Educação

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Victor235
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Re: Educação

Mensagem por Victor235 » 16 Dez 2019, 21:25

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Bolsonaro chama Paulo Freire de 'energúmeno' e diz que TV Escola 'deseduca'
Paulo Freire foi declarado o patrono da educação brasileira em 2012, mas recebe críticas do atual governo.
Presidente defendeu o fim do contrato com a entidade que gere a TV Escola.
O presidente defendeu a decisão do ministério de não renovar o contrato e disse que a audiência da TV Escola é muito baixa.
Segundo Bolsonaro, a educação do Brasil tem desempenho ruim e avaliações por causa “dessas programações”, com a da TV Escola que, na sua opinião, tinha uma programação “totalmente de esquerda”, que promovia “ideologia de gênero” com recursos públicos.
Ao concluir o argumento, ele chamou o educador Paulo Freire de “energúmeno”.
“Olha a prova do Pisa. Estamos em último lugar no mundo, se eu não me engano, matemática, ciências e português. Acho que em um ou dois itens somos os últimos da América do Sul. Vamos esperar o que desse Brasil com esse tipo de educação?”, completou.
https://g1.globo.com/politica/noticia/2 ... duca.ghtml
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 21 Dez 2019, 03:02

https://valor.globo.com/patrocinado/cni ... acao.ghtml

Toda vez que a indústria passa por um grande salto tecnológico, o pânico de que os humanos sejam substituídos por máquinas volta com força total.

Com o atual avanço de tecnologias digitais, o receio é ainda maior, pois a quarta revolução industrial implica em máquinas que conversam entre si, que aprendem com a experiência e se tornam capazes de tomar decisões.

O advento da indústria 4.0 é uma dessas transformações que demandam de empresas e do poder público a discussão e construção de políticas que ajudem o país a aproveitar as oportunidades que surgirão para a indústria.

Na avaliação do diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Rafael Lucchesi, o medo das implicações do início da era da indústria 4.0 é natural, mas é preciso agir para aproveitar as transformações em curso e garantir o lugar do Brasil e da sua mão de obra no futuro. O caminho, diz ele, é investir em educação.

— Nós estamos vivendo o início de uma nova era, em que um conjunto de novas tecnologias : a Inteligência Artificial, o Big Data, a Internet das Coisas, a Indústria Aditiva e toda a parte de automação, robótica e digitalização estão mudando tudo ao nosso redor. Todas as ocupações humanas serão fortemente impactadas — diz.

Entre os grandes desafios para a entrada do Brasil na indústria 4.0 estaria a defasagem do ensino no país, segundo o especialista.

— Precisamos dar mais ênfase à educação profissional no Brasil, como ocorre nos países desenvolvidos. No Brasil, temos um pequeno contingente de jovens que fazem educação profissional junto com o ensino regular. A agenda é dupla : precisamos ampliar a educação profissional e, ao mesmo tempo, melhorar a qualidade da educação brasileira, sobretudo no ensino médio, esses são os dois grandes desafios — avalia.
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 23 Dez 2019, 22:27

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Re: Educação

Mensagem por Victor235 » 25 Dez 2019, 20:55


Weintraub compartilha ‘sem querer’ mensagem que diz que Bolsonaro traiu Moro e o povo
Às 18h59 desta 4ª feira, o ministro excluiu o retuíte de seu perfil e disse que o compartilhamento da publicação foi “sem querer” e, por ter ficado horas sem internet em viagem em navio, não pode excluir. “Evidentemente que foi 1 erro”, afirmou.
Assessor especial do presidente Jair Bolsonaro, Arthur Weintraub saiu em defesa do irmão no Twitter. Afirmou que Abraham Weintraub é “tiozão de internet” e muitas vezes dá likes e retuíta publicações “sem querer”.
https://www.poder360.com.br/governo/wei ... -e-o-povo/
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 27 Dez 2019, 16:08

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Re: Educação

Mensagem por E.R » 30 Dez 2019, 22:54

https://g1.globo.com/educacao/noticia/2 ... icas.ghtml

As matrículas no ensino médio em escolas públicas no Brasil caíram em 2019 e tiveram o pior desempenho entre todas as etapas do ensino básico em relação ao verificado no ano passado, de acordo o Censo Escolar.

Foram 6.192.819 alunos matriculados no ensino médio. O número é 4,34% inferior ao registrado em 2018, com 6.462.124 estudantes inscritos nesta etapa.

A queda nas matrículas também foi verificada no ensino fundamental (etapa que vai do 1º ao 9º ano) e na educação de jovens e adultos.

Por outro lado, os números divulgados nesta segunda-feira (30) indicam que o número de crianças de 0 a 3 anos matriculadas em creches aumentou 4,24%. Em 2019 foram 2.432.216 vagas preenchidas em creches, contra 2.333.277 no ano anterior.

O Censo Escolar é realizado anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC). O total de matrículas é importante para a distribuição de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e para a execução de programas na área da educação.

Para a coordenadora do Distrito Federal da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Catarina de Almeida Santos, a queda nas matrículas vem de anos anteriores. Ela disse ao G1 que há uma redução na oferta de vagas para este nível e um "estrangulamento" no sistema de ensino. "Os estudantes acabam não cursando o ensino médio na idade adequada."

Sobre as creches, o Censo mostrou que o número de matrículas nas escolas públicas cresceu 4,24% entre 2018 e 2019 – foi de 2.333.277 para 2.432.216 alunos. Os colégios municipais continuam responsáveis por quase a totalidade dos matriculados nessa etapa.
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 31 Dez 2019, 11:23

O ESTADO DE S.PAULO

Acostumados a tudo esperar do governo federal, Estados e municípios parecem estar paralisados e sem condições ou fôlego para fazer o que precisa ser feito.
O novo governo federal criou dois conjuntos de expectativas. De um lado, muitos grupos esperavam a continuidade de políticas e modos de fazer implementados nos últimos 20 anos. Isso vem sendo feito, mas de forma tímida e marginal. Não faz parte da agenda oficial. Por outro lado, o próprio governo deixou clara a sua agenda, a guerra cultural. Seu único grande programa anunciado, a alfabetização, não saiu do papel. Pelo andar da carruagem, salvo alguma reviravolta inesperada, pouco se pode esperar do governo para promover a necessária reforma da educação.

Trocar de ministro sem que haja uma agenda robusta e radical tocada por equipes experientes e competentes – como é na área econômica – não fará muita diferença.

No âmbito dos Estados houve alguma movimentação, mas tímida. O momento inicial, de expectativa, foi seguido de perplexidade. Agora parece que a ficha já caiu e os Estados começam a entender que lhes cabe tomar iniciativas e cuidar da própria casa.

Dois grandes temas se mantiveram em pauta. O primeiro deles foi a “regionalização” da Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Um festival de gastança do tipo baile da Ilha Fiscal. De concreto, um documento que já era grande e prolixo ganhou mais cem páginas em média em cada Estado, apenas para acrescentar a cor local. Vale citar aqui um trecho do relatório da OCDE relativo ao Pisa 2018 : “Alunos de um mesmo país aprendem em diferentes contextos de acordo com o ambiente local e a escola que frequentam, mas seu desempenho é avaliado em face de padrões comuns. Quando se tornam adultos, eles enfrentarão os mesmos desafios e, frequentemente, competirão pelos mesmos empregos. Da mesma forma, numa sociedade global o sucesso dos sistemas educacionais não mais se mede por padrões locais, mas em face de padrões que vêm se tornando comuns aos vários sistemas”. Enquanto isso...

A outra iniciativa se refere à implantação da “reforma do ensino médio”, focada na criação de algumas escolas de tempo integral. Provavelmente terá o mesmo destino dos grandes programas nacionais padronizados, sem estudos prévios de viabilidade e escalabilidade, que nunca deram em nada. Felizmente, a crise econômica e a desestruturação do MEC parecem ter evitado uma gastança maior.

Pouco se ouve a respeito de iniciativas estaduais. Aqui e ali, algum Estado tenta copiar o modelo de incentivos fiscais que deu bons resultados no Ceará, mas sempre sem levar em conta o contexto e as circunstâncias que contribuíram para os avanços nesse Estado. O Estado de São Paulo anunciou que está elaborando uma nova carreira para o magistério. Contudo o que foi divulgado até agora parece estar longe do que é necessário para transformar o magistério numa carreira atrativa: permanece a ideia de carreiras piramidais, em que os professores ganham mais em função de provas e títulos acadêmicos e depois que se aposentam, e não nos anos iniciais de carreira.

As grandes questões, como a municipalização do que resta do ensino fundamental, o equacionamento das questões previdenciárias e a expansão do ensino médio técnico-profissional até agora não apareceram de forma saliente na agenda dos novos governadores. Em nenhum Estado se ouve falar de um debate qualificado sobre as grandes transformações demográficas e seu impacto no financiamento e na provisão da educação. Tampouco se viu uma análise competente e refletida dos resultados do Pisa. Nem mesmo na Região Sul, cujo desempenho é o mais medíocre, especialmente considerando seu elevado nível socioeconômico. O grande avanço é que desistiram de esperar pelas iniciativas do MEC. Resta ver o que vão propor.

Nos municípios é onde há mais esperança, pois estamos diante da oportunidade das eleições municipais em 2020. Do lado positivo situam-se a perspectiva da reforma da Previdência e os primeiros impactos da redução demográfica e do elevado número de professores que poderão aposentar-se.

No entanto, a grande maioria dos municípios com mais de 20 mil habitantes – onde vivem mais de 75% da população – começará a enfrentar uma grave crise previdenciária. Esta será a grande oportunidade para novos prefeitos repensarem estratégias para promover profundas reformas na educação.

A agenda posta para a educação, baseada em ideias como as contidas no Plano Nacional de Educação e em propostas das grandes organizações não governamentais, continua fundamentada na ideia de “mais”: mais recursos, mais regulação, mais diplomas para justificar maiores salários.

A bola da vez é o tempo integral – mais horas na escola, mesmo que não seja para aprender mais. Essa agenda se esgotou, mesmo porque não há recursos para tocá-la adiante. E ela só seria viável num contexto de revisão estrutural do funcionamento da rede escolar, e não como parte de um processo pedagógico.

Vamos entrar em 2020 com resultados educacionais próximos aos que sempre tivemos : desde que começamos a avaliar o desempenho dos alunos, no final do século passado, as melhoras são pífias. Nesse período houve um avanço na universalização da matrícula, aumento da escolarização obrigatória e quase o triplo de gastos. Mas os indicadores de resultados mudaram pouco e as desigualdades aumentaram.

O momento não é dos mais propícios a um diálogo ou a uma tentativa de concertação nacional – há dificuldades por todos os lados. Há diversas iniciativas do terceiro setor, mas há limites, inclusive éticos, no que este pode e deve fazer. Resta esperar que as eleições municipais façam emergir lideranças interessadas em examinar e implementar novas ideias que pelo menos façam a escola municipal funcionar. Ou, quem sabe, renovar a esperança de um ano novo mais promissor.
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 01 Jan 2020, 23:37

https://istoe.com.br/educacao-financeir ... l-em-2020/
Antonia, auxiliar de escritório, todos os dias compra uma balinha ou um chocolate, no ponto de ônibus, na volta do trabalho, que custa R$ 0,50. “Eu não dava importância para aquele gasto. Imagina, R$ 0,50 não é nada ! Mas eu nunca consegui economizar um centavo”. Fazendo as contas, esses centavos viram R$ 11 em um mês e R$ 132 em um ano.

São situações como esta, retirada de livro didático disponível online, que ensinam estudantes de escolas em várias parte do país a terem consciência dos próprios gastos e a ajudar a família a lidar com as finanças.

A chamada educação financeira, cuja oferta hoje depende da estrutura de cada rede de ensino passa a ser direito de todos os brasileiros, previsto na chamada Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

“É uma grande oportunidade, uma grande conquista para a comunidade escolar do país”, diz a superintendente da Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil), Claudia Forte. “A educação financeira busca a modificação do comportamento das pessoas, desde pequeninas, quando ensina a escovar os dentes e fechar a torneira para poupar água e economizar. Isso é preceito de educação financeira”.

A Base Nacional Comum Curricular é um documento que prevê o mínimo que deve ser ensinado nas escolas, desde a educação infantil até o ensino médio.

Educação financeira deve ser abordada pelas escolas nas várias aulas e projetos.

Parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE), homologado pelo Ministério da Educação (MEC), prevê que as redes de ensino adequem os currículos da educação infantil e fundamental, incluindo esta e outras competências no ensino, até 2020.

A educação financeira nas escolas traz resultados, de acordo com a AEF-Brasil.

Pesquisa feita em parceria com Serasa Consumidor e Serasa Experian, este ano, mostra que um a cada três estudantes afirmou ter aprendido a importância de poupar dinheiro depois de participar de projetos de educação financeira.

Outros 24% passaram a conversar com os pais sobre educação financeira e 21% aprenderam mais sobre como usar melhor o dinheiro.

É com o que aprendeu em sala de aula aos 16 anos que Adria Cristina da Costa, hoje com 18 anos, pretende ter o próprio restaurante. “Foi fundamental para entender que não é só gastar e curtir, mas é preciso pensar em si mesmo, pensar que o dinheiro vai ser necessário um dia”, diz.

Depois da formação, Adria conta que deixou de gastar apenas com roupas, sapatos, bolsas e artigos para a casa os R$ 80 que ganhava como babá e começou a guardar um pouco todo mês. Com o que poupava, comprava salgados, que vendia a R$ 2 com suco. Logo, os R$ 80 por mês, transformaram-se em R$ 100 por dia. “Quando eu tinha 16, 17 anos, eu queria ter o meu próprio restaurante. Ainda não consegui, mas, agora, em 2020, pretendo ter meu próprio negócio”.

Ela também mudou os hábitos da casa. “Meus pais trabalham muito e não têm tempo de analisar os gastos. Comecei a ajudá-los com os custos de energia. Começamos a nos reunir para fazer uma lista do que é necessário comprar para chegar nas lojas e já saber o que levar e o custo disso”.

Adria foi aluna de Mariá de Nazaré Conceição Sena, pedagoga e socióloga, que desde 2015 desenvolve projetos de educação financeira com os estudantes das escolas que leciona, no Amazonas.

“A educação financeira está entre os temas que são de suma importância para o ser humano e que precisam ser desenvolvidos o quanto antes. Crianças têm possibilidade de mudança mais rápida e aceitam mais que os adultos”, diz a professora que agora mora em Presidente Figueiredo, onde pretende também desenvolver projetos de educação financeira.

Levar a educação financeira para todas as escolas envolve, no entanto, uma série de desafios, que vão desde a formação de professores, a oferta de material didático adequado e mesmo a garantia de tempo para que os professores se dediquem ao preparo das aulas. “A gente não tem tempo livre para trabalhar projeto nenhum, tem que desenvolver projetos como este na cara e na coragem”, conta Mariá.

A educação financeira é pauta no Brasil antes mesmo da BNCC.

Em 2010 foi instituída, por exemplo, a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef), com o objetivo de promover ações de educação financeira no Brasil.

Na página Vida e Dinheiro, da entidade, estão disponíveis livros didáticos que podem ser baixados gratuitamente e outros materiais informativos para jovens e para adultos.

As ações da Enef são coordenadas pela AEF-Brasil. Claudia explica que a AEF-Brasil foi convocada pelo Ministério da Educação (MEC) para disponibilizar materiais e cursos para preparar os professores e, com isso, viabilizar a implementação da educação financeira nas escolas.
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Re: Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 02 Jan 2020, 16:25

NOTÍCIAS
Em 2020
Mobilizar nas escolas e universidades pelo Fora Bolsonaro
É preciso organizar comitês de luta nas em todas as instituições de ensino para combater a extrema-direita e mobilizar pela derrubada do governo golpista

O ano de 2019 foi marcado pelos intensos ataques por parte dos golpistas contra os professores e estudantes das escolas públicas e universidades de todo o País. O governo golpista e fraudulento de Jair Bolsonaro, representante dos bancos e do imperialismo, estabeleceu no início do ano uma política de corte de 30% das verbas destinadas para as universidades. Nas escolas, os governos golpistas estaduais impuseram uma política de ataque aos professores e às suas condições de trabalho, aprofundando a política de sucateamento que já vinha sendo aplicada.

Somado a isso, a extrema-direita e a direita golpista procuraram impor uma política de perseguição contra os estudantes e professores por meio de propostas como “Escola Sem Partido”, visando estabelecer a censura e o assédio contra professores e alunos.

A reforma da Previdência aprovada no âmbito federal e agora sendo votada nos estados, representa um duro ataque ao direito dos professores, que na prática perderão o direito à aposentadoria, assim como as demais categorias.

Em 2020 a extrema-direita e a direita golpista buscarão aprofundar ainda mais esta política de ofensiva contra a educação pública. Vale destacar que os professores e estudantes do ensino público têm sido nos últimos anos um dos principais setores na luta contra os golpistas. A greve da educação e contra o governo golpista em maio de 2019 foi a maior mobilização contra o governo, tendo à frente os professores da rede pública de educação e os estudantes.

Diante deste cenário, a única forma de reagir a esta ofensiva é organizar comitês de luta em todas as instituições de ensino e mobilizar professores e estudantes de todo o país pelo “Fora Bolsonaro”. A única forma de defender a educação é colocando abaixo o governo golpista.
https://www.causaoperaria.org.br/mobili ... bolsonaro/
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 03 Jan 2020, 02:53

https://valor.globo.com/patrocinado/san ... pais.ghtml
O pacote básico para uma educação de qualidade tem duas partes : o capítulo político e o técnico.

No primeiro, os governantes precisam se comprometer a focar e a se engajar no assunto, a colocar recursos e energia na educação, mesmo sabendo que o resultado não será um bônus político de curto prazo para a gestão.

Esse é um dos motivos por que poucos políticos dão prioridade para a educação. Além disso, o gestor precisa dar continuidade aos programas que estão dando certo, mesmo que tenham sido iniciados em governos anteriores e por adversários políticos. Isso já acontece nos lugares do Brasil onde existem boas experiências na educação, como Ceará, Pernambuco e Espírito Santo.

No capítulo técnico, os fatores que explicam o sucesso de políticas educacionais já estão bem mapeados. Primeiro, a parceria entre os estados e os municípios e incentivos financeiros, porque as políticas de educação que dão resultado não são fáceis de ser implantadas.

Para realmente fazer a diferença e garantir que os alunos aprendam é preciso um diagnóstico exemplar e intervenções que muitas vezes vão retirar as pessoas de sua zona de conforto e pedir que atuem de maneira diferente, o que sempre cria resistência.

Outro componente técnico importante para garantir uma educação de qualidade é aplicar políticas comprovadas, que levem em conta as experiências de acertos e erros no Brasil e no exterior.

Além disso, as escolas devem ter boa infraestrutura – não precisam ser tecnológicas ou requintadas –, muito foco em formação de professores e bom material de apoio didático, além de uma excelente gestão escolar. É muito pragmático, não há espaço para pirotecnia, para projetinhos que não melhoram diretamente a aprendizagem dos alunos.

Praticamente 100% da energia da secretaria estadual ou municipal deve estar focada em programas que vão produzir bons resultados educacionais.

Outra coisa importante é saber que a tecnologia não vai salvar uma gestão da educação que não funciona no campo analógico. A tecnologia não é uma varinha mágica, é uma força intensificadora. Se você está com o projeto errado, ela impulsiona para o lado errado. Se for um bom projeto, vai intensificar os resultados.

Não existe nenhum caso no mundo em que a tecnologia tenha resolvido os problemas de base. Por isso, o primeiro ponto antes de usar a tecnologia é acertar tudo o que não envolve tecnologia: a interação aluno-professor, o conteúdo e o modo de formação dos professores, a infraestrutura da escola, a gestão escolar, a interação da escola com a secretaria, o currículo trabalhado. Arrumar isso é o segredo do sucesso. Quando essa parte está resolvida, a tecnologia pode acelerar o caminho na direção certa.

A maneira de promover o engajamento dos alunos é outro ponto importante para o sucesso do aprendizado, e os professores nem sempre aprendem isso em sua própria formação. A culpa não é do currículo. O aluno tem que ter contato com o conhecimento tradicional para entender o funcionamento do mundo e se tornar um cidadão mais consciente.

Se o Brasil estivesse no mesmo patamar educacional dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), se os alunos conseguissem 100 pontos a mais na avaliação do PISA (sigla em inglês para Programme for International Student Assessment), o país teria um crescimento de 2% todos os anos só com a educação.

Fazendo a conta reversa é possível ver quanto dinheiro e crescimento estamos perdendo só porque a educação não é central. E esse desenvolvimento vem acompanhado de distribuição de renda. Ou seja, será possível tirar muita gente da pobreza se a educação realmente for uma prioridade no Brasil.
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Re: Educação

Mensagem por E.R » 05 Jan 2020, 07:38

ANCELMO GOIS - O GLOBO

Veja esses dados tabelados pela consultoria IDados. Mais da metade dos estudantes brasileiros (52%) que fizeram o Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) concordou com a frase “Leio apenas para obter a informação que preciso”.

Esses, na prova de Leitura, tiveram nota média de 402.

Já os que concordaram com “Ler é meu hobby favorito” tiveram, não por acaso, resultado 7% superior : 429.

A pior média de nota ficou com os 10% que anuíram com “Ler é uma perda de tempo” : 358 pontos.
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Re: Educação

Mensagem por Barbano » 05 Jan 2020, 11:04

Mas, para o presidente, os livros tem muito texto e tem que rever isso aí. Já sabemos a qual desses grupos ele pertence...
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Re: Educação

Mensagem por Chapolin Gremista » 07 Jan 2020, 01:11

Mais um ataque a universidade
Universidades organizam abaixo-assinado contra decreto de Bolsonaro
Universidades brasileiras já começam a se mobilizar contra Medida Provisória que visa destruir a autonomia acadêmica, alterando o sistema de escolhas para reitores e diretores.

O governo federal lançou a Medida Provisória 914 no final do ano de 2019 que visa alterar todo o sistema de eleições internas nas universidades e institutos federais de todo país. Com esta MP, haverá mais um forte ataque à autonomia universitária, impedindo que a comunidade acadêmica organize por si só as eleições.

Atualmente mais de 60% das universidades do país utilizam um sistema de peso igualitário para todos os votantes, de modo que professores, servidores e alunos têm a mesma interferência no processo eleitoral, e que a partir desta consulta geral é respeitado a vontade da maioria na escolha da lista tríplice, na qual, tradicionalmente, os governos aceitavam o candidato vitorioso.

No entanto, após o golpe de Estado e principalmente com o início do governo Bolsonaro, tais escolhas passaram as ser duramente afetadas. Em alguns meses de governo, uma série de interferências nas escolhas de reitores para diversas universidades brasileiras, em que o Estado escolhia a dedo o ocupante do cargo, a revelia dos estudantes e professores, foram realizadas. Agora, a decisão de Bolsonaro fez estes fatores escalarem de nível, colocando na ilegalidade as eleições feitas com toda comunidade acadêmica, impondo de vez um sistema em que 70% do peso nos votos serão dos professores, deixando 15% para alunos e servidores, uma total quebra de qualquer escolha democrática, já que os alunos são a grande maioria nas instituições.

O mesmo se repete nos institutos, onde com a alteração a escolha de diretores de cada campus será decida pelo reitor, este escolhido pelo governo do fascista Jair Bolsonaro. Devido a isto, diversas universidades começaram um abaixo-assinado que visa coletar 1 milhão de assinaturas a serem entregues em fevereiro, como forma de pressionar o congresso a barrar tais medidas. Contudo, sabemos que este não é um simples episódio isolado, mas sim um sintoma de revolta que toma conta novamente em toda comunidade acadêmica.

No ano de 2019, milhões foram às ruas contra o governo Bolsonaro, e novamente, mesmo nas férias, vemos movimentações nas universidades que já se preparam para um 2020 muito intenso na política nacional. Bolsonaro foi claro e taxativo, ele deseja destruir o ensino público brasileiro, cabe ao movimento estudantil defender os direitos de todos os brasileiros e garantir por meio da mobilização popular uma derrota aos golpistas.

Para isso, precisamos nos organizar em todos os lugares, correspondendo à revolta popular, e levantando a palavra de ordem do povo brasileiro: Fora Bolsonaro. A única capaz de levantar todos os setores oprimidos da sociedade em um movimento amplo pela derrota e derrubada dos golpistas.

Além disso, garantir a derrubada do governo Bolsonaro é uma prioridade clara, pois em apenas um ano os estragos feitos pelo governo representaram ataques históricos à população. Sendo assim, não podemos esperar os 4 anos acabarem, necessitamos agir agora. Fora Bolsonaro!
https://www.causaoperaria.org.br/univer ... bolsonaro/
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Re: Educação

Mensagem por Victor235 » 07 Jan 2020, 21:07

Barbano escreveu:Mas, para o presidente, os livros tem muito texto e tem que rever isso aí. Já sabemos a qual desses grupos ele pertence...
'Muita coisa escrita': Bolsonaro critica livros didáticos usados na rede pública
https://www.huffpostbrasil.com/entry/bo ... 520d216630

Esmael Morais: Bolsonaro pode trocar livros escolares por gibis do Pateta
https://www.esmaelmorais.com.br/2020/01 ... a-escrita/
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Re: Educação

Mensagem por Barbano » 07 Jan 2020, 21:09

Por gibis do Pateta? Aí garantiu o voto do Victor e do Ramyen :[
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