao ver o Twitter passar o facão no almofadinha do administrativo, que todo mundo conhece e ninguém gosta.
O surto de consciência da imprensa não é um despertar para a preocupação trabalhista, se fosse, estaria atrasado uns 300 anos. Os fatos seguintes mostram isso. Estes mesmos funcionários do Twitter doaram mais de 2 milhões de reais para candidatos do Partido Democrático dos EUA, um partido de direita que apela para preconceitos identitários e se fantasia de esquerda, para o Partido Republicano, de Donald, apenas um centésimo disso na eleição de 2020. Uma maioria desses setores democratas foi demitida, diminuindo a resistência interna ao novo dono da empresa.
É fato conhecido que a imprensa nos Estados Unidos está cartelizada para garantir que os interesses que sempre governaram o país imperialista continuem a fazê-lo, é também fato de que Donald Trump, ainda que não rompa com isso e seja um político reacionário, significa um afastamento deste “sistema”.
No controle político dos EUA, as redes sociais, as 4 irmãs da tecnologia (Amazon, Apple, Google e Microsoft) e a imprensa cumprem uma função central. As empresas de tecnologia são, em geral, populadas por setores liberais bastante alinhados com a política imperialista, bem como são obrigadas a manter uma série de compromissos com as forças de segurança norte-americanas.
É notório que a Apple, o Facebook e o Google cumpriram ordens para entregar dados de seus aplicativos de mensagens ao governo norte-americano, bem como ocorre em todas as grandes empresas do setor.
A compra do Twitter por Elon Musk foi vista por muitos como um ponto fora da curva neste quesito. O empresário, e homem mais rico do mundo, é considerado uma figura volúvel e não exatamente alinhada com esse sistema. Ele declarou que apoiaria o Partido Republicano de Trump nesta eleição, bem como advoga sistematicamente contra a censura nas redes sociais. O caso da guerra da Ucrânia mostra bem essa situação, Musk criou a Starlink, empresa de internet via satélite e anunciou que iria doar antenas para a Ucrânia de forma gratuita, mas, passados alguns meses, declarou que deveria ser chamado um referendo para acabar com a guerra e definir quem ficaria com o que no território disputado (algo claramente benéfico à Rússia), alguns dias depois disso, Musk disse que só poderia continuar a ajudar a Ucrânia com internet se houvesse um pagamento da ordem de bilhão de dólares por parte do governo norte-americano ou ucraniano, num claro movimento de extorsão. Dias depois, como se num passe de mágica, ele declarou que havia mudado de ideia.
O caso do Twitter tem sido igualmente volúvel e cheio de jogadas de bastidores. Logo que assumiu a empresa, Musk anunciou que não iria fazer nenhuma mudança em relação às contas banidas sem criar um conselho amplo com diversidade de opiniões e reunir-se com ele. Mais ou menos uma semana depois, Elon Musk posta uma enquete perguntando se deveria devolver a conta de Donald Trump, após 15 milhões de votos e um resultado e 52% favorável, ele decidiu e reabilitar o ex-presidente.
Perguntado sobre a óbvia contradição, afinal ele nunca criou o tal conselho, apenas disse que havia falado de conselho pois havia negociado com “grupos ativistas de empresas e políticos” e faria isso contanto que estes grupos não montassem um embargo contra o Twitter ao retirar dinheiro de anúncios da empresa, o empresário terminou por dizer “Eles quebraram o acordo”. De fato há uma campanha de boicote nesse tema. Quando os de cima brigam, os de baixo fazem festa.
Nessa corrida de 30 dias, Musk também anunciou que irá criar um sistema de mensalidades para usuários do Twitter que quiserem ter o selo de verificado, tentando acabar, ou reduzir, com a dependência da empresa para com esses anunciantes. Mais um tempo (pouco) passou e Musk declara estar sendo chantageado pela Apple, diz o empresário que a empresa teria dito que ou ele restabelece a censura ou o aplicativo será expulso da loja de aplicativos da Apple, aleijando a empresa, podendo até mesmo levá-la à falência. Em seguida, Elon Musk prometeu publicar o conjunto das conversas que teve com esses setores, algo que não cumpriu. Mais briga, mais negociação de bastidores, mais circo e mais fogo. O dono do Twitter ainda declarou que sofre “uma operação psicológica por dia” na rede social. Operação Psicológica é o nome dado pelo Exército dos EUA para operações de propaganda e de opinião, voltadas para convencer pessoas de algo, virar a opinião pública contra determinados setores e manipular as pessoas em geral.
No dia ontem (30), o Twitter publica uma nova declaração, mais ou menos cínica. Dizendo que nada mudou na sua política de moderação de conteúdo, que os termos de serviço continuam os mesmo. Há pouca verdade nisso, se é que há alguma.
Goste ou não goste de Elon Musk, não há que negar que a briga dele para mandar na própria empresa é bastante engraçada. Mostra também o mito da iniciativa privada no capitalismo. O sistema todo é engessado, se mesmo o homem mais rico do mundo tentar subvertê-lo ele é combatido, o Estado capitalista atua como grande gerente dos capitalistas individuais em função do bem comum da classe capitalista. Quando nem os ricos aguentam mais viver na sociedade capitalista, vemos que a decadência do sistema chegou a um ponto terminal.
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Vivi para ver o PCO defender um capitalista demitindo 80% dos funcionários de sua empresa, alegando que eram vagabundos que não faziam nada. 
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Tal como os direitistas quando defendendo qualquer privatização de qualquer coisa: o serviço vai melhorar, pode continuar... 
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Kanye West é suspenso do Twitter após publicar foto de suástica
O rapper Kanye West teve sua conta no Twitter suspensa depois de publicar uma imagem de uma suástica entrelaçada a uma estrela de Davi, símbolo do judaísmo, em seu perfil na rede social. Segundo Elon Musk, dono do Twitter, a publicação do cantor violou as regras da plataforma contra a incitação à violência.
“Ele violou novamente nossa regra contra a incitação à violência. A conta será suspensa”, disse Musk em resposta à publicação do músico.

A publicação foi divulgada na 5ª feira (2.dez.2022). Horas antes, o rapper norte-americano deu entrevista ao teórico da conspiração Alex Jones dizendo que admira o líder nazista Adolf Hitler.
“Eu amo Hitler”, disse Kanye entre declarações consideradas antissemitas. “Eu amo os judeus, mas também amo os nazistas […] Não gosto de ver a palavra ‘maldade’ ao lado de nazistas”, completou.
Em outubro, o rapper perdeu sua parceria com a Adidas por causa de suas falas consideradas antissemitas. Na época, Kanye era alvo de polêmicas depois que usou uma camisa com a estampa “White Lives Matter” (Vidas Brancas Importam, em tradução livre) na semana de moda de Paris. Os dizeres fazem referência ao movimento antirracista “Black Lives Matter” (Vidas Negras Importam, em tradução livre).
https://www.poder360.com.br/internacion ... -suastica/
“Ele violou novamente nossa regra contra a incitação à violência. A conta será suspensa”, disse Musk em resposta à publicação do músico.

A publicação foi divulgada na 5ª feira (2.dez.2022). Horas antes, o rapper norte-americano deu entrevista ao teórico da conspiração Alex Jones dizendo que admira o líder nazista Adolf Hitler.
“Eu amo Hitler”, disse Kanye entre declarações consideradas antissemitas. “Eu amo os judeus, mas também amo os nazistas […] Não gosto de ver a palavra ‘maldade’ ao lado de nazistas”, completou.
Em outubro, o rapper perdeu sua parceria com a Adidas por causa de suas falas consideradas antissemitas. Na época, Kanye era alvo de polêmicas depois que usou uma camisa com a estampa “White Lives Matter” (Vidas Brancas Importam, em tradução livre) na semana de moda de Paris. Os dizeres fazem referência ao movimento antirracista “Black Lives Matter” (Vidas Negras Importam, em tradução livre).
https://www.poder360.com.br/internacion ... -suastica/
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NOTÍCIAS
TWITTER
Elon Musk revela que o Twitter interferiu nas eleições
Em resposta ao antigo diretor do setor de confiabilidade e segurança, Elon Musk afirma que o Twitter falhou nessa área

Em um comentário recente no Twitter, o novo dono da rede social, Elon Musk, afirmou que a empresa falha nas questões de confiabilidade e segurança, e que por um longo tempo tem interferido nas eleições.
O tuíte do dono da empresa viralizou rapidamente. Tudo começou quando uma matéria da Reuters afirmava que o Twitter não é seguro nas mãos de Elon Musk, de acordo com um antigo diretor do setor de confiabilidade e segurança (Twitter not safer under Elon Musk, says former head of trust and safety, 29/11/2022).
Yoel Roth, o ex-diretor do setor, afirmou que cerca de 2200 pessoas trabalhavam na moderação do Twitter antes de Musk. Roth participou de decisões marcantes na rede social, como o banimento completo de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos.
A matéria foi publicada pelo perfil da Reuters no Twitter. Um usuário respondeu afirmando que “O Twitter se mostrou não confiável pelos últimos 10 anos e tem perdido a confiança dos usuários. O time anterior de ‘confiabilidade e segurança’ é uma desgraça, portanto não tem direito nenhum de julgar o que está sendo feito agora. Eles tiveram uma chance, mas venderam suas almas para uma corporação“.
Logo após o usuário, Musk respondeu: “Exatamente. A realidade óbvia, como sabem os usuários de longa data, é que o Twitter falhou em confiabilidade & segurança por muito tempo e já interferiu em eleições. Twitter 2.0 será muito mais eficaz, transparente e imparcial“.
As denúncias de que não só o Twitter, mas diversas outras redes sociais, têm interferido nas eleições, aparecem há tempos — tanto em eleições do exterior quanto nas próprias eleições dos EUA, sobretudo com a manipulação de informação. O maior exemplo disso, e o mais escandaloso, ocorreu durante as eleições de 2020 nos EUA, que elegeu o democrata Joe Biden para presidente.
Na época, pouco antes da votação, um caso relacionado ao filho de Biden, Hunter Biden, estourou na imprensa. O jornal New York Post conseguiu acesso ao seu computador e analisou uma série de e-mails e documentos que incriminavam não só Hunter Biden, mas o próprio Joe Biden, em uma série de escândalos de corrupção.
Boa parte da imprensa burguesa tentou abafar o caso, considerando que seria um escândalo enorme para Joe Biden em época de eleição, mesmo que, depois, tudo se provasse mentira — mas omitir informações incriminatórias de um candidato pode, sim, ser considerado fraude, e foi isso o que o Twitter fez. O perfil do New York Post ficou bloqueado por 16 dias logo após soltar informações sobre Hunter Biden e o caso em questão. Além disso, diversas figuras públicas e celebridades foram suspensas da rede social por compartilhar material o qual a plataforma alega poder se usado para interferir nas eleições.
O Twitter, o Facebook, o Instagram e diversas outras redes sociais, durante as eleições, sempre colocam diversas tarjas com um link que seria confiável para que se confira como as eleições são seguras. Isso aconteceu nos EUA e vimos também atitudes similares no Brasil durante as eleições de 2022.
Quem garante, entretanto, que o link é de fato confiável? Sendo um link do governo, por exemplo, deveríamos confiar que o governo Biden e sua equipe estão confirmando a lisura das eleições nos EUA?
Uma das ideias que a imprensa proclama para todos os cantos é que um dos elementos de uma fraude eleitoral seria, por exemplo, a disseminação de fake news. Ou seja, contar mentiras interferiria no processo democrático e, por isso, deveriam ser censuradas.
O problema é que isso abre, assim como ocorreu no Twitter, um precedente para que qualquer coisa que a rede social queira seja censurada, tudo com o pretexto de ser uma notícia falsa, mesmo não sendo. O caso de Hunter Biden, por exemplo, é um escândalo que nunca foi desmentido e é taxado como uma notícia enganosa. Isso evidentemente prejudicaria Biden durante as eleições, e, portanto, foi abafado. Esse é, inclusive, um dos principais argumentos de Donald Trump para denunciar a fraude nas eleições de 2020.
Não foi a ação de uma ou duas pessoas enviando mensagens no WhatsApp, ou com plaquinhas pedindo intervenção militar na rua que resultou na situação exposta, foram os monopólios dos meios de comunicação. Twitter, Instagram, YouTube, Facebook — todas essas empresas têm seu papel significativo na manipulação de informações, e tudo isso conta com a ajuda do imperialismo. Como admitiu Elon Musk, as ações servem para, inclusive, interferir nas eleições. A ação individual, nesse sentido, é praticamente nula frente a atuação dos grandes monopólios dos meios de comunicação.
É preciso quebrar as ilusões de que a burguesia está do lado da “democracia” e que tenta protegê-la. Ela domina o Estado, as redes sociais, a imprensa e todos os outros meios da sociedade, e irá utilizá-los da maneira que for necessária para atender aos seus interesses.
https://causaoperaria.org.br/2022/elon- ... -eleicoes/
Elon Musk revela que o Twitter interferiu nas eleições
Em resposta ao antigo diretor do setor de confiabilidade e segurança, Elon Musk afirma que o Twitter falhou nessa área

Em um comentário recente no Twitter, o novo dono da rede social, Elon Musk, afirmou que a empresa falha nas questões de confiabilidade e segurança, e que por um longo tempo tem interferido nas eleições.
O tuíte do dono da empresa viralizou rapidamente. Tudo começou quando uma matéria da Reuters afirmava que o Twitter não é seguro nas mãos de Elon Musk, de acordo com um antigo diretor do setor de confiabilidade e segurança (Twitter not safer under Elon Musk, says former head of trust and safety, 29/11/2022).
Yoel Roth, o ex-diretor do setor, afirmou que cerca de 2200 pessoas trabalhavam na moderação do Twitter antes de Musk. Roth participou de decisões marcantes na rede social, como o banimento completo de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos.
A matéria foi publicada pelo perfil da Reuters no Twitter. Um usuário respondeu afirmando que “O Twitter se mostrou não confiável pelos últimos 10 anos e tem perdido a confiança dos usuários. O time anterior de ‘confiabilidade e segurança’ é uma desgraça, portanto não tem direito nenhum de julgar o que está sendo feito agora. Eles tiveram uma chance, mas venderam suas almas para uma corporação“.
Logo após o usuário, Musk respondeu: “Exatamente. A realidade óbvia, como sabem os usuários de longa data, é que o Twitter falhou em confiabilidade & segurança por muito tempo e já interferiu em eleições. Twitter 2.0 será muito mais eficaz, transparente e imparcial“.
As denúncias de que não só o Twitter, mas diversas outras redes sociais, têm interferido nas eleições, aparecem há tempos — tanto em eleições do exterior quanto nas próprias eleições dos EUA, sobretudo com a manipulação de informação. O maior exemplo disso, e o mais escandaloso, ocorreu durante as eleições de 2020 nos EUA, que elegeu o democrata Joe Biden para presidente.
Na época, pouco antes da votação, um caso relacionado ao filho de Biden, Hunter Biden, estourou na imprensa. O jornal New York Post conseguiu acesso ao seu computador e analisou uma série de e-mails e documentos que incriminavam não só Hunter Biden, mas o próprio Joe Biden, em uma série de escândalos de corrupção.
Boa parte da imprensa burguesa tentou abafar o caso, considerando que seria um escândalo enorme para Joe Biden em época de eleição, mesmo que, depois, tudo se provasse mentira — mas omitir informações incriminatórias de um candidato pode, sim, ser considerado fraude, e foi isso o que o Twitter fez. O perfil do New York Post ficou bloqueado por 16 dias logo após soltar informações sobre Hunter Biden e o caso em questão. Além disso, diversas figuras públicas e celebridades foram suspensas da rede social por compartilhar material o qual a plataforma alega poder se usado para interferir nas eleições.
O Twitter, o Facebook, o Instagram e diversas outras redes sociais, durante as eleições, sempre colocam diversas tarjas com um link que seria confiável para que se confira como as eleições são seguras. Isso aconteceu nos EUA e vimos também atitudes similares no Brasil durante as eleições de 2022.
Quem garante, entretanto, que o link é de fato confiável? Sendo um link do governo, por exemplo, deveríamos confiar que o governo Biden e sua equipe estão confirmando a lisura das eleições nos EUA?
Uma das ideias que a imprensa proclama para todos os cantos é que um dos elementos de uma fraude eleitoral seria, por exemplo, a disseminação de fake news. Ou seja, contar mentiras interferiria no processo democrático e, por isso, deveriam ser censuradas.
O problema é que isso abre, assim como ocorreu no Twitter, um precedente para que qualquer coisa que a rede social queira seja censurada, tudo com o pretexto de ser uma notícia falsa, mesmo não sendo. O caso de Hunter Biden, por exemplo, é um escândalo que nunca foi desmentido e é taxado como uma notícia enganosa. Isso evidentemente prejudicaria Biden durante as eleições, e, portanto, foi abafado. Esse é, inclusive, um dos principais argumentos de Donald Trump para denunciar a fraude nas eleições de 2020.
Não foi a ação de uma ou duas pessoas enviando mensagens no WhatsApp, ou com plaquinhas pedindo intervenção militar na rua que resultou na situação exposta, foram os monopólios dos meios de comunicação. Twitter, Instagram, YouTube, Facebook — todas essas empresas têm seu papel significativo na manipulação de informações, e tudo isso conta com a ajuda do imperialismo. Como admitiu Elon Musk, as ações servem para, inclusive, interferir nas eleições. A ação individual, nesse sentido, é praticamente nula frente a atuação dos grandes monopólios dos meios de comunicação.
É preciso quebrar as ilusões de que a burguesia está do lado da “democracia” e que tenta protegê-la. Ela domina o Estado, as redes sociais, a imprensa e todos os outros meios da sociedade, e irá utilizá-los da maneira que for necessária para atender aos seus interesses.
https://causaoperaria.org.br/2022/elon- ... -eleicoes/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI












