Qual o pior assunto para se discutir?

[Barbano]

O padrão mais neutro em português é o masculino. No singular pode se adotar o padrão que a pessoa se identifica, dentre os existentes em nosso idioma.

[Fola]

O motivo de haver tanta resistência à linguagen neutra é que ela está essencialmente ligada a uma agenda ideológica de Esquerda. O maior problema da linguagem neutra não ê o fato dela ser gramaticalmente incorreta (esse é um dos problemas, mas não o maior), mas sim o fato de que só quem defende isso é a Esquerda politkcamente correta, que adora acusar todos os que discordam dela de serem machistas, racistas, homofóbicos e fascistas.

É por causa dessas (entre outras) atitudes da Esquerda que a Direita radical vem ganhando cada vez mais protagonismo político mundo afora. O povo claramente não aprova tais abusos e, como consequência, vota no político mais antiesquerdista disponível. Essa não é uma reação correta, é claro, mas infelizmente é assim que a maioria das pessoas age. E, apesar de ser uma reação errada, até certo ponto não deixa de ser compreensível.

[Arieel]

O padrão mais neutro em português é o masculino. No singular pode se adotar o padrão que a pessoa se identifica, dentre os existentes em nosso idioma.

Bom. Então não poderíamos deixar só o masculino como sendo masculino? Fazer o Elu/Delu ser equivalente ao They/Them do inglês. Não vejo problema nisso. Acho que até deixa bem mais neutro. Principalmente pro singular

[Barbano]

Pra que? A gente não fala um idioma onde as coisas não tem gênero, como o inglês. É uma não necessidade. Mesmo substantivos neutros, como gerente, atendente, analista e plantonista sempre são referenciados por algum gênero (e em geral se utiliza o pronome masculino quando a referência a eles é genérica, como em editais ou manuais).

[Arieel]

Pra que? A gente não fala um idioma onde as coisas não tem gênero

Simples. A língua sempre mudou com o decorrer do tempo pra se adaptar a sociedade atual. Todo dia tem pessoas criando novos termos e gírias pra se adaptarem a um certo tipo de grupo. Gamers, por exemplo, falam muitos termos na quais antigamente nem se quer eram usados. Podemos tranquilamente a passar conviver com uma língua adaptada a sociedade atual e começar ter mais neutralidade de gênero. Não é questão de não existir no idioma, é questão de a língua ser mutável, e isso passar a ser incluso

É uma não necessidade. Mesmo substantivos neutros, como gerente, atendente, analista e plantonista sempre são referenciados por algum gênero (e em geral se utiliza o pronome masculino quando a referência a eles é genérica, como em editais ou manuais).

Algumas palavras realmente não possuem gênero, o que isso é legal. Mas infelizmente isso não acontece com todos, ainda há muitas palavras nas quais não possuem neutralidade de gênero. Bom, o fato de usarem o masculino quando a referência é genérica, creio que seja mais pra se referir ao cargo, e não qual gênero da pessoa que se destina aquele cargo. Mas ai não sei exatamente por qual motivo que fazem isso de fato.

[Chapolin Gremista]

O motivo de haver tanta resistência à linguagen neutra é que ela está essencialmente ligada a uma agenda ideológica de Esquerda. O maior problema da linguagem neutra não ê o fato dela ser gramaticalmente incorreta (esse é um dos problemas, mas não o maior), mas sim o fato de que só quem defende isso é a Esquerda politkcamente correta, que adora acusar todos os que discordam dela de serem machistas, racistas, homofóbicos e fascistas.

É por causa dessas (entre outras) atitudes da Esquerda que a Direita radical vem ganhando cada vez mais protagonismo político mundo afora. O povo claramente não aprova tais abusos e, como consequência, vota no político mais antiesquerdista disponível. Essa não é uma reação correta, é claro, mas infelizmente é assim que a maioria das pessoas age. E, apesar de ser uma reação errada, até certo ponto não deixa de ser compreensível.

Queria acrescentar o seu sábio comentário que o único partido de esquerda brasileiro que não caiu nessa lorota do identitarismo e linguagem neutra é justamente o PCO.

[Fola]

Simples. A língua sempre mudou com o decorrer do tempo pra se adaptar a sociedade atual. Todo dia tem pessoas criando novos termos e gírias pra se adaptarem a um certo tipo de grupo. Gamers, por exemplo, falam muitos termos na quais antigamente nem se quer eram usados. Podemos tranquilamente a passar conviver com uma língua adaptada a sociedade atual e começar ter mais neutralidade de gênero. Não é questão de não existir no idioma, é questão de a língua ser mutável, e isso passar a ser incluso

Sim, é mutável quando passa naturalmente a fazer parte da linguagem cotidiana. É o caso do termo "deletar", por exemplo.

Não é mutável quando isso é coisa de twitteiro e militante do DCE que formam só uma bolha barulhenta. A esmagadora maioria da população nem sabe que diabos é todes, elu e outras aberrações que essa galera quer empurrar goela abaixo da sociedade.

Ontem tinha uma galerinha cancelando um Ministro do Lula por usar o termo "período negro". Galerinha que vê o termo como racista, como se o terno negro só pudesse se referir a raça.

[Arieel]

A esmagadora maioria da população nem sabe que diabos é todes, elu e outras aberrações que essa galera quer empurrar goela abaixo da sociedade.

Existem já alguns linguistas que ensinam a neutralidade de gênero nas escolas. Isso pode expandir pra mais escolas. Quanto a uma parte da população não saber disso, leva tempo, assim como levou tempo pra existir mais pessoas que possuem conhecimento de tecnologia. No anos 90 e início de 2000, era uma renda boa uma loja de informática e vender curso básico de informática. Hoje uma boa parcela da população já sabe mexer, e fazem manutenção do computador sozinho.

Não é mutável quando isso é coisa de twitteiro e militante do DCE que formam só uma bolha barulhenta.

Faz anos que o Twitter tem um imediato rápido pra coisas factuais. É uma das formas mais fáceis que encontraram pra usar certas coisas pra engajamento, seja assunto atual ou sobre alguma pauta em tempo real. Quanto dizer que é "lacração", acaba esquecendo que o fator do pronome neutro está incluído junto com o grupo dos não-binarios, que são pessoas trans que saem do conceito binário, homem e mulher. Apenas estão querendo implantar uma neutralidade de gênero nas quais se adequam a falta de gênero pra pessoas desse grupo. Vale lembrar que pronome é socialmente algo de conforto, vai de cada um preferir o pronome que lhe é mais confortável pra uso. Então nem sempre um não-binario vai preferir o pronome neutro

Ontem tinha uma galerinha cancelando um Ministro do Lula por usar o termo "período negro". Galerinha que vê o termo como racista, como se o terno negro só pudesse se referir a raça.

Nisso aí eu não concordo, tem certas coisas que são exageros de algumas pessoas

[Fola]

Existem já alguns linguistas que ensinam a neutralidade de gênero nas escolas.

O que merecia punição, já que estão ensinando coisa que não existe. Escola é para ensinar, não para militar.

Quanto dizer que é "lacração", acaba esquecendo que o fator do pronome neutro está incluído junto com o grupo dos não-binarios, que são pessoas trans que saem do conceito binário, homem e mulher. Apenas estão querendo implantar uma neutralidade de gênero nas quais se adequam a falta de gênero pra pessoas desse grupo. Vale lembrar que pronome é socialmente algo de conforto, vai de cada um preferir o pronome que lhe é mais confortável pra uso. Então nem sempre um não-binario vai preferir o pronome neutro

Repare que você disse "dos não-binários" e "um não-binário". Então pronto, já tem pronome para eles.

[Arieel]

Repare que você disse "dos não-binários" e "um não-binário". Então pronto, já tem pronome para eles.

Isso não é pronome, é um termo guarda chuva que separa os gêneros das pessoas trans. Os binários estão dento da binariedade de gênero, que é homem e mulher, os não-binarios saem da binariedade de gênero, podendo ser dimiboy, demigirl, bigenero, agenero (ausência de gênero), entre outros. Ninguém vê uma mulher trans e chama ela de binária, até porque isso não é pronome e muito menos gênero

[Riddle Snowcraft]

Eu mantenho que todos os assuntos deveriam ser discutidos e que a maioria dos tabus poderiam ser reavaliados em sociedade.

Achei bem longe do ideal a forma como as coisas se desdobraram em relação ao Monark no Flow, por exemplo - achei justo ele ser retirado do programa pela merda que ele falou, mas não achei justo as pessoas atacarem ele constantemente e incentivando ele a se radicalizar cada vez mais só pra justificar punir ele com "proibição de existir na internet".

Mas, ao mesmo tempo, eu sinceramente queria ter discutido menos certos temas quando eu era mais novo, ainda mais com aquela intenção de "chocar" e defender o errado de propósito, o que na época era insanamente comum (fazia parte da "cultura de fórum"), mas, quando se é ou se tenta ser uma figura pública, pode ser usado por gente má intencionada pra prejudicar sua carreira 10 anos depois.

Bem, acho que faz parte do jogo da vida agora que a internet é o que é.

[Ramyen]

dimiboy

Não precisa ofender...

[Barbano]

Isso não é pronome, é um termo guarda chuva que separa os gêneros das pessoas trans.

Um e Dos não são pronomes, mas são artigos / preposições com gênero. E o fato de você mesmo utilizá-los deixa claro que a nossa língua já contempla bem isso.

[Chapolin Gremista]

Eu nem entro nessa pauta de pronome neutro com risco de ser confundido com militante do PSOL. A classe trabalhadora tem outros problemas mais urgentes e eu que não vou ficar queimando ainda mais o filme da esquerda com essas besteiras.