Qualquer ser humano com o mínimo de QI pensa assim, né?Hyuri Augusto escreveu:Minha opinião é:
"Liberdade de expressão hoje, Liberdade de expressão amanhã Liberdade de expressão pra sempre!"
[Debate] Liberdade de expressão
Até onde vai? Você acha que tem limites ou não?
- Chad'
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Re: [Debate] Liberdade de expressão
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Re: [Debate] Liberdade de expressão
Não sei se percebeu mas fui sarcástico obvio que não penso assim.Chad' escreveu:Qualquer ser humano com o mínimo de QI pensa assim, né?Hyuri Augusto escreveu:Minha opinião é:
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Re: [Debate] Liberdade de expressão
Então você é contra a liberdade de expressão?Hyuri Augusto escreveu:Não sei se percebeu mas fui sarcástico obvio que não penso assim.Chad' escreveu:Qualquer ser humano com o mínimo de QI pensa assim, né?Hyuri Augusto escreveu:Minha opinião é:
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Re: [Debate] Liberdade de expressão
pior é o Chad achando que isso é uma opinião padrão e comum
existe um numero triste de pessoas que adorariam calar a boca daqueles que as opõe.
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Re: [Debate] Liberdade de expressão
Claro que não, sou totalmente a favor da liberdade de expressão.Leandro Boutsen escreveu:Então você é contra a liberdade de expressão?Hyuri Augusto escreveu:Não sei se percebeu mas fui sarcástico obvio que não penso assim.Chad' escreveu:Qualquer ser humano com o mínimo de QI pensa assim, né?Hyuri Augusto escreveu:Minha opinião é:
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- BrendaMarzipan
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Re: [Debate] Liberdade de expressão
Hyuri Augusto escreveu:Não sei se percebeu mas fui sarcástico obvio que não penso assim.Chad' escreveu:Qualquer ser humano com o mínimo de QI pensa assim, né?Hyuri Augusto escreveu:Minha opinião é:
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Re: [Debate] Liberdade de expressão
Mas essas pessoas não tem um QI suficiente pra achar que a liberdade de expressão é importante.Riddle Snowcraft escreveu:pior é o Chad achando que isso é uma opinião padrão e comum
existe um numero triste de pessoas que adorariam calar a boca daqueles que as opõe.
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Re: [Debate] Liberdade de expressão
Esse cara deve estar fazendo isso só para a gente pensar se vale a pena mesmo toda liberdade de expressão.Hyuri Augusto escreveu:Claro que não, sou totalmente a favor da liberdade de expressão.Leandro Boutsen escreveu:Então você é contra a liberdade de expressão?Hyuri Augusto escreveu:Não sei se percebeu mas fui sarcástico obvio que não penso assim.Chad' escreveu:Qualquer ser humano com o mínimo de QI pensa assim, né?Hyuri Augusto escreveu:Minha opinião é:
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Re: [Debate] Liberdade de expressão
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Re: [Debate] Liberdade de expressão
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Re: [Debate] Liberdade de expressão
Mais uma obra dos nossos ilustres políticos...
Para o bem das crianças, inviabilizam a programação infantil na TV
BLOG DO GUY FRANCO / YAHOO
Um passeio rápido pela TV aberta e você perceberá que nenhuma emissora exibe mais desenhos animados.
No Brasil, temos a felicidade de poder acompanhar o surgimento de leis arbitrárias a cada semana - fascículo especial com capa dura todo mês na banca mais próxima de você. O projeto de lei 5921/2001, que foi aprovado há três meses, trouxe a proibição de publicidade voltada para o público infantil. De brinde, uma caneta esferográfica e o fim da exibição de desenhos animados na TV, que hoje não têm patrocínio.
A proibição é o Estado assumindo a incapacidade de lidar com um problema (ou um suposto problema), no que vale até demonizar propaganda da Barbie. Autoridades preferem proibição ao povo instruído que toma as decisões que julgam melhores para si. Ensino, que é bom, necas. Não estamos preparados para um povo que pensa.
Infelizmente não sou dado a regimes repressores. Portanto, não me peçam para aprovar esse tipo de regulação.
Proibir a publicidade voltada para as crianças é passar por cima da autoridade dos pais, poupar o trabalho deles de instruir e limitar suas liberdades de decisão. É delegar soluções a um bando de políticos pançudos, com marca de pizza debaixo dos braços; como se eles soubessem, à distância, o que é melhor para o seu filho.
Por essas que não posso ver deputados na minha frente.
E mesmo que a publicidade fosse tudo o que dizem, a decisão dos pais, penso, ainda vale mais do que qualquer outra instituição. Ou pelo menos assim deveria ser.
Além de inviabilizar programas para as crianças na TV, parte da infância que vivi nos anos 90 seria praticamente impossível sob essa lei. Para começar, a Turma da Mônica como conhecemos hoje não existiria. Algo em torno de 70 a 90% do faturamento da Maurício de Sousa Produções vêm dos licenciamentos dos personagens. Foram os licenciamentos que muitas vezes sustentaram as revistinhas. Mas como disse a filha do Maurício de Sousa, em entrevista para O Globo, até a maçã da Mônica não existirá mais, pois a lei não permite o uso de personagens nas embalagens dos produtos.
Se algum dia houve a intenção de surgir um grande estúdio de animação ou de quadrinhos no Brasil, qualquer coisa parecida com uma Disney, Nickelodeon ou Studio Ghibli, a possibilidade, sob essa lei, foi enterrada de vez. Voltamos vinte casas.
Por mais que a televisão tenha mudado muito nos últimos anos, com a migração do público da TV aberta para a TV a cabo e internet, essa ainda não é a realidade da maioria das famílias no país. Além de tudo, essa é uma medida que afeta principalmente aqueles com menos condições financeiras, que não têm acesso a essas mídias.
Será que não ocorre aos defensores da lei que eles também cresceram com a publicidade infantil e que nem por isso viraram o monstro que estão pintando? Ou será que foi justamente por terem virado o monstro que agora defendem esse tipo de lei? Mistério.
Para o bem das crianças, inviabilizam a programação infantil na TV, podam os personagens dos desenhos, comprometem o surgimento e crescimento de estúdios de animação e quadrinhos, etc. E, me juram, com a melhor das intenções.
https://br.noticias.yahoo.com/blogs/guy ... 25329.html
Um passeio rápido pela TV aberta e você perceberá que nenhuma emissora exibe mais desenhos animados.
No Brasil, temos a felicidade de poder acompanhar o surgimento de leis arbitrárias a cada semana - fascículo especial com capa dura todo mês na banca mais próxima de você. O projeto de lei 5921/2001, que foi aprovado há três meses, trouxe a proibição de publicidade voltada para o público infantil. De brinde, uma caneta esferográfica e o fim da exibição de desenhos animados na TV, que hoje não têm patrocínio.
A proibição é o Estado assumindo a incapacidade de lidar com um problema (ou um suposto problema), no que vale até demonizar propaganda da Barbie. Autoridades preferem proibição ao povo instruído que toma as decisões que julgam melhores para si. Ensino, que é bom, necas. Não estamos preparados para um povo que pensa.
Infelizmente não sou dado a regimes repressores. Portanto, não me peçam para aprovar esse tipo de regulação.
Proibir a publicidade voltada para as crianças é passar por cima da autoridade dos pais, poupar o trabalho deles de instruir e limitar suas liberdades de decisão. É delegar soluções a um bando de políticos pançudos, com marca de pizza debaixo dos braços; como se eles soubessem, à distância, o que é melhor para o seu filho.
Por essas que não posso ver deputados na minha frente.
E mesmo que a publicidade fosse tudo o que dizem, a decisão dos pais, penso, ainda vale mais do que qualquer outra instituição. Ou pelo menos assim deveria ser.
Além de inviabilizar programas para as crianças na TV, parte da infância que vivi nos anos 90 seria praticamente impossível sob essa lei. Para começar, a Turma da Mônica como conhecemos hoje não existiria. Algo em torno de 70 a 90% do faturamento da Maurício de Sousa Produções vêm dos licenciamentos dos personagens. Foram os licenciamentos que muitas vezes sustentaram as revistinhas. Mas como disse a filha do Maurício de Sousa, em entrevista para O Globo, até a maçã da Mônica não existirá mais, pois a lei não permite o uso de personagens nas embalagens dos produtos.
Se algum dia houve a intenção de surgir um grande estúdio de animação ou de quadrinhos no Brasil, qualquer coisa parecida com uma Disney, Nickelodeon ou Studio Ghibli, a possibilidade, sob essa lei, foi enterrada de vez. Voltamos vinte casas.
Por mais que a televisão tenha mudado muito nos últimos anos, com a migração do público da TV aberta para a TV a cabo e internet, essa ainda não é a realidade da maioria das famílias no país. Além de tudo, essa é uma medida que afeta principalmente aqueles com menos condições financeiras, que não têm acesso a essas mídias.
Será que não ocorre aos defensores da lei que eles também cresceram com a publicidade infantil e que nem por isso viraram o monstro que estão pintando? Ou será que foi justamente por terem virado o monstro que agora defendem esse tipo de lei? Mistério.
Para o bem das crianças, inviabilizam a programação infantil na TV, podam os personagens dos desenhos, comprometem o surgimento e crescimento de estúdios de animação e quadrinhos, etc. E, me juram, com a melhor das intenções.
https://br.noticias.yahoo.com/blogs/guy ... 25329.html
‘Até a maçã não teremos mais, não pode personagem na embalagem’
O GLOBO
SÃO PAULO - A resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente que considera abusiva publicidade infantil é alvo de elogios de alguns e críticas de outros, entre estes a filha de Mauricio de Sousa.
O GLOBO: Qual é a relação da Turma da Mônica com a questão da infância?
MÔNICA DE SOUSA: Nossa meta sempre foi trabalhar para o bem-estar da criança. Passamos valores como amizade, respeito aos pais, aos mais velhos, uma sociedade mais ou menos equiparada, onde todo mundo tenha pai e mãe cuidando com carinho.
No que a resolução impacta o negócio de vocês?
A resolução quer, de alguma maneira, sumir com todos os personagens infantis. Estende-se a embalagens, que não podem ser coloridas, bonecos, que não podem ter som... É muito radical. Podemos trabalhar em conjunto com as instituições para chegar a um denominador comum. A sociedade está consumindo mais, a doença do século é a obesidade, mas isso tem que ser trabalhado com educação, não proibição.
Proibir não é o melhor para proteger a criança?
Se você proíbe uma criança de ver alguma coisa, a está deixando mais alienada. Ela tem que crescer e saber discernir entre certo e errado. A família tem que passar isso. É simplista proibir comerciais de televisão e personagens. Isso vem de uma sociedade que está com problema emocional. Pais e mães estão substituindo o convívio por dar presentes. Isso não é culpa da publicidade, e sim dessa sociedade, que está carente dessa relação.
A resolução ajuda a lidar com o consumismo exagerado?
Empresas deixaram de anunciar para crianças. Qual foi a consequência? Deixou de existir o espaço infantil nas TVs abertas. quando se proíbe uma publicidade dirigida à criança, esta não deixará de ver televisão e vitrines, vai começar a consumir um produto que não é para ela, mas para um adulto. Produtos voltados para crianças são mais bem preparados para elas. Tiraram todo horário infantil da criança da TV, agora os canais passam receitas.
É a publicidade infantil que garante programas infantis na TV?
Sim. Refrigerante não anuncia mais para criança. Mas os comerciais dele são vistos por elas. Esse tipo de resolução é tapar o sol com a peneira. Não vai melhorar o que está acontecendo, o fato, que é a obesidade. Três fatores fazem a criança comer demais: genético, emocional e exemplo da família. Colocar o governo para proibir qualquer publicidade é muito fácil. Educar é que é mais difícil.
As regras que já existem vão no caminho da resolução?
Existem alguns abusos. Merchandising em programa infantil é absurdo. De alguma maneira, você está colocando um ídolo ali dizendo que usa aquele produto. Mas a Maurício de Sousa tem suas regras. A gente não tem licenciamento de refrigerante e bala, porque mudou a sociedade. Faz 16 anos que trabalhamos com frutas no licenciamento. De alguma maneira, estamos fazendo com que a mãe tenha a força do personagem para incentivar a criança a experimentar frutas e verduras.
A resolução inviabiliza isso?
Tudo. Até a maçã não teremos mais, não pode ter personagem na embalagem.
Algo que promove a boa alimentação não estaria preservado?
Não, porque não pode estar associado ao produto. Miram em uma caixa de marimbondo e pegam todos os passarinhos em volta. Que empresa vai licenciar produto para crianças, se vai ter que se defender o tempo inteiro?
Qual é hoje a ética interna da Mauricio de Sousa Produções?
Os personagens ilustram a embalagem, mas não testemunham sobre o produto. A Mônica não fala “essa minha força vem em função disso!”, nunca fizemos isso.
Por quê?
O Maurício proíbe falta de ética, de maneira que desqualifique a criança. Meu pai, por exemplo, não aceita nem ser júri de desenhos, porque não consegue dizer para uma criança que o desenho dela não está bom. Meu pai é um artista. E quer que a arte dele sobreviva a tudo isso.
Quando um personagem aparece em uma embalagem, ele apoia a compra do produto?
Ele não está fazendo com que (a criança) consuma, mas com que escolha aquele produto entre outros.
Isso não é usar uma relação que ela estabeleceu com o personagem em outro lugar, fora do mercado, para sugerir uma compra?
Não é só isso. Tem o aval do Mauricio, que toma cuidado com quem fabrica o produto dele. A gente se pergunta: você daria esse produto para seu filho? Todo mundo quer licenciar, negamos a maioria. E com propostas boas financeiramente.
O uso de personagens infantis em produtos para adultos é uma forma de se aproveitar da influência da criança na família?
A criança já manda na família, está com força fenomenal. Eu não concordo com isso, no meu tempo quem decidia eram a mãe e o pai. Não tem a ver com o personagem, é o poder que a criança está tendo.
Anunciante se aproveita da vulnerabilidade da criança?
É o contrário, a criança está percebendo a vulnerabilidade dos pais, sabe o que quer vestir ou com o que quer brincar. Não vai deixar de consumir, pois a família está consumindo.
O bombardeio mercadológico não contribui para este problema?
Com certeza.
Mas não é contra isso que a resolução quer atuar?
Nas classes A e B há diminuição de obesidade e de consumo, porque se tem mais informação. Por que não se faz a mesma coisa com o personagem? O personagem promovendo educação familiar, educação de consumo, isso é interessante. Vamos pegar essa força para isso também. Não destruindo os personagens.
http://oglobo.globo.com/sociedade/ate-m ... z38LxswOdX
Quem deve discernir sobre o assuntos são os PAIS das crianças e não o Estado. Os PAIS é que acham que a criança deve ou não assistir TV, deve ou não ganhar coisas. E também tratam a Publicidade como bicho-papão. Vi desenhos e propagandas infantis durante toda minha infância, mas nem por isso saí enlouquecidamente pedindo brinquedos para os meus pais.SÃO PAULO - A resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente que considera abusiva publicidade infantil é alvo de elogios de alguns e críticas de outros, entre estes a filha de Mauricio de Sousa.
O GLOBO: Qual é a relação da Turma da Mônica com a questão da infância?
MÔNICA DE SOUSA: Nossa meta sempre foi trabalhar para o bem-estar da criança. Passamos valores como amizade, respeito aos pais, aos mais velhos, uma sociedade mais ou menos equiparada, onde todo mundo tenha pai e mãe cuidando com carinho.
No que a resolução impacta o negócio de vocês?
A resolução quer, de alguma maneira, sumir com todos os personagens infantis. Estende-se a embalagens, que não podem ser coloridas, bonecos, que não podem ter som... É muito radical. Podemos trabalhar em conjunto com as instituições para chegar a um denominador comum. A sociedade está consumindo mais, a doença do século é a obesidade, mas isso tem que ser trabalhado com educação, não proibição.
Proibir não é o melhor para proteger a criança?
Se você proíbe uma criança de ver alguma coisa, a está deixando mais alienada. Ela tem que crescer e saber discernir entre certo e errado. A família tem que passar isso. É simplista proibir comerciais de televisão e personagens. Isso vem de uma sociedade que está com problema emocional. Pais e mães estão substituindo o convívio por dar presentes. Isso não é culpa da publicidade, e sim dessa sociedade, que está carente dessa relação.
A resolução ajuda a lidar com o consumismo exagerado?
Empresas deixaram de anunciar para crianças. Qual foi a consequência? Deixou de existir o espaço infantil nas TVs abertas. quando se proíbe uma publicidade dirigida à criança, esta não deixará de ver televisão e vitrines, vai começar a consumir um produto que não é para ela, mas para um adulto. Produtos voltados para crianças são mais bem preparados para elas. Tiraram todo horário infantil da criança da TV, agora os canais passam receitas.
É a publicidade infantil que garante programas infantis na TV?
Sim. Refrigerante não anuncia mais para criança. Mas os comerciais dele são vistos por elas. Esse tipo de resolução é tapar o sol com a peneira. Não vai melhorar o que está acontecendo, o fato, que é a obesidade. Três fatores fazem a criança comer demais: genético, emocional e exemplo da família. Colocar o governo para proibir qualquer publicidade é muito fácil. Educar é que é mais difícil.
As regras que já existem vão no caminho da resolução?
Existem alguns abusos. Merchandising em programa infantil é absurdo. De alguma maneira, você está colocando um ídolo ali dizendo que usa aquele produto. Mas a Maurício de Sousa tem suas regras. A gente não tem licenciamento de refrigerante e bala, porque mudou a sociedade. Faz 16 anos que trabalhamos com frutas no licenciamento. De alguma maneira, estamos fazendo com que a mãe tenha a força do personagem para incentivar a criança a experimentar frutas e verduras.
A resolução inviabiliza isso?
Tudo. Até a maçã não teremos mais, não pode ter personagem na embalagem.
Algo que promove a boa alimentação não estaria preservado?
Não, porque não pode estar associado ao produto. Miram em uma caixa de marimbondo e pegam todos os passarinhos em volta. Que empresa vai licenciar produto para crianças, se vai ter que se defender o tempo inteiro?
Qual é hoje a ética interna da Mauricio de Sousa Produções?
Os personagens ilustram a embalagem, mas não testemunham sobre o produto. A Mônica não fala “essa minha força vem em função disso!”, nunca fizemos isso.
Por quê?
O Maurício proíbe falta de ética, de maneira que desqualifique a criança. Meu pai, por exemplo, não aceita nem ser júri de desenhos, porque não consegue dizer para uma criança que o desenho dela não está bom. Meu pai é um artista. E quer que a arte dele sobreviva a tudo isso.
Quando um personagem aparece em uma embalagem, ele apoia a compra do produto?
Ele não está fazendo com que (a criança) consuma, mas com que escolha aquele produto entre outros.
Isso não é usar uma relação que ela estabeleceu com o personagem em outro lugar, fora do mercado, para sugerir uma compra?
Não é só isso. Tem o aval do Mauricio, que toma cuidado com quem fabrica o produto dele. A gente se pergunta: você daria esse produto para seu filho? Todo mundo quer licenciar, negamos a maioria. E com propostas boas financeiramente.
O uso de personagens infantis em produtos para adultos é uma forma de se aproveitar da influência da criança na família?
A criança já manda na família, está com força fenomenal. Eu não concordo com isso, no meu tempo quem decidia eram a mãe e o pai. Não tem a ver com o personagem, é o poder que a criança está tendo.
Anunciante se aproveita da vulnerabilidade da criança?
É o contrário, a criança está percebendo a vulnerabilidade dos pais, sabe o que quer vestir ou com o que quer brincar. Não vai deixar de consumir, pois a família está consumindo.
O bombardeio mercadológico não contribui para este problema?
Com certeza.
Mas não é contra isso que a resolução quer atuar?
Nas classes A e B há diminuição de obesidade e de consumo, porque se tem mais informação. Por que não se faz a mesma coisa com o personagem? O personagem promovendo educação familiar, educação de consumo, isso é interessante. Vamos pegar essa força para isso também. Não destruindo os personagens.
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Re: [Debate] Liberdade de expressão
O primeiro texto foi postado na página anterior.
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Re: [Debate] Liberdade de expressão
Não tinha visto.Antonio Felipe escreveu:O primeiro texto foi postado na página anterior.
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