Racismo no futebol e em outros esportes
Tópico destinado a discussão e notícias sobre preconceito no futebol e em outros esportes
- Giovani Chambón
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Re: Racismo no futebol e em outros esportes
Segundo reportagem do Jornal do Almoço de hoje 30/09, esses três senhores estão sendo indiciados por injúria racial no inquérito sobre insultos ao goleiro Aranha durante partida contra o Santos, pela Copa do Brasil, no dia 28 de agosto. Na ocasião, eles foram flagrados ao gritar ofensas de cunho racista ao jogador da defesa adversária.
Estou compartilhando pois acho válido tirar todos os holofotes do rosto de Patrícia Moreira, quando temos mais alguns rapazes respondendo judicialmente por ter proferido a palavra "macaco" ao goleiro Aranha.
Estou compartilhando pois acho válido tirar todos os holofotes do rosto de Patrícia Moreira, quando temos mais alguns rapazes respondendo judicialmente por ter proferido a palavra "macaco" ao goleiro Aranha.
- BrendaMarzipan
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Re: Racismo no futebol e em outros esportes
Texto longo, mas muito necessário para entender o racismo no futebol do Rio Grande do Sul:
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- Marquês de Sade
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Re: Racismo no futebol e em outros esportes
Tipo, eu odeio futebol, nem sei o nome das criaturas com exceção do goleiro, mas por que um time deve perder pontos por causa de algum fã racista bitolado?Rafinha escreveu:Quando resolverem punir o time com perda de pontos, desclassificação ou prender os babacas, aí sim se estará fazendo justiça.
Não, isso é xenofobia.Riddle Snowcraft escreveu:Racismo de nacionalidade tambem é racismo. Mesmo ele não sendo negro(o que eu acabo de ver só agora), ainda tem a ver com raça, a raça brasileira.
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Re: Racismo no futebol e em outros esportes
Regras malucas e mal feitas do STJDMarques de Sade escreveu:Tipo, eu odeio futebol, nem sei o nome das criaturas com exceção do goleiro, mas por que um time deve perder pontos por causa de algum fã racista bitolado?Rafinha escreveu:Quando resolverem punir o time com perda de pontos, desclassificação ou prender os babacas, aí sim se estará fazendo justiça.
Não, isso é xenofobia.Riddle Snowcraft escreveu:Racismo de nacionalidade tambem é racismo. Mesmo ele não sendo negro(o que eu acabo de ver só agora), ainda tem a ver com raça, a raça brasileira.
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Re: Racismo no futebol e em outros esportes
Mesma coisa, na maioria das vezes nacionalidade define raça mesmo.Marques de Sade escreveu:Não, isso é xenofobia.Riddle Snowcraft escreveu:Racismo de nacionalidade tambem é racismo. Mesmo ele não sendo negro(o que eu acabo de ver só agora), ainda tem a ver com raça, a raça brasileira.
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Re: Racismo no futebol e em outros esportes
http://globoesporte.globo.com/sc/notici ... multa.html
O zagueiro Antonio Carlos, do Avaí, foi julgado nesta terça-feira no Rio de Janeiro por injúria racial contra o atacante Franci, do Boa Esporte, em partida da Série B do Brasileiro e foi punido com cinco jogos de suspensão e uma multa de R$ 10 mil. O clube catarinense vai recorrer da decisão e pedir um efeito suspensivo ainda na manhã de quarta-feira. O advogado Mário Bittencourt, do Fluminense, foi quem representou o Leão.
Segundo o diretor jurídico do Avaí, Sandro Barreto, a expectativa é que no julgamento do Pleno, ainda sem data marcada, a pena seja reduzida, muito em função dos recentes casos no tribunal.
- O próximo julgamento julgamento deve ser em menos de um mês. Geralmente o Pleno vê com olhos diferentes, como com o jogador do Corinthians, no caso do Petros. Então vamos esperar - falou Barreto, em entrevista por telefone.
Por praticar ato discriminatório em razão de origem racial, Antônio Carlos foi denunciado pela Procuradoria por infração ao artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). A pena prevista para o artigo era de suspensão de cinco a 10 partidas, além de multa que poderia chegar até R$ 100 mil.
O incidente aconteceu no dia 27 de setembro, na partida entre Avaí e Boa Esporte, na Ressacada, em Florianópolis. O atacante Franci, do Boa Esporte, afirmou ter sido vítima de injúria racial durante a derrota por 2 a 0 para o Avaí, pela 26ª rodada da Série B do Brasileirão. Na ocasião, ele registrou um boletim de ocorrência na 1ª DP, no centro de Florianópolis, acusando o zagueiro Antônio Carlos de xingá-lo de "macaco do c...".
O zagueiro Antonio Carlos, do Avaí, foi julgado nesta terça-feira no Rio de Janeiro por injúria racial contra o atacante Franci, do Boa Esporte, em partida da Série B do Brasileiro e foi punido com cinco jogos de suspensão e uma multa de R$ 10 mil. O clube catarinense vai recorrer da decisão e pedir um efeito suspensivo ainda na manhã de quarta-feira. O advogado Mário Bittencourt, do Fluminense, foi quem representou o Leão.
Segundo o diretor jurídico do Avaí, Sandro Barreto, a expectativa é que no julgamento do Pleno, ainda sem data marcada, a pena seja reduzida, muito em função dos recentes casos no tribunal.
- O próximo julgamento julgamento deve ser em menos de um mês. Geralmente o Pleno vê com olhos diferentes, como com o jogador do Corinthians, no caso do Petros. Então vamos esperar - falou Barreto, em entrevista por telefone.
Por praticar ato discriminatório em razão de origem racial, Antônio Carlos foi denunciado pela Procuradoria por infração ao artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). A pena prevista para o artigo era de suspensão de cinco a 10 partidas, além de multa que poderia chegar até R$ 100 mil.
O incidente aconteceu no dia 27 de setembro, na partida entre Avaí e Boa Esporte, na Ressacada, em Florianópolis. O atacante Franci, do Boa Esporte, afirmou ter sido vítima de injúria racial durante a derrota por 2 a 0 para o Avaí, pela 26ª rodada da Série B do Brasileirão. Na ocasião, ele registrou um boletim de ocorrência na 1ª DP, no centro de Florianópolis, acusando o zagueiro Antônio Carlos de xingá-lo de "macaco do c...".
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- André-Luiz
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Re: Racismo no futebol e em outros esportes
http://globoesporte.globo.com/rj/serra- ... anana.html
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A vitória do Friburguense por 3 a 1 sobre o Macaé na noite desta quarta-feira, pela Copa Rio, pode ter sido o palco de mais um caso de injúria racial no futebol brasileiro. Divulgada nesta quinta, a súmula assinada pelo árbitro José Waldson de Matos Modesto conta que, logo nos primeiros minutos do segundo tempo, um grito de "Macaco quer banana" veio da torcida do time de Nova Friburgo. O alvo seria o jogador Bruno Alves, camisa 10 do Macaé.
No documento, José Waldson diz que foi avisado das ofensas pelo quarto árbitro da partida e que, imediatamente, informou ao delegado e aos dirigentes da equipe mandante – no caso, o Friburguense. De acordo com o árbitro, uma força-tarefa foi organizada para identificar o autor do insulto, mas ele não foi encontrado. Vale lembrar que, no momento do grito, o Macaé vencia a partida por 1 a 0.
Relato do árbitro José Waldson cita injúria racial na partida da Copa Rio (Foto: Reprodução)
O supervisor de futebol do Frizão, José Siqueira, o Siqueirinha, estava no Estádio Eduardo Guinle no momento e narra o que viu. Siqueirinha foi um dos responsáveis por tentar achar o torcedor.
– No Eduardo Guinle, nós temos o vestiário dos times e temos o da arbitragem. Embaixo, tem essa área onde ficamos para acompanhar o jogo bem de perto. Aí eu estou vendo o quarto árbitro discutindo com o Josué (Teixeira, técnico do Macaé), que ficava gesticulando que não pode e tal. Não estava entendendo, porque não estava acontecendo nada no campo. Nisso, fui até o vestiário do quarto árbitro e perguntei a um dos gandulas o que que houve. Aí ele disse: "Parece que chamaram o número 10 de macaco." Eu pensei: "Está de sacanagem!" No primeiro momento, busquei identificar. Inclusive, falei com o Valtinho (presidente do Macaé), que estava bem perto de onde sairam os gritos. Perguntei se tinha visto alguma coisa, e ele disse: "Escutei, mas não vi nada" – relata Siqueirinha.
Temendo possíveis punições, o supervisor lembra o recente caso do Grêmio (que foi expulso da Copa do Brasil depois que uma torcedora foi flagrada chamando o goleiro Aranha, do Santos, de macaco) e afirma que é contra tal pena.
– Não tinha como, no momento, saber quem fez e quem não fez. Isso agora faz parte da mídia. Infelizmente, você vê que tem vários casos, e nós somos totalmente contra. Mas tem que ser avaliado até que ponto o clube tem a ver com isso. Na decisão do Grêmio, por exemplo, eu sou contrário. Falamos muito de punição com os clubes, mas não vemos campanha em relação ao preconceito. E as punições que são tomadas são de perda de mando de campo, portões fechados. Mas eliminação... Olha, eu fico doido. Não sei o rumo que isso pode tomar.
Bruno Alves teria sido o alvo das ofensas citadas pelo árbitro (Foto: Tiago Ferreira/Divulgação)
Confira, na íntegra, o relato do árbitro na súmula:
"Aos 07 (sete) minutos do 2º tempo, após cobrança do arremesso lateral, onde a bola saiu para o time do canto, fui chamado pelo 4º árbitro, srº Wandemberg de Araújo Farias Alves, que me relatou o seguinte fato, "Ouvi de parte de um torcedor posicionado na arquibancada do lado da torcida do Friburguense, a seguinte frase, quando o atleta número 10 (dez), srº Bruno Alves de Souza da equipe visitante, mantinha a posse a bola, "Macaco quer banana". Cabe ressaltar que o 4º árbitro não viu fisicamente o torcedor e sim escutou a tal palavra. Imediatamente solicitei que comunicasse o fato ao policiamento do jogo, ao delegado da partida e aos dirigentes da equipe mandante. Observei a presença de dirigente da equipe mandante na tentativa de identificar o infrator, fato que infelizmente não aconteceu até o término da partida. Cabe ressaltar que o tal fato foi presenciado por todo o componente no banco de reserva da equipe do Macaé Esporte F.C."
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A vitória do Friburguense por 3 a 1 sobre o Macaé na noite desta quarta-feira, pela Copa Rio, pode ter sido o palco de mais um caso de injúria racial no futebol brasileiro. Divulgada nesta quinta, a súmula assinada pelo árbitro José Waldson de Matos Modesto conta que, logo nos primeiros minutos do segundo tempo, um grito de "Macaco quer banana" veio da torcida do time de Nova Friburgo. O alvo seria o jogador Bruno Alves, camisa 10 do Macaé.
No documento, José Waldson diz que foi avisado das ofensas pelo quarto árbitro da partida e que, imediatamente, informou ao delegado e aos dirigentes da equipe mandante – no caso, o Friburguense. De acordo com o árbitro, uma força-tarefa foi organizada para identificar o autor do insulto, mas ele não foi encontrado. Vale lembrar que, no momento do grito, o Macaé vencia a partida por 1 a 0.
Relato do árbitro José Waldson cita injúria racial na partida da Copa Rio (Foto: Reprodução)
O supervisor de futebol do Frizão, José Siqueira, o Siqueirinha, estava no Estádio Eduardo Guinle no momento e narra o que viu. Siqueirinha foi um dos responsáveis por tentar achar o torcedor.
– No Eduardo Guinle, nós temos o vestiário dos times e temos o da arbitragem. Embaixo, tem essa área onde ficamos para acompanhar o jogo bem de perto. Aí eu estou vendo o quarto árbitro discutindo com o Josué (Teixeira, técnico do Macaé), que ficava gesticulando que não pode e tal. Não estava entendendo, porque não estava acontecendo nada no campo. Nisso, fui até o vestiário do quarto árbitro e perguntei a um dos gandulas o que que houve. Aí ele disse: "Parece que chamaram o número 10 de macaco." Eu pensei: "Está de sacanagem!" No primeiro momento, busquei identificar. Inclusive, falei com o Valtinho (presidente do Macaé), que estava bem perto de onde sairam os gritos. Perguntei se tinha visto alguma coisa, e ele disse: "Escutei, mas não vi nada" – relata Siqueirinha.
Temendo possíveis punições, o supervisor lembra o recente caso do Grêmio (que foi expulso da Copa do Brasil depois que uma torcedora foi flagrada chamando o goleiro Aranha, do Santos, de macaco) e afirma que é contra tal pena.
– Não tinha como, no momento, saber quem fez e quem não fez. Isso agora faz parte da mídia. Infelizmente, você vê que tem vários casos, e nós somos totalmente contra. Mas tem que ser avaliado até que ponto o clube tem a ver com isso. Na decisão do Grêmio, por exemplo, eu sou contrário. Falamos muito de punição com os clubes, mas não vemos campanha em relação ao preconceito. E as punições que são tomadas são de perda de mando de campo, portões fechados. Mas eliminação... Olha, eu fico doido. Não sei o rumo que isso pode tomar.
Bruno Alves teria sido o alvo das ofensas citadas pelo árbitro (Foto: Tiago Ferreira/Divulgação)
Confira, na íntegra, o relato do árbitro na súmula:
"Aos 07 (sete) minutos do 2º tempo, após cobrança do arremesso lateral, onde a bola saiu para o time do canto, fui chamado pelo 4º árbitro, srº Wandemberg de Araújo Farias Alves, que me relatou o seguinte fato, "Ouvi de parte de um torcedor posicionado na arquibancada do lado da torcida do Friburguense, a seguinte frase, quando o atleta número 10 (dez), srº Bruno Alves de Souza da equipe visitante, mantinha a posse a bola, "Macaco quer banana". Cabe ressaltar que o 4º árbitro não viu fisicamente o torcedor e sim escutou a tal palavra. Imediatamente solicitei que comunicasse o fato ao policiamento do jogo, ao delegado da partida e aos dirigentes da equipe mandante. Observei a presença de dirigente da equipe mandante na tentativa de identificar o infrator, fato que infelizmente não aconteceu até o término da partida. Cabe ressaltar que o tal fato foi presenciado por todo o componente no banco de reserva da equipe do Macaé Esporte F.C."
ANDRÉ-LUIZ
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Re: Racismo no futebol e em outros esportes
Tô esperando a exclusão do Friburguense.
Ou a "lei" aplicada ao Grêmio não vale pra todos?
Ou a "lei" aplicada ao Grêmio não vale pra todos?
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Re: Racismo no futebol e em outros esportes
Pois é, como eu vinha dizendo: dois pesos e duas medidas.Chad' escreveu:Tô esperando a exclusão do Friburguense.
Ou a "lei" aplicada ao Grêmio não vale pra todos?
- André-Luiz
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Re: Racismo no futebol e em outros esportes
http://globoesporte.globo.com/rs/notici ... ranha.html
O Ministério Público do Rio Grande do Sul, por meio da Promotoria do Torcedor, denunciou nesta terça-feira quatro torcedores que praticaram atos de injúria racial contra o goleiro Aranha, do Santos, em partida realizada na Arena do Grêmio, em 28 de agosto, pela Copa do Brasil. Entre eles, está a jovem Patrícia Moreira, flagrada por câmera de uma emissora de TV gritando a palavra "macaco". Além de Patrícia, estão nos documentos os nomes de Éder Braga, Rodrigo Rychter e Fernando Ascal.
Para que os quatro indiciados pela polícia há um mês fossem denunciados pelo Ministério Público, o goleiro Aranha teria de fazer uma representação formal contra os agressores. Porém, a Justiça entendeu que o registro de ocorrência feito um dia depois do fato bastaria para que o MP formalizasse a denúncia contra os torcedores. De acordo com a Justiça, no momento em que registou a queixa na polícia, o goleiro manifestou o desejo de que a investigação prosseguisse. Como o MP já via elementos suficientes para efetuar a denúncia, concluiu o procedimento após o aval judicial.
Na denúncia oferecida à Justiça, o Ministério Público pede a aplicação de medida cautelar proibindo imediatamente os denunciados de comparecerem a jogos do Grêmio. O promotor de Justiça José Seabra Mendes Júnior pediu que os torcedores se apresentem à polícia uma hora antes das partidas e que permaneçam na delegacia durante o desenrolar e até uma hora após serem encerradas. De acordo com a Justiça, no momento em que registou a queixa na polícia, o goleiro manifestou o desejo de que a investigação prosseguisse. Como o MP já via elementos suficientes para efetuar a denúncia, concluiu o procedimento após o aval judicial.
A pena prevista por lei para os denunciados é de um a três anos de reclusão e multa. Caso aceitem o benefício de suspensão do processo, eles estarão proibidos, pelo prazo de um ano, de frequentarem estádios em todos os jogos do Grêmio como mandante ou visitante, devendo se apresentarem em delegacia indicada pela Justiça.
Nesses 60 dias, Patrícia Moreira acabou tendo a maior exposição após ser flagrada por câmera do canal ESPN cantando "macaco". De acordo com o advogado Alexandre Rossato, ela segue reclusa, desempregada e sem residência fixa, além de manter tratamento psiquiátrico. A sua antiga casa, alvo de apedrejamento e tentativa de incêndio, foi alugada.
O incidente ocorreu aos 42 minutos do segundo tempo, da partida vencida pelo Santos diante do Grêmio por 2 a 0, em 28 de agosto, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, na Arena, quando Aranha reclamou com o árbitro Wilton Pereira Sampaio, alegando ter sido vítima de xingamentos por parte da torcida. O juiz mandou a partida seguir, mesmo sendo alertado por jogadores do Santos dos incidentes que ocorriam fora de campo.
Na esfera esportiva, o caso culminou com a eliminação do Grêmio da Copa do Brasil por decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
O Ministério Público do Rio Grande do Sul, por meio da Promotoria do Torcedor, denunciou nesta terça-feira quatro torcedores que praticaram atos de injúria racial contra o goleiro Aranha, do Santos, em partida realizada na Arena do Grêmio, em 28 de agosto, pela Copa do Brasil. Entre eles, está a jovem Patrícia Moreira, flagrada por câmera de uma emissora de TV gritando a palavra "macaco". Além de Patrícia, estão nos documentos os nomes de Éder Braga, Rodrigo Rychter e Fernando Ascal.
Para que os quatro indiciados pela polícia há um mês fossem denunciados pelo Ministério Público, o goleiro Aranha teria de fazer uma representação formal contra os agressores. Porém, a Justiça entendeu que o registro de ocorrência feito um dia depois do fato bastaria para que o MP formalizasse a denúncia contra os torcedores. De acordo com a Justiça, no momento em que registou a queixa na polícia, o goleiro manifestou o desejo de que a investigação prosseguisse. Como o MP já via elementos suficientes para efetuar a denúncia, concluiu o procedimento após o aval judicial.
Na denúncia oferecida à Justiça, o Ministério Público pede a aplicação de medida cautelar proibindo imediatamente os denunciados de comparecerem a jogos do Grêmio. O promotor de Justiça José Seabra Mendes Júnior pediu que os torcedores se apresentem à polícia uma hora antes das partidas e que permaneçam na delegacia durante o desenrolar e até uma hora após serem encerradas. De acordo com a Justiça, no momento em que registou a queixa na polícia, o goleiro manifestou o desejo de que a investigação prosseguisse. Como o MP já via elementos suficientes para efetuar a denúncia, concluiu o procedimento após o aval judicial.
A pena prevista por lei para os denunciados é de um a três anos de reclusão e multa. Caso aceitem o benefício de suspensão do processo, eles estarão proibidos, pelo prazo de um ano, de frequentarem estádios em todos os jogos do Grêmio como mandante ou visitante, devendo se apresentarem em delegacia indicada pela Justiça.
Nesses 60 dias, Patrícia Moreira acabou tendo a maior exposição após ser flagrada por câmera do canal ESPN cantando "macaco". De acordo com o advogado Alexandre Rossato, ela segue reclusa, desempregada e sem residência fixa, além de manter tratamento psiquiátrico. A sua antiga casa, alvo de apedrejamento e tentativa de incêndio, foi alugada.
O incidente ocorreu aos 42 minutos do segundo tempo, da partida vencida pelo Santos diante do Grêmio por 2 a 0, em 28 de agosto, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, na Arena, quando Aranha reclamou com o árbitro Wilton Pereira Sampaio, alegando ter sido vítima de xingamentos por parte da torcida. O juiz mandou a partida seguir, mesmo sendo alertado por jogadores do Santos dos incidentes que ocorriam fora de campo.
Na esfera esportiva, o caso culminou com a eliminação do Grêmio da Copa do Brasil por decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
ANDRÉ-LUIZ
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Re: Racismo no futebol e em outros esportes
http://globoesporte.globo.com/rs/notici ... juria.html
O Tribunal de Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra os quatro torcedores indiciados pela Polícia Civil, por injúrias raciais contra o goleiro Aranha. Eder de Quadros Braga, Rodrigo Machado Rychter, Fernando Moreira Ascal e Patrícia Moreira da Silva serão julgados por cometer atos racistas durante partida realizada em 28 de agosto, na Arena do Grêmio. O julgamento ainda não tem data marcada.
O juiz titular do Juizado do Torcedor, Marco Aurélio Martins Xavier, que recebeu a denúncia, aplicou medida cautela de proibição de ida aos estádios aos acusados, que deverão se apresentar à 2ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, durante os jogos do Grêmio. A vedação é para jogos do Tricolor, independente do mando de campo, enquanto o processo tramitar judicialmente.
- Os acontecimentos revelaram-se atentatórios à honra do ofendido, com requintes de menosprezo racial, o que é inadmissível na realidade contemporânea. As ofensas envolvem uma senda de violência e fanatismo, que permeiam o ambiente dos estádios, fomentando a violência e alimentando essa chaga social, que é o preconceito racial - afirmou o magistrado.
O Ministério Público denunciou os quatro réus na última terça-feira. Para que a denúncia fosse realizada, o goleiro Aranha teria de fazer uma representação formal contra os agressores, mas a Justiça entendeu que o registro de ocorrência feito um dia depois do fato bastaria para que o MP formalizasse a denúncia contra os torcedores. De acordo com a Justiça, no momento em que registou a queixa na polícia, o goleiro manifestou o desejo de que a investigação prosseguisse. Como o MP já via elementos suficientes para efetuar a denúncia, concluiu o procedimento após o aval judicial. A pena prevista por lei para os denunciados é de um a três anos de reclusão e multa.
Nesta quarta-feira, a Polícia Civil indiciou o quinto suspeito de ter proferido injúrias raciais contra Aranha. Lucas Fernandes da Rocha foi chamado para prestar depoimento na 4ª Delegacia de Polícia, mas afirmou que só se manifestará sobre o caso em juízo. O torcedor será encaminhado ao Juizado do Torcedor e cabe ao Ministério Público, por meio da Promotoria do Torcedor, fazer a denúncia.
O caso
Nesses 60 dias, Patrícia Moreira acabou tendo a maior exposição após ser flagrada por câmera do canal ESPN cantando "macaco". De acordo com o advogado Alexandre Rossato, ela segue reclusa, desempregada e sem residência fixa, além de manter tratamento psiquiátrico. A sua antiga casa, alvo de apedrejamento e tentativa de incêndio, foi alugada.
O incidente ocorreu aos 42 minutos do segundo tempo, da partida vencida pelo Santos diante do Grêmio por 2 a 0, em 28 de agosto, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, na Arena, quando Aranha reclamou com o árbitro Wilton Pereira Sampaio, alegando ter sido vítima de xingamentos por parte da torcida. O juiz mandou a partida seguir, mesmo sendo alertado por jogadores do Santos dos incidentes que ocorriam fora de campo.
Na esfera esportiva, o caso culminou com a eliminação do Grêmio da Copa do Brasil por decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
O Tribunal de Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público contra os quatro torcedores indiciados pela Polícia Civil, por injúrias raciais contra o goleiro Aranha. Eder de Quadros Braga, Rodrigo Machado Rychter, Fernando Moreira Ascal e Patrícia Moreira da Silva serão julgados por cometer atos racistas durante partida realizada em 28 de agosto, na Arena do Grêmio. O julgamento ainda não tem data marcada.
O juiz titular do Juizado do Torcedor, Marco Aurélio Martins Xavier, que recebeu a denúncia, aplicou medida cautela de proibição de ida aos estádios aos acusados, que deverão se apresentar à 2ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre, durante os jogos do Grêmio. A vedação é para jogos do Tricolor, independente do mando de campo, enquanto o processo tramitar judicialmente.
- Os acontecimentos revelaram-se atentatórios à honra do ofendido, com requintes de menosprezo racial, o que é inadmissível na realidade contemporânea. As ofensas envolvem uma senda de violência e fanatismo, que permeiam o ambiente dos estádios, fomentando a violência e alimentando essa chaga social, que é o preconceito racial - afirmou o magistrado.
O Ministério Público denunciou os quatro réus na última terça-feira. Para que a denúncia fosse realizada, o goleiro Aranha teria de fazer uma representação formal contra os agressores, mas a Justiça entendeu que o registro de ocorrência feito um dia depois do fato bastaria para que o MP formalizasse a denúncia contra os torcedores. De acordo com a Justiça, no momento em que registou a queixa na polícia, o goleiro manifestou o desejo de que a investigação prosseguisse. Como o MP já via elementos suficientes para efetuar a denúncia, concluiu o procedimento após o aval judicial. A pena prevista por lei para os denunciados é de um a três anos de reclusão e multa.
Nesta quarta-feira, a Polícia Civil indiciou o quinto suspeito de ter proferido injúrias raciais contra Aranha. Lucas Fernandes da Rocha foi chamado para prestar depoimento na 4ª Delegacia de Polícia, mas afirmou que só se manifestará sobre o caso em juízo. O torcedor será encaminhado ao Juizado do Torcedor e cabe ao Ministério Público, por meio da Promotoria do Torcedor, fazer a denúncia.
O caso
Nesses 60 dias, Patrícia Moreira acabou tendo a maior exposição após ser flagrada por câmera do canal ESPN cantando "macaco". De acordo com o advogado Alexandre Rossato, ela segue reclusa, desempregada e sem residência fixa, além de manter tratamento psiquiátrico. A sua antiga casa, alvo de apedrejamento e tentativa de incêndio, foi alugada.
O incidente ocorreu aos 42 minutos do segundo tempo, da partida vencida pelo Santos diante do Grêmio por 2 a 0, em 28 de agosto, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, na Arena, quando Aranha reclamou com o árbitro Wilton Pereira Sampaio, alegando ter sido vítima de xingamentos por parte da torcida. O juiz mandou a partida seguir, mesmo sendo alertado por jogadores do Santos dos incidentes que ocorriam fora de campo.
Na esfera esportiva, o caso culminou com a eliminação do Grêmio da Copa do Brasil por decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
ANDRÉ-LUIZ
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Re: Racismo no futebol e em outros esportes
Patrícia Moreira e mais três aceitam acordo, e ação por injúria é suspensa
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Patrícia Moreira e mais três acusados de injúrias raciais contra o goleiro Aranha, do Santos, em partida com o Grêmio em 28 de agosto, aceitaram a proposta de suspensão condicional do processo, apresentada pelo juiz Marco Aurélio Xavier, em audiência na manhã desta segunda-feira, no Foro Central, em Porto Alegre.
Além de Patrícia, foram acusados Eder Braga, Fernando Ascal e Rodrigo Rychter. Os quatros acusados terão que se apresentar a uma delegacia a ser determinada uma hora antes de cada jogo oficial do Grêmio - seja em casa ou fora -, com saída uma hora depois, durante dez meses - que já estão valendo desde medida cautelar pedida pelo Ministério Público, em outubro.
Patrícia Moreira chega para audiência em Porto Alegre (Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
A medida, portanto, se estenderá até 29 de agosto. Nenhum dos quatro aceitou a outra proposta, de se usar tornozeleira eletrônica em vez do comparecimento a uma delegacia. A supervisão, no entanto, será mais longa, de dois anos. Se, nesse período, o quarteto cometer algum crime, terá que responder pelo novo e o antigo, uma vez que o processo será reaberto. Ficou acordado também que, a partir de agora, o caso correrá em segredo de Justiça.
- Dada a repercussão, estamos tentando preservar a vida particular dessas pessoas. Para elas não serem apenadas duplamente. Serão dois anos submetidos ao monitoramento judicial - esclarece o juiz Marco Aurélio Xavier após quase duas horas de audiência.
Patrícia chegou acompanhada do advogado Alexandre Rossatto por volta das 9h40, de óculos escuros e ainda mostrando abalo com a repercussão do caso que está prestes a completar três meses. Ela não falou com a imprensa. Ao final da sessão, deixou o local por uma saída alternativa, acompanhado por um segurança do Foro Central.
Patrícia Moreira deixa audiência por uma saída alternativa (Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
Nesses quase 90 dias dias, Patrícia Moreira acabou tendo a maior exposição após ser flagrada por câmera do canal ESPN cantando "macaco". De acordo com o advogado Alexandre Rossato, ela segue reclusa, desempregada e sem residência fixa, além de manter tratamento psiquiátrico. A sua antiga casa, alvo de apedrejamento e tentativa de incêndio, foi alugada.
O incidente ocorreu aos 42 minutos do segundo tempo, da partida vencida pelo Santos diante do Grêmio por 2 a 0, em 28 de agosto, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, na Arena, quando Aranha reclamou com o árbitro Wilton Pereira Sampaio, alegando ter sido vítima de xingamentos por parte da torcida. O juiz mandou a partida seguir, mesmo sendo alertado por jogadores do Santos dos incidentes que ocorriam fora de campo.
Na esfera esportiva, o caso culminou com a eliminação do Grêmio da Copa do Brasil por decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Fernando Ascal e Eder Braga (ao fundo) deixam Foro Central (Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
Rodrigo Rychter ao lado de seu advogado após audiência (Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
Patrícia Moreira e mais três acusados de injúrias raciais contra o goleiro Aranha, do Santos, em partida com o Grêmio em 28 de agosto, aceitaram a proposta de suspensão condicional do processo, apresentada pelo juiz Marco Aurélio Xavier, em audiência na manhã desta segunda-feira, no Foro Central, em Porto Alegre.
Além de Patrícia, foram acusados Eder Braga, Fernando Ascal e Rodrigo Rychter. Os quatros acusados terão que se apresentar a uma delegacia a ser determinada uma hora antes de cada jogo oficial do Grêmio - seja em casa ou fora -, com saída uma hora depois, durante dez meses - que já estão valendo desde medida cautelar pedida pelo Ministério Público, em outubro.
Patrícia Moreira chega para audiência em Porto Alegre (Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
A medida, portanto, se estenderá até 29 de agosto. Nenhum dos quatro aceitou a outra proposta, de se usar tornozeleira eletrônica em vez do comparecimento a uma delegacia. A supervisão, no entanto, será mais longa, de dois anos. Se, nesse período, o quarteto cometer algum crime, terá que responder pelo novo e o antigo, uma vez que o processo será reaberto. Ficou acordado também que, a partir de agora, o caso correrá em segredo de Justiça.
- Dada a repercussão, estamos tentando preservar a vida particular dessas pessoas. Para elas não serem apenadas duplamente. Serão dois anos submetidos ao monitoramento judicial - esclarece o juiz Marco Aurélio Xavier após quase duas horas de audiência.
Patrícia chegou acompanhada do advogado Alexandre Rossatto por volta das 9h40, de óculos escuros e ainda mostrando abalo com a repercussão do caso que está prestes a completar três meses. Ela não falou com a imprensa. Ao final da sessão, deixou o local por uma saída alternativa, acompanhado por um segurança do Foro Central.
Patrícia Moreira deixa audiência por uma saída alternativa (Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
Nesses quase 90 dias dias, Patrícia Moreira acabou tendo a maior exposição após ser flagrada por câmera do canal ESPN cantando "macaco". De acordo com o advogado Alexandre Rossato, ela segue reclusa, desempregada e sem residência fixa, além de manter tratamento psiquiátrico. A sua antiga casa, alvo de apedrejamento e tentativa de incêndio, foi alugada.
O incidente ocorreu aos 42 minutos do segundo tempo, da partida vencida pelo Santos diante do Grêmio por 2 a 0, em 28 de agosto, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, na Arena, quando Aranha reclamou com o árbitro Wilton Pereira Sampaio, alegando ter sido vítima de xingamentos por parte da torcida. O juiz mandou a partida seguir, mesmo sendo alertado por jogadores do Santos dos incidentes que ocorriam fora de campo.
Na esfera esportiva, o caso culminou com a eliminação do Grêmio da Copa do Brasil por decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Fernando Ascal e Eder Braga (ao fundo) deixam Foro Central (Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
Rodrigo Rychter ao lado de seu advogado após audiência (Foto: Lucas Rizzatti/GloboEsporte.com)
ANDRÉ-LUIZ
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Re: Racismo no futebol e em outros esportes
Nunca mostram a cara dos "outros três"
Será porque são pretos?
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- Barbano
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Re: Racismo no futebol e em outros esportes
A cara e o nome dos outros três tá aí nas fotos acima, ué. E apenas um deles é preto.