Não é sobre identificar qualquer aparelho específico que tenha sido utilizado, até porquê isso seria impossível, mas sim verificar o contexto da época e a sonoridade da música para termos uma ideia de como essa música poderia ter sido produzida.
Sim, mas nós temos dezenas de gravações de chamadas e vinhetas, além do próprio áudio da exposição, e todas possuem o mesmo som, principalmente as gravações mais recentes.
Pode ser, mas essa teoria da "deteorização" do áudio também é só uma hipótese, talvez a trilha seja desse jeito mesmo e sempre foi.
São justamente os tais "artefatos anômalos" que poderiam nos auxiliar a identificar a origem da trilha, se ela por exemplo tivesse um ruído branco ao fundo, poderíamos deduzir se tratar de uma gravação em VHS.
Como eu disse, não se trata sobre adivinhar os aparelhos usados. Mas assim como as discussões sobre os instrumentos, creio eu que isso seja uma parte que poucas pessoas levam à sério.
Por exemplo, a BGM não poderia ser de antes de por volta de 1967 pois a drum machine identificada, mesmo que não seja aquela específica, não existia até então, da mesma forma, poderíamos argumentar que a BGM não poderia ser de antes de por volta de 1979, mesmo que o aparelho se mixagem não seja aquele específico.
Isso ajuda a reduzir os anos de busca pra 5 ou 7 anos, e mesmo que não seja muito conclusivo, é melhor do que ficar procurando essa trilha em uma janela de mais de 15 ou 20 anos.
Estamos falando da TVS/SBT em pleno início dos anos 80, eles nunca tiveram (e até hoje não tem) o mesmo padrão de qualidade da Globo, ou qualquer outra emissora, chega a ser cômico o quão patético o SBT é, não sei se essa questão da qualidade poderia ser considerado um bom argumento.
Bom, sabemos que essa trilha não é primária nem secundária, pois se fosse já teria sido encontrada a essa altura do campeonato. No melhor dos casos é de uma gravadora super obscura que faliu antes da Internet sem deixar muitos rastros, e no pior dos casos, é uma trilha amadora composta pra uma produção de baixo orçamento bastante específica que também é lost media, eu acho que tem mais chance de ser o segundo caso.Chamone escreveu: ↑25 Set 2025, 14:31Mais uma vez me volto a minha pesquisa de trilhas do SBT, agora perto das 900 entradas. A fonte primária de áudio do SBT eram LPs de música internacional comercializados no Brasil entre os anos 70 e 80. A fonte secundária é uma coleção coleções bem incompleta de trilhas brancas de selos de grande alcance internacional com presença ou origem dos EUA. A terceira fonte de áudio são coisas recortadas de outras produções, mas isso não chega a 5% do que coletei
Mas a BGM também é bastante simples, nós só não sabemos qual é o lead específico que foi usado, o mais próximo que temos é algum tipo de guitarra distorcida com talkbox, mas se formos argumentar isso, tem um monte de trilhas brancas os quais não dá pra identificar qual foi o synth específico que foi utilizado também. E eu acho que as pessoas dão importância até demais pra esse lead, é incomum, mas também não é nada absurdo, creio que seja até relativamente fácil de se fazer, só não sabemos exatamente como.Chamone escreveu: ↑25 Set 2025, 14:31Um aspecto da BGM do Chapolin que a difere de trilhas brancas, não é um suposto amadorismo mas a falta de clareza na instrumentação. As trilhas brancas possuem arranjos claros e simples, de modo que é possível distinguir cada instrumento usado. Muitas das distribuidoras atuais as descrevem nestes termos e até as contracapas de LPS o faziam dessa forma.
A BGM do Chapolin tem este lead altamente incomum que é um som instável que não se repete em qualquer música. Isto criaria um problema para um selo de trilha branca para descrever a trilha e reproduzí-la novamente se fosse o desejo de algum cliente. A trilha do modo que ela soa é tão intencional e planejada que não vejo indício de um suposto amadorismo.
Como eu disse anteriormente, se fosse esse o caso já teria sido encontrada.







