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Chapolin Gremista
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Re: Mundo

Mensagem por Chapolin Gremista » 09 Mar 2020, 04:25

Tensões sírio-turcas
Estaria o imperialismo retomando o controle político da Turquia?
Após se distanciar da influência imperialista durante alguns anos, o presidente Erdogan adota uma postura que atende aos interesses imperialistas de desestabilizar o Oriente Médio

Por Eduardo Vasco

Voltaram a escalar as tensões entre Turquia e Síria. A região de Idlib é o palco dos combates. O governo do presidente Recep Tayyip Erdogan mantém forças militares – exército e aeronáutica – no território sírio para apoiar guerrilheiros opositores de Bashar al-Assad.

Os embates têm se intensificado e a Rússia – aliado fundamental da Síria em sua guerra contra o Estado Islâmico, outros grupos armados promovidos pelo imperialismo e a própria intervenção imperialista direta – tomou partido de Damasco contra os turcos, dos quais se aproximaram intensamente nos últimos anos.

Já houve troca de ataques entre sírios e turcos, e mesmo entre turcos e russos, embora estes últimos tentem mediar a situação.

Para fazer qualquer esboço de análise sobre a complexa situação na qual se encontra a política externa turca atualmente, entretanto, é preciso voltar um pouco no tempo.

As oscilações de Erdogan

Erdogan foi consolidando seu poder na Turquia desde sua ascensão como primeiro-ministro, em 2003. Durante o período que se encerrou em 2014, quando se elegeu presidente, a Turquia manteve uma firme aliança com o imperialismo, sendo fortemente cogitada para integrar a União Europeia e considerada um país democrático em comparação com as outras nações de maioria islâmica.

Em 2011, os turcos foram responsáveis por iniciar a desestabilização e finalmente a guerra na Síria, junto com outros países do Oriente Médio, como Catar e Arábia Saudita, com o imperialismo por trás, armando e financiando “rebeldes” para derrubar Assad.

No entanto, tudo mudou após julho de 2016, quando militares apoiados pelos Estados Unidos e a OTAN tentaram um golpe de Estado contra Erdogan, que não caiu graças à ajuda da inteligência russa e da reação popular nas ruas, respondendo com um violento expurgo no interior das forças armadas para enfraquecer os setores pró-imperialistas.

A partir daí, a política externa turca mudou consideravelmente. Os EUA foram perdendo cada vez mais terreno para a Rússia e Erdogan se aliou a outros governos nacionalistas pelo mundo, como a Venezuela de Maduro.

Mas seu governo continuou mantendo fortes contradições, tanto interna como externamente.

Defesa das fronteiras e agressões militares

Um episódio que reflete bem essas contradições, no caso externas, do governo turco, foi a Operação Ramo de Oliveira. Em janeiro de 2018, o exército da Turquia invadiu o noroeste da Síria, ocupando a região de Afrin sob a desculpa de combater as forças separatistas curdas, que constituiriam uma ameaça à sua integridade territorial.

A invasão foi fortemente denunciada pelo governo sírio e pela Rússia. Os próprios Estados Unidos não a viram com bons olhos, uma vez que naquela oportunidade as suas relações com a Turquia não estavam em alta e uma ação turca visava esmagar aqueles que estavam sendo treinados por Washington para confrontar o exército sírio em sua última tentativa de derrubar Assad. É importante lembrar que naquela ocasião o Pentágono já mantinha bases militares no noroeste da Síria, sob os protestos de Damasco.

Na prática, Turquia e Síria lutavam contra um inimigo em comum: os curdos, que buscam constituir uma nação independente e para isso precisam de partes territoriais que hoje pertencem aos dois países, além do Iraque. Logo, o correto seria se aliarem. Mas não foi o que ocorreu e o exército turco permanece até hoje na região, financiando organizações armadas radicais sunitas contra as forças armadas do governo sírio.

Esse dado é importante. O governo sírio, ao contrário dos outros governos do Oriente Médio, é laico e secular. Assad é alauíta, uma vertente do xiismo. O principal aliado da Síria na região é o Irã, xiita. Assim, tal aspecto do conflito sírio-turco se insere na disputa geopolítica regional, na qual Irã e Turquia disputam – junto com a Arábia Saudita – para ver quem consegue alcançar maior influência entre os países, povos e movimentos armados.

Erdogan está tratando as regiões no noroeste da Síria, com presença militar turca (Afrin e Idlib), como se fossem territórios da Turquia. Ele tem feito sérias ameaças contra Bashar al-Assad caso as suas tropas sejam atacadas e prometido reagir violentamente às mortes de seus soldados pelas forças de Damasco. Ora, mas o agressor é justamente a Turquia! A Síria está apenas se defendendo de uma invasão ilegal.

Na atual etapa do conflito, Erdogan está apelando a discursos nacionalistas para reforçar sua base de apoio interna. Os sentimentos ufanistas sempre foram utilizados pelo imperialismo ao longo da história para jogar um povo contra o outro. Países que, um dia, já foram potências regionais, são ainda mais suscetíveis a isso, pois seus setores mais atrasados ainda têm alguma ambição reacionária de voltar à antiga condição reconquistando territórios perdidos. Basta lembrar da Guerra da Iugoslávia, quando forças reacionárias sérvias se aproveitaram da situação em que o imperialismo financiava de alguma maneira todos os lados do conflito e falavam em reconstruir a “Grande Sérvia” e até mesmo alguns albaneses chegaram a cogitar uma “Grande Albânia”.

Ou então a guerra entre Irã e Iraque na década de 1980, quando dois governos nacionalistas se digladiaram ao invés de se unirem pelo interesse comum que era expulsar o imperialismo do Oriente Médio. Ou mesmo os frequentes conflitos territoriais que duram desde o final dos anos 1970 entre a China e o Vietnã. A própria China e a União Soviética caíram nessa trama, logicamente com o imperialismo tendo um papel obscuro na fustigação dessas escaramuças.

O Império Otomano, cujo centro era o que hoje é a Turquia, foi uma fortíssima potência regional que abrangeu, em diferentes momentos históricos, partes da África do Norte, do Sudeste Europeu e do Oriente Médio. Certamente, com o crescimento da Turquia como um “país emergente”, isto é, devido à política nacionalista de Erdogan que levou o país a um relativo desenvolvimento econômico – e à força militar turca –, há diversos setores retrógrados que anseiam pela volta de uma “Grande Turquia”.

É de se recordar que o norte da ilha de Chipre é controlado pelos turcos – a Turquia é o único país que reconhece a independência do Chipre do Norte, após a invasão de 1974. Ou seja, trata-se de um território ocupado pela Turquia. Por sua vez, além da invasão da Síria desde 2018, Ancara está empreendendo uma nova intervenção em terras estrangeiras, e agora longe de suas fronteiras: na Líbia.

É difícil de saber, entretanto, até que ponto todas essas investidas representam os interesses nacionais da Turquia e até que ponto não servem à política do imperialismo de utilizá-la para seus próprios interesses.

A Turquia se reaproxima das potências imperialistas

Os turcos são o maior exército da Organização do Tratado do Atlântico Norte. Teriam condições de se protegerem por conta própria sem precisar estar sob a bota dos militares dos países imperialistas que controlam a OTAN. No entanto, mesmo quando sofreu a tentativa golpista de 2016 promovida pelo imperialismo, Erdogan não se retirou da Aliança.

No final de fevereiro, a Turquia solicitou uma reunião no âmbito do Artigo 4º do Tratado de Washington, que estipula a assistência dos países da OTAN a um membro que veja sua segurança nacional ameaçada.

A ajuda militar da OTAN à Turquia contra a Síria só não ocorreu até agora por causa do veto da Grécia. Além da rivalidade histórica entre helenos e otomanos (à qual o Chipre está incluso), os gregos exigem que a Turquia impeça a passagem em massa de refugiados para a Europa, o que afeta primeiramente a Grécia devido à sua posição fronteiriça.

A fronteira com a Europa é o principal instrumento de barganha de Erdogan com a União Europeia, tanto para acordos benéficos à Turquia como para a política que vem de anos de ingresso de seu país ao bloco continental.

O país sempre foi um ponto estratégico do imperialismo, especialmente durante a Guerra Fria. Quando da Crise dos Mísseis, todos culparam a União Soviética por quase ter desencadeado uma guerra nuclear ao instalar arsenal em Cuba, mas poucos se lembram que isso foi apenas uma resposta à instalação de mísseis nucleares norte-americanos na Turquia, apontados para a URSS.

Após o golpe fracassado de 2016, Erdogan preferiu comprar o sistema de mísseis S-400 russos ao invés do Patriot dos EUA. Porém, diante da invasão à Síria a qual não é apoiada por Moscou, a Turquia está buscando finalmente armamento norte-americano.

As tensões políticas e diplomáticas entre Turquia e Rússia têm se intensificado ao ponto de a polícia turca ter prendido, neste final de semana, jornalistas da agência de notícias russa Sputnik em Istambul e Ancara. Esse episódio apenas aumentou a crise entre os dois países.

Aparentemente o imperialismo está tentando enfraquecer a aliança formada entre Turquia e Rússia e, ao mesmo tempo, provocar um conflito na Síria que sirva de pretexto para retomar uma intervenção no país árabe após a derrota que sofreu para a Síria, o Irã e a Rússia. Isso afeta diretamente outro inimigo do imperialismo, o Irã, que tem lutado para estabilizar a região e aumentar sua influência, cujo ponto máximo até o momento foi justamente a vitória na Síria.

Além disso, a cooperação econômica da Turquia com a Rússia entra em contradição com os interesses dos Estados Unidos. O Turkstream, gasoduto que levará gás russo à Europa através da Turquia, está a ponto de ser inaugurado, o que é um duro golpe aos monopólios norte-americanos do gás.

É preciso acompanhar detalhadamente o desenvolvimento da situação no Oriente Médio e a crise entre Síria e Turquia, bem como os passos dados por Erdogan na política externa e interna, para tirar qualquer tipo de conclusão. Todavia, o que não pode restar dúvidas é o fato de que o imperialismo age de todas as maneiras possíveis para retirar a autonomia política dos governos nacionalistas, extremamente suscetíveis de sofrerem pressões para que atendam aos interesses das grandes potências capitalistas.
https://www.causaoperaria.org.br/estari ... a-turquia/
Editado pela última vez por Bugiga em 12 Mar 2020, 07:03, em um total de 1 vez.
Razão: Já sabem
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Re: Europa

Mensagem por E.R » 09 Mar 2020, 22:15

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Re: América Latina

Mensagem por Chapolin Gremista » 10 Mar 2020, 18:58

Capacho do imperialismo
[/i]Bolsonaro indica novamente: pode ser bucha de canhão na Venezuela
Após ir aos EUA, Bolsonaro demonstra novamente sua submissão ao país imperialista
Na sexta-feira, dia 6 de março, o presidente legítimo da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou o governo dos Estados Unidos de estar empurrando o Brasil para um conflito armado contra a Venezuela:

“Pedimos aos setores democráticos, humanistas, ao povo do Brasil e às forças militares que detenham qualquer aventura de Jair Bolsonaro, em coordenação com Donald Trump, contra a Venezuela.”

“Na casa Branca foi decidido um plano para trazer a guerra, o terrorismo, para desestabilizar e encher a Venezuela de violência, para escalar um conflito armado e justificar uma intervenção militar no nosso país.”

Junto com essas colocações, Maduro também denunciou novamente o embargo econômico unilateral que vem vem causando falta de alimentos e de remédios desde sua implantação.

Outras atitudes que demonstram o alinhamento de Bolsonaro aos Estados Unidos para encurralar a Venezuela são a retirada de 6 diplomatas e 11 funcionários da embaixada e de dois consulados do Brasil na Venezuela. A medida prejudica cerca de 10 mil pessoas que vivem na região e não poderão mais ter acesso aos serviços consulares.

Está em andamento também um acordo militar que alia empresas brasileiras e estadunidenses para o desenvolvimento do setor de defesa de ambos os países. Embora não se saiba quando será aprovado — uma vez que isso depende da aprovação dos congressos dos dois países —, fica explícita a submissão, mais uma vez, do governo brasileiro, que estará se dispondo a enviar brasileiros para morrer na Venezuela em caso de um conflito armado.

Mais uma vez, Bolsonaro demonstra que é um completo capacho de Trump e do imperialismo. No começo de 2019, o presidente ilegítimo reconheceu Juan Guaidó — outro capacho do imperialismo — como presidente da Venezuela logo após esse ter se “autodeclarado” presidente do país.

O imperialismo não vai parar até conseguir derrubar Maduro e o chavismo do governo venezuelano. A Venezuela é mais um exemplo de luta e resistência do povo latino americano aos ataques fascistas e deve ser tomada como exemplo e apoiada por toda a esquerda.
https://www.causaoperaria.org.br/bolson ... venezuela/
Editado pela última vez por Bugiga em 11 Mar 2020, 07:29, em um total de 1 vez.
Razão: Colocação de spoiler em notícia longa
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Re: América Latina

Mensagem por Bugiga » 11 Mar 2020, 00:15

Acho engraçado como a esquerda argumenta que o regime da Venezuela não é socialista mas insiste em defender o Maduro com unhas e dentes. :rolleyes:
Puxa! Re-Puxa! Super-Ultra-Puxa!

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Re: América Latina

Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Mar 2020, 04:23

Não precisa ser socialista pra não dar a bunda pro imperialismo.

Mas é claro que eu não esperaria que um coxinha saberia disso. :lol:
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Re: Europa

Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Mar 2020, 05:39

Itália em crise
Vaza decreto italiano para colocar país inteiro em quarentena
Para frear o avanço da epidemia do coronavírus (COVID-19), foi anunciado na noite de segunda-feira (9) uma série de restrições quanto ao deslocamento de pessoas dentro do país.


A crise se intensifica na Itália. Para frear o avanço da epidemia do coronavírus (COVID-19), foi anunciado na noite de segunda-feira (9) uma série de restrições quanto ao deslocamento de pessoas dentro do país, afetando cerca de 60 milhões de habitantes. Até hoje, a Itália é o país europeu mais atingido pelo vírus.

Além do fechamento de museus, teatros, cinemas e casas noturnas após às 18 horas, foram suspensas competições esportivas, escolas e universidades do país ficam fechadas até pelo menos 3 de abril. O transporte coletivo, por sua vez, deve permanecer em operação, embora o deslocamento dos italianos passe a depender do preenchimento de um formulário online. Até então, somente a China havia colocado em prática um plano desse porte. No caso, essa medida buscou isolar a província de Hubei, que engloba a cidade de Wuhan, local onde se desencadeou o surto do vírus.

Segundo Giuseppe Conte, primeiro-ministro da Itália, “todos devemos desistir de algo pelo bem da Itália. Temos que fazer isso agora, e só poderemos se colaborarmos e nos adaptarmos a essas medidas mais rigorosas. Foi por isso que decidi adotar medidas ainda mais fortes e severas para conter o avanço e proteger a saúde de todos os cidadãos”, completou, num anúncio transmitido em rede nacional nesta noite. “Fiquem em casa”.

A tensão tem se espalhado por todo o país. Nessa mesma segunda-feira (9), motins realizados por presos de 27 presídios acabaram em 6 mortos e 20 refugiados. No caso da prisão de San Vittore, em Milão, os detentos chegaram a atear fogo em um bloco de celas e depois subiram no telhado. Já em Foggia, cidade ao sul, houve a fuga de 20 detentos. A sublevação foi uma forma de protesto contra a proibição, por parte do Executivo italiano, dos presos receberem visitas de seus parentes. De acordo com o executivo “limitar a liberdade condicional permite ou modifica as disposições para impedir a entrada ou saída das prisões”.

A situação da Itália tende a se agravar, uma vez que a redução da circulação de pessoas promoverá um impacto negativo na economia do país, ampliando ainda mais a crise econômica em que o país se encontra. Sem a circulação de pessoas – não há circulação de mercadorias e, portanto, um bloqueio na circulação de capital.
https://www.causaoperaria.org.br/vaza-d ... uarentena/
Editado pela última vez por Bugiga em 11 Mar 2020, 19:23, em um total de 1 vez.
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Re: Europa

Mensagem por E.R » 11 Mar 2020, 05:55

https://www1.folha.uol.com.br/mundo/202 ... atos.shtml

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, completou o processo para viabilizar sua permanência no poder após 2024, quando acabará o quarto mandato à frente do Kremlin.

Em um elaborado teatro, o russo apoiou a proposta feita pelo partido que dá sustentação ao governo, o Rússia Unida, de zerar a contagem de mandatos presidenciais na reforma constitucional que a Duma (Câmara baixa do Parlamento) votou em segundo turno nesta terça (10).

Com isso, Vladmir Putin, 67 anos e 20 de governo na prática, estaria liberado para disputar novamente a Presidência em 2024 e, caso eleito para um novo mandato de seis anos, em 2030.

Se tiver saúde e apoio popular para tanto, o líder só sairá do governo no começo de 2036, quando terá 83 anos.
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Re: América Latina

Mensagem por Bugiga » 11 Mar 2020, 07:05

Ou seja, pouco importa que o Maduro seja um ditador que está matando a população de fome, o que importa pra esquerda é que ele "não dá a bunda pro imperialismo".

Mas, claro que eu já esperaria isso de esquerdistas, para quem o que importa é estarem usufruindo das benesses do poder, e dane-se o povo em geral.
Esses usuários curtiram o post de Bugiga (total: 2):
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Re: América Latina

Mensagem por E.R » 11 Mar 2020, 11:16

https://oglobo.globo.com/mundo/uruguai- ... a-24297258

Por meio de um comunicado de sua Chancelaria, o Uruguai anunciou que decidiu retirar-se da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), um bloco criado em 2008, por meio de esforços de governos de esquerda.

O país alegou que o grupo é “uma agência que parou de funcionar” e que "ele já foi abandonado pela maioria dos países da região, com exceção de Guiana, Suriname e Venezuela".
Maduro cada vez mais isolado.

O problema é que o ditador da Venezuela mantém seu poder, apoiado por Forças Armadas e milícias da Venezuela.
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Re: América Latina

Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Mar 2020, 11:18

Adm direitista tão fracassado que se vinga de mim editando meus posts. Coitado. Digno de pena. :lol:
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Re: América Latina

Mensagem por gusta dos biscoitos » 11 Mar 2020, 11:52

Chapolin Comunista escreveu:Adm direitista tão fracassado que se vinga de mim editando meus posts. Coitado. Digno de pena. :lol:
Bom dia.
Fórum Chaves escreveu:Solicitamos também que textos longos sejam postados com spoiler, podendo a ideia central do texto ser preservada fora da ferramenta.
Informações confidenciais. Leia se for capaz.
Chanfle, você foi capaz! :vamp:

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Re: América Latina

Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Mar 2020, 11:58

Beleza, Golpista!
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Re: América Latina

Mensagem por E.R » 11 Mar 2020, 12:01

E o PCO vai continuar defendendo o Nicolás Maduro ?

--
https://www.poder360.com.br/internacion ... is-cresca/

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, incentivou as mulheres venezuelanas a terem muitos filhos para que o país cresça. “Vão parir ! Todas as mulheres precisam ter 6 filhos, todas. Que cresça a pátria !”, disse Nicolás Maduro.
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Re: América Latina

Mensagem por Fola » 11 Mar 2020, 12:30

O que importa quem o PCO defende ou deixa de defender? Qualquer pessoa com QI acima de 25 considera esse partideco uma piada mesmo.
"Um governo que não aparece faz o povo feliz. Um governo que tudo quer determinar faz o povo infeliz." - Lao Tsé

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Re: América Latina

Mensagem por Chapolin Gremista » 11 Mar 2020, 15:44

O PCO provavelmente sim, mas eu como bastante influenciado pela filosofia antinatalista de David Benatar acho bemfurado essa opinião do Maduro.
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