Lula
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Re: Lula
Eu vi o depoimento inteiro. Não teve nenhuma coisa espetacular, foi bem anticlimatico, até. E era mesmo pra ser assim, foi somente uma fase do processo.
Moro e Lula tiveram um tratamento de deferência um com o outro, eventualmente alguma treta. Mas o clima foi respeitoso. Quem encheu mais o saco foi o advogado.
Moro e Lula tiveram um tratamento de deferência um com o outro, eventualmente alguma treta. Mas o clima foi respeitoso. Quem encheu mais o saco foi o advogado.
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Re: Lula
Forçado. Não é porque ela não gosta de praia, que nunca pode ter ido em uma. Até porque, se não fosse, não saberia que isto é algo de que ela não gosta. E ela pode ter ido sem gostar, apenas para acompanhar a família. Normal.E.R escreveu:
Lula : Dona Marisa não gostava de praia. Ela nunca gostou de praia.
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano
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Re: Lula
“Senha é falar Lula”, diz ex-presidente sobre acusações de Duque e Léo Pinheiro
Lula atacou depoimentos das últimas semanas que o incriminaram, juiz Sérgio Moro questionou se petista era contra o combate à corrupção
Julia Affonso, Ricardo Brandt, Fausto Macedo, Luiz Vassallo e Bruno Ribeiro
10 Maio 2017 | 22h05
s2]
Lula. Foto: Reprodução
O ex-presidente Lula ironizou os depoimentos das últimas semanas do ex-presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, e do ex-diretor da Petrobras Renato Duque durante seu interrogatório feito pelo juiz federal Sérgio Moro nesta quarta-feira, 10, em Curitiba.
Ele disse que os dois depoentes, ambos presos, teriam citado seu nome com a expectativa de, em troca, obter liberdade. Procuradores que acompanharam o depoimento refutaram a afirmação, chamando de “fantasiosa”. O juiz Moro moro também afirmou que Lula estava errado.
O interrogatório chegou aos dois depoimentos de Pinheiro e Duque depois de uma série de perguntas feitas por Moro que que começaram com o eventual conhecimento de Lula sobre as propinas na Petrobras. Moro se o presidente se sentia “responsável” pelo prejuízo que o esquema de propinas trouxe à estatal — estimado em R$ 6,1 bilhões por Moro, citando dados da própria petroleira.
“Se a Petrobrás soubesse da propina lá poderia ter evitado”, disse Lula. Moro manteve a pergunta sobre o eventual sentimento sobre o prejuízo.
Lula, de forma mais enfática, passou a ser mais incisivo. “Doutor Moro, o senhor se sente responsável da operação Lava Jato ter destruído a indústria da construção civil nesse País? O senhor se sente responsável por 600 milhões de pessoas (sic) que perderam emprego no setor de óleo e gás da construção civil? Eu tenho certeza que não.”
Moro rebateu de imediato. “O senhor entende que o que prejudicou essas empresas foi a corrupção ou o combate à corrupção?”
Lula então passou a atacar a investigação Lava Jato e, indiretamente, o próprio juiz. “É que quando um juiz e os acusadores se submetem à imprensa para poder prender as pessoas, aí tudo mais é possível, doutor. O senhor disse, num artigo que o senhor escreveu, copiando a Mãos Limpas da Itália, que se a imprensa não ajudar não tem como prender rico nem político. Aí, vamos degradar a imagem das pessoas na imprensa”.
“Senha”. Na sequência, o ex-presidente passou a criticar mais a Lava Jato. “Eu vi o depoimento do Léo (Pinheiro). Eu conheço o Léo antes e conheço o Léo naquele depoimento. Depois de o cidadão ser condenado a 23 anos de cadeia, ser chamado, a coisa mais importante que ele tem que falar é que o Lula sabia? Depois de condenarem e execrarem a imagem de um pai de família, que por mais errado que esteja merece respeito, como o Duque, a 40 anos de cadeia, e depois prometer a ele liberdade se a senha for falar ‘O Lula sabia’”, afirmou Lula.
Moro voltou a rebater. “Quem prometeu liberdade a ele?”
“Eu vi. Eu to vendo pela imprensa há tempos, doutor. Ele vai fazer delação premiada. E na delação premiada, eu vejo há alguns meses na imprensa, no caso do Léo alguns anos, é citar o nome do Lula. ‘Cita o nome do Lula, se não citar não vale’. E aí, doutor, me desculpe. Com todo o respeito que eu tenho ao seu trabalho. Esse último mês foi o ‘mês Lula’. Em que a senha era ‘Lula’. Vamos chamar todo mundo. Se pudesse ressuscitar o Conde de Montecristo, ele viria falar aqui ‘Foi o Lula o culpado’. Eu tenho consciência do que eu fiz. E eu não fiz o que meus adversários pensam que eu fiz”.
O embate seguiu. “Senhor presidente, essas afirmações que o senhor fez, com todo o respeito, elas estão equivocadas. Ninguém dirige essas colaborações com esse intuito específico”, afirmou Sérgio Moro.
Processo. A denúncia do Ministério Público Federal sustenta que Lula recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio – de um valor de R$ 87 milhões de corrupção – da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012. As acusações contra Lula são relativas ao recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira por meio do triplex 164-A no Edifício Solaris, no Guarujá (SP), e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, mantido pela Granero de 2011 a 2016. O petista é acusado de lavagem de dinheiro e corrupção.
Triplex. O Edifício Solaris era da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), a cooperativa fundada nos anos 1990 por um núcleo do PT. Em dificuldade financeira, a Bancoop repassou para a OAS empreendimentos inacabados, o que provocou a revolta de milhares de cooperados. O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto foi presidente da Bancoop.
A ex-primeira-dama Marisa Letícia (morta em 2017) assinou Termo de Adesão e Compromisso de Participação com a Bancoop e adquiriu ‘uma cota-parte para a implantação do empreendimento então denominado Mar Cantábrico’, atual Solaris, em abril de 2005.
Em 2009, a Bancoop repassou o empreendimento à OAS e deu duas opções aos cooperados: solicitar a devolução dos recursos financeiros integralizados no empreendimento ou adquirir uma unidade da OAS, por um valor pré-estabelecido, utilizando, como parte do pagamento, o valor já pago à Cooperativa.
Segundo a defesa de Lula, a ex-primeira-dama não exerceu a opção de compra após a OAS assumir o imóvel. Em 2015, Marisa Letícia pediu a restituição dos valores colocados no empreendimento.
Bens. A Lava Jato afirma que a OAS pagou durante cinco anos pelo aluguel de dez guarda-móveis usados para armazenar parte da mudança do ex-presidente Lula quando o petista deixou o Palácio do Planalto no segundo mandato. A empreiteira desembolsou entre janeiro de 2011 a janeiro de 2016, R$ 1,3 milhão pelos contêineres, ao custo mensal de R$ 22.536,84 cada.
Toda negociação com a transportadora Granero teria sido intermediada pelo presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, que indicou a OAS como pagante com o argumento de que a empreiteira é uma “apoiadora do Instituto Lula.” Para investigadores da Lava Jato, os fatos demonstram “fortes indícios de pagamentos dissimulados” pela OAS em favor de Lula. Isso porque o contrato se destinava a “armazenagem de materiais de escritório e mobiliário corporativo de propriedade da construtora OAS Ltda”, mas na verdade os guarda-móveis atendiam a Lula.
FAUSTO MACEDO / ESTADÃOJulia Affonso, Ricardo Brandt, Fausto Macedo, Luiz Vassallo e Bruno Ribeiro
10 Maio 2017 | 22h05
s2]
Lula. Foto: Reprodução
O ex-presidente Lula ironizou os depoimentos das últimas semanas do ex-presidente da OAS, José Adelmário Pinheiro, o Léo Pinheiro, e do ex-diretor da Petrobras Renato Duque durante seu interrogatório feito pelo juiz federal Sérgio Moro nesta quarta-feira, 10, em Curitiba.
Ele disse que os dois depoentes, ambos presos, teriam citado seu nome com a expectativa de, em troca, obter liberdade. Procuradores que acompanharam o depoimento refutaram a afirmação, chamando de “fantasiosa”. O juiz Moro moro também afirmou que Lula estava errado.
O interrogatório chegou aos dois depoimentos de Pinheiro e Duque depois de uma série de perguntas feitas por Moro que que começaram com o eventual conhecimento de Lula sobre as propinas na Petrobras. Moro se o presidente se sentia “responsável” pelo prejuízo que o esquema de propinas trouxe à estatal — estimado em R$ 6,1 bilhões por Moro, citando dados da própria petroleira.
“Se a Petrobrás soubesse da propina lá poderia ter evitado”, disse Lula. Moro manteve a pergunta sobre o eventual sentimento sobre o prejuízo.
Lula, de forma mais enfática, passou a ser mais incisivo. “Doutor Moro, o senhor se sente responsável da operação Lava Jato ter destruído a indústria da construção civil nesse País? O senhor se sente responsável por 600 milhões de pessoas (sic) que perderam emprego no setor de óleo e gás da construção civil? Eu tenho certeza que não.”
Moro rebateu de imediato. “O senhor entende que o que prejudicou essas empresas foi a corrupção ou o combate à corrupção?”
Lula então passou a atacar a investigação Lava Jato e, indiretamente, o próprio juiz. “É que quando um juiz e os acusadores se submetem à imprensa para poder prender as pessoas, aí tudo mais é possível, doutor. O senhor disse, num artigo que o senhor escreveu, copiando a Mãos Limpas da Itália, que se a imprensa não ajudar não tem como prender rico nem político. Aí, vamos degradar a imagem das pessoas na imprensa”.
“Senha”. Na sequência, o ex-presidente passou a criticar mais a Lava Jato. “Eu vi o depoimento do Léo (Pinheiro). Eu conheço o Léo antes e conheço o Léo naquele depoimento. Depois de o cidadão ser condenado a 23 anos de cadeia, ser chamado, a coisa mais importante que ele tem que falar é que o Lula sabia? Depois de condenarem e execrarem a imagem de um pai de família, que por mais errado que esteja merece respeito, como o Duque, a 40 anos de cadeia, e depois prometer a ele liberdade se a senha for falar ‘O Lula sabia’”, afirmou Lula.
Moro voltou a rebater. “Quem prometeu liberdade a ele?”
“Eu vi. Eu to vendo pela imprensa há tempos, doutor. Ele vai fazer delação premiada. E na delação premiada, eu vejo há alguns meses na imprensa, no caso do Léo alguns anos, é citar o nome do Lula. ‘Cita o nome do Lula, se não citar não vale’. E aí, doutor, me desculpe. Com todo o respeito que eu tenho ao seu trabalho. Esse último mês foi o ‘mês Lula’. Em que a senha era ‘Lula’. Vamos chamar todo mundo. Se pudesse ressuscitar o Conde de Montecristo, ele viria falar aqui ‘Foi o Lula o culpado’. Eu tenho consciência do que eu fiz. E eu não fiz o que meus adversários pensam que eu fiz”.
O embate seguiu. “Senhor presidente, essas afirmações que o senhor fez, com todo o respeito, elas estão equivocadas. Ninguém dirige essas colaborações com esse intuito específico”, afirmou Sérgio Moro.
Processo. A denúncia do Ministério Público Federal sustenta que Lula recebeu R$ 3,7 milhões em benefício próprio – de um valor de R$ 87 milhões de corrupção – da empreiteira OAS, entre 2006 e 2012. As acusações contra Lula são relativas ao recebimento de vantagens ilícitas da empreiteira por meio do triplex 164-A no Edifício Solaris, no Guarujá (SP), e ao armazenamento de bens do acervo presidencial, mantido pela Granero de 2011 a 2016. O petista é acusado de lavagem de dinheiro e corrupção.
Triplex. O Edifício Solaris era da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop), a cooperativa fundada nos anos 1990 por um núcleo do PT. Em dificuldade financeira, a Bancoop repassou para a OAS empreendimentos inacabados, o que provocou a revolta de milhares de cooperados. O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto foi presidente da Bancoop.
A ex-primeira-dama Marisa Letícia (morta em 2017) assinou Termo de Adesão e Compromisso de Participação com a Bancoop e adquiriu ‘uma cota-parte para a implantação do empreendimento então denominado Mar Cantábrico’, atual Solaris, em abril de 2005.
Em 2009, a Bancoop repassou o empreendimento à OAS e deu duas opções aos cooperados: solicitar a devolução dos recursos financeiros integralizados no empreendimento ou adquirir uma unidade da OAS, por um valor pré-estabelecido, utilizando, como parte do pagamento, o valor já pago à Cooperativa.
Segundo a defesa de Lula, a ex-primeira-dama não exerceu a opção de compra após a OAS assumir o imóvel. Em 2015, Marisa Letícia pediu a restituição dos valores colocados no empreendimento.
Bens. A Lava Jato afirma que a OAS pagou durante cinco anos pelo aluguel de dez guarda-móveis usados para armazenar parte da mudança do ex-presidente Lula quando o petista deixou o Palácio do Planalto no segundo mandato. A empreiteira desembolsou entre janeiro de 2011 a janeiro de 2016, R$ 1,3 milhão pelos contêineres, ao custo mensal de R$ 22.536,84 cada.
Toda negociação com a transportadora Granero teria sido intermediada pelo presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, que indicou a OAS como pagante com o argumento de que a empreiteira é uma “apoiadora do Instituto Lula.” Para investigadores da Lava Jato, os fatos demonstram “fortes indícios de pagamentos dissimulados” pela OAS em favor de Lula. Isso porque o contrato se destinava a “armazenagem de materiais de escritório e mobiliário corporativo de propriedade da construtora OAS Ltda”, mas na verdade os guarda-móveis atendiam a Lula.
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Re: Lula
Como se tem 600 milhões de desempregados, se só existem 7 milhões de pessoas no mundo?
"Não costumo ser um homem religioso, mas se tu estás lá em cima, me salva, SUPER HOMEM"
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Re: Lula
Haha, essa parte também me chamou a atenção.
Evidente que foi um erro do Lula. Daí, esse site forçou a barra ao noticiar isso levando o número a sério: http://br.blastingnews.com/politica/201 ... 91151.html
Evidente que foi um erro do Lula. Daí, esse site forçou a barra ao noticiar isso levando o número a sério: http://br.blastingnews.com/politica/201 ... 91151.html
Agora foi vocêJoão Vitor A.K.A The Butcher escreveu:Como se tem 600 milhões de desempregados, se só existem 7 milhões de pessoas no mundo?
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Re: Lula
Tu não conhece o meme dos 7 milhões?Victor235 escreveu:Haha, essa parte também me chamou a atenção.
Evidente que foi um erro do Lula. Daí, esse site forçou a barra ao noticiar isso levando o número a sério: http://br.blastingnews.com/politica/201 ... 91151.html
Agora foi vocêJoão Vitor A.K.A The Butcher escreveu:Como se tem 600 milhões de desempregados, se só existem 7 milhões de pessoas no mundo?
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Re: Lula
Em tempo:
[news2="Prefiro ser atropelado por um ônibus do que mentir para vocês", diz Lula]Ex-presidente Lula discursou em uma praça de Curitiba, logo após ser interrogado pelo juiz Sérgio Moro; "Não quero ser julgado por interpretações. Quero ser julgado por provas", enfatizou
postado em 10/05/2017 20:27 / atualizado em 10/05/2017 21:03
Fernando Jordão - Especial para o Correio /
Ricardo Stuckert/Agência PT
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de um ato na praça Santos Andrade, em Curitiba (PR), na noite desta quarta-feira (10/5), logo após ser interrogado pelo juiz federal Sérgio Moro. Em um rápido discurso para uma plateia de cinco mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, o petista disse preferir ser "atropelado por um ônibus" do que mentir para as pessoas que o apoiavam.
Em vários momentos, o ex-presidente pareceu se emocionar enquanto falava à multidão. "Queria, do fundo do coração, dizer que não tenho tamanho para tamanha solidariedade", disse. "Já participei de manifestações com até um milhão de pessoas, mas nenhuma tão gratificante quanto esta", completou.
Mais uma vez, Lula negou ter participado de qualquer ato ilícito investigado pela Operação Lava-Jato. Ele, inclusive, criticou a maneira como foi interrogado por Moro, com quem esteve frente a frente pela primeira vez nesta quarta-feira. "Eu esperava que, depois de dois anos de massacre, tivesse um documento lá dizendo que o Lula comprou o apartamento [referindo-se ao tríplex do Guarujá (SP)]. Nada. Ficaram perguntando se eu conheço o Vaccari, se eu conheço o Léo Pinheiro. É lógico que eu conheço e não tenho vergonha. Não quero ser julgado por interpretações. Quero ser julgado por provas", enfatizou.
Além da ex-mulher Marisa Letícia, morta em fevereiro deste ano, e do neto de quatro anos (que estaria sofrendo bullying na escola por conta das acusações contra o avó), Lula também mencionou a mãe em seu discurso. Segundo o ex-presidente, ela dizia que para saber se uma pessoa está falando a verdade, é preciso olhar para os olhos e não para a boca. Por isso, ele gostaria que seu interrogatório fosse transmitido ao vivo.
O petista ainda se colocou à disposição da Justiça, dizendo que irá a "quantas audiências e a quantos depoimentos forem necessários", mas pediu que seja respeitado "como eu respeito eles". Por fim, o ex-presidente inflamou a multidão, afirmando que pretende disputar o Planalto em 2018. "Estou vivo e me preparando para voltar à Presidência. Estou com vontade de fazer mais e melhor e provar, mais uma vez, que, se a elite brasileira não tem competência para consertar esse país, o metalúrgico de quarto ano primário tem", concluiu, antes de se dirigir ao aeroporto para voltar a São Paulo.
Dilma Rousseff
A ex-presidente Dilma Rousseff também participou do ato e criticou as reformas propostas pelo governo de Michel Temer. Mais uma vez, a petista reforçou ter sido vítima de um golpe por parte do peemedebista. "Por quatro vezes eles perderam as eleições e perceberam que para fazer esse estrago que hoje estão fazendo tinham que dar um golpe", afirmou.
A petista também avaliou que o correligionário Lula está sendo perseguido para que não possa concorrer à Presidência no próximo ano. "Querem inviabilizar as condições de cidadania para que o nosso querido ex-presidente Lula mais uma vez se coloque para ser votado ou não pelo povo brasileiro. Perder eleição não é vergonha. Só é vergonha para golpista", finalizou.[/news2]CORREIO BRAZILIENSE
[news2="Prefiro ser atropelado por um ônibus do que mentir para vocês", diz Lula]Ex-presidente Lula discursou em uma praça de Curitiba, logo após ser interrogado pelo juiz Sérgio Moro; "Não quero ser julgado por interpretações. Quero ser julgado por provas", enfatizou
postado em 10/05/2017 20:27 / atualizado em 10/05/2017 21:03
Fernando Jordão - Especial para o Correio /
Ricardo Stuckert/Agência PT
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de um ato na praça Santos Andrade, em Curitiba (PR), na noite desta quarta-feira (10/5), logo após ser interrogado pelo juiz federal Sérgio Moro. Em um rápido discurso para uma plateia de cinco mil pessoas, de acordo com a Polícia Militar, o petista disse preferir ser "atropelado por um ônibus" do que mentir para as pessoas que o apoiavam.
Em vários momentos, o ex-presidente pareceu se emocionar enquanto falava à multidão. "Queria, do fundo do coração, dizer que não tenho tamanho para tamanha solidariedade", disse. "Já participei de manifestações com até um milhão de pessoas, mas nenhuma tão gratificante quanto esta", completou.
Mais uma vez, Lula negou ter participado de qualquer ato ilícito investigado pela Operação Lava-Jato. Ele, inclusive, criticou a maneira como foi interrogado por Moro, com quem esteve frente a frente pela primeira vez nesta quarta-feira. "Eu esperava que, depois de dois anos de massacre, tivesse um documento lá dizendo que o Lula comprou o apartamento [referindo-se ao tríplex do Guarujá (SP)]. Nada. Ficaram perguntando se eu conheço o Vaccari, se eu conheço o Léo Pinheiro. É lógico que eu conheço e não tenho vergonha. Não quero ser julgado por interpretações. Quero ser julgado por provas", enfatizou.
Além da ex-mulher Marisa Letícia, morta em fevereiro deste ano, e do neto de quatro anos (que estaria sofrendo bullying na escola por conta das acusações contra o avó), Lula também mencionou a mãe em seu discurso. Segundo o ex-presidente, ela dizia que para saber se uma pessoa está falando a verdade, é preciso olhar para os olhos e não para a boca. Por isso, ele gostaria que seu interrogatório fosse transmitido ao vivo.
O petista ainda se colocou à disposição da Justiça, dizendo que irá a "quantas audiências e a quantos depoimentos forem necessários", mas pediu que seja respeitado "como eu respeito eles". Por fim, o ex-presidente inflamou a multidão, afirmando que pretende disputar o Planalto em 2018. "Estou vivo e me preparando para voltar à Presidência. Estou com vontade de fazer mais e melhor e provar, mais uma vez, que, se a elite brasileira não tem competência para consertar esse país, o metalúrgico de quarto ano primário tem", concluiu, antes de se dirigir ao aeroporto para voltar a São Paulo.
Dilma Rousseff
A ex-presidente Dilma Rousseff também participou do ato e criticou as reformas propostas pelo governo de Michel Temer. Mais uma vez, a petista reforçou ter sido vítima de um golpe por parte do peemedebista. "Por quatro vezes eles perderam as eleições e perceberam que para fazer esse estrago que hoje estão fazendo tinham que dar um golpe", afirmou.
A petista também avaliou que o correligionário Lula está sendo perseguido para que não possa concorrer à Presidência no próximo ano. "Querem inviabilizar as condições de cidadania para que o nosso querido ex-presidente Lula mais uma vez se coloque para ser votado ou não pelo povo brasileiro. Perder eleição não é vergonha. Só é vergonha para golpista", finalizou.[/news2]CORREIO BRAZILIENSE
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Re: Lula
Lula reclama de bullying contra netos e pede iPads das crianças de volta
https://noticias.uol.com.br/politica/ul ... o-anos.htm
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Re: Lula
Faltou um dedinho pra ele convencer o Moro
"Não costumo ser um homem religioso, mas se tu estás lá em cima, me salva, SUPER HOMEM"
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Re: Lula
Como a demora no processo pode beneficiar Lula
https://noticias.uol.com.br/politica/ul ... s-2018.htm
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Re: Lula
Para Datena, Temer diz que não acompanhou depoimento de Lula
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017 ... lula.shtml
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017 ... lula.shtml
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