Mundo

Espaço para debates sobre assuntos que não sejam relacionados a Chespirito, como cinema, política, atualidades, música, cotidiano, games, tecnologias, etc.
Avatar do usuário
E.R
Colaborador
Colaborador
Mensagens: 105458
Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Localização: Rio de Janeiro
Curtiu: 6336 vezes
Curtiram: 3882 vezes

Re: ARGENTINA

Mensagem por E.R » 28 Out 2011, 20:59

http://www.istoe.com.br/reportagens/172 ... RISTINISTA

Imagem

Conhecida como Cidade dos Ventos, por causa das correntes de ar que chegam da Antártica, Río Gallegos, a capital da província argentina de Santa Cruz, amanheceu com o ar parado na quinta-feira 27. Já no solo o movimento era inusitado para a cidade de 100 mil moradores. Acompanhada pelos filhos Máximo e Florencia, a presidente Cristina Kirchner trasladou os restos do marido morto um ano antes para o mausoléu que mandou levantar em Río Gallegos. A construção de três andares e 600 metros quadrados se destaca no cemitério de túmulos baixos e virou ponto de romaria. As homenagens na terra natal foram as primeiras de uma série feita em todo o país ao ex-presidente Néstor Kirchner, cuja morte interrompeu os planos de se alternar com Cristina no comando da Casa Rosada. Em apenas um ano, a presidente, que sucedera o marido em 2007, potencializou a herança de Kirchner e começou uma nova era na política argentina. Quatro dias antes de inaugurar o mausoléu, Cristina foi reeleita presidente com quase 54% dos votos, a maior votação já recebida por um líder político argentino depois da redemocratização do país, em 1983.

No novo mandato, que começa em 10 de dezembro, Cristina vai governar sem oposição, pois também conquistou maioria absoluta no Senado e na Câmara dos Deputados. Tamanho poder já provoca a conversão em massa dos kirchneristas, como são conhecidos os seguidores de seu marido, em cristinistas. Também atrai outros remanescentes do peronismo, a força política criada em 1945 pelo coronel Juan Domingo Perón. O peronismo governou a Argentina em 32 dos últimos 62 anos. “Cristina tem as duas coisas necessárias para liderar os caciques peronistas : dinheiro e voto”, afirma o sociólogo Ricardo Sidicaro, da Universidade de Buenos Aires. Dona de capital político próprio, a presidente não dependeu de prefeitos e governadores para se tornar a favorita dos eleitores. Além disso, lembra o sociólogo, Cristina pode “organizar a política através de fundos que disciplinam governadores e prefeitos”. Sidicaro se refere ao fato de as transferências de recursos federais não dependerem do Congresso.

Em 2015, quando a presidente terminar o novo mandato, a era cristinista, somada à de Kirchner, vai se igualar em duração à de Perón e sua terceira mulher, Isabelita: 12 anos. A marca poderá ainda ser superada se a possibilidade de eleições sucessivas for aprovada em uma futura mudança da Constituição, como deseja parte dos aliados de Cristina. Com relação aos tempos de Perón, a presidente gosta mesmo é de ser comparada à Evita, a elegante e carismática primeira-dama conhecida como a “mãe dos descamisados”. Vaidosa e determinada como Evita, Cristina revelou outras características depois da morte do marido. Centralizadora, participou das tomadas de decisão nas mais diversas áreas, a começar pela econômica. Enlutada, conquistou a simpatia da maioria dos argentinos, mesmo perseguindo adversários.

No discurso da vitória, Cristina pediu a união de todos os argentinos, mas ressaltou que nos próximos anos atuará para “aprofundar o modelo”. Logo após assumir o segundo mandato, a presidente afastará de vez o atual vice-presidente, Julio Cobos, que há três anos votou contra o governo durante o enfrentamento com o setor agropecuário que quase paralisou o país – na Argentina, o vice também ocupa a presidência do Senado. Hoje ministro da Economia, Amado Boudou é o vice-presidente eleito e deve continuar a ter posição de destaque entre o restrito grupo que assessora Cristina nas tomadas de decisão. “Além da lealdade, valorizo o fato de Boudou não ter medo, porque eu preciso de alguém a meu lado que não tenha medo das corporações”, disse a presidente ao indicá-lo para a chapa presidencial.

Economista, o vice eleito conquistou a simpatia dos Kirchner ao idealizar a estatização dos fundos privados de pensão em 2008. No ano seguinte, Boudou não hesitou em assumir o ministério no pior momento do governo Cristina. Durante a campanha eleitoral, com o país em fase de recuperação econômica, ele fez sucesso tocando nos palcos, como ocorria nos tempos de estudante em Mar del Plata. Aos 48 anos, Boudou costuma circular em uma Harley-Davidson e tem uma coleção de 12 guitarras elétricas.

Outra estrela em ascensão no cristinismo é Máximo Kirchner, 34 anos, o filho mais velho da presidente. Ele é criador do La Cámpora, um grupo de jovens militantes que se espalhou de Río Gallegos para o resto do país e acaba de eleger cinco deputados. Com a base governista mais do que consolidada e um poder político inédito, daqui para a frente a presidente reeleita terá na economia um de seus maiores desafios. O modelo argentino, baseado em um elevado nível de subsídios, permitiu o aumento do consumo interno, mas levou a um crescimento de 35% no gasto público e a uma inflação estimada em até 25%, embora o índice oficial do governo seja de 9%. Em cenário de crise mundial, a Argentina depende inclusive do desempenho da economia no Brasil, que consume 20% de suas exportações.

Imagem
Imagem
Imagem
Imagem

Avatar do usuário
E.R
Colaborador
Colaborador
Mensagens: 105458
Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Localização: Rio de Janeiro
Curtiu: 6336 vezes
Curtiram: 3882 vezes

Re: Europa

Mensagem por E.R » 29 Out 2011, 15:14

Imagem
A Angela Merkel tá cada a dia mais parecida com a Anabel Gutiérrez.
Imagem
Imagem
Imagem

Avatar do usuário
E.R
Colaborador
Colaborador
Mensagens: 105458
Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Localização: Rio de Janeiro
Curtiu: 6336 vezes
Curtiram: 3882 vezes

Re: ARGENTINA

Mensagem por E.R » 29 Out 2011, 21:27

O GLOBO

Imagem
Imagem
Imagem
Imagem

Avatar do usuário
E.R
Colaborador
Colaborador
Mensagens: 105458
Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Localização: Rio de Janeiro
Curtiu: 6336 vezes
Curtiram: 3882 vezes

Re: Mundo

Mensagem por E.R » 03 Nov 2011, 09:55

http://g1.globo.com/brasil/noticia/2011 ... -2011.html

O relatório do Desenvolvimento Humano 2011, divulgado nesta quarta-feira (2) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), classifica o Brasil na 84ª posição entre 187 países avaliados pelo índice. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é usado como referência da qualidade de vida e desenvolvimento sem se prender apenas em índices econômicos.


Imagem
Imagem
Imagem
Imagem

Avatar do usuário
E.R
Colaborador
Colaborador
Mensagens: 105458
Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Localização: Rio de Janeiro
Curtiu: 6336 vezes
Curtiram: 3882 vezes

Re: Europa

Mensagem por E.R » 07 Nov 2011, 11:20

http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... crise.html

Imagem

O primeiro-ministro da França , François Fillon, anunciou nesta segunda-feira (7) um novo plano de austeridade, com o objetivo de alcançar equilíbrio financeiro até 2016, incluindo o corte de gastos e aumento de impostos.

François Fillon disse que a idade legal para a aposentadoria será aumentada de 60 anos para 62 anos a partir de 2017, em vez de 2018.

O primeiro-ministro informou ainda que os salários do presidente da República e dos ministros serão congelados.

A meta é gerar mais 65 bilhões de euros em economias ao todo até 2016, a fim de abrir caminho para as metas francesas de reduzir o déficit público a zero.

"Para respeitar nossa trajetória de redução de déficits, vamos realizar esforços adicionais de 65 bilhões de euros até 2016", afirmou o primeiro-ministro francês.

O plano também inclui uma alta temporária de 5% em impostos a empresas com capital de giro acima de 250 milhões de euros e uma elevação na taxa de desconto de vendas de produtos com imposto de valor agregado (VAT, na sigla em inglês) para 7%, contra 5,5%, com exceção de alguns itens.

A segunda maior economia da zona do euro busca proteger seu rating máximo 'AAA' e evitar a pressão dos mercados financeiros.
Imagem
Imagem
Imagem

Avatar do usuário
E.R
Colaborador
Colaborador
Mensagens: 105458
Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Localização: Rio de Janeiro
Curtiu: 6336 vezes
Curtiram: 3882 vezes

Re: ARGENTINA

Mensagem por E.R » 07 Nov 2011, 17:49

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/ ... tezas.html

Imagem
Poucas semanas após ser reeleita, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, iniciou a implementação de ajustes da política econômica de seu marido e antecessor, Nestor Kirchner (2003-2007), como o fim de subsídios e mudanças na política cambial - medidas que, segundo analistas, podem causar incerteza e voltar a opinião pública contra o governo.

Neste período de oito anos, o país registrou forte expansão econômica e de consumo, com a moeda desvalorizada, estabilidade financeira, tarifas de serviços públicos congeladas e uma inflação tida por muitos como 'maquiada' desde 2007.

Na semana passada, em uma tentativa de conter a fuga de capitais registrada nos dias anteriores, o governo aumentou o controle para a venda de dólares no país. A moeda americana funciona como referência para os argentinos, tanto na hora de poupar quanto de comprar imóveis, por exemplo.

'Sabemos quanto cada pessoa recebe, quanto gasta e se tem ou não dinheiro sobrando para comprar dólares', afirmou nesta semana o diretor da Afip (Administração Federal de Ingressos Públicos, equivalente à Receita Federal), Ricardo Echegarray.

Se o órgão entender que o comprador não tem recursos para a compra da moeda americana, não autorizará sua venda nos bancos ou casas de câmbio.

'O dólar pode se transformar no verdadeiro opositor do novo governo', escreveu o colunista Eduardo van der Kooy, do 'Clarín', jornal critico do governo, sugerindo que a medida poderia gerar mau humor na classe média argentina.

Desde a semana passada, a Afip enviou fiscais, com cães, para as filas das casas de câmbio para fiscalizar os motivos da compra da moeda americana, gerando criticas dos analistas.

O professor de Economia Pública da Universidade Católica Argentina (UCA), Gerardo Sanchis Muñoz, disse à BBC Brasil que a medida poderia provocar 'incertezas' entre os argentinos.

'Se as instituições fossem respeitadas, o governo precisaria de uma ação judicial para mandar soldados para as filas de câmbio. Mas na Argentina, o regime presidencialista é concentrado e assim funciona, há pelo menos vinte anos. Mas este estilo se intensificou a partir do governo (Nestor) Kirchner e continuou com Cristina.'

O economista Orlando Ferreres, da consultoria Ferreres e Associados, afirmou que o governo não implementou 'uma só medida impopular' desde 2003, e que era esperado que o governo implementasse alguns ajustes.

'Era esperado que o governo reduzisse os subsídios para diminuir seu gasto público e organizar seu caixa, ainda mais num momento de fuga de capitais. Mas o que não era esperado é que mandasse controlar a venda de dólares, moeda de referência para os argentinos', disse ele à BBC Brasil.

Segundo o economista Marcelo Elizondo, da consultoria DNI, a presidente, que dá início ao novo mandato no dia 10 de dezembro, pode estar 'arrumando a casa' antes da posse.

No entanto, para especialistas, a maior dúvida é quando e como o governo reconhecerá 'a inflação real', como afirma o economista Ernesto Krtiz, da Sel Consultores.

Nesta quarta-feira, os ministros da Economia, Amado Boudou, e do Planejamento, Julio de Vido, anunciaram a eliminação da transferência de recursos do governo, chamados de subsídios, para bancos, empresas e até cassinos e hipódromos, que assim deverão pagar mais pelo fornecimento de água, luz e gás.

A ajuda do governo foi decisiva para manter congeladas as tarifas dos serviços públicos privatizados, nas empresas e residências, apesar da disparada da inflação registrada recentemente.

A expectativa é que o governo elimine a transferência de recursos para outros setores o que poderia provocar a alta no preço das tarifas para o consumidor final como se especulou na imprensa local.

'Queremos continuar trabalhando para combater a desigualdade social. Ninguém pode receber subsídio do governo se dele não precisa', disse Boudou.

A interpretação dos especialistas foi a de que os que ganham mais poderiam passar a pagar mais pelos serviços e os que ganham menos pagariam tarifas menores.

O prefeito de Buenos Aires, o opositor Mauricio Macri, disse que o fim do repasse de verbas do governo central para o metrô da cidade, por exemplo, deverá triplicar o preço do bilhete, passando de 1,10 pesos para 3,30 pesos.

'Esse é o valor que estimamos porque o metrô era responsabilidade do governo nacional, e não do governo municipal', disse Macri.

Num artigo no jornal La Nación, o economista Roberto Cachanosky disse que o corte nos subsídios 'pode ser apenas a ponta do iceberg do que virá' no novo mandato.

'O governo anunciou corte de uma parte mínima dos subsídios, mas pode ser um sinal das próximas medidas do governo', afirmou. Para ele, o governo poderia estar resolvendo os problemas que 'varreu durante muito tempo para debaixo do tapete', como o congelamento das tarifas.
Imagem
Imagem
Imagem

Avatar do usuário
E.R
Colaborador
Colaborador
Mensagens: 105458
Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Localização: Rio de Janeiro
Curtiu: 6336 vezes
Curtiram: 3882 vezes

Re: Mundo

Mensagem por E.R » 07 Nov 2011, 18:38

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/ ... ioria.html

Imagem

O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, lidera por ampla maioria a contagem de votos das eleições de domingo (6), e caminha para se tornar o primeiro governante a ser reeleito consecutivamente no país desde o fim da ditadura, em 1979.

Daniel Ortega, um ex-guerrilheiro marxista e líder da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), estava com 62,6% dos votos, segundo uma projeção feita com base em uma amostra de 38% das seções eleitorais, informou o Conselho Supremo Eleitoral.

Caso mantenha mais de 50% dos votos, isso será suficiente para garantir a Daniel Ortega um novo mandato de cinco anos, sem a necessidade de a votação ir a segundo turno.
Imagem
Imagem
Imagem

Avatar do usuário
E.R
Colaborador
Colaborador
Mensagens: 105458
Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Localização: Rio de Janeiro
Curtiu: 6336 vezes
Curtiram: 3882 vezes

Re: Europa

Mensagem por E.R » 09 Nov 2011, 06:22

Imagem

Imagem
Imagem
Imagem
Imagem

Avatar do usuário
E.R
Colaborador
Colaborador
Mensagens: 105458
Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Localização: Rio de Janeiro
Curtiu: 6336 vezes
Curtiram: 3882 vezes

Re: Europa

Mensagem por E.R » 13 Nov 2011, 04:06

Imagem
Imagem
Imagem
Imagem

Avatar do usuário
Scopel
Membro
Membro
Mensagens: 6736
Registrado em: 05 Fev 2009, 16:10
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Curtiu: 4 vezes
Curtiram: 61 vezes

Re: Europa

Mensagem por Scopel » 13 Nov 2011, 12:14

Já pararam para se perguntar por que é que todas as economias capitalistas funcionam necessariamente através de endividamento extremo do setor público?

Avatar do usuário
E.R
Colaborador
Colaborador
Mensagens: 105458
Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Localização: Rio de Janeiro
Curtiu: 6336 vezes
Curtiram: 3882 vezes

Re: Europa

Mensagem por E.R » 14 Nov 2011, 01:35

O DIA

Imagem
Imagem
Imagem
Imagem

Avatar do usuário
E.R
Colaborador
Colaborador
Mensagens: 105458
Registrado em: 01 Fev 2009, 19:39
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Localização: Rio de Janeiro
Curtiu: 6336 vezes
Curtiram: 3882 vezes

Re: Europa

Mensagem por E.R » 14 Nov 2011, 03:50

http://oglobo.globo.com/mundo/pesquisas ... ha-3233117

Imagem
A uma semana das eleições espanholas, novas pesquisas de opinião publicadas neste domingo apontam uma vitória esmagadora de Mariano Rajoy, do Partido Popular.

Comedido, durante um comício para mais de 15 mil pessoas em Valência, o candidato se limitou a conjurar sobre o medo dos eleitores, o “pavor da imobilidade” diante do dia 20 de novembro e lançou seu augúrio sobre um país que ele vê preparado para a mudança.

Mas, pela primeira vez, se atreveu a dar sua opinião: “Amigas e amigos, acredito que vamos ganhar as eleições”, disse, de acordo com o jornal espanhol “El Pais”.

Contudo, Javier Arenas, líder do PP em Andalucía, não quer contar com o triunfo antes do próximo domingo :

- Nem um grama de excesso de confiança. As pesquisas não mudam nada. O que muda a situação são as urnas e é importante recheá-las de mudança, esperança e futuro - pediu a militantes.

Na pesquisa elaborada pelo instituto Metroscopia para o “El Pais”, o Partido Socialista Trabalhista Espanhol (PSOE), do atual presidente José Luís Rodríguez Zapatero, sofreria uma queda geral, principalmente nos territórios em que tradicionalmente têm maior presença, como Andalucía, Catalunha e País Basco.

Mariano Rajoy obteria 194 assentos parlamentares, ou seja, 45,4% dos votos, possivelmente o melhor resultado de sua história.

Alfredo Pérez Rubalcaba conseguiria 112 assentos, ou 30,9% dos votos - o que seria o pior resultado socialista desde 1978.

Por sua vez, a Esquerda Unida teria 11 parlamentares, nove a mais que nas eleições anteriores de 2008, o partido União, Progresso e Democracia (UPyD) dois assentos e o partido Amaiur quatro ou cinco assentos.

A prévia feita pelo Sigma-Dos para o jornal “El Mundo” mostra a maior vantagem do Partido Popular, que obteria 198 assentos, enquanto o PSOE ficaria com 112.
--
http://veja.abril.com.br/noticia/econom ... a-da-crise

Imagem

Enquanto a Primavera Árabe derruba ou ameaça ditadores no norte da África e no Oriente Médio, um inédito Outono Europeu derruba em sequência líderes políticos.

Depois de George Papandreou (Grécia) e Silvio Berlusconi (Itália), a próxima vítima da degola é José Luiz Rodríguez Zapatero.

No poder há sete anos, Zapatero e o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) enfrentam eleições gerais na Espanha já preparados para o pior : deixar o Palácio Moncloa, sede do poder de Madri, expulsos pela impopularidade causada pela austeridade extrema, a recessão crônica e uma taxa de desemprego digna de guerra, a maior da Europa Ocidental no momento : 21,5%.

Pesquisas de opinião divulgadas nesta semana anunciam uma ampla vitória do Partido Popular (PP), de centro-direita, e de seu líder, Mariano Rajoy.

Segundo as sondagens da semana, Mariano Rajoy tem cerca de 46% dos votos e deve somar 195 deputados, de um total 350.

Ao derrubar Zapatero, a crise na Europa fará sua oitava vítima desde novembro de 2008.

Antes dele, caíram Geir Haarde, na Islândia; Gordon Brown, no Reino Unido; Brian Cowen, na Irlanda; José Sócrates, em Portugal; Iveta Radicova, na Eslováquia; George Papandreou, na Grécia; e Silvio Berlusconi, na Itália.

Todos sofreram pressões simultâneas da opinião pública e dos mercados financeiros por não terem sido capazes de evitar o contágio pela turbulência.

Para Philippe Dessertine, professor de economia do Institut de Haute Finance, da França, não adianta culpar as bolsas de valores. "Não são os mercados que ganham influência. O problema é que nós não respondemos a eles."
Imagem
Imagem
Imagem

Avatar do usuário
Don Juan Thiago
Membro
Membro
Mensagens: 3002
Registrado em: 29 Jan 2009, 00:01
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Vasco da Gama
Localização: Três Corações - MG
Curtiu: 0
Curtiram: 2 vezes

Re: Europa

Mensagem por Don Juan Thiago » 14 Nov 2011, 21:42

A impressão que dá é que mudam os líderes, mas permanecem as atitudes. Assim, os buracos serão cíclicos e/ou constantes.
Imagem
Vice-presidente do Fã-Clube Chespirito-Brasil


Imagem Imagem Imagem

Avatar do usuário
Scopel
Membro
Membro
Mensagens: 6736
Registrado em: 05 Fev 2009, 16:10
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Curtiu: 4 vezes
Curtiram: 61 vezes

Re: Europa

Mensagem por Scopel » 14 Nov 2011, 21:50

Don Juan Thiago escreveu:A impressão que dá é que mudam os líderes, mas permanecem as atitudes. Assim, os buracos serão cíclicos e/ou constantes.
É disso que eu estou falando!!! :) São cíclicos sim. Digamos que é assim mesmo que a coisa funciona. Isso não vai acabar com nada, o capitalismo não vai morrer numa crise dessas. Pelo contrário: é exatamente deste modo que ele funciona. Poderia-se dizer que esta é a forma como as coisas "voltam ao normal". Estamos na fase descendente do ciclo econômico. O quão profunda será a descida não dá pra saber. Mas uma coisa é certa: depois dessa fase, que pode levar muitos e muitos anos e custar muitas vidas, o ciclo entrará em fase ascendente.

O problema é as crises estão ficando mais constantes e as ascensões do ciclo cada vez menos duradouras. O que está na cara que com esse modelo não dá para continuar. O capital especulativo fictício criado pela desregulamentação extrema só tem minado as bases do crescimento econômico porque não se baseia em produção real de riqueza. Um capital fictício cada vez maior tem que se valorizar a parte de uma base real cada vez menor, relativamente. E isso estou de anos em anos.

O PIB mundial é cerca 60 trilhões. O montante de capital fictício beira os 600 trilhões. Como fazer todo esse montante de capital fictício ser rentável se o PIB anual mundia é apenas 1/10 de seu valor? A crise só faz aproximar essa base fictícia da base real através da queima violenta de capital. Só que este processo é doloroso e vocês já sabem muito bem quem paga a conta. É só ver as medidas de austeridade que estão incendiando a Europa há meses. Francamente, e vocês achando que aquele pessoal são meros baderneiros. :P Quando o governo injeta aqueles bilhões de dinheiro público em negócios privados, o que ele faz é impedir que crise faça o papel de queimar capital. Outra saída, que os Republicanos lá adoram, para adiar e amenizar crises é fazer a rentabilidade desse capital ficar alta através do uso de uma mercadoria especial: as armas bélicas, pois estas além se destruírem e constituírem um demanda insaciável ainda destroem coisas. Não só representa demanda constante como possibilita novas demandas na recuperação dos países destruídos.

A coisa está mais ou menos assim: o capitalismo na sua forma democrática só poderá continuar sendo legitimado se se controlar efetivamente esses capitais fictícios. A barbárie pode vir de duas formas: a social e a estatal. Daí os totalitarismos que vêm sempre no contexto de controlar as massas insatisfeitas e/ou garantir o status quo.

Imaginem se um cara assume os EUA com poderes ditatoriais como uma necessidade politico-econômica? Vocês sabem como os americanos são orgulhos. Me dói a barriga pensar no que pode acontecer...

É mais ou menos isso aí que é o "ciclo dos negócios" do capitalismo do século XXI.




EDIT

Se alguém ainda acha que a democracia é um pilar para o capitalismo:

"A democracia européia se converteu em uma democracia de banqueiros. A vontade das maiorias foi substituída por dirigentes saídos do coração dos bancos e que jamais se expuseram ao voto nem conquistaram nunca um mandato eletivo. O medo das urnas, ou seja, que o eleitorado rejeite os ajustes e a guilhotina social, conduz a colocar marionetes dos bancos à frente do Estado. Nunca como agora a ditadura dos mercados havia forçado o destino dos povos. As agências de qualificação desfazem as maiorias eleitas e as substituem por representantes da racionalidade financeira, as contas sem déficits e artesãos da decapitação social"

http://www.cartamaior.com.br/templates/ ... a_id=18954

Avatar do usuário
Scopel
Membro
Membro
Mensagens: 6736
Registrado em: 05 Fev 2009, 16:10
Programa CH: Chaves
Time de Futebol: Flamengo
Curtiu: 4 vezes
Curtiram: 61 vezes

Re: Mundo

Mensagem por Scopel » 16 Nov 2011, 22:14



Video para refletir.

Responder