Reforma Política
uma forma de garantir cada vez mais dinheiro para os partidos políticos (roubalheira que acontece)
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Re: Reforma Política
Reforma política que deveria ser feita :
. O dinheiro do financiamento público de campanha viria de parte do dinheiro de emendas parlamentares de deputados federais. Precisaria mexer na Constituição pra fazer isso.
. O número de senadores por cada Estado do Brasil seria reduzido de 3 senadores para 2 senadores. O mandato dos senadores seria de apenas 4 anos. Os senadores poderiam se candidatar a reeleição normalmente, mas cada senador só teria direito a duas reeleições consecutivas. Atualmente, o Brasil tem 81 senadores, esse número cairia para 54 senadores (lembrando que o presidente do Senado não deve votar na votações, e só votaria em casos em que tivesse que desempatar as votações).
. O número de deputados federais também deveria cair. Atualmente, o Brasil tem 513 deputados federais. O ideal seria a redução do número de deputados federais dos 3 estados que mais tem deputados atualmente : São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. São Paulo deveria cair de 70 para 65 deputados, Minas Gerais deveria cair de 55 para 50 deputados e o Rio de Janeiro deveria cair de 45 para 42 deputados. Assim, o número de deputados federais no Brasil cairia de 513 para 500 deputados federais.
. A reeleição ficaria proibida para o cargo de presidente da República.
. O dinheiro do financiamento público de campanha viria de parte do dinheiro de emendas parlamentares de deputados federais. Precisaria mexer na Constituição pra fazer isso.
. O número de senadores por cada Estado do Brasil seria reduzido de 3 senadores para 2 senadores. O mandato dos senadores seria de apenas 4 anos. Os senadores poderiam se candidatar a reeleição normalmente, mas cada senador só teria direito a duas reeleições consecutivas. Atualmente, o Brasil tem 81 senadores, esse número cairia para 54 senadores (lembrando que o presidente do Senado não deve votar na votações, e só votaria em casos em que tivesse que desempatar as votações).
. O número de deputados federais também deveria cair. Atualmente, o Brasil tem 513 deputados federais. O ideal seria a redução do número de deputados federais dos 3 estados que mais tem deputados atualmente : São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. São Paulo deveria cair de 70 para 65 deputados, Minas Gerais deveria cair de 55 para 50 deputados e o Rio de Janeiro deveria cair de 45 para 42 deputados. Assim, o número de deputados federais no Brasil cairia de 513 para 500 deputados federais.
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Re: Reforma Política
Você quer reduzir o número de deputados só para ficar um número redondo? Porque essa redução de 13 deputados é irrisória e irrelevante.
- E.R
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Re: Reforma Política
Sou a favor de uma redução maior do número de deputados, mas essa redução tem que ser feita aos poucos.
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- E.R
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Re: Reforma Política
http://politica.estadao.com.br/noticias ... 0001923645
Após a Câmara rejeitar a denúncia contra o presidente Michel Temer, parlamentares da base aliada querem agora concentrar esforços nas próximas semanas na aprovação da reforma política, que prevê mudanças no sistema político-eleitoral e estabelece um fundo com recursos públicos para financiar as eleições.
Essas medidas precisam ser aprovadas na Câmara e no Senado em 60 dias para que tenham validade já nas eleições de 2018.
A avaliação de parlamentares da base é de que não há tempo a perder na reforma política por causa do prazo determinado na Constituição, que prevê que só valem medidas aprovadas até um ano antes do pleito.
Esse argumento é especialmente majoritário no Centrão, grupo do qual fazem parte PP, PSD, PR e PTB, e foi decisivo na votação que barrou a acusação formal por corrupção passiva contra Michel Temer.
Até deputados da oposição defendem dar prioridade agora à reforma política.
A aprovação de novas regras eleitorais é vista pelos parlamentares como essencial para garantir a reeleição e, por isso, tida como prioritária pela classe política.
O foco será a criação de um fundo público de financiamento para as campanhas, na ordem de R$ 3,5 bilhões, para contornar as dificuldades de arrecadação criadas com a proibição das doações empresariais.
Outros três pontos também já encontram consenso entre os parlamentares : o fim das coligações, a aprovação de uma cláusula de barreira – ou desempenho – para dificultar a criação de novos partidos, e a antecipação da chamada janela partidária, que permite que um parlamentar migre de uma sigla para a outra sem perder o mandato.
Mais polêmico, o Congresso também deverá discutir alterações no modelo das eleições para deputados e aprovar o “distritão” – pelo qual são eleitos os candidatos mais votados.
Pelo sistema atual, chamado proporcional, o nome mais votado não garante necessariamente uma cadeira na Câmara. Ele soma o número de votos de todos os candidatos da legenda e, a partir daí, se definem quantos assentos o partido terá direito.
Após a Câmara rejeitar a denúncia contra o presidente Michel Temer, parlamentares da base aliada querem agora concentrar esforços nas próximas semanas na aprovação da reforma política, que prevê mudanças no sistema político-eleitoral e estabelece um fundo com recursos públicos para financiar as eleições.
Essas medidas precisam ser aprovadas na Câmara e no Senado em 60 dias para que tenham validade já nas eleições de 2018.
A avaliação de parlamentares da base é de que não há tempo a perder na reforma política por causa do prazo determinado na Constituição, que prevê que só valem medidas aprovadas até um ano antes do pleito.
Esse argumento é especialmente majoritário no Centrão, grupo do qual fazem parte PP, PSD, PR e PTB, e foi decisivo na votação que barrou a acusação formal por corrupção passiva contra Michel Temer.
Até deputados da oposição defendem dar prioridade agora à reforma política.
A aprovação de novas regras eleitorais é vista pelos parlamentares como essencial para garantir a reeleição e, por isso, tida como prioritária pela classe política.
O foco será a criação de um fundo público de financiamento para as campanhas, na ordem de R$ 3,5 bilhões, para contornar as dificuldades de arrecadação criadas com a proibição das doações empresariais.
Outros três pontos também já encontram consenso entre os parlamentares : o fim das coligações, a aprovação de uma cláusula de barreira – ou desempenho – para dificultar a criação de novos partidos, e a antecipação da chamada janela partidária, que permite que um parlamentar migre de uma sigla para a outra sem perder o mandato.
Mais polêmico, o Congresso também deverá discutir alterações no modelo das eleições para deputados e aprovar o “distritão” – pelo qual são eleitos os candidatos mais votados.
Pelo sistema atual, chamado proporcional, o nome mais votado não garante necessariamente uma cadeira na Câmara. Ele soma o número de votos de todos os candidatos da legenda e, a partir daí, se definem quantos assentos o partido terá direito.
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Re: Reforma Política
Se o pessoal (imprensa e povão) deixasse com frescura contra um período de transição com lista fechada só teríamos a ganhar vindo o distrital misto depois. Só teríamos a perder com distritão ou status quo, e é tudo que os oligarcas e políticos profissionais querem.
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Re: Reforma Política
Serra quer empenho de governo por reforma política
Coluna do Estadão
04 Agosto 2017 | 05h30
O senador José Serra (PSDB-SP) procurou ontem o presidente Michel Temer para defender que o governo se empenhe na votação da reforma política. Serra é cotado para ser relator da comissão que tratará do tema no Senado, tendo como pontos centrais parlamentarismo, voto distrital misto, cláusula de barreira e fim das coligações. A tendência é de que a comissão seja instalada em até duas semanas. Michel Temer se mostrou interessado na possibilidade de implantação do parlamentarismo, com a figura de primeiro-ministro, a partir de 2019.
Sem brigalhada. O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), já preparou um esboço de quem deve integrar o colegiado. A preocupação é que o grupo seja representado por quem entenda do assunto.
Com pompa. Relator da reforma política na Câmara e autor da natimorta “emenda Lula”, o deputado Vicente Cândido (PT-SP) será convidado a participar das discussões no Senado.
COLUNA DO ESTADÃO / ESTADÃO04 Agosto 2017 | 05h30
O senador José Serra (PSDB-SP) procurou ontem o presidente Michel Temer para defender que o governo se empenhe na votação da reforma política. Serra é cotado para ser relator da comissão que tratará do tema no Senado, tendo como pontos centrais parlamentarismo, voto distrital misto, cláusula de barreira e fim das coligações. A tendência é de que a comissão seja instalada em até duas semanas. Michel Temer se mostrou interessado na possibilidade de implantação do parlamentarismo, com a figura de primeiro-ministro, a partir de 2019.
Sem brigalhada. O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), já preparou um esboço de quem deve integrar o colegiado. A preocupação é que o grupo seja representado por quem entenda do assunto.
Com pompa. Relator da reforma política na Câmara e autor da natimorta “emenda Lula”, o deputado Vicente Cândido (PT-SP) será convidado a participar das discussões no Senado.
@iago83
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Re: Reforma Política
PT defende Reforma Política.
--
Michel Temer (PMDB) fala sobre Reforma Política :
http://politica.estadao.com.br/noticias ... 0001924874
MICHEL TEMER : A reforma política deve ser aprovada até o fim de setembro para poder valer para a próxima eleição. Portanto, é prioritária.
MICHEL TEMER : A reforma política deve ser aprovada até o fim de setembro para poder valer para a próxima eleição. Portanto, é prioritária.
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Re: Reforma Política
Reforma...
De novo a mesma coisa. Tentam discutir e implementar o mundo, no final nenhuma mudança consistente é aprovada e aprovam só alguma coisinha às pressas para os próprios partidos e deputados serem beneficiados nas eleições seguintes.
Dá a impressão que nunca teremos uma reforma política séria.
De novo a mesma coisa. Tentam discutir e implementar o mundo, no final nenhuma mudança consistente é aprovada e aprovam só alguma coisinha às pressas para os próprios partidos e deputados serem beneficiados nas eleições seguintes.
Dá a impressão que nunca teremos uma reforma política séria.
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Re: Reforma Política
Deputados formam frente contra o ‘distritão’
Estadão Conteúdo
09.08.17 - 18h12
Deputados formaram nesta quarta-feira, 9, uma frente ampla contra a aprovação do chamado “distritão” na Câmara. Segundo os parlamentares, não há consenso em torno da ideia e o modelo vai acabar com a renovação política no Congresso.
O grupo é formado tanto por partidos da oposição, como o PT, PCdoB e PSOL, quanto da base, como PR, PRB e PHS. Deputados de legendas como o PSD, PDT e Rede também apoiam o movimento.
Por esse modelo, são eleitos os candidatos mais votados. Pelo sistema atual, o proporcional, as vagas são distribuídas com base na votação total dos partidos ou coligações.
O tema está sendo discutido nesta quarta pelos deputados que fazem parte da comissão da reforma política na Câmara. O “distritão” não foi o modelo proposto pelo relator Vicente Cândido (PT-SP), mas será apresentado como alternativa em uma emenda pelo PMDB.
“Não há consenso, hoje nós já somos um grupo de 200 deputados contra o ‘distritão’ e vamos defender isso no plenário da Casa”, disse o vice-líder do governo, deputado Marcelo Aro (PHS-MG).
O deputado foi escolhido como porta-voz para demonstrar que a frente não é formada apenas por deputados da oposição, mas também por legendas governistas.
Segundo Aro, atualmente apenas quatro países no mundo adotam esse modelo, o mais famoso deles é a Jordânia. “Países como o Japão adotaram o ‘distritão’ e voltaram atrás porque foi a época de maior corrupção no País”, disse.
Para o líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini (SP), o principal problema do modelo é que ele acaba com a renovação política. “Não existe consenso sobre o ‘distritão’. Existe divergência e uma divergência forte. Eles querem passar o trator, essa não é uma questão resolvida. Nós resolvemos dizer não a essa tentativa de acabar com a renovação política”, disse.
Nesta terça-feira, 8, após um jantar realizado para discutir reforma política, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou que havia consenso em torno da ideia e que o único partido que apresentava resistência era o PT.
Para Zarattini, no entanto, a reforma política ideal neste momento seria aprovar, além da criação do fundo público para financiamento de campanha, a proposta de emenda à Constituição que veio do Senado e prevê o fim das coligações nas eleições proporcionais e a criação de uma cláusula de barreira para diminuir o número de legendas.
Para ser aprovado na Câmara, o novo sistema eleitoral, por se tratar de uma alteração à Constituição, precisa do apoio de 308 dos 513 deputados.
ISTOÉ / ESTADÃO CONTEÚDO09.08.17 - 18h12
Deputados formaram nesta quarta-feira, 9, uma frente ampla contra a aprovação do chamado “distritão” na Câmara. Segundo os parlamentares, não há consenso em torno da ideia e o modelo vai acabar com a renovação política no Congresso.
O grupo é formado tanto por partidos da oposição, como o PT, PCdoB e PSOL, quanto da base, como PR, PRB e PHS. Deputados de legendas como o PSD, PDT e Rede também apoiam o movimento.
Por esse modelo, são eleitos os candidatos mais votados. Pelo sistema atual, o proporcional, as vagas são distribuídas com base na votação total dos partidos ou coligações.
O tema está sendo discutido nesta quarta pelos deputados que fazem parte da comissão da reforma política na Câmara. O “distritão” não foi o modelo proposto pelo relator Vicente Cândido (PT-SP), mas será apresentado como alternativa em uma emenda pelo PMDB.
“Não há consenso, hoje nós já somos um grupo de 200 deputados contra o ‘distritão’ e vamos defender isso no plenário da Casa”, disse o vice-líder do governo, deputado Marcelo Aro (PHS-MG).
O deputado foi escolhido como porta-voz para demonstrar que a frente não é formada apenas por deputados da oposição, mas também por legendas governistas.
Segundo Aro, atualmente apenas quatro países no mundo adotam esse modelo, o mais famoso deles é a Jordânia. “Países como o Japão adotaram o ‘distritão’ e voltaram atrás porque foi a época de maior corrupção no País”, disse.
Para o líder do PT na Câmara, deputado Carlos Zarattini (SP), o principal problema do modelo é que ele acaba com a renovação política. “Não existe consenso sobre o ‘distritão’. Existe divergência e uma divergência forte. Eles querem passar o trator, essa não é uma questão resolvida. Nós resolvemos dizer não a essa tentativa de acabar com a renovação política”, disse.
Nesta terça-feira, 8, após um jantar realizado para discutir reforma política, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afirmou que havia consenso em torno da ideia e que o único partido que apresentava resistência era o PT.
Para Zarattini, no entanto, a reforma política ideal neste momento seria aprovar, além da criação do fundo público para financiamento de campanha, a proposta de emenda à Constituição que veio do Senado e prevê o fim das coligações nas eleições proporcionais e a criação de uma cláusula de barreira para diminuir o número de legendas.
Para ser aprovado na Câmara, o novo sistema eleitoral, por se tratar de uma alteração à Constituição, precisa do apoio de 308 dos 513 deputados.
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Re: Reforma Política
Comissão da reforma política aprova texto que cria fundo eleitoral de R$ 3,6 bi e 'distritão'
Relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP) passa no colegiado por 25 votos a 8; ao todo, 19 destaques (sugestões de mudanças) ainda serão analisados
Isadora Peron e Felipe Frazão, O Estado de S.Paulo
10 Agosto 2017 | 00h01
BRASÍLIA - A comissão especial da reforma política aprovou, por 25 votos a 8, o texto apresentado pelo relator, deputado Vicente Cândido (PT-SP), que prevê, entre outras coisas, a criação de um fundo público de R$ 3,6 bilhões para financiamento de campanha.
A expectativa, no entanto, é de que o texto seja bastante alterado. Com um placar apertado, a alteração do sistema eleitoral para o chamado “distritão” foi aprovada. A mudança no sistema não estava no relatório do petista, e foi aprovada em votação à parte. Foram 17 votos a favor, 15 contra e 2 abstenções. O texto do relator mantinha o atual sistema para as próximas eleições, com distrital misto a partir de 2022, sistema pelo qual metade das vagas é preenchida por lista fechada e a outra, pelo voto direto nos candidatos.
O deputado Vicente Cândido (PT-SP) lê relatório durante reunião da comissão especial da reforma política. Foto: André Dusek/Estadão
O relatório do deputado petista também propõem a extinção do cargo de vice, da figura do suplente de senador e o estabelecimento de mandato de dez anos para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Essas propostas, no entanto, devem ser derrubadas pela comissão.
Antes da votação, Vicente Cândido fez um apelo para que o seu trabalho não fosse desperdiçado e que os deputados considerassem algumas das propostas do texto.
No fim da tarde, o relator recuou e tirou do texto a medida que estenderia aos presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo a prerrogativa do presidente da República de não ser investigado por atos cometidos antes de assumir o mandato.
ESTADÃOIsadora Peron e Felipe Frazão, O Estado de S.Paulo
10 Agosto 2017 | 00h01
BRASÍLIA - A comissão especial da reforma política aprovou, por 25 votos a 8, o texto apresentado pelo relator, deputado Vicente Cândido (PT-SP), que prevê, entre outras coisas, a criação de um fundo público de R$ 3,6 bilhões para financiamento de campanha.
A expectativa, no entanto, é de que o texto seja bastante alterado. Com um placar apertado, a alteração do sistema eleitoral para o chamado “distritão” foi aprovada. A mudança no sistema não estava no relatório do petista, e foi aprovada em votação à parte. Foram 17 votos a favor, 15 contra e 2 abstenções. O texto do relator mantinha o atual sistema para as próximas eleições, com distrital misto a partir de 2022, sistema pelo qual metade das vagas é preenchida por lista fechada e a outra, pelo voto direto nos candidatos.
O deputado Vicente Cândido (PT-SP) lê relatório durante reunião da comissão especial da reforma política. Foto: André Dusek/Estadão
O relatório do deputado petista também propõem a extinção do cargo de vice, da figura do suplente de senador e o estabelecimento de mandato de dez anos para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Essas propostas, no entanto, devem ser derrubadas pela comissão.
Antes da votação, Vicente Cândido fez um apelo para que o seu trabalho não fosse desperdiçado e que os deputados considerassem algumas das propostas do texto.
No fim da tarde, o relator recuou e tirou do texto a medida que estenderia aos presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo a prerrogativa do presidente da República de não ser investigado por atos cometidos antes de assumir o mandato.
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Re: Reforma Política
Reforma política: polêmico, ‘distritão’ pode valer já para 2018 Modelo aprovado em comissão da Câmara prevê que só os candidatos mais votados ganhem vaga no Parlamento, sem levar em conta os votos obtidos pelos partidos. http://veja.abril.com.br/politica/refor ... s-de-2018/# Senado vai aprovar distritão para eleições de 2018, diz Eunicio Eunício ressalvou, contudo, que o distritão só pode servir como transição para o sistema distrital misto. http://www.valor.com.br/politica/507534 ... iz-eunicio Distritão valerá nas eleições de 2018 e 2020 A deputada Maria do Rosário (PT-RS) considerou o distritão “um modelo elitista, no qual prepondera a presença individual, quando o Parlamento é, por natureza, coletivo na sua atribuição”. http://exame.abril.com.br/brasil/distri ... 18-e-2020/ Margarete Coelho critica sistema distritão para as eleições de 2018 “Eu acho o ‘distritão’ um grande malefício para o nosso sistema político, vai haver um esvaziamento dos partidos políticos menores”, declarou. http://www.gp1.com.br/noticias/margaret ... 19048.html |
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Re: Reforma Política
Mais de 3 bilhões do dinheiro do povo brasileiro que vai ser dado para esses criminosos fazerem campanha. Que vergonha !
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Re: Reforma Política
E esse valor é variável, pois trata-se de porcentagem, ou seja, deve aumentar com o passar dos anos.
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Re: Reforma Política
Vão aumentar com ou sem rombo...
"Não costumo ser um homem religioso, mas se tu estás lá em cima, me salva, SUPER HOMEM"