Qual o perfil do público que NÃO curte as séries CH?

[lucasoap]

Estava vendo agora a pouco uma postagem sobre as maiores mentiras contadas pelos outros na internet, e uma delas era sobre Acapulco ser o último eps do Quico no elenco. Quando fui ver os comentários da postagem, um dos primeiros era de uma pessoa dizendo que os programas CH nunca lhe agradaram, vi q tinham mais algumas pessoas que haviam respondido e imaginei que seriam fãs defendendo as séries, mas quando abri eram mais umas 6 pessoas apoiando o que ela havia dito. Quando fui abrindo os perfis, notei que eram todas mulheres que aparentavam ter mais de 50 anos e apenas 1 dessas pessoas era homem, mas também com mais de 50. E esse perfil de púbico que não curte CH já é uma coisa que eu havia notado há tempos atrás. A maioria das pessoas que vejo não gostar de CH é do público feminino com mais 45 anos, acentuando com a idade essa opção, o poder aquisitivo e de instrução tb parece interferir. Com relação ao público geral, já notei muitos professores, médicos de nível fundamental, médio e superior que tb não curtiam ou desconheciam a série. E com relação a jovens entre 12-25 anos, novamente o público feminino domina. Eu mesmo não consigo me lembrar de nenhum jovem do sexo masculino que não tivesse alguma simpatia, mínima que fosse, com as séries, independente da classe social ou escolaridade. E vocês, das pessoas que conhecem, qual o perfil das que não curtem CH?

[João Neto (Eng. Camin)]

Realmente o público feminino é menor. Generalizando, não há um apelo estético na série capaz de atraí-las, ainda mais diante das superproduções contemporâneas.

[Nezz]

O público feminino é menor, mas isso porque a maioria prefere novelas e coisas do tipo, mas não necessariamente odeiam as séries.

Acho que não existe um perfil específico de "pessoas que não curtem CH", apenas pessoas que gostam e que não gostam, simples.

[Sargento Refúgio]

As séries CH parecem universalmente transcendentais por atingir o conservador tradicionalista (por ser algo que ele consumiu na infância), o intelectual esquerdista (por ser antigo e mexicano), o jovem curioso (por ser um conteúdo com uma história notória e extensa), o brasileiro médio (por ser fácil de digerir) e o nerdola (pq o Chapolin é maneiro).

No geral, são características masculinas. Por isso a participação feminina nos grupos de Facebook se resume a "meu filho adora". Raramente aparece duas ou três que realmente tem uma afinidade real com a obra.

Se isso é um limite do gênero ou um limite de CH, não sou ninguém pra dizer. Mas vale a pena comparar coisas que achamos legais com coisas que mulheres acham legais, e perceber a discrepância de valores.

[Rondamon]

O público mais apaixonado por Chaves acredito que é o que assistiu a série no SBT nos anos 80 e 90 quando criança, ou seja, pessoal que tem mais de 27 anos até a faixa dos quarenta e poucos anos.

Vejo a geração dos meus irmãos (na casa dos 25 anos pra baixo), dos meus primos mais novos (na casa dos 19, 20 anos), eles não tem a mesma paixão por CH que o pessoal que acompanhou os tempos áureos de Chaves, especialmente quem pode ver o lote de 88 na época que tava passando, que acompanhou as estreias de alguns episódios que viraram clássicos naqueles domingos em 1990, álbum de figurinhas da editora Globo, revistinhas da editora Globo, disk Chaves, óculos do Chaves, todo aquele período foi mágico para quem era fã CH.

Depois que o Murilo Fraga mandou cortar alguns episódios semelhantes, a magia não foi mais a mesma por muito. Começou a saturação que desgastou demais a série, e talvez essa saturação tenha causado rejeição de parte do público. Lembro que quando era mais crescido, por volta da metade dos anos 90, Chaves não era bem visto por boa parte dos meus amigos, por ser, na visão deles, um programa "pra mongolóide" e que o bom era jogar os videogames modernos da época e fazer coisas menos infantis (que era como Chaves era visto, não só pela maioria das meninas, mas por parte dos meninos).

Outra parte do público, mais velho, hoje um pessoal na casa dos 60 anos pra cima, simplesmente não tiveram com Chaves e Chapolin o mesmo contato que o pessoal que era criança nos anos 80 e 90, e também é um público que geralmente não assistia o SBT, e que sempre deu preferência pra Globo. E o SBT sofre preconceito até hoje por uma parcela das pessoas, por ser uma emissora considerada brega.

Graças aos fãs e um pouco de sorte (a Sônia Abrão ter achado alguns episódios perdidos e inéditos), a magia voltou um pouco em 2003.

Os inéditos estreando em 2012 foi bem legal, mas a impressão é que demoraram demais pra voltar com aqueles episódios, deveriam ter voltado bem antes. Os inéditos que passaram no Multishow também foi bem legal, mas também demoraram demais pra dublar esse material, se tivesse sido anos antes talvez teria dado pra aproveitar o Osmiro e o Silton.

As próximas gerações dificilmente vão ter a mesma paixão que nós que vivemos aquela época lá atrás temos pelas séries.

Os streamings, as redes sociais, os games, a comodidade que a nova geração tem hoje, somada a incompetência do grupo Chespirito e da Televisa vai tornar CH cada vez mais algo de nicho.

[CH Versão Multishow]

o público chato de hoje que prefere ver Força Danger, Barbie e o novo Ben 10.

[Mr. Zero]

Pela minha observação, alguns nichos não gostam de CH:
- Geração Z (nascidos pós-2000);
- Geração baby boomer (nascidos até 1960);
- Mulheres (de todas as gerações, embora algumas da geração Y e millenials gostem, de forma moderada);
- Certos nichos de progressistas (em face de alguns apelos à homofobia/racismo nas séries);
- Intelectuais não-saudosistas;
- Não latinos ou que não tenham afinidade com o público latinoamericano.

[E.R]

A diferença é que o pessoal mais novo não detesta CH. A maioria simplesmente não assiste. Devem ter visto um ou outro episódio no YouTube e os memes nas redes sociais.

Quem detesta geralmente é o pessoal mais velho, da geração dos nossos pais (entre cinquenta e poucos e 70 anos). E, a maioria dos que detestam, gente que sempre acompanhou mais a Globo. E são, em sua maioria, mulheres. E grande parte desse pessoal é gente que não gosta ou não assiste o SBT.

[Mozer da Silva Reis]

Aquele pessoal que ja era adulto ou idoso na epoca da estreia das series.O povo que ja segue uma rotina e não ver nenhum programa do SBT ou da Record e quando param pra ver ja ligam na Globo.Ou aquelas pessoas que simplesmente prefere outro tipo de humor(como TV Pirata,Trapalhões,o antigo Zorra Total).Ou tambem aquelas pessoas que nem curtem humoristicos,ate assistem so que mais pra passar o tempo.

[Nandinho s.]

Principalmente mulheres que já eram jovens ou adultas na época que estreou a série.

Vi algo sobre a questão da religiosidade: pessoas q não gostam de Chaves por causa de episódios ligados a religião obscura. Por exemplo o cãozinho Satanás.

[Marlombríssimo Kid]

Respondendo ao título, é este aqui:

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[Amanhã Vou Estar Mamadíssimo]

Respondendo ao título, é este aqui:

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Régis Tadeu acha que Férias em Acapulco é o último episódio com o Quico

[Sargento Refúgio]

Esse é tão xarope que até deve assistir escondido ouvindo Manowar ,mas fala mal pra criar essa "pompa" de intelectual e gerar discórdia. Já que curto bastante Rock além de outros gêneros musicais,acho muito boas algumas análises músicais dele (apesar de outras ele simplesmente falar muita merda) e semelhante ao ódio que ele tem ao Chaves,parece que ele geralmente detona bandas com fanbase grande e que são mais populares pra sempre ter ibope.

[oasis wonderwall da silva blur]

O público feminino é menor, mas isso porque a maioria prefere novelas e coisas do tipo

[Marlombríssimo Kid]

Já que curto bastante Rock além de outros gêneros musicais,acho muito boas algumas análises músicais dele (apesar de outras ele simplesmente falar muita merda)

É exatamente assim comigo. Discordo de várias coisas que ele fala, mas também concordo com muitas e acho ele necessário atualmente.

É aquele tiozão old school chato, só que com público, o que torna tudo interessante.