MARACANÃ
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Re: MARACANÃ
Estacionamento em qualquer show ou evento é de 30 reais para cima mesmo. Relação oferta e demanda.
Para quem vai em grupo compensa. Se for em 5 pessoas dá 6 mangos por cabeça. Menos do que cada um gastaria com transporte público.
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Re: MARACANÃ
Para estacionar dentro da Arena Corinthians é R$ 35,00. E é bem simples, basta você ser sócio torcedor, comprar o ingresso e depois pelo próprio site comprar o "ingresso" do estacionamento.
O problema que existem 02 estacionamentos, 1 deles você só pode sair com seu veículo após 45 minutos que o jogo acabou.
No Shopping Metrô Itaquera, eu tentei colocar o carro em uma ocasião (contra o Atlético-PR, ano passado) e estava R$ 50,00 (!!!!!). Nunca mais tentei.
O problema que existem 02 estacionamentos, 1 deles você só pode sair com seu veículo após 45 minutos que o jogo acabou.
No Shopping Metrô Itaquera, eu tentei colocar o carro em uma ocasião (contra o Atlético-PR, ano passado) e estava R$ 50,00 (!!!!!). Nunca mais tentei.
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Willianch DVD's: Os melhores DVD's da net, vendedor super recomendado e com muito material:
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. A Escolinha do Golias
E muito mais.
Mandem um email para: willianbertuzzioficial@gmail.com
Ou no facebook:https://www.facebook.com/willian.bertuzzi.9
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Re: MARACANÃ
É complicado comparar por não ser numa cidade grande nem um estádio novo, mas no entorno do Raulino de Oliveira não há cobrança pelo estacionamento nas ruas, e vez ou outra aparece alguma casa "alugando" suas garagens pelo período do jogo. Ano passado foi muito comum ver isso, sobretudo nas fases finais da Série D.
A mesma coisa no Leão do Sul, onde quem for chegando para o carro num descampado que tem próximo do estádio.
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Re: MARACANÃ
Quanto cobram para alugar uma garagem durante o período do jogo no Raulino de Oliveira ?Chad' escreveu:No entorno do Raulino de Oliveira não há cobrança pelo estacionamento nas ruas, e vez ou outra aparece alguma casa "alugando" suas garagens pelo período do jogo.
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Re: MARACANÃ
Não sei, porque eu nunca vi uma placa com o preço, mas chuto que deva ser entre 10 e 20 reais.
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Re: MARACANÃ
No Morumbi em alguns jogos os moradores cobram cinquentão ou até mais. Depende do quão próxima do estádio é a casa.
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Re: MARACANÃ
O GLOBO
O governador Luiz Fernando Pezão vinha evitando falar sobre o Maracanã.
E gostaria de ficar assim até o fim do seu mandato, que terminará em dezembro de 2018.
No entanto, depois de várias idas e vindas, tentativas de venda da concessão atual e muitos prazos para resolver a questão, Pezão revelou ontem que deve lançar um novo edital até o fim de novembro.
O governador decidiu encarar o assunto devido à possibilidade de a Odebrecht — concessionária do estádio — romper o contrato atual.
Se a data de Pezão for cumprida, o Maracanã poderá ter um novo dono no meio do ano que vem.
— (O edital) está quase pronto, faltam detalhes. Provavelmente não passa do fim de novembro — afirmou o governador ao GLOBO, ontem, durante uma das poucas agendas públicas que teve nos últimos dias.
A decisão de lançar o novo edital neste momento contraria o que fontes do governo vinham afirmando ser a vontade de Pezão.
No entanto, a mudança pode estar relacionada à pressão que os clubes, principalmente o Flamengo, fazem. Afinal, o clube rubro-negro e o Fluminense já demonstraram interesse em administrar o estádio anteriormente. O Flamengo reafirmou ontem o interesse “dependendo das condições”.
Porém, o fator decisivo para que o governo bata esse martelo em momento político e econômico tão delicado é o temor de que a arbitragem (quebra de contrato mediada pelo Fundação Getúlio Vargas) entre Maracanã S.A. (Odebrecht e AEG) e o governo do Rio chegue ao fim antes de se ter um novo administrador escolhido para o estádio. O que obrigaria, assim, o governo a arcar com os altos custos da manutenção do Maracanã, que foi reformado para Copa do Mundo de 2014 a um custo de R$ 1,26 bilhão.
O Maracanã ainda é assunto delicado no governo. A reforma do estádio é investigada pela Justiça, por causa de indícios de superfaturamento e pagamentos de propina.
A Odebrecht (uma das construtoras responsáveis pela obra) e o ex-governador Sérgio Cabral estão sob investigação.
Pezão foi secretário de obras e vice-governador de Cabral durante esse período. Até agora, ele evitou resolver a questão por ser assunto tão polêmico e por causa da grave crise econômica do estado.
Fontes no governo confirmaram que o processo de arbitragem está caminhando para o desfecho. O governo está apostando em acordo amigável, já que o rompimento do contrato mais rápido interessa a Odebrecht. No entanto, a empreiteira alega ter prejuízos que superam os R$ 200 milhões. O impasse agora é uma questão de dinheiro, pois o governo não pretende desembolsar qualquer valor em relação ao Maracanã.
A Odebrecht alega que o contrato inicial da concessão do estádio foi alterado, inviabilizando o equilíbrio financeiro do projeto, quando Sérgio Cabral decidiu manter o Parque Aquático Júlio de Lamare e o Estádio de Atletismo Célio de Barros. Os locais deveriam dar lugar a lojas, restaurantes e estacionamentos.
Foi com esse mesmo argumento de desequilíbrio financeiro que, ontem, os desembargadores da 16ª Câmara Cível do Rio acolheram recurso da Odebrecht, concessionária do Maracanã, para fazer valer o aditivo de contrato assinado com o Fluminense no fim de 2016. O aditivo representa um aumento dos custos que o clube tem de arcar para jogar no estádio em relação ao contrato original, assinado em 2013.
O governador Luiz Fernando Pezão vinha evitando falar sobre o Maracanã.
E gostaria de ficar assim até o fim do seu mandato, que terminará em dezembro de 2018.
No entanto, depois de várias idas e vindas, tentativas de venda da concessão atual e muitos prazos para resolver a questão, Pezão revelou ontem que deve lançar um novo edital até o fim de novembro.
O governador decidiu encarar o assunto devido à possibilidade de a Odebrecht — concessionária do estádio — romper o contrato atual.
Se a data de Pezão for cumprida, o Maracanã poderá ter um novo dono no meio do ano que vem.
— (O edital) está quase pronto, faltam detalhes. Provavelmente não passa do fim de novembro — afirmou o governador ao GLOBO, ontem, durante uma das poucas agendas públicas que teve nos últimos dias.
A decisão de lançar o novo edital neste momento contraria o que fontes do governo vinham afirmando ser a vontade de Pezão.
No entanto, a mudança pode estar relacionada à pressão que os clubes, principalmente o Flamengo, fazem. Afinal, o clube rubro-negro e o Fluminense já demonstraram interesse em administrar o estádio anteriormente. O Flamengo reafirmou ontem o interesse “dependendo das condições”.
Porém, o fator decisivo para que o governo bata esse martelo em momento político e econômico tão delicado é o temor de que a arbitragem (quebra de contrato mediada pelo Fundação Getúlio Vargas) entre Maracanã S.A. (Odebrecht e AEG) e o governo do Rio chegue ao fim antes de se ter um novo administrador escolhido para o estádio. O que obrigaria, assim, o governo a arcar com os altos custos da manutenção do Maracanã, que foi reformado para Copa do Mundo de 2014 a um custo de R$ 1,26 bilhão.
O Maracanã ainda é assunto delicado no governo. A reforma do estádio é investigada pela Justiça, por causa de indícios de superfaturamento e pagamentos de propina.
A Odebrecht (uma das construtoras responsáveis pela obra) e o ex-governador Sérgio Cabral estão sob investigação.
Pezão foi secretário de obras e vice-governador de Cabral durante esse período. Até agora, ele evitou resolver a questão por ser assunto tão polêmico e por causa da grave crise econômica do estado.
Fontes no governo confirmaram que o processo de arbitragem está caminhando para o desfecho. O governo está apostando em acordo amigável, já que o rompimento do contrato mais rápido interessa a Odebrecht. No entanto, a empreiteira alega ter prejuízos que superam os R$ 200 milhões. O impasse agora é uma questão de dinheiro, pois o governo não pretende desembolsar qualquer valor em relação ao Maracanã.
A Odebrecht alega que o contrato inicial da concessão do estádio foi alterado, inviabilizando o equilíbrio financeiro do projeto, quando Sérgio Cabral decidiu manter o Parque Aquático Júlio de Lamare e o Estádio de Atletismo Célio de Barros. Os locais deveriam dar lugar a lojas, restaurantes e estacionamentos.
Foi com esse mesmo argumento de desequilíbrio financeiro que, ontem, os desembargadores da 16ª Câmara Cível do Rio acolheram recurso da Odebrecht, concessionária do Maracanã, para fazer valer o aditivo de contrato assinado com o Fluminense no fim de 2016. O aditivo representa um aumento dos custos que o clube tem de arcar para jogar no estádio em relação ao contrato original, assinado em 2013.
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Re: MARACANÃ
Consórcio não manda limpar as cadeiras do Maracanã :
Relatos de torcedores também dizem que banheiros do estádio estão sujos.
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Re: MARACANÃ
O ESTADO DE S.PAULO
Principal estádio do Rio e templo do futebol brasileiro, o Maracanã continua sendo pouco utilizado em 2018. Se até pouco tempo atrás era o local preferido dos quatro times grandes do Rio, agora a arena se limita a receber confrontos esporádicos. O Campeonato Carioca, que começa a ser definido hoje, por exemplo, teve seis partidas no estádio que há menos de quatro anos recebeu a final da Copa entre Alemanha e Argentina – metade deles nas últimas duas semanas.
No próximo domingo, o Maracanã sediará a finalíssima entre Vasco e Botafogo – o primeiro jogo, hoje, será no Engenhão. Ninguém duvida que a arena estará lotada, mas uma grande interrogação paira sobre as condições em que os jogadores encontrarão o gramado. Trocado em fevereiro e castigado por uma série de shows musicais, o campo do Maracanã é uma grande mistura de grama e areia.
“É muita areia”, resumiu o técnico Abel Braga, após seu Fluminense vencer a final da Taça Rio, domingo passado. “Meus jogadores e os do Botafogo reclamaram. Tentavam dominar a bola e ela subia. Aí eles erravam o passe. Aconteceu dos dois lados.” O mesmo problema pôde ser visto nos dois jogos da semifinal do Carioca, disputados quarta e quinta.
A areia foi colocada para tapar buracos que surgiram após o show da banda norte-americana Pearl Jam, no último dia 23. O espetáculo aconteceu poucas semanas após o gramado ter sido completamente todo trocado, o que por si só já poderia comprometer sua regularidade. Os espetáculos musicais, contudo, são imprescindíveis para a concessionária que administra o estádio. Foram quatro grandes shows nos três primeiros meses deste ano, que levaram um total de 160 mil pessoas ao local – parte do público dentro do campo, na pista. Nas seis partidas que sediou no Estadual, o público somado mal passou dos 100 mil torcedores.
Para jogos oficiais o estádio tem sido alugado por R$ 100 mil, mas os valores variam de acordo com o tipo de operação contratada. O Consórcio Maracanã não revelou quanto arrecada em cada show, alegando que “depende do modelo e do uso definido entre as partes”.
Os valores arrecadados ajudam a cobrir os custos de manutenção do complexo, que inclui também o ginásio do Maracanãzinho. Ao todo, 80 pessoas trabalham diariamente no local. Em grandes jogos, o número pode saltar para 1.200 pessoas.
Apresentando prejuízos milionários para operar o estádio desde 2013 – o déficit ultrapassou R$ 170 milhões nos três primeiros anos e o balanço financeiro de 2017 ainda está sendo consolidado –, o Consórcio Maracanã tenta desde 2016 devolver a concessão da arena ao Estado do Rio. O motivo foi uma alteração no contrato.
Originalmente, a concessionária teria o direito de demolir o Parque Aquático Julio Delamare, o estádio de atletismo Célio de Barros e a Escola Municipal Friedenreich, todos no entorno do Maracanã. Nos locais, seriam construídos bares, restaurante, dois estacionamentos e um heliponto. Mas, após protestos populares, o governo do Rio manteve as instalações.
A decisão sobre a devolução ou não do estádio ao governo do Estado, que se recusa a recebê-lo de volta, está desde o ano passado sob avaliação de uma câmara arbitral da Fundação Getúlio Vargas. Não há prazo para resposta. Enquanto isso, o principal estádio carioca tem sido mais pródigo em receber artistas do que atletas de futebol.
Principal estádio do Rio e templo do futebol brasileiro, o Maracanã continua sendo pouco utilizado em 2018. Se até pouco tempo atrás era o local preferido dos quatro times grandes do Rio, agora a arena se limita a receber confrontos esporádicos. O Campeonato Carioca, que começa a ser definido hoje, por exemplo, teve seis partidas no estádio que há menos de quatro anos recebeu a final da Copa entre Alemanha e Argentina – metade deles nas últimas duas semanas.
No próximo domingo, o Maracanã sediará a finalíssima entre Vasco e Botafogo – o primeiro jogo, hoje, será no Engenhão. Ninguém duvida que a arena estará lotada, mas uma grande interrogação paira sobre as condições em que os jogadores encontrarão o gramado. Trocado em fevereiro e castigado por uma série de shows musicais, o campo do Maracanã é uma grande mistura de grama e areia.
“É muita areia”, resumiu o técnico Abel Braga, após seu Fluminense vencer a final da Taça Rio, domingo passado. “Meus jogadores e os do Botafogo reclamaram. Tentavam dominar a bola e ela subia. Aí eles erravam o passe. Aconteceu dos dois lados.” O mesmo problema pôde ser visto nos dois jogos da semifinal do Carioca, disputados quarta e quinta.
A areia foi colocada para tapar buracos que surgiram após o show da banda norte-americana Pearl Jam, no último dia 23. O espetáculo aconteceu poucas semanas após o gramado ter sido completamente todo trocado, o que por si só já poderia comprometer sua regularidade. Os espetáculos musicais, contudo, são imprescindíveis para a concessionária que administra o estádio. Foram quatro grandes shows nos três primeiros meses deste ano, que levaram um total de 160 mil pessoas ao local – parte do público dentro do campo, na pista. Nas seis partidas que sediou no Estadual, o público somado mal passou dos 100 mil torcedores.
Para jogos oficiais o estádio tem sido alugado por R$ 100 mil, mas os valores variam de acordo com o tipo de operação contratada. O Consórcio Maracanã não revelou quanto arrecada em cada show, alegando que “depende do modelo e do uso definido entre as partes”.
Os valores arrecadados ajudam a cobrir os custos de manutenção do complexo, que inclui também o ginásio do Maracanãzinho. Ao todo, 80 pessoas trabalham diariamente no local. Em grandes jogos, o número pode saltar para 1.200 pessoas.
Apresentando prejuízos milionários para operar o estádio desde 2013 – o déficit ultrapassou R$ 170 milhões nos três primeiros anos e o balanço financeiro de 2017 ainda está sendo consolidado –, o Consórcio Maracanã tenta desde 2016 devolver a concessão da arena ao Estado do Rio. O motivo foi uma alteração no contrato.
Originalmente, a concessionária teria o direito de demolir o Parque Aquático Julio Delamare, o estádio de atletismo Célio de Barros e a Escola Municipal Friedenreich, todos no entorno do Maracanã. Nos locais, seriam construídos bares, restaurante, dois estacionamentos e um heliponto. Mas, após protestos populares, o governo do Rio manteve as instalações.
A decisão sobre a devolução ou não do estádio ao governo do Estado, que se recusa a recebê-lo de volta, está desde o ano passado sob avaliação de uma câmara arbitral da Fundação Getúlio Vargas. Não há prazo para resposta. Enquanto isso, o principal estádio carioca tem sido mais pródigo em receber artistas do que atletas de futebol.
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Re: MARACANÃ
O GLOBO
O governador Luiz Fernando Pezão afirmou que o novo edital do Maracanã será lançado antes das eleições de outubro.
No entanto, pela primeira vez, disse que o documento — que já está pronto há meses e conta com participação dos clubes — depende do acordo de leniência entre Odebrecht, Ministério Público Federal (MPF), Advocacia Geral da União (AGU) e Controladoria Geral da União (CGU).
Se, de fato, Pezão esperar todo esse processo que corre no âmbito da Lava Jato, dificilmente ele conseguirá cumprir a promessa de definir o novo administrador do estádio ainda este ano.
Isso porque a atual licitação do Maracanã faz parte desse acordo de leniência — pacto de natureza administrativa celebrado entre empresas infratoras confessas e entes estatais a fim de ressarci-los de danos, principalmente financeiros, do qual o governo do estado faz parte. O que significa receber a fatia que lhe cabe, porque foi desviada ou superfaturada, dos cerca de R$ 8,5 bilhões que a Odebrecht vai devolver à União. O acordo final deve ser assinado no começo de maio, segundo informou a colunista Mônica Bergamo, na “Folha de S.Paulo”.
Apenas depois disso o MPF vai determinar quanto cada estado vai levar dessa fatia.
O Rio entrou com pedido de adesão, no fim do ano passado, alegando danos ao erário nas obras de construção do Maracanã e da linha 4 do metrô, entre outras realizações. No caso do edital de concessão do Maracanã, aparentemente não há danos financeiros ao estado. Os depoimentos que citam esse processo licitatório falam em favorecimento ao vencedor e fraude na conta de viabilidade econômica. Essa última previa que o Parque Aquático Júlio de Lamare, o Centro de Atletismo Célio de Barros e a escola municipal Arthur Friedenreich fossem demolidos e dessem lugar a prédios com lojas no entorno do estádio. Isso renderia cerca R$ 19 milhões por ano ao concessionário.
Apesar de correr risco de não receber dinheiro pelo processo de licitação do Maracanã, Pezão optou por não lançar o novo edital. E há base para isso. Uma linha conservadora da Justiça — que segue orientações da própria AGU — orienta que uma nova licitação só seja feita depois que o processo de leniência esteja completo. Ou seja, depois de definido quais foram os danos. Essa linha acredita que mesmo que um documento de distrato entre as partes seja assinado, é preciso esperar o processo terminar. E, para isso, ainda não há prazo. Ele poderia fazer uma nova concorrência, mas precisaria se garantir juridicamente.
O processo final de arbitragem (onde Odbrecht e governo discutem o fim do contrato do Maracanã) caminha normalmente. Ele deve começar a ser decidido em novembro.
Assim, é possível que o Maracanã volte para as mãos do estado antes do novo processo de licitação. Neste caso, o governo do Rio, que passa por uma grave crise financeira, teria que arcar com o alto custo de manutenção do estádio — o principal problema do Maracanã, segundo os clubes e a Odebrecht.
Na visão mais otimista, um novo processo de licitação duraria no mínimo seis meses, se nenhum dos envolvidos questionar as cláusulas do processo. Na visão mais ágil, a primeira parte do processo de leniência sai em maio. De maio até as eleições, serão apenas cinco meses. Acordo de leniência É um instrumento jurídico que permite que a União, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), recupere parte do dinheiro desviado de contratos com empresas que confessem ter participado de crimes que lesem os cofres públicos.
O acordo e os valores discutidos no acordo são feitos com bases em delações premiadas de diversos membros da empresa em questão. Os governos estaduais e municipais podem aderir ao acordo quando os desvios também tiverem afetado suas gestões. Depois disso, os órgãos competentes julgam quanto cada um dos que aderiram deve receber.
O governador Luiz Fernando Pezão afirmou que o novo edital do Maracanã será lançado antes das eleições de outubro.
No entanto, pela primeira vez, disse que o documento — que já está pronto há meses e conta com participação dos clubes — depende do acordo de leniência entre Odebrecht, Ministério Público Federal (MPF), Advocacia Geral da União (AGU) e Controladoria Geral da União (CGU).
Se, de fato, Pezão esperar todo esse processo que corre no âmbito da Lava Jato, dificilmente ele conseguirá cumprir a promessa de definir o novo administrador do estádio ainda este ano.
Isso porque a atual licitação do Maracanã faz parte desse acordo de leniência — pacto de natureza administrativa celebrado entre empresas infratoras confessas e entes estatais a fim de ressarci-los de danos, principalmente financeiros, do qual o governo do estado faz parte. O que significa receber a fatia que lhe cabe, porque foi desviada ou superfaturada, dos cerca de R$ 8,5 bilhões que a Odebrecht vai devolver à União. O acordo final deve ser assinado no começo de maio, segundo informou a colunista Mônica Bergamo, na “Folha de S.Paulo”.
Apenas depois disso o MPF vai determinar quanto cada estado vai levar dessa fatia.
O Rio entrou com pedido de adesão, no fim do ano passado, alegando danos ao erário nas obras de construção do Maracanã e da linha 4 do metrô, entre outras realizações. No caso do edital de concessão do Maracanã, aparentemente não há danos financeiros ao estado. Os depoimentos que citam esse processo licitatório falam em favorecimento ao vencedor e fraude na conta de viabilidade econômica. Essa última previa que o Parque Aquático Júlio de Lamare, o Centro de Atletismo Célio de Barros e a escola municipal Arthur Friedenreich fossem demolidos e dessem lugar a prédios com lojas no entorno do estádio. Isso renderia cerca R$ 19 milhões por ano ao concessionário.
Apesar de correr risco de não receber dinheiro pelo processo de licitação do Maracanã, Pezão optou por não lançar o novo edital. E há base para isso. Uma linha conservadora da Justiça — que segue orientações da própria AGU — orienta que uma nova licitação só seja feita depois que o processo de leniência esteja completo. Ou seja, depois de definido quais foram os danos. Essa linha acredita que mesmo que um documento de distrato entre as partes seja assinado, é preciso esperar o processo terminar. E, para isso, ainda não há prazo. Ele poderia fazer uma nova concorrência, mas precisaria se garantir juridicamente.
O processo final de arbitragem (onde Odbrecht e governo discutem o fim do contrato do Maracanã) caminha normalmente. Ele deve começar a ser decidido em novembro.
Assim, é possível que o Maracanã volte para as mãos do estado antes do novo processo de licitação. Neste caso, o governo do Rio, que passa por uma grave crise financeira, teria que arcar com o alto custo de manutenção do estádio — o principal problema do Maracanã, segundo os clubes e a Odebrecht.
Na visão mais otimista, um novo processo de licitação duraria no mínimo seis meses, se nenhum dos envolvidos questionar as cláusulas do processo. Na visão mais ágil, a primeira parte do processo de leniência sai em maio. De maio até as eleições, serão apenas cinco meses. Acordo de leniência É um instrumento jurídico que permite que a União, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), recupere parte do dinheiro desviado de contratos com empresas que confessem ter participado de crimes que lesem os cofres públicos.
O acordo e os valores discutidos no acordo são feitos com bases em delações premiadas de diversos membros da empresa em questão. Os governos estaduais e municipais podem aderir ao acordo quando os desvios também tiverem afetado suas gestões. Depois disso, os órgãos competentes julgam quanto cada um dos que aderiram deve receber.
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Re: MARACANÃ
https://extra.globo.com/esporte/maracan ... 55744.html
A Greenleaf, empresa responsável por cuidar do gramado do Maracanã, pediu nesta segunda-feira que o estádio seja interditado para que haja uma janela sem jogos que permita a melhora do campo de jogo.
A concessionária já aceitou. O período solicitado pela Greenleaf começa na próxima quinta-feira e se estende até o dia 9 de outubro.
Com isso, está mantido o jogo entre Flamengo e Corinthians, nesta quarta-feira, pela semifinal da Copa do Brasil.
A concessionária, inclusive, já avisou aos clubes sobre a interdição. Com isso, o Fluminense será o único prejudicado, já que precisará realocar três partidas : duas pelo Brasileirão, contra Grêmio (23/9) e Paraná (6/10), e uma pelas oitavas de final Sul-Americana, contra o Deportivo Cuenca (4/10).
O Flamengo escapa de problemas porque o jogo de 23 de setembro, contra o Atlético-MG, já tem venda de ingressos em curso e é a exceção no pedido de interdição da Greenleaf.
Os defensores da interdição do gramado ressaltam que o período solicitado é a única janela na qual é possível realizar os reparos necessários no gramado.
A Greenleaf citou a realização de 13 jogos em 36 dias como razão do deterioramento do campo. O gramado está desnivelado e ralo.
Entre as medidas a serem realizadas entram descompactação, correção de nivelamento e fertilização foliar.
A Greenleaf, empresa responsável por cuidar do gramado do Maracanã, pediu nesta segunda-feira que o estádio seja interditado para que haja uma janela sem jogos que permita a melhora do campo de jogo.
A concessionária já aceitou. O período solicitado pela Greenleaf começa na próxima quinta-feira e se estende até o dia 9 de outubro.
Com isso, está mantido o jogo entre Flamengo e Corinthians, nesta quarta-feira, pela semifinal da Copa do Brasil.
A concessionária, inclusive, já avisou aos clubes sobre a interdição. Com isso, o Fluminense será o único prejudicado, já que precisará realocar três partidas : duas pelo Brasileirão, contra Grêmio (23/9) e Paraná (6/10), e uma pelas oitavas de final Sul-Americana, contra o Deportivo Cuenca (4/10).
O Flamengo escapa de problemas porque o jogo de 23 de setembro, contra o Atlético-MG, já tem venda de ingressos em curso e é a exceção no pedido de interdição da Greenleaf.
Os defensores da interdição do gramado ressaltam que o período solicitado é a única janela na qual é possível realizar os reparos necessários no gramado.
A Greenleaf citou a realização de 13 jogos em 36 dias como razão do deterioramento do campo. O gramado está desnivelado e ralo.
Entre as medidas a serem realizadas entram descompactação, correção de nivelamento e fertilização foliar.
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Re: MARACANÃ
Fla x Flu de sábado a tarde? Esse é o tipo de clássico que tem que acontecer no domingo a tarde.
RAMYEN, O MELHOR USUÁRIO DO FÓRUM CHAVES