Preconceito

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Re: Preconceito

Mensagem por Butch » 16 Jun 2017, 22:44

Os dois extremos são uma merda radioativa.
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Re: Preconceito

Mensagem por Riddle Snowcraft » 17 Jun 2017, 02:47

Fácil de dizer, sem profundidade. Rende o que rende: uma conversa pobre.
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Re: Preconceito

Mensagem por Butch » 17 Jun 2017, 03:33

Extrema esquerda = comunismo, socialismo.
Algumas pautas sociais que costumam ser defendidas por esses lados eu não incluo na hora de julgar, pois não é algo exclusivo deles.
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Re: Preconceito

Mensagem por Hyuri Augusto » 17 Jun 2017, 13:01

"Fortes são aqueles que transformam em luz o que é escuridão"

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Re: Preconceito

Mensagem por Victor235 » 21 Jun 2017, 00:06

Professor universitário diz que estudante negra não pode ser âncora de telejornal
20/6/2017 às 15h25 (Atualizado em 20/6/2017 às 15h48)
Giorgia Cavicchioli e Juca Guimarães, do R7

Durante a aula, o professor disse que o tipo de cabelo dela chama mais atenção que a notícia

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Fernanda (nome fictício) está no penúltimo ano do curso
Luciana Nascimento/Arquivo pessoal

A estudante de jornalismo Fernanda (nome fictício), de 20 anos, estava apresentando um texto na bancada da aula de Comunicação e Expressão Oral - técnicas de dicção quando o professor disse na frente de toda sala que tipo de penteado dela não servia para ser âncora de telejornal.

Fernanda é negra e usa um cabelo étnico afro. O professor não tem formação em jornalismo, ele é graduado em fonoaudiologia. "Quando eu estava passando o texto na bancada, ele disse que, por conta dos padrões, o meu cabelo chamaria mais atenção que a notícia, por ser black e descolorido, e que dessa forma eu me encaixaria melhor como moça do tempo ou repórter", contou a estudante.

A estudante ficou extremamente constrangida com a fala do professor durante o exercício em aula. Na hora, ela não teve reação e nenhum dos seus colegas de sala, a maioria brancos, reclamou ou discordou do comentário racista do professor.

"Fiquei muito triste. Chorei muito depois", disse a estudante. O caso aconteceu em uma tradicional universidade particular, fundada em 1972, de uma capital nordestina. "Na hora, fiquei bastante triste ao ouvir isso dele. Os alunos todos aceitaram isso como verdade, da mesma forma que eu no primeiro momento. Ele se aproveitou da autoridade como professor para impor o que é correto", desabafou.

A estudante fez uma reclamação para a coordenadora do curso de comunicação e agendou um reunião com o ouvidor da universidade. "Na primeira data para a reunião, a coordenadora cancelou o encontro sem me avisar e não fui recebida pelo ouvidor. No dia seguinte, voltei lá com uma amiga e contei para o ouvidor tudo o que aconteceu detalhadamente", disse a estudante.

O ouvidor afirmou que o caso seria apurado, mas tentou, por diversas vezes, convencer a estudante a desistir da denúncia. Afirmou ainda não acreditava que houve racismo ou injúria na aula. Fernanda disse que sustentaria a acusação.

A garota, de 20 anos, é estagiária em uma empresa e paga R$ 669,90 de mensalidade no curso de jornalismo. No estágio, ela recebe R$ 510 por mês. "Só consigo me manter na faculdade porque os meus pais se esforçam muito para me ajudar. O meu sonho é ser jornalista e apresentar um telejornal, do mesmo modo como outras jornalistas negras conseguiram", disse a estudante.

O professor, autor da declaração racista, também é sócio de uma clínica de fonoaudiologia na cidade e é muito popular entre os alunos. Ele costuma dar carona para alunas dentro da universidade.

Denúncia

Fernanda foi em mais duas reuniões com o ouvidor para saber qual a atitude da universidade. Em uma delas, o ouvidor disse que não via "maldade nenhuma" no comentário do professor na sala de aula. "Se você der esse depoimento numa delegacia, o delegado vai dizer que não houve racismo. Eu não quero proteger ninguém, mas, às vezes, o aluno não percebe e isso toma uma proporção tão grande", disse.

"Enquanto isso, o professor fez reuniões com os alunos da sala. Eles começaram a me tratar com indiferença. Ninguém mais olhava na minha cara e eu me sentia muito mal. Criaram até uma hashtag #nãohouveracismo para colocar em publicações que comentavam o caso. O curioso é que as estudantes que defendem o professor não estavam na sala de aula no dia (20/5) e são as mesmas que pegam carona com ele", disse Fernanda.

A estudante foi até a delegacia especializada em atendimento a grupos vulneráveis e registrou um boletim de ocorrência contra o professor (veja abaixo o histórico do documento registrado no dia 6 de junho).

A universidade não tomou nenhuma providência protetiva em favor da aluna. Nas semanas seguintes, ela teve mais duas aulas e uma prova com o mesmo professor, que já estava ciente da denúncia, porém, nem sequer pediu desculpas pelo comentário na sala de aula. "Eu só queria que ele me pedisse desculpas e soubesse o quanto foi cruel com os meus sentimentos. A universidade também não deu importância para os meus sentimentos", disse.

Segunda a advogada Mayara Silva, é evidente que se trata de um caso de racismo. "Dizer que alguém não pode ocupar um espaço para o qual ela tem total capacidade, competência e desejo só por causa do cabelo é um caso de racismo escancarado. Na aula, o professor declarou, mesmo não sendo especialista na área, que aquele determinado tipo de cabelo não servia. Logo, todos com aquele cabelo, seja homens ou mulheres, são incluídos na fala dele sobre uma característica de raça. Ou seja, está atingindo uma coletividade indeterminada de indivíduos, discriminando toda a integralidade de uma raça", disse a advogada, levando em conta os artigos da lei 7.716/89 do código civil.

Outro lado

Questionada pelo R7 sobre o caso de racismo na sala de aula, a universidade respondeu por meio de nota, assinada pela assessoria de comunicação.

'A ocorrência relatada chegou ao conhecimento da coordenação do curso, que de imediato acionou as instâncias competentes da Universidade para apuração dos fatos. O teor do relato causou grande surpresa à coordenação em razão do tratamento respeitoso e igualitário que caracteriza as relações entre os membros da comunidade universitária, em especial a comunicação entre professor e aluno, já que essa é a razão de existência da universidade.

Desse modo, em respeito à sua comunidade acadêmica e, sobretudo, aos valores e princípios éticos que a norteiam, a Universidade XXXX irá apurar rigorosamente os fatos, para que, logo após, as devidas providências sejam tomadas, já que a instituição não pactua – nem pactuará – com qualquer tipo de fato que possa desestabilizar e ameaçar o clima de respeito que deve pautar as relações entre alunos, professores e técnico-administrativos'.

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Trecho do B.O.
R7
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Re: Preconceito

Mensagem por Riddle Snowcraft » 21 Jun 2017, 06:23

Que esse canalha não saia só com uma multa, que ele seja preso mesmo. Podem achar exagerado, mas já tá na hora da justiça parar de blindar acadêmico.
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Re: Preconceito

Mensagem por Tufman » 21 Jun 2017, 13:44

"ele disse que, por conta dos padrões, o meu cabelo chamaria mais atenção que a notícia, por ser black e descolorido, e que dessa forma eu me encaixaria melhor como moça do tempo ou repórter".

Não deixa de ser verdade. Um cabelo que não é muito usual (black), grande e descolorido pode chamar mais atenção do que a notícia, da mesma forma que um vistoso cabelo liso ruivo, azul ou outra cor forte. Acho que tá mais conselho do que pra "cabelo crespo e bancada não combinam". Talvez ele possa ter agido sem cautela dando falsas interpretações.

"Ai, mas tem a Maju". O cabelo dela tá longe de ser extravagante, seja pelo tamanho ou pela cor. Só comparar o dela com qualquer outro black mais abundante e colorido. Qual é mais chamativo?

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Re: Preconceito

Mensagem por Riddle Snowcraft » 21 Jun 2017, 19:14

Cala a boca porra
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Re: Preconceito

Mensagem por SBBHQK » 25 Set 2017, 11:12

Uma coisa que gerou muito mimimi na Holanda foi uma personagem da Wendy Van Dijk, chamada Ushi Hirosaki.

Trata-se de uma jornalista japonesa inspirada no Borat (de Sacha Baron Cohen), que fazia entrevistas com várias pessoas conhecidas na Holanda, sempre falando com um sotaque "japonês" e confundindo as respostas. Essa personagem estreou na televisão em 1999 e inspirou emissoras de vários países, como Dinamarca e Finlândia, a criarem um quadro com esse formato da "jornalista japonesa". Essa esquete humorística chegou até mim no curso de inglês que eu frequento durante a tarde, quando o professor me mostrou o vídeo dela entrevistando a Adele.

Para quem nunca viu, aqui estão os seus churros...



E a versão dinamarquesa

Wendy van Dijk: Ushi não está de volta por causa do debate sobre racismo
Wendy van Dijk disse que sua personagem, Ushi, não irá mais retornar à TV. A apresentadora acredita que a personagem não se encaixa mais neste momento.

"Eu acho que o Ushi não pode mais voltar. Vivemos em um momento em que há uma enorme atenção por discriminação. As pessoas vão encontrar Ushi ou Dushi estigmatizando, em vez de vê-las como uma brincadeira ", disse Wendy ao Avrobode.

No entanto, a apresentadora fica triste: "Por um lado, desculpe-me por isso, porque me diverti tanto com essas personagens. Também recebi muitas respostas positivas dos telespectadores. Por outro lado, é como é e algo aderiu ao meu caminho em que posso perder meu humor ".

Depois de "Ushi Must Marry" a partir de 2013, os óculos pretos de Ushi ficaram presos aos salgueiros. Se Wendy acrescenta a ação à palavra, talvez possamos obter uma personagem diferente em breve. Pelo menos, estamos curiosos sobre onde o apresentador irá surgir. Por enquanto, ela está muito ocupada com outros programas. Wendy: "Além dos shows de talentos, vou continuar com Moordvrouw na próxima temporada. Além disso, espero uma continuação de Janzen & Van Dijk ".

Fonte: traduzido de Superguide

http://www.superguide.nl/nieuws/wendy-v ... news-21622
Inclusive, acho que esse quadro da Ushi Hirosaki foi meio que inspirado, sem querer querendo nessas duas pegadinhas clássicas do Topa Tudo por Dinheiro.





Além disso, outra coisa que gera muito mimimi também na Holanda é a tradição típica do Natal do Zwarte Piet, ou Pedro o Negro, o ajudante do Papai Noel que faz parte do folclore e da cultura holandesa.

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Editado pela última vez por SBBHQK em 07 Nov 2017, 11:30, em um total de 2 vezes.

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Re: Preconceito

Mensagem por Riddle Snowcraft » 25 Set 2017, 11:36

O mlk chora pq um canal adulto fechado passou a Festa da Salsicha de tarde e quer falar de mimimi kkkkkkkk
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Re: Preconceito

Mensagem por SBBHQK » 25 Set 2017, 11:58

Rebecca R. Snowcraft escreveu:O mlk chora pq um canal adulto fechado passou a Festa da Salsicha de tarde e quer falar de mimimi kkkkkkkk
Queria ver se você tivesse uma criança assistindo TV sozinha em casa...

Quanto a mimimi, eu estou falando de uma situação na Holanda em que uma atriz interpreta uma personagem japonesa e é acusada de ser racista com os orientais que vivem naquele país. Mimimi é quando uma pessoa vê preconceito com tudo, devido à essa ditadura do politicamente correto. Onde as pessoas não levam na zoeira e não tem senso de humor.

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Re: Preconceito

Mensagem por Victor235 » 27 Set 2017, 18:10

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Justiça condena Villa Mix por ‘restringir entrada de negros’
A Justiça do Trabalho condenou a casa noturna Villa Mix, de São Paulo, a uma indenização de R$ 60 mil por danos morais a uma ex-funcionária.
A ex-funcionária, que é negra, afirma que a casa de baladas a obrigava a ‘restringir’ o ingresso de pessoas de raça negra, pois não se enquadravam no perfil de frequentadores ‘pré-estabelecidos’.
“Nós recebíamos ordens da diretoria e dos donos em relação a esse perfil que tinha que seguir como pessoas malvestidas, negras e que aparentavam ter baixo poder aquisitivo”, afirmou a ex-funcionária, de 26 anos, que trabalhou durante dois anos como hostess na Villa Mix.
http://politica.estadao.com.br/blogs/fa ... de-negros/
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Re: Preconceito

Mensagem por Victor235 » 28 Set 2017, 18:47

“Quero saber quem liberou”, disse no WhatsApp gerente do Villa Mix sobre cliente negro
Conversas pelo aplicativo anexadas a uma ação trabalhista mostram questionamento de executivo da casa de baladas na zona sul de São Paulo a funcionários sobre 'quem deixou entrar' uma pessoa que não se enquadrava no perfil de frequentadores 'pré-estabelecidos'

Luiz Vassallo
26 Setembro 2017 | 17h36

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Conversas de WhatsApp mostram um gerente do Villa Mix, em São Paulo, questionando funcionários sobre ‘quem deixou entrar’ um cliente negro na casa noturna.

Os diálogos foram anexados em ação trabalhista que uma ex-recepcionista do estabelecimento, que foi afastada de seu emprego um dia após ter autorizado a entrada do rapaz. A empresa foi condenada a indenizar a ‘hostess’ em R$ 60 mil a título de danos morais.

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A ex-funcionária, que é negra, afirma que a casa de baladas a obrigava a ‘restringir’ o ingresso de pessoas de raça negra, pois não se enquadravam no perfil de frequentadores ‘pré-estabelecidos’.

O advogado Raphael Forcioni Chinche, que defende a ex-funcionária, anexou aos autos uma conversa em um grupo entre funcionários e chefes do Villa Mix.

Constata-se que o Sr. Denis, chefe da reclamante e gerente da reclamada, envia uma imagem e questiona: “Quero saber quem liberou?” (referindo-se a imagem) e em seguida envia mais duas imagens – diga-se fotos de uma pessoa negra”, afirma o advogado Raphael Chinche, que defende a funcionária.

O advogado ainda narra que ‘em seguida as colegas de trabalho da reclamante conversam e negam a liberação, dizendo que “barraram muita gente na fila”. “O chefe, Sr. Denis, ainda contrariado com a liberação do rapaz, diz: “Eles pegaram mesa na pista”.

A funcionária ainda tentou se explicar a respeito do da liberação do rapaz negro.

“Denis esse cara estava junto com um cliente da niss e eu barrei, a niss pediu pra vc e ela disse que vc liberou. Eu falei que não era perfil… Não falei Niss?”.

O gerente reitera: “Ela disse que eu liberei como assim?”.

Em resposta, a autora da ação afirmou: “pergunta pra niss foi a ultima mesa que entrou”.

“Não liberei. Mas amanhã alinhamos isso”, reagiu.

No dia seguinte, a funcionária foi afastada da casa noturna
.

COM A PALAVRA, VILLA MIX

A casa de shows Villa Mix conta com quase 06 anos de atividade, proporcionando diversão e alegria aos seus clientes, sempre agindo em estrito cumprimento às normas e à ética, tratando toda e qualquer pessoa com igualdade. Considerando a veiculação da notícia com o título: “Justiça condena Villa Mix a pagar indenização a ex-funcionária por ter de restringir entrada de negros”, pela imprensa e pelas redes sociais, esclarece que a matéria vem sendo divulgada de forma deturpada.

Referida sentença foi julgada parcialmente procedente, oriunda de um processo trabalhista, sobre o qual será interposto recurso ordinário e, portanto, passível de modificação no Tribunal.

A respeito do racismo citado, é importante ressaltar que já houve investigação por órgãos realmente especializados (diferente da Justiça do Trabalho) para apurar eventual crime de racismo ou qualquer tipo de discriminação racial, tais como: membros do Ministério Público Civil e do Trabalho e também pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância – DECRADI, sendo todos os casos concluídos, após vastas investigações, pela inexistência de provas que atestem no sentido de ter existido qualquer prática de discriminação por parte da Villa Mix.

Há de se inclusive ressaltar que a mesma autora que ingressou com a ação alegando prática de discriminação por parte da casa, que supostamente teria lhe causado o dano moral e ‘abalo psicológico’, que há menos de uma semana, postava fotos em seu “instagram” divulgando a marca “Villa Mix”:

Por fim, o Villa Mix reitera que repudia qualquer tipo de discriminação, não tendo, jamais, praticado qualquer ato dessa natureza, conforme atestaram todos os órgãos competentes.

Atenciosamente,
Maurício Ozi
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Re: Preconceito

Mensagem por Victor235 » 19 Out 2017, 20:14

Não encontrei um tópico mais adequado para a postagem, mas vale à pena ler:
Quanto vale uma vida se a pele não é branca?
POR RUTH MANUS

18/10/2017, 13h23

Alguém sabe alguma coisa sobre os mortos na Somália?

Quatro dias depois do atentado terrorista em Mogadício, capital da Somália, sabe-se que há mais de 300 mortos, mais de 400 feridos, centenas de desaparecidos e centenas de pessoas irreconhecíveis por conta das queimaduras causadas pela explosão.

Obviamente isso não ganha destaque nas nossas manchetes. Evidentemente não há acompanhamento em tempo real sobre as buscas, sobre o estado de saúde das pessoas, sobre o que aconteceu com os responsáveis pelas explosões, nem sobre as medidas tomadas pelas autoridades.

Não há nenhuma matéria do gênero “quem são as vítimas do ataque terrorista na Somália”. Não há fotos de cada um dos mortos, dizendo se eram solteiros ou casados, quantos anos tinham, se deixam filhos ou com o que trabalhavam. Ninguém está interessado neles.

Nos ataques a Paris, Barcelona, Madri, Manchester, Los Angeles, todos os mortos tinham rosto, profissão, história, família. Cada um deles mereceu alguns segundos da nossa atenção e algumas linhas nos jornais. E, acima de tudo, todos eles “poderiam de ser um de nós”.

Já na Somália, não. Parece que neste caso basta uma solidariedade genérica e não individualizada. Porque o atentado é triste, mas as mortes custam muito menos- quase nada- para o mundo. A seca na Somália, os quase 800 mil refugiados, as quase 300 mil crianças gravemente desnutridas definitivamente não tocam o mundo, nem de longe, como toca a morte de uma única pessoa branca.

É quase como se o mundo dissesse, nas entrelinhas, que o destino deles já era esse. A morte era uma questão de tempo, então tudo bem. Ninguém quer saber quem estava naquele hotel, naquelas ruas, naquelas lojas. Poderia ser um de nós? Ninguém quer saber que mães estão chorando a perda dos seus filhos, nem quantos homens jovens ficaram viúvos, nem qual a idade das crianças que morreram carbonizadas em Mogadício.

Notícia de morte negra não vende. A não ser que seja o negro morto pela polícia depois de eventual assalto. Essa vende. Na verdade, notícia de vida negra também não. Vida é um conceito relativo. Por isso as mortes da Somália não importam, mas também não importa a seca, a fome e a guerra civil que segue assombrando os sobreviventes. Porque vivos eles também seguem sem rosto. Viva a nossa solidariedade. Viva o #prayforwhitepeople. Viva a nossa generosidade que confirma que gente branca morta segue valendo mais do que gente negra viva.
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Re: Preconceito

Mensagem por Chapolin Tricolor » 19 Out 2017, 21:02

Não é uma questão de cor de pele, e sim porque são países subdesenvolvidos. Infelizmente esses países não interessam à mídia internacional.
Nomes antigos: ,Edu e ¡Edu!


Algumas informações:
Jonas: 04/12/2016-07/12/2016
Grêmio: 07/12/2016-02/01/2017
Cyanide and Happiness: 02/01/2017-22/02/2017
Ervilha: 22/02/2017-02/03/2017
Alan Sugar: 02/03/2017-23/03/2017
GIF Yoshi: 23/03/2017-04/04/2017
GIF Extraterrestre muito dançante: 04/04/2017-04/05/2017
Quico bebendo o produto de tirar manchas: 04/05/2017-25/05/2017
Lua: 25/05/2017-02/06/2017
Gengar: 02/06/2017-15/06/2017
Homem-palito com fundo azul: 15/06/2017-02/07/2017
Meu emoticon: 02/07/2017-24/08/2017
Cigarro fumando pessoas: 24/08/2017-20/09/2017
Rio Ferdinand boxing: 20/09/2017-30/11/2017
Chapolin Gremista: 30/11/2017-21/12/2018
Microondas GMOD: 21/12/2018-

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