Finanças dos Clubes

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Mensagem por E.R » 11 Fev 2024, 03:43

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Fonte : O GLOBO
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Mozer da Silva Reis
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Mensagem por Mozer da Silva Reis » 14 Fev 2024, 17:36

Se a Caixa fosse esperta,pegava esse estádio do Corinthians e deixaria eles sem casa.Porque já tá virando pouca vergonha já,os caras gastando um monte de dinheiro que nem tem em contratação em vez de resolver essa novela.De que adianta se gabar de ter um estádio e não conseguir arcar com ele?

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Mensagem por E.R » 14 Fev 2024, 17:58

Claro que não, o Corinthians é uma mina de dinheiro, que arrecada milhões por ano, deixa o Corinthians com o estádio que gera receita.

O que a Caixa devia fazer é penhorar as receitas do Corinthians, principalmente o dinheiro que o clube paulista recebe da Globo para quitar a dívida.
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Mensagem por Mozer da Silva Reis » 16 Fev 2024, 22:30

De que adianta ser "mina de dinheiro" se esse dinheiro não é bem administrado.Ah,mas aumenta a receita.E dai?

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Mensagem por Barbano » 22 Fev 2024, 15:57

Mozer da Silva Reis escreveu:
14 Fev 2024, 17:36
Se a Caixa fosse esperta,pegava esse estádio do Corinthians e deixaria eles sem casa.Porque já tá virando pouca vergonha já,os caras gastando um monte de dinheiro que nem tem em contratação em vez de resolver essa novela.De que adianta se gabar de ter um estádio e não conseguir arcar com ele?
Mas a Caixa faria o que com esse elefante branco? Estádio sem clube é só despesa.

Não compensa. É melhor ir negociando do jeito que dá, penhorando receitas, etc.

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Mensagem por E.R » 30 Mar 2024, 01:51

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2 ... ebol.shtml

A Portuguesa alcançou sua melhor campanha no Campeonato Paulista nos últimos 13 anos, que lhe garantiu presença na Série D do Campeonato Brasileiro em 2025.

Uma das equipes que mais tiveram jogadores convocados para a seleção brasileira ao longo da história (33 jogadores, entre eles Djalma Santos, Félix, Enéas e Ricardo Oliveira), tricampeã paulista (1935, 1936 e 1973) e vice-campeã do Campeonato Brasileiro em 1996, a Portuguesa quer voltar a exercer um papel de maior relevância no futebol brasileiro.

Para isso, planeja concluir até o fim do ano as negociações para implementar o modelo de SAF (Sociedade Anônima do Futebol), vendendo a estrutura do futebol profissional para um grupo de investidores, nos moldes do que já foi feito nos últimos anos por uma série de clubes da Série A, como Botafogo, Vasco e Cruzeiro.

"A SAF é muito importante para um time em uma situação crítica como a Portuguesa. Não tem saída, você só arruma a estrutura com dinheiro", disse Antonio Carlos Castanheira, presidente do clube, em entrevista à Folha no Canindé.

As dívidas da Portuguesa somam hoje cerca de meio bilhão de reais, com custos mensais da ordem de R$ 120 mil para a manutenção da operação. Para conseguir quitar o débito e ainda investir na formação de um elenco competitivo para as disputas do próximo ano, o dirigente vê como única alternativa buscar um grupo de investidores com poderio financeiro para assumir o futebol do clube.

"Times como a Portuguesa, que têm um passivo grande, precisam se reestruturar para voltar a ser protagonistas como já foram. É preciso investimento, e a SAF realmente é a saída", afirmou.

As conversas estão em andamento há cerca de um ano e meio, e o clube já tem adotado as medidas necessárias para se transformar em uma sociedade anônima. Uma das principais é segregar o futebol do clube social, financeira e operacionalmente.

"Já executo esse modelo na prática. Não tem mais nada aqui no Canindé", disse o presidente da Portuguesa, acrescentando que toda a operação do futebol foi transferida para o centro de treinamento do clube, localizado na rodovia Ayrton Senna. "Espero que, no máximo até o final do ano, a gente esteja com a SAF aberta e funcionando, para que façamos um Paulista [em 2025] de outra forma, sem aperto financeiro."

O presidente preferiu não divulgar o nome do investidor interessado, mas afirmou tratar-se de um grupo ligado ao futebol, com um "fundo importante por trás".

Os investidores estão no momento terminando a fase de diligências das contas da agremiação. O presidente diz que, quando assumiu, em dezembro de 2019, encontrou 286 ações trabalhistas pendentes. Foram quitadas 202 desde então, mas há ainda ações civis e tributárias que precisarão ser equacionadas por quem assumir a instituição centenária, fundada em 1920.

Além das tratativas naturalmente demoradas envolvendo um negócio desse tipo, as conversas foram postergadas, por uma opção da gestão do clube, à espera de um momento mais favorável.

Em 2020, quando o clube disputava a segunda divisão estadual e não tinha calendário em competições de abrangência nacional, o valor de mercado que lhe era atribuído era de aproximadamente R$ 90 milhões. Agora, com a manutenção na elite do Paulista pelo terceiro ano seguido e com a participação garantida na Série D nacional, o valor subiu para R$ 190 milhões, uma alta de mais de 100%. "As conquistas dentro do campo deram credibilidade", afirmou.

Quando assumiu a presidência da Portuguesa, o clube tinha as contas bloqueadas e o estádio do Canindé estava prestes a ser leiloado. Não havia dinheiro para pagar as contas de água e de luz.

O dirigente disse ter implementado um processo de reestruturação financeira. Fechou uma série de acordos para iniciar a quitação dos débitos e criou um núcleo de marketing para atrair patrocinadores e receita.

Graças ao apoio financeiro, na edição deste ano do Campeonato Paulista, contando com jogadores experientes no plantel, como Henrique Dourado e Giovanni Augusto, sob o comando do técnico Pintado, a Portuguesa teve folha salarial de cerca de R$ 1,2 milhão mensais, a maior da atual gestão.

Para a disputa da Série D em 2025, a expectativa é que a folha, com o apoio da SAF, seja sensivelmente maior.
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Mensagem por E.R » 31 Mar 2024, 03:05

NOTÍCIAS
https://www.estadao.com.br/esportes/fut ... tao-caras/

Colecionador de camisetas de futebol, João Crumo, disse que a partir de 2021 passou a recorrer a sites chineses que oferecem réplicas a preços muito baixos. Hoje, esse tipo de produto representa pouco mais de um terço de sua coleção.

“Devo ter, hoje, cerca de 100 originais e 40 de ‘segunda mão’”, explica Crumo, que é jornalista e tem 30 anos, ao Estadão. A mudança no comportamento como consumidor se deu em razão dos valores das camisas, os quais considera demasiadamente altos. “Hoje, no Brasil, é impossível gastar R$ 350 ou R$ 400 numa camisa. O preço, infelizmente, foi o principal motivo para eu migrar”, conclui.

Afinal, o que impede que as camisas de futebol sejam mais baratas ?

O preço pago pelo consumidor final de camisas de futebol é bastante influenciado pela tributação. A venda está sujeita ao ICMS, que depende de cada Estado e pode começar com uma alíquota de 17% e atingir, normalmente, a casa dos 20%.

Há, ainda, outras variáveis relacionadas às particularidades de cada empresa.

“As próprias fábricas de camisas e as lojas (físicas ou virtuais) recolhem seus próprios impostos sobre a renda, receita e sobre a folha de pagamento (a depender do regime jurídico que estão submetidas), custos que acabam sendo repassados no preço e que sequer nos permitem saber, exatamente, quanto de imposto o consumidor está pagando”, explica Livia Heringer, advogada do Ambiel Belfiore Gomes Hanna Advogados e especialista e mestra em direito tributário.

A Associação pela Indústria e Comércio Esportivo (Ápice), formada pela união de empresas nacionais e internacionais do setor, estima entre 35 % e 40 % o total de carga tributária sobre uma camisa de futebol de clubes nacionais.

No caso de produtos estrangeiros, pode chegar a 50 %.

“É muito carregado e influencia diretamente, claro, no preço do produto para o consumidor final, na prateleira. É um nível, inclusive, mais alto do que nós encontramos em outros países. Isso influencia, sim, o preço final do produto. E, claro, influenciando o preço final do produto, também traz um impacto sobre a pirataria”, pontua Renato Jardim, diretor executivo da Ápice.

“Quanto mais alto for o preço do produto original e, portanto, esse preço influenciado pela tributação, maior a diferença dele para o produto pirata. E aí, é maior a necessidade, digamos assim, de o consumidor que buscar o produto acabar caindo na compra do produto pirata”, completa.

Ivan Martinho, professor de marketing esportivo da ESPM, também lembra do alto custo do transporte. “O aumento de preços ao consumidor final pode estar ligado ao aumento do custo de produção e cadeia do varejo até chegar às mãos do torcedor”, afirmou.

Renato Jardim entende que a possível diminuição do valor passa por uma fiscalização mais precisa no combate à pirataria e por um processo de readequação tributária. “Ter um sistema tributário e ter um ‘custo Brasil’, em geral, mais adequado, mais alinhado às práticas internacionais, fará com que a diferença de preço do produto original e do produto pirata seja menor e, com isso, muito provavelmente diminua a incidência de pirataria”, diz.

“A mesma coisa em relação à fiscalização, que envolve órgãos estaduais, federais e municipais. Precisam atuar de forma coordenada e alinhada. As coisas acabam ficando um pouco difusas. Quem é o vendedor ? Quem é o responsável ? A plataforma de marketplace ? Aquele que oferece ? Enfim, tudo isso precisa ser melhor regulado, melhor previsto na legislação. E com isso, tenha melhor identificação e penalidade para os efetivos responsáveis”, completa.

Sobre a questão dos impostos, Livia Heringer vê a atual situação longe do cenário ideal para que ocorra a diminuição dos valores. “Hoje, não há espaço para uma redução. Ainda mais depois da aprovação da PEC da reforma tributária, que acabará com o ICMS, ISS, PIS e COFINS, substituindo-os pelo IBS e CBS, que terão alíquota única para todos os produtos comercializados dentro de um mesmo município. Ainda, as fábricas de camisas (indústria têxtil) usufruem da desoneração da folha, permitindo que o setor pague uma contribuição sobre a receita bruta de 1 % a 4,5 %; em substituição à contribuição de 20% sobre a folha de salários”.

Para baratear o custo, alguns clubes e fornecedoras de material esportivo têm apostado numa terceira opção, de qualidade um pouco inferior.

A Puma, responsável pelo uniforme palmeirense, disponibiliza a versão estádio (R$ 179,90), enquanto a Adidas, fornecedora de Flamengo, Internacional, Atlético-MG e Cruzeiro, tem a linha fan jersey (R$ 179,99).

“(A linha ‘Fan Jersey’) É quase 50% do valor de uma camisa de jogo”, diz Nelson Pires, vice-presidente de marketing do Internacional.

Gustavo Oliveira, vice-presidente de comunicação e marketing do Flamengo, ressalta a importância da ação. “Vamos ampliar ainda mais a gama de produtos oficiais do Flamengo, disponibilizando um grande portfólio de produtos de qualidade para atender aos nossos milhões de torcedores”, explica.

Procuradas pelo Estadão, algumas das principais marcas de material esportivo que apoiam os clubes da elite do brasileiro se posicionaram sobre os preços dos itens vendidos a torcedores. A Puma, atual fornecedora do Palmeiras, aponta que está comprometida com práticas justas que acompanham a regulamentação do mercado. A empresa destaca que possui três versões de camisas sendo comercializadas.

“A Puma é uma empresa comprometida globalmente com práticas de mercado justas para todos, seguindo rigorosamente a regulamentação de cada mercado onde atua. Hoje a Puma do Brasil apresenta ao mercado três versões diferentes das camisas de jogo que são vendidas ao consumidor na ocasião do lançamento a partir de R$179,90 : estádio, torcedor e jogador. As camisas Jogador (R$499,90) são exatamente o mesmo produto usado nos jogos pelos atletas e oferecem a melhor tecnologia da Puma no mundo, com foco extremo na performance dos atletas. Os modelos Torcedor (R$ 369,90) e Estádio (R$179,90) acompanham de forma adaptada a evolução do material utilizado pelos jogadores”, escreveu a empresa.

A Nike também destaca a existência de diferentes modelos e preços das camisas do Corinthians e de outros clubes com os quais tem acordo e explica quais fatores são levados em consideração na atribuição dos valores dos produtos. “O preço envolve uma série de custos associados à sua tecnologia, tributação e logística, entre outras variáveis. Hoje, a Nike oferece ao consumidor a versão ‘Torcedor’, com o mesmo design, porém mais acessível que a versão ‘Jogador’, que possui a tecnologia Dri-FIT ADV, a mais avançada plataforma da Nike para peças de vestuário para futebol”.
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Mensagem por Barbano » 04 Abr 2024, 08:29

https://ge.globo.com/futebol/times/flam ... cent.ghtml

Receita de 1,37 bilhões. Absurdo que um time que fature esse tanto não tenha levado nenhum título em 2023. O Flamengo é muito bem administrado, e tem tudo para dominar o futebol brasileiro nos próximos anos.

O Flamengo simplesmente faturou mais que o dobro do São Paulo, que foi bem mal administrado nos últimos anos, fechando péssimos contratos de publicidade e de direitos de TV. E se preocupou em reduzir o endividamento, hoje o clube tem um endividamento líquido bem baixo. Vai colher bons frutos.
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