Socialismo e Comunismo

[Scopel]

Em Cuba, os meios de comunicação são todos estatais. Queria ver o Scopel defender a censura nos países socialistas.

O controle ideológico e político será necessário sempre que o controle econômico se exercer de maneira completa, como no caso dos países "socialistas". Se uma economia é completamente planejada (todos os produtos são pensados em suas quantidades, qualidade, tempo de produção), cada pessoa deve ocupar uma posição específica. É necessário que as pessoas ocupem seus postos de maneira eficiente. Teoricamente este controle deveria ser usado como maneira transitória na construção do socialismo, que deve ser democrático. O socialismo difere do capitalismo nisso: precisa ser construído. É claro, o socialismo se tornou "socialismo" ou "capitalismo de Estado" bem cedo sob a influência de Stalin, na União Soviética, e daí influenciando os modelos por todo o mundo.

Podemos achar que o socialismo fracassou nesta tentativa porque foi mal planejado ou porque tomaram-se outros rumos necessários por terem de fazer frente à ameaça imperialista (da Alemanha nazista) ou ao poderio militar estadunidense (bomba atômica e guerra fria). É a História.

Quem tiver dúvidas sobre como o socialismo deveria ser democrático para ser verdadeiramente socialismo leiam os textos de Lenin de setembro de 1917 (aliás, leiam todos), é bem fácil de achar. Stalin tornou-se Stalin após a morte de Lenin e o exílio de Trotsky.

Agora eu gostaria que vocês refletissem sobre os controles ideológicos capitalistas, sobre a formação do ideário capitalista, a criação dos padrões de consumo, a ideologia do "individualismo natural", etc. Lembrem-se que enquanto a URSS era forte era proibido fazer parte de organizações comunistas (os PCs fora proibidos em meio mundo), até no Brasil matavam-se "comunistas", nos EUA havia uma grande paranoia terrorista chamada macartismo que invejaria qualquer Bush, etc. Reflitam.

Hoje tem internetinha pra vocês miarem contra Cuba, mas vamos ver o que vai sair dessa crise econômica sistêmica ou da próxima.

[Ninguém Tem Paciência Comigo.]

tem uma frase que resume as diferenças.
Socialismo: Milhões de pessoas na fila esperando o pão.
Capitalismo: Milhares de pães esperando você.

[Scopel]

Se você tiver dinheiro pra comprar. O que mostra que a fome e a miséria no mundo capitalista nada tem a ver com a falta de alimentos.

[Ninguém Tem Paciência Comigo.]

Se você tiver dinheiro pra comprar. O que mostra que a fome e a miséria no mundo capitalista nada tem a ver com a falta de alimentos.

Verdade... infelizmente esta é a realidade.

[João Pedro]

O socialismo não funciona por causa da natureza humana de competitividade. Acho que a maioria não quer ter uma vida simples sem perspectivas de crescimento econômico.

[Ninguém Tem Paciência Comigo.]

O socialismo não funciona por causa da natureza humana de competitividade. Acho que a maioria não quer ter uma vida simples sem perspectivas de crescimento econômico.

mas é melhor do que morar no capitalismo, que do dia para noite você pode acabar morando na Rua.

[Scopel]

O socialismo não funciona por causa da natureza humana de competitividade.

Isso é pura ideologia, parte do ideário burgues. O comportamento de uma pessoa é condicionado pelo ambiente em que vive, pela sociedade, imaginário, cultura, tradições, e pelas relações sociais predominantes. Até mesmo Darwin, com inspiração de Thomas Malthus, estava preso nesta limitação histórica de "individualismo natural" e "luta pela sobrevivência".

A competitividade é obviamente uma condição real no mundo atual, é assim que as pessoas pensam e agem. Mas nem sempre foi assim. Há inúmeras outras formas de sociedade em que nem mesmo a noção de indivíduo era conhecida. Penso que, talvez, a noção de indivíduo tal como conhecemos tenha se iniciado com o cristianismo originário [pasmem!] e o individualismo na sua forma proto-burguesa com os Renascentistas e primeiros racionalistas no fim da Idade Média. Talvez por isso o capitalismo tenha nascido e prosperado na Europa [pois só ali haviam os elementos fundantes], mas este tipo de reflexão é deveras impossível.

[Antonio Felipe]

Não tava morto, só andava falecido...

[Scopel]

Nada, só porque solicitaram a minha opinião.

[Antonio Felipe]

Então fala sobre esse vídeo, achei bem interessante quando vi:

[Scopel]

Não compreendi muito sobre o que ela está falando. Nem de onde é, nem onde quer chegar.

[Antonio Felipe]

Foi em uma reunião da Internacional Socialista. Aqui tem um vídeo maior:

[Scopel]

Olha, eu não acredito que esta Internacional represente muitos socialistas revolucionários [não confundir com os russos de 1917]. Desde a Segunda Internacional infelizmente os socialistas revolucionários como um todo estão bastante desorganizados e desunidos. Infelizmente os grupos reformistas se tornaram mais numerosos [chegando ao poder em muitos países], tendo hoje como maiores representantes os social-democratas [pasmem novamente!]. Esses se concentram mais na luta via sindicatos, via reivindicações de reforma, mas não visam subverter o domínio burgues. Portanto, operam dentro da lógica burguesa.

Não vejo nenhum partido ou organização influente que lute por um socialismo real, revolucionário e democrático. Sinceramente, os trabalhistas, a social-democracia e a maior parte dos que carrega o "socialismo" no nome não me representam e não são socialistas [até o partido nazista tinha "socialismo" no nome].

Mas vou averiguar. Verei direitinho isso aí.

[Chad']

NOTÍCIAS

Um professor de economia em uma universidade americana disse que nunca havia reprovado um só aluno, até que certa vez reprovou uma classe inteira.

Esta classe em particular havia insistido que o socialismo realmente funcionava: com um governo assistencialista intermediando a riqueza ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e justo.

O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas." Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'. Todos receberão as mesmas notas, o que significa que em teoria ninguém será reprovado, assim como também ninguém receberá um "A".

Após calculada a média da primeira prova todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.

Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Já aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.

Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram aquela disciplina... Para sua total surpresa.

O professor explicou: "o experimento socialista falhou porque quando a recompensa é grande o esforço pelo sucesso individual é grande. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros para dar aos que não batalharam por elas, então ninguém mais vai tentar ou querer fazer seu melhor. Tão simples quanto isso."

1. Você não pode levar o mais pobre à prosperidade apenas tirando a prosperidade do mais rico;
2. Para cada um recebendo sem ter de trabalhar, há uma pessoa trabalhando sem receber;
3. O governo não consegue dar nada a ninguém sem que tenha tomado de outra pessoa;
4. Ao contrário do conhecimento, é impossível multiplicar a riqueza tentando dividí-la;
5. Quando metade da população entende a idéia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.

[Raphael Gustavo]

Ah , já , tinha esse visto esse texto num site sobre engenharia , é bem distorcido , mostra uma situação menos complexa do que é o mundo / a política em si .