Fanfics CH

Postem aqui suas histórias!

Discuta aqui tudo relacionado aos trabalhos de Chespirito, como Chaves, Chapolin, Chaves em Desenho e Programa Chespirito. Discuta aqui também o trabalho de outros atores, como as séries do Kiko.
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Anderson silveira
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Re: Fanfics CH

Mensagem por Anderson silveira » 04 Jun 2016, 21:02

Realmente,esse tópico rende incríveis roteiros que fariam bastante pelas séries CH. Recentemente entrei na onda das Fanficts e já escrevi 3 episódios(1 com continuação e mais outro) do Chaves. Não vou postar agora,espero não ter nada parecido aqui,mas fiz porque foi algo indispensável que poderia ser explorado melhor: Um crossover da vizinhança do Chaves com Los Caquitos. O título: "Há ladrões na vizinhança!"
Sinopse: Chompiras e Peterete bolaram um plano para roubar todo o dinheiro do aluguel que Seu Barriga tinha acabado de cobrar quando saia da Vila. Com o plano dos dois ladrões dando certo,toda a vizinhança acabou sendo alvo de furtos absurdos e claro, a confusão é certa.
E o outro episódio traz um triângulo amoroso entre Professor Girafales, Dona Florinda...e um cãozinho. Título: "O cãozinho do Professor Girafales"
Sinopse: Professor Girafales adotou um mascote,um cãozinho que foi abandonado no portão da escola,mas Dona Florinda ficou totalmente contra a atitude do professor por deixar as crianças terem um convívio com ele na escola e também porque a própria está louca de ciúmes.
Semana que vem talvez eu posto os roteiros...são bem longos mas creio que estam com o espírito da série.
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Re: Fanfics CH

Mensagem por Chavo Arachán » 08 Jun 2016, 19:46

El Chavo del Ocho: La vecindad del Chavo en la ciudad de Melo
Resumen: Cansado de ser maltratado por Doña Florinda y acosado por el Señor Barriga, Don Ramón, la Chilindrina y Doña Nieves deciden mudarse a la ciudad de Melo. Ahí el doctor Barboza (que tiene características similares al Doctor Chapatín, pero no tanto) les da una casa, y no le cobra la renta a Don Ramón. Después la Chilindrina es inscripta en el Colegio Agustín de la Rosa, donde interactúa con Garrafita, Super Pedrito y Doctorcito. Después, preocupados por la ausencia de la Chilindrina en la escuela y la de Don Ramón y Doña Nieves en la vecindad, toda la vecindad del Chavo decide ir a la ciudad de Melo y se encuentran con el Chavo Arachán (Super Pedro). Don Ramón va a mirar un partido del Cerro Largo Fútbol Club con su tocayo el doctor Ramón Barboza. El Chavo y Quico juegan con los sobrinos del doctor para ver quien gana, y quien terminó ganando es Super Pedrito. Después, el Señor Barriga y los vecinos intentan convencer a Don Ramón de que vuelva a la vecindad, logrando así su objetivo.

Después escribo un resumen de otro episodio, pero de cualquier otro personaje.
Meu nome é Chavo Arachán e estou no meio CH desde 20/01/2013. Fui Moderador do Fórum Chaves entre nov/2017 e nov/2018, entre nov/2019 e nov/2021 e atualmente desde nov/2023 até os dias presentes. Também sou editor de integrais CH, escritor amador e membro fixo do Bar do Podcast, do Igor Borges.

Vamo que vamos e tenhamos dito!!!
:feliz: :feliz: :feliz:

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Re: Fanfics CH

Mensagem por Anderson silveira » 24 Jun 2016, 16:23

Minha primeira Fanfict esta aqui. É meio grandinha mas vale a pena a leitura ;)
Titulo: “Há ladrões na vizinhança! (Parte 1)”
Ano: 1975

Elenco:
*Roberto Gómez Bolaños- como Chaves e Chompiras
*Ramón Valdez- como Seu Madruga e Peterete
*Carlos Villagrán- como Quico
*Forinda Meza- como Dona Florinda
*Edgar Vivar- como Seu Barriga
*Horácio Gómez- como Policial

*Quico comia suas balas de goma na escada, e Chaves vinha correndo da rua, Quico lhe chama:
(Quico)- Chaves! Olha o que que eu tenho... balinhas de goma e...
(Chaves) –Ah,eu nem me importo, agorinha mesmo eu vim da rua e achei perto do meio fio essa peteca perdida.
(Quico) –Tive uma idéia Chaves! Que tal se nós jogarmos peteca apostando as balas?
(Chaves) –Zas,zás! E a gente jogava,e eu ganhava,voce perdia e eu...
(Quico) –Ta legal! Quem não deixar cair ganha uma de cada vez!
(Chaves) – Isso,isso,isso! Quem começa?
(Quico) – O mais bonito.
(Chaves) – Ta bom...so não precisa elogiar!
* Quico ignora e começam a jogar...enquanto isso, Seu Barriga estava chegando e vai ate o telefone publico, e o policial ali parado pega o telefone bem na hora e começa a discar...
* Seu Barriga fica incomodado com o policial porque o mesmo ficava o tempo todo tirando e botando o telefone no gancho dando-lhe a impressão de que iria sair.
(Policial) –A h,acabaram as minhas fichas. O senhor não tem uma?
(Sr. Barriga) – Tenho,mas é pra mim usar.
(Policial) –Nenhuma que sobre?
(Sr. Barriga) –Não.
(Policial) –Eu preciso falar urgente com minha esposa!
(Sr. Barriga) –Voce está com algum problema de família?
(Policial) –Não,é que preciso avisa-la que o telefone residencial esta no concerto.
(Sr. Barriga) –Ah, me de licença! Ora essa!

*Chompiras e Peterete passavam cautelosamente pela rua,e quando avistaram o policial,correram pra dentro da vila.
(Peterete) –Ufa! Foi por um tris!
(Chompiras) –Quase ele nos vê, né?
(Peterete) –Quase ele vê a maleta,isso sim!
(Chompiras) –E o que tem nessa maleta?
(Peterete) –Sera possível! Nada!
(Chompiras) –Então?
*Tradicionalmente, Peterete ate em Chompiras.
(Chompiras) –Porque me bateu?
(Peterete) –E ainda pergunta? Se esqueceu que a policia já descobriu nosso plano? Trocamos a maleta vazia pela de outra pessoa e fazemos a festa!
(Chompiras) –Ah,é verdade!
(Peterete) –E la tem um homem com uma laleta e...
(Chompiras) –Não é um,são dois!
(Peterete) –Contando o policial.
(Chompiras) –Não,ai são três,voce não sabe contar?
(Peterete) –O que voce tem de cego voce tem de burro! Ele é um so,so que gordo!
(Chompiras) - É que de relance qualquer um se engana!... mas um momento,como vamos rouba-lo se tem um policial de lado dele?
(Peterete) –E voce não viu quem é o policia? É aquele tapado que assaltamos com uma arminha d’agua semana passada!
(Chompiras) –Verdade! E quem vai la?
(Peterete) –Eu,voce é muito burro!
(Chompiras) –Isso que da andar com voce.
*Mais uma vez, Peterete bate nele.
(Peterete) –E da próxima vez,vou te deixar mais idiota,mas de pancadas!
(Chompiras) –Olha la,la vem o barril destampado! E agora,o que fazemos?
(Peterete) –A gente espera ele entrar,e roubamos quando ele estiver com todo dinheiro do aluguel dos inquilinos da vila!
(Chompiras) –Ele é dono dessa vila?
(Peterete) –Sim! Se esqueceu que já tivemos de vigilha aqui outra vez?
(Chompiras) – É verdade!
(Peterete) –Vamos se esconder aqui atrás! (Ambos se escondem atrás do portão da vila)
*Sr. Barriga entra e acaba recebendo uma pancada do Chaves,que estava jogando peteca,e a mesma cai sobre a cabeça do Sr. Barriga.
(Sr. Barriga) –Tinha que ser quem? O Chaves de novo!
(Chaves)- Foi sem querer querendo!
(Sr. Barriga)-Ah saia da minha frente! Estou com pressa!
(Chaves) –Porque?
(Sr. Barriga) –Porque sim.
(Chaves) –Mas porque sim?
(Sr. Barriga) –Porque o Nhonho esta doente!
(Chaves) –Doente de que?
(Sr. Barriga) –Está com...sei la,vou ligar pro medico de cabeceira dele.
(Chaves) –Mas ele não...
(Quico) –Ah cale-se ,cale-se, cale-se voce me deixa loooooooouco!
(Chaves) –Ninguem tem paciência comigo.
(Quico) –Não!
(Sr. Barriga)- Quico...
(Quico) –Que que éééééé!...digo, que que foi Sr. Barriginha?
(Sr.Barriga) –Quando voce ver o professor diga a ele que o Nhonho não irá a aula amanha.
(Quico) –E se eu não ver o que que eu digo?
(Sr. Barriga) –Vou sair daqui, vai que seja uma nova virose!
(Quico) – O que será que ele quis dizer?

(PAUSA)


*Chaves e Quico jogavam, o mesmo perdeu a maioria.
(Chaves) –Mais uma a meu favor!
(Quico) –Ah,agora já chega,eu já estou ficando quase sem balas e assim fica sem graça.
(Chaves) –Claro, eu que estou ganhando. Eu tenho 30,quantas voce tem?
*Quico conta nos dedos: ....Duas.
(Chaves) –Viu como voce é ruim em apostas, Quico?
(Quico) – Mas é claro que não! Acontece que eu estou deixando voce ganhar.
*Quico deixa seu saco de balas quase vazio na escada.
(Chaves) –Ah sim,acredito.
(Quico) –Quer saber? Tenho dinheiro e vou comprar mais,eu ainda tenho essas duas e...
*Ele nota a ausência do saquinho de balas.
(Quico) –Onde está o saco de balas?
(Chaves) -Ue, voce deixou ai em cima.
(Quico) –Foi voce que roubou!
(Chaves) –Eu não sou nenhum roubao! Conta as minhas balas aqui,oh!
(Quico) –Coisa nenhuma! Do jeito que voce é esfomeado já ate comeu, pensa que sou burro? Mas isso não vai ficar assim!
*Quico derruba as balas do Chaves no chão, ele começa a catar,mas Quico pisoteia uma a uma antes dele as catar.
(Chaves) –Agora voce vai me pagar Quico! (Ele pega uma vassoura e sai atrás do Quico)
*Enquanto isso,Chompiras e Peterete estavam na faixada da vila, o mesmo explicava o plano pro Chompiras.
(Peterete) –Olha,como eu sou bem prevenido, trouxe uma barba falsa, pra não ser reconhecido caso esse cara seja bom de memória na hora de me descrever pro policial.
*Peterete poe a barba e então Chaves e Quico saem correndo pra fora da vila, e Peterete acaba sendo acertado com uma vassourada pelo Chaves,e Chompiras se agaixa.
(Peterete) –Tinha que ser...
*Quico começa a rir e Peterete lhe da um beliscão, então ele vai pra vila e começa a chorar na parede.
(Chaves) –Desculpa,é que foi sem querer que...o senhor se parece muito com o Seu Madruga!
(Peterete) –Eu não me pareço com nenhum idiota!
(Policial) Algum problema por aqui?
(Peterete) –Não,nenhum senhor policial, conlicencinha!
*Peterete entra na vila e Dona Florinda da uma bofetada no Seu Madruga que saia de casa.
(Dona Florinda) –E da próxima vez, vai beliscar a sua vó!
(Seu Madruga) –Que que foi? Que que foi? Que que há? Mas o que que eu fiz?
(Quico) –Gentalha,gentalha!
*Seu Madruga se irrita e pisoteia o chapéu,e Peterete observava tudo de traz do portão rindo do ocorrido.


(PAUSA)

*Peterete sai de traz do portão e vai até a rua dando falta do Chompiras,e vê ele no mesmo lugar agaixado.
(Peterete) –E voce ainda está aí?
(Chompiras) –Eu acabei tirando um cochilo.
*Peterete novamente bate nele.

(Peterete) –E da próxima vez...
(Chompiras) –Iiih olha o gordão ali!
(Peterete) –Eureca! É agora! É agora!
(Chompiras) –Aguenta firme,aqui não!
*Peterete olha pra ele furioso...
(Chompiras) –Ah,o nosso plano...
(Peterete) –So não vou te bater agora porque não tenho tempo...vai pra la se esconde na vila pro policial não nos ver juntos!
(Chompiras) –Tah bom vai duma vez!
*Peterete vai até o Sr. Barriga,que telefonava e estava muito destraido...e com a mala no chão, mas o policial estava ao lado.
(Sr. Barriga) ...Isso, exatamente Doutor Edgar...ele estava na cama com 39...nao doutor, de temperatura, 39 de temperatura!
(Peterete) –Com licença?
(Policial) –Toda.
*Entao, ele troca as maletas e o policial,ao perceber fica boqueaberto, e começa a gritar por socorro.
(Sr. Barriga) –Preciso de sua visita até esta noite,se não chamo outro medico!
(Policial) –Aussorro, Soquilio... digo...Auxilio, socorroooo!
(Sr.Barriga) –Silencio,voce não vê que eu estou no telefone!?
(Dona Florinda) –Ei Sr. Barriga, o senhor não me...ah, deixa pra depois...
(Policial) Socorro! Pega ladrão!
(Dona Florinda) –Ei! Mas voce é o policial!
(Policial) –Eu?
(Dona Florinda) –Sim, e esse distintivo ai na sua roupa?
(Policial) –Nossa, é verdade (sorrindo)

*Enquanto isso,Chompiras espiava do portão e vai ate o barril,e se inclina nele,a vila estava vazia e então saca do bolso o saquinho de balas do Quico e começa a comer. Chaves sai do barril e pergunta:
(Chaves) –Quem é voce?
(Chompiras) –Ah eu? Sou o Chompiras.
(Chaves) –Voce é novo?
(Chompiras) –Bem...nao é aquela coisa que se diga “nossa como ele é novo” mas sim.
(Chaves) –Pergunto se é novo aqui, na vizinhança.
(Chompiras) –Não....digo sim...digo..
(Chaves) –Aqui na vila não tem nenhuma casa desocupada... Voce esta mentindo!
(Chompiras) –É, eu so estava passando...
(Chaves) –Essas balas são do Quico!
(Chompiras) –Ei, eu não estava pensando em comer não! So peguei emprestado...devolvo depois!
(Chaves) –E ele pensando que foi eu que roubei...Quicoooo olha quem pegou suas balaaaas!
*Entao Chompiras foge e leva as balas, Chaves vai atrás!

(Sr Barriga) -Pronto Dona Florinda,o que a senhora queria?
(Dona Florinda) -Eu vim pedir o recibo, o senhor se esqueceu.
(Sr. Barriga) –Ah sim,claro,so vou pegar aqui na...
*Ele nota a ausência da maleta.
(Sr. Barriga) –Minha maleta!
(Dona Florinda) –O que que tem?
(Sr. Barriga) –Ela não esta aqui!
(Policial) –E como estaria senhor,se o ladrão acabou de rouba-la.
(Sr. Barriga) – O que?
(Dona Florinda) –Mas o que voce esta fazendo aqui parado então?
(Policial) – É que...
(Dona Florinda) – É que nada! Voce é policial, a autoridade é voce,voce é pago para...
*Sr. Barriga desmaia!
(Chaves) –Pega ladrão! Pega ladrão!
(Chaves)- Essa não! Ele fugiu! E agora como vou provar pro Quico que não fui eu que roubei as balas? Se voce quer saber como termina essa historia, não deixe de assistir o programa nessa mesma hora e nesse mesmo canal.
Isso ,isso ,isso!

(Continua....)


“Há ladrões na vizinhança” (Parte final)

Elenco:
Roberto Gómez Bolaños : como Chaves e Chompiras
Ramón Valdez: como Seu Madruga e Peterete
Carlos Villagrán: como Quico
Florinda Meza: como Dona Florinda
Ruben Aguirre: como Professor Girafales
Edgar Vivar: como Sr. Barriga
Angelinez Fernandez: como Dona Clotilde
Horacio Gómez: como Policial

*Professor Girafales chegava a vizinhança, lendo seu jornal,enquanto Seu Madruga que saia de casa vê seus tênis desamarrados e se agaixa pra amarra-los. Professor Girafales tropeça nele.
(Seu Madruga) -Que que foi,que que foi,que que há? Digo, o senhor não tenho olhos?
(Prof. Girafales) –Desculpe Seu Madruga,eu não o vi,e sim tenho olhos.
(Seu Madruga) –Advinho que seja normal que o senhor tenha dificuldade de enxergar...o senhor é tão...né?
(Prof. Girafales) –Tao o que?
(Seu Madruga) –Nada,nada. O senhor ficou sabendo do que ocorreu semana passada aqui na vizinhança?
(Prof. Girafales) –Ah, o furto ao Sr. Barriga?
(Seu Madruga) –Exatamente professor Lingüiça! Imagina que...
(Professor Girafales) –Ta,ta,ta,ta,TA! Meu nome é Girafales!
(Seu Madruga) –Era isso que eu ia dizer,professor! Foi um equivoco! Dizia que eu tenho ate receio de sair na rua hoje em dia...imagina se eu fosse assaltado?
(Prof. Girafales) –Bem,certifique-se que os ladrões so roubam coisas de valor,não é?
(Seu Madruga) –Exato professor.O senhor nunca foi assaltado,não é mesmo?
(Prof. Girafales) –Nunca...digo...
(Seu Madruga) –Já é de se esperar...
(Prof. Girafales) –TA! TA! TA! TA! TAAAA!
(Seu Madruga) –Brincadeirinha,brincadeirinha...
(Prof. Girafales) –Sujeitinho dispresivel, miserável!

*Seu Madruga entra dentro de casa,ele não viu ainda que Chompiras estava dentro,roubando,com a Tv nos braços,cortina na cabeça e vassoura no meio do braço. Sem querer,com a vassoura ele cutuca as costas do Seu Madruga,que assustado se vira de joelhos...
(Seu Madruga)- Por favor! Misericordia,não me mate,tenho dividas e muita vida pela frente! Leve o que quiser mas poupe-me de...(Ele nota que era uma vassoura e grita)... Ladrao! Pega ladrão!
*Dona Florinda chega na vila e vê Professor Girafales...
(Dona Florinda) –Professor Girafales!
(Prof. Girafales) –Dona Florinda!
(Dona Florinda) –Que milagre o senhor por aqui!
(Prof. Girafales) –Vim lhe trazer esse...
*Chompiras pula a janela da casa do Seu Madruga e leva o buque de flores junto,jogando ele fora na fachada da vila. Dona Florinda e Prof. Girafales ficam boqueabertos.
(PAUSA)
*Chaves conversava com Seu Madruga entre a janela,ele estava usando um roupão velho,todo remendado.
(Chaves) –Então quer dizer que o ladrão estava roubando suas coisas, Seu Madruga?
(Seu Madruga) –Sim, estava mas eu peguei ele no pulo e por pouco ele leva tudo.
(Chaves) –Mas ele também pegou no pulo.
(Seu Madruga) –Não,não Chaves, ele não pegou nada daqui.
(Chaves) –Que seja do senhor não,mas levou as flores que o Professor trouxe pra Dona Florinda.
(Seu Madruga) –E é nessas horas Chavinho que eu me pergunto: A que ponto chega um ladrão a roubar umas miseras florezinhas.
(Dona Clotilde) –Seu Madruga! Eu acabei de lavar suas roupas,aqui estão! (as tira de um balde)
(Seu Madruga) –Muito obrigado pela hospitalidade Dona Clotilde! Eu não sei nem como agradecer!
(Dona Clotilde) –Hum... o senhor sabe como...quero dizer...permita-me fazer uma perguntinha?
(Seu Madruga) –Se não for um pedido de casamento pode mandar!
(Dona Clotilde) –Beeem...notei que suas roupas estavam bem sujas. O senhor não as lava a quanto tempo?
(Seu Madruga) –É que...na verdade eu as lavei semana passada,so que...bem com o susto eu...beeem é normal não?
(Dona Clotilde) –Aaaaah sim...claro...acontece nas melhores famílias (constrangida) ...Mas a camiseta,ela estava com uns borrões horríveis e com um péssimo odor!
(Seu Madruga) –É que não deu tempo de comprar o jornal do dia...sabe. He He.
(Dona Clotilde) –Claro...imprevistos acontecem...(horrorizada)
(Chaves) –Mas outra vez que pedi o banheiro emprestado pro senhor eu fui enxugar as mãos e tinha na toalha de...
(Seu Madruga) –CHAVES! Cala a boca!
(Chaves) –Mas é verda...
(Seu Madruga) –Olha menino,quem te pediu opinião?
(Chaves) –Mas é que eu...
(Seu Madruga) – Fora daqui.
(Chaves) –Eu...
(Seu Madruga) –Fora!
(Chaves) –É que...
(Seu Madruga) –FORA!
(Chaves) –Mas..
(Seu Madruga) –FORAAAAAAA!
(Chaves) –Mas que droga...que coisa...ooooh! (Chaves sai furioso, sapateando)
(Dona Clotilde)- Seu Madruga,posso lhe dar uma opinião?
(Seu Madruga) –Sim.
(Dona Clotilde) –Esse roupão de banho...ele não combina com o senhor nenhum pouco.
(Seu Madruga) –A senhora acha?
(Dona Clotilde) –Sim! Nada nada. Porque não tenta ficar so de ceroulas?... digo...haha
(Seu Madruga) –Que que foi,que que foi que que há?
(Dona Clotilde) –Ai é que o senhor me faz perder a pose....boneco!
*Seu Madruga faz cara de nojo. Dona Clotilde vai pra casa, mas havia algo errado: Dona Clotilde carregava o balde,e estava so com a alça dele na mão mas isso passou despercebido da parte dela já que foi roubada e nem notou.

(PAUSA)
(Seu Madruga) –Chaves! Chaves! Preciso que voce estenda a minha roupa no varal.
(Chaves) –Ah,viu como o senhor é?Agora me chama né! Sempre me pedindo coisas...
(Seu Madruga) –Eu não estou pedindo,é pra fazer a força..digo..eu vou te pagar.
(Chaves) –Quanto?
(Seu Madruga) –Olha Chaves,eu estou so de roupão,não acha que vou sair na rua assim. Entao? Quer uma gorgeta ou vai ficar aí me contextando?
(Chaves) –Tah bom,mas tem que me pagar agora ein?!
(Seu Madruga) –Tah aqui oooh! Voce não perdoa uma.
*Entao ele entrega as roupas, Chaves estende elas no varal e vai contente ate a rua,e do outro lado chegava Chompiras e Peterete, o mesmo entra desfarçadamente na vila e chama Chompiras.
(Peterete) –A barra ta limpa! Agora se esconda em algum lugar,enquanto isso eu...
(Chompiras) –Vou me esconder aqui nesse barril!
(Peterete) –Olha,olha olha!
(Chompiras) –Aonde,aonde,aonde?
(Peterete) –Aquelas roupas no varal...
(Chompiras) –São muito velhas,ate as nossas são melhores.
(Peterete) –Não é isso seu burro! Eu já estava precisando trocar o meu disfarce,a barba já é descartada,e bem na frente dos meus olhos tem outro disfarce.
*Passando os dedos nos bigodes,Peterete avistava o seu novo disfarce...as roupas do Seu Madruga! E assim fez,as vestiu.

(Peterete) –Entao? Se parece comigo?
(Chompiras) –A cara de chimpanzé continua igual.
*Peterete bate em Chompiras.
(Peterete) –E da próxima vez, te disfarço de regador...mas que rega sangue..e pelo nariz!
*Chompiras fica assustado.

(PAUSA)
*Seu Barriga coloca na parede um cartaz do ladrão na parede.
(Prof. Girafales) –Entao esse sujeito é o ladrão?
(Sr. Barriga) –Exatamente esse professor,sem tirar nem botar.
(Seu Madruga) –Seu Barriga,me desculpe,mas tem algo errado.
(Sr. Barriga) –Pague o aluguel!
(Seu Madruga) –Que que foi,que que foi que que há? Mas nem em momentos de suspense o senhor larga esse hábito?
(Sr. Barriga) –Bem,desculpe..mas o senhor deve 14 meses de...
(Seu Madruga) –Seu Barriga,temos que aprender a nos controlar,a perder hábitos incorrespondidos com a situçao.
(Sr. Barriga) –Eu sei que devemos nos unir,mas...
(Seu Madruga)... a perder hábitos de cobrar aluguel...
(Dona Florinda) –Seu sinico! O ultimo daqui que tem que se pronunciar a pedir por segurança é voce!
(Prof. Girafales) –Dona Florinda esta certa Seu Barriga. O melhor a fazer é,não so iniciar uma caça ao delinqüente mas proporcionar aos moradores total e absoluta segurança do mesmo.
(Dona Florinda) –Principalmente para nos,seus inquilinos que pagamos pontualmente o aluguel!
(Seu Madruga) –Viu so, Seu Barriga. Extamente Dona Florinda.
(Chaves) –Concordo com o Seu Madruga.
(Dona Florinda) –Voces dois,calem a boca! Hahaha, o sujo e o mal lavado pedindo proteção...onde já se viu?
(Prof. Girafales)- Dona Florinda,desculpe mas a senhora se equivocou. Pelo menos o Chaves esta certo. Crianças como o Chaves e o Quico precisam de proteção reforçada,afinal, convenhamos que eles são meros inocentes,indefesos...
(Seu Madruga) ...tapados,como o bochechudo...digo...
(Dona Florinda) –Que que voce falou?
(Seu Madruga) –Não,nada...
*Dona Florinda da uma bofetada nele.
(Dona Florinda) –Vamos professor,não devemos ficar nenhum minuto perto dessa gentalha!
*Quico sai correndo de dentro de casa.
(Quico) –Ufa,quase não chego a tempo! Gentalha,gentalha!
(Dona Florinda) –Muito bem tesouro,já fez a sua parte.
*As ceroulas do Seu Madruga caem, Dona Florinda tapa o rosto com o chapéu do professor.
(Quico) –hihi que coisa, não?

(PAUSA)
*Seu Barriga conversava com Seu Madruga.
(Sr. Barriga) –O senhor tem certeza que viu outro ladrão na sua casa com outras características do que me roubou?
(Seu Madruga) –Sim,senhor! Ele era baixinho...com uma cara de tonto e beeem atrapalhado.
(Sr. Barriga) –Entao eu devo notificar a policia disso. Mas Seu Madruga,porque esta se vestindo assim?
(Seu Madruga) –Ah,sim. Minhas roupas do dia-a-dia estão ali no varal,secando e... EEEEI! Onde estão minhas roupas? E o varal?
(Sr. Barriga) –Bem,se me permite estou me retirando,vou fazer a ocorrência.
(Seu Madruga)....Mas que diabos! E agora? Onde foi parar minhas roupas?
...ei ei Chaves,venha cá!
(Chaves) –Que que foi Seu Madruga?
(Seu Madruga) –As minhas roupas sumiram! E o varal também...escuta Chaves,voce não sabe o que que aconteceu?
(Chaves) –Não, não deveriam estar no varal?
(Seu Madruga) –E voce ao menos se deu de conta que ate mesmo o varal sumiu? Não ouviu o que que eu te disse?
(Chaves) –É verdade!
(Seu Madruga) “É verdade”. Deixa de bobeira e vem me ajudar a procurar. Vai que estam la dentro,ou se roubaram também!
*Chaves e Seu Madruga vão procurar as roupas dentro da casa e Quico sai pra jogar bola.
(Dona Florinda) –Quico! Eu e o Professor Girafales vamos dar uma volta,e não quero voce na rua!
(Quico) –Ah mamãe! Porque?
(Dona Florinda) –Mas como porque,tesouro? Se esqueceu que tem ladrões perambulando pela vila?
(Quico) –Ah,mas deixa eu ficar so um pouquinho,so um minutinho,deixa vai,o que que custa,deixa siiiiiiim!
(Dona Florinda) –Quicoooo! Me corta o coração,mas desta vez tenho que ser enérgica com voce!
*Quico vai chorar na parede,mas equivocado,confunde o cartaz do Peterete com Seu Madruga)
(Quico) –Gentalha,gentalha! (Vai pra casa)
(Prof. Girafales) –Dona Florinda,fique tranqüila porque os ladrões de hoje em dia são muito exigentes na hora de roubar.
(Dona Florinda) –Como disse,professor?
(Prof. Girafales) –Digo..que..que tal irmos no café da outra rua? Afinal a senhora ficou me devendo o café já que não encontrou o bule.
(Dona Florinda) –Otima idéia! Vamos!
*Professor Girafales joga o charuto dentro do barril e dentro dele estava Chompiras,que pegou o charuto pra fumar.
(Peterete) –Hey! Parece que o pátio finalmente esta vazio! Vamos fazer a limpeza!
(Chompiras) –Não íamos roubar?
*Peterete leva a mao no bolso pra pegar o pente...

(Chompiras) –Ta bom,ta bom,já entendi não precisa fazer isso!
(Peterete) –É que voce abusa!
(Chompiras) –Eu já peguei algumas coisas aqui,oh...
(Peterete) –Que que voce pegou?
(Chompiras) –Esse bule,esse varal,o charuto...essa alça...so precisa saber pra que que vai servir agora...
(Peterete) –Não tinha algo melhorzinho não?
(Chompiras)- Mas fica tranqüilo,eu nem comecei ainda.
(Peterete) –Imagina quando terminar...bem eu acho que vou entrar naquela casa bem ali!
*Chompiras começa a por vasos de flor,tijolos,triciculo e a bola na mala.
(Peterete) –O que que voce ta fazendo?
(Chompiras) –Não combinamos de roubar?
(Peterete) –Me desculpe amiguinho,mas essa eu não vou deixar passar...
*Peterete bate no Chompiras novamente.
(Peterete) –E da próxima vê se rouba algo de útil! E toma muuuito cuidado com o dinheiro que ainda esta ai! É uma grana alta, ein!
*Ele decide entrar pela janela da casa do Seu Madruga,e entra debaixo da mesa pra ver se não havia algo de valor enquanto Chaves sai do quarto e decide mexer nas gavetas do armário,Peterete vai pro quarto e Chaves sai ao mesmo tempo que Chompiras entra pela janela. Chaves acha as roupas do Peterete no canto de um caixote,Chompiras também vai pro quarto, e Seu Madruga sai de dentro da dispensa .
(Chaves) –Seu Madruga,achei umas roupas que estavam...
(Seu Madruga) –Ah,que bom! Pode ser essas mesmo! Obrigado Chavinho.
(Chaves) –Não tem por onde.
(Seu Madruga) –Tah bom Chaves, toma uma gorgeta!
(Chaves) –Obrigado! Agora vou ali na venda comprar doces!
(Seu Madruga) –Vai la Chaves!
*Chaves sai correndo e atropela os policiais.
-(Policial) –Não olha pra onde anda não! Moleque!
*Seu Madruga vestiu as roupas e acabou encontrando a barba falsa no bolso da calça.
(Seu Madruga) –Não é que é um pouco melhores que as minhas? Temos que renovar. (Falou olhando-se no espelho.
(Policial) –Hey cara,voce não ta com sede não? Vamos ali naquela casa aberta,pedir um copo d’agua?
*Seu Madruga não so vestiu as roupas como experimentou a barba falsa e....
(Seu Madruga) –Olha so,olha so,olha so...quem diria ein. Que másculo,que atrativo...(Se esbanjava nos elogios ao se olhar no espelho)
(Policial) – É ELEEEE!
(Seu Madruga) –Sim,sou eu.
(Policial) –Sim,é ele!
...LEVANTE AS MAOS! A CASA CAIU!
*Seu Madruga não faz outra coisa se não se render mesmo sem entender nada.

(Logo depois....)
(Dona Clotilde) –Entao podemos considerar o problema como resolvido?
(Dona Florinda) –Nem é pra tanto assim,Dona Clotilde. Eu e o professor vimos outro ladrão alem do que foi preso!
(Quico) –Bem,um já foi preso. O outro vai ser pego uma hora ou outra.
(Seu Barriga) –Mas não cantem vitoria,afinal as coisas não foram totalmente resolvidas. Acreditam se eu dissesse que o ladrão insiste ser o Seu Madruga? Se bem que o desgarrado é autentico a ele.
(Dona Florinda) –Bem, não podemos deixar nossas casas a so,e Quico vamos,lembre-se do que eu falei!
(Quico) –Tah bom mamãe!
(Dona Clotilde) –E eu vou fazer o mesmo,me retirar!
(Chaves) –Eu vou pro barril,vai que me roubam!
(Sr. Barriga) –Roubar o que Chaves?
(Chaves) –Meu almoço que esta aqui no...
(Sr. Barriga) –Que foi Chaves?
(Chaves) –Essa não,roubaram meu pirulito!
(Sr. Barriga) –Pobre Chaves! Alem de passar fome quanto tem chance de comer é roubado. Mas não se preocupe, como os policiais acharam a minha maleta com todo o dinheiro,vamos almoçar no restaurante da esquina? Eu pago tudinho!
(Chaves) –Zás,zás...e eu ia,e comia uma vez,e comia outra e zás!

*Enquanto isso,Chompiras comia o pirulito que roubou de Chaves e Peterete toca em seu ombro,e como de costume bate nele por ter fracassado no plano. Peterete chora:
(Peterete) –Hiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiih! Eu era pra desconfiar que com voce os planos sempre fracassam! Hiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiih! Era uma grana alta! Hiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiih!

(FIM)
Imagem

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Re: Fanfics CH

Mensagem por Tirado Alanís » 19 Jul 2016, 02:35

Terminada a fanfic do Chapolin! Começo a postar amanhã! Me motivo muito pelas boas críticas que recebi nas fanficas anteriores.

Finda esta, estou em dúvida sobre qual postar depois. Há duas de Chaves que posso vir a mostrar: uma em que o Professor Girafales dá uma aula sobre comunicação, e posteriormente Quico e Chaves brincam com um telefone de lata, causando mal-entendidos, e outra baseada naquela imagem original que apareceu recentemente, do Quico com um talismã, tentando hipnotizar o Nhonho.

A primeira está parcialmente escrita, mas estou tendo problemas para ligar algumas partes e fazer a conclusão. A segunda está toda completa, mas só na minha cabeça! :P

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Re: Fanfics CH

Mensagem por Tirado Alanís » 20 Jul 2016, 19:34

E, finalmente, aí vai a história! Espero que gostem.
PERSONAGENS:

Rubén Aguirre, como o construtor principal.
Carlos Villagrán, como o mensageiro.
Ramón Valdéz, como o sabotador da construção.
Roberto Gómez Bolanõs como o Chapolin Colorado.
Florinda Meza como a rainha.

Possível ano para o episódio: 1976.

Título: "Pouco Ajuda quem Muito Atrapalha".
BLOCO 1:
Rubén está na construção, cimentando tijolos em uma mureta. Mostra um semblante cansado, e por muitas vezes passa um lenço no rosto, enxugando o suor. Em dado momento, por distração, passa na testa, no lugar do lenço, a colher de pedreiro, com um bom punhado de cimento. (RISOS) Está bravo consigo mesmo, tentando se limpar, quando aparece um mensageiro.

MENSAGEIRO (tocando a corneta, como de costume, o que pega Rubén desprevenido e o faz cair, com o susto, no amontoado de cimento do chão) - Trago aqui um excelentíssimo recado para o excelentíssimo construtor principal da excelentíssima torre de... (RISOS)

RUBÉN (erguendo-se) - Tá, tá, tá... Um mensageiro, hein? O que tem?

MENSAGEIRO - Ah, muita sede! Imagine que vim subindo as escadarias ás pressas e... (RISOS)

RUBÉN - Digo, que recado me traz?

MENSAGEIRO - Ah, sim, mas que cabeça a minha!... (tira da manga um tubinho de papel, e o desenrola, fazendo menção de ler).

RUBÉN - E?

MENSAGEIRO - O senhor não vai pegar?

RUBÉN - Como? Então quer que eu leia? Pois se esse é o dever que lhe cabe!

MENSAGEIRO - Mas, ora! Pela educação que eu recebi, é falta de respeito ler a correspondência alheia! (RISOS)

RUBÉN - Muito bem... Presumo que esse seja o seu primeiro trabalho como mensageiro, não?

MENSAGEIRO - Como adivinhou? (RISOS)

RUBÉN - Pois ouça, faz parte da sua obrigação ler as mensagens também. Apenas entregá-las é cumprir só meio serviço!

MENSAGEIRO - Ah, queira me desculpar! Nesse caso... (novamente volta os olhos para o papel).

RUBÉN - Então como é?

MENSAGEIRO - Sim, estou lendo! (RISOS)

RUBÉN - Mas é em voz alta, louco, para que eu também possa saber do que se trata! Afinal, o maior interessado sou eu!

MENSAGEIRO - Mil perdões! Agora sim: (cof, cof) "Manda Pancho dizer á vossa excelência, o construtor principal, que não poderá comparecer ao trabalho hoje, por motivos de força maior".

RUBÉN - Força maior?

MENSAGEIRO - Exato. Segundo ele, hoje é a decisão dos jogos interestaduais! (RISOS) Mas avisa que amanhã vem contar o placar, e se oferece para fazer hora extra, como forma de compensar a falta.

RUBÉN - Mas era só o que faltava!

MENSAGEIRO - Ao contrário, ainda tem mais um trechinho: "Também manda Gonzalo dizer á vossa excelência que faltará ao trabalho. Se encontra acamado, em estado grave".

RUBÉN - Mas como, isso? Ainda ontem estava aqui, forte como um touro!

MENSAGEIRO - Sim, mas ele explica que acabou esquecendo o aniversário de casamento... (RISOS)

RUBÉN - Não é possível!

MENSAGEIRO - Pois sim, é! E ainda digo mais, Martinez é outro que não virá. Ele diz que... Ouça, excelentíssimo, não há mesmo água por aqui? Eu estou realmente com muita sede! (RISOS)

RUBÉN - Ah, claro, claro. Veja, bem ali há uma moringa.

O mensageiro vai até a moringa, enquanto Rubén pega-lhe o papel das mãos e continua a ler. Está abismado.

RUBÉN - Mas é absolutamente incrível! Cada um com uma desculpa, todos os meus funcionários se ausentaram hoje! Estou com toda esta obra atrasada, e sem nenhum ajudante.

MENSAGEIRO - Se o excelentíssimo preferir, eu tenho aqui uma luneta. Posso ficar sondando o horizonte e lhe avisar se algum trabalhador, por ventura, resolver aparecer!

RUBÉN - Ora, de maneira nenhuma! Quem sou eu para atrapalhar o seu serviço? Devem haver muitas outras mensagens para entregar...

MENSAGEIRO - Mas quem disse que atrapalha? Sabe, eu ganho o equivalente ao tempo gasto com cada cliente! (RISOS) E depois, fora essa, só há mais uma carta a ser entregue.

RUBÉN (desapontando-se um pouco) - Bom, neste caso... (volta ao trabalho, do ponto onde parou anteriormente).

MENSAGEIRO (interrompendo-o) - Olhe, olhe, estou vendo uma poeirinha lá longe!

RUBÉN (se entusiasmando) - Será Pancho? Gonzalo?

MENSAGEIRO - Não, são duas lavadeiras indo em direção ao rio... (RISOS)

RUBÉN - E por isso me interrompe?

MENSAGEIRO - Foi um lapso, excelentíssimo!

RUBÉN (voltando ao trabalho) - Pois sim, um lapso!

O mensageiro volta a sondar com a luneta, e depois de alguns instantes puxa o construtor pelo ombro, agitado.

MENSAGEIRO - Agora sim, uma poeirinha!

RUBÉN - Martinez, talvez?

MENSAGEIRO - Não, apenas um cavaleiro desconhecido que ali vai dobrando... (RISOS)

RUBÉN - Escute bem, rapaz, pois só vou falar uma vez: ao menos que seja algum dos meus empregados chegando, eu não quero ouvir você anunciando mais ninguém, estamos entendidos?

MENSAGEIRO (meio encolhido) - Pois não, excelentíssimo! Digo, pois sim, excelentíssimo! (RISOS)

Rubén retoma o trabalho novamente, e um bom tempo se passa. O mensageiro, pela luneta, parece ver algo muito interessante, e se rói de vontade de contar a ele. Ainda assim, fica se segurando... Até que alguns distintos figurões entram na construção. Rubén se ergue para saudá-los.

RUBÉN - Oh, a comitiva da Rainha! A que devo a honra da visita?

Os figurões abrem espaço, deixando passar a rainha, que estava oculta atrás deles. Um fala:

FIGURÃO - Pois viemos trazendo a mesma, que deseja falar com vossa senhoria!

Rubén arregala os olhos.

RAINHA - Mas que ideia foi essa de me obrigar a subir essas escadarias infernais? Será que eu não tenho autoridade o bastante para você descer e falar comigo lá embaixo?

RUBÉN - Mas, mas... Eu não fazia ideia!

RAINHA - Ah, não? E os sinais que cansamos de fazer, lhe avisando?

Rubén lança um olhar de navalha para o mensageiro.

MENSAGEIRO - Bom... Vossa excelência disse que, fora seus empregados, ninguém mais deveria ser avisado, não? (RISOS)

RAINHA - Muito bonito, não?... (está nervosa, mas faz uma pausa para se recompor) Bom, de qualquer modo, já deve ter recebido o aviso que eu lhe enviei.

RUBÉN - Pois eu confesso que não sei do que vossa alteza está falando.

MENSAGEIRO - Mas eu sim! Era a carta que faltava ser entregue. Que coisa, também era para sua excelência! (RISOS) (cof, cof): "Manda dizer a autoridade máxima deste reino, nossa querida rainha, que a construção da torre deve ser adiantada, para, até o final da tarde, já estar pronta! Virá jantar com ela um rei do reinado vizinho, ele é de bom tom que as obras não estejam incompletas, o que desfavorece a paisagem."

RAINHA - Espero que fiquemos entendidos! E se esta torre não estiver finalizada até o pôr-do-sol... (faz um sinal, passando um dedo na garganta, simbolizando a guilhotina). (RISOS)

A rainha vira as costas e vai embora, seguida de todos os figurões. Rubén se escora em uma parede, tonto.

MENSAGEIRO - Bom, creio que meu trabalho por aqui já está terminado, certo? (RISOS)

Rubén o segura pela gola, e faz menção de dar-lhe um cascudo. Porém, para o braço no meio do caminho, entristecido.

RUBÉN - Oh, meu Deus! Estou obrigado a concluir essa obra sozinho, em tão pouco tempo, e arriscando minha vida se não conseguir! Que é de mim? Oh, e agora... Quem poderá me defender?

Escuta-se um "Eu!" ao longe, e o mensageiro volta para a luneta.

MENSAGEIRO - Estou vendo uma poeirinha bem longe! Está chegando perto... Mais perto... O excelentíssimo Chapolin Colorado!

Chapolin aparece, se arrastando, exausto.

CHAPOLIN - Não contavam com minha as... Ah... Que sede! Não haveria um pouquinho de água por aqui? (RISOS)

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Re: Fanfics CH

Mensagem por Tirado Alanís » 26 Jul 2016, 01:09

BLOCO 2:
Continuação da cena anterior, um pouco mais adiantada, pois subentende-se que Chapolin já está a par de todo o caso.

CHAPOLIN - De maneira que se você não concluir a construção da torre até o cair da tarde, será guilhotinizado? (RISOS)

RUBÉN - Para você ver o aperto em que me encontro!

CHAPOLIN - Ora, mas para isso eu tenho uma solução muito fácil!

RUBÉN - Qual?

CHAPOLIN - Basta folgar um pouco as cintas! (RISOS)

RUBÉN - Lá são horas para brincadeira, Chapolin? O meu caso é gravíssimo! E, graças, você caiu do céu.

CHAPOLIN - Só se eu fosse paraquedista! (RISOS) Digo... Eu vim aqui pela estrada, mesmo. (RISOS)

MENSAGEIRO - Por favor, excelentíssimo Vermelhinho! O excelentíssimo senhor construtor não tem nenhum segundo a perder!

CHAPOLIN - Que seja, mas eu só queria saber aonde me encaixo nessa história toda!

RUBÉN - Pois se você é um herói, um justiceiro que não mede esforços para ajudar a qualquer um que precise!

CHAPOLIN - Exato! Mas não ensinam engenharia no curso de super-heróis. (RISOS)

RUBÉN - Se nós formos rápidos o bastante, vamos conseguir fazer tudo a tempo. O que atrapalha é ficar assim, de conversa fiada. Olhe, eu fico com toda a parte pesada, e os serviços menores qualquer idiota faz.

CHAPOLIN (olhando para o mensageiro) E estando assim tão bem servido, por que me chamou? (RISOS)

MENSAGEIRO (sentindo-se um pouco ofendido) Bom, creio que seja melhor partir logo para a ação, não, excelentíssimos?

RUBÉN - Ótimo! Comecem batendo o cimento, que eu vou buscar mais tijolos.

Rubén sai, deixando os dois sozinhos. Chapolin e o Mensageiro dão de ombros, e começam, cada um com uma marreta, a bater em um saco de cimento. (RISOS)

CHAPOLIN - Será que já está bom?

MENSAGEIRO - Deve estar. Abra o saco para ver...

CHAPOLIN (abrindo o saco) - É... Por mim já está ót...

O mensageiro espirra, fazendo levantar o pó do cimento, que mancha toda a cara do Chapolin de cinza, lhe entrando nos olhos. (RISOS)

CHAPOLIN - Veja o que você fez, louco!

MENSAGEIRO - Ah, desculpe, excelentíssimo, acho que eu devo ter alergia, ou algo assim...

CHAPOLIN - Rápido, traga água!

MENSAGEIRO (indo até a moringa) - Acabou! (olhando para uma esteira de gesso) - Mas tem algo aqui que pode servir.

CHAPOLIN - Aonde? Aonde?

MENSAGEIRO - Se ajoelhe aqui. Isso. Agora abaixe a cabeça... Um pouco mais...

O mensageiro está guiando a cabeça do Chapolin com a mão. Rubén volta, com os tijolos, e grita:

RUBÉN - Mas vocês não fizeram nada até agora?

O mensageiro se ergue, num susto, e acaba empurrando o Chapolin com tudo para dentro da esteira. (RISOS)

MENSAGEIRO - Bom, excelentíssimo, nos batemos o cimento como o senhor mandou!

RUBÉN - Ele continua inteiro dentro do saco!

MENSAGEIRO - Sim, mas já todo espancadinho... Pregamos-lhe uma cacetada, não foi, Chapolin?

Chapolin, ainda mergulhado na esteira, tenta falar algo, mas só faz borbulhas. (RISOS)

MENSAGEIRO - Puxa, excelentíssimo, deixe-me ajudá-lo! (vai até ele, e o ergue) Mas que momento para inventar de querer nadar, não? (RISOS)

Chapolin sai ensopado, limpa o rosto, e fingindo surpresa, aponta para o fundo da esteira.

CHAPOLIN - Olhe lá, olhe!

MENSAGEIRO - O quê?

CHAPOLIN - Não está vendo?

MENSAGEIRO - Não.

CHAPOLIN - Pois chegue mais perto. Olhe!

MENSAGEIRO - Ainda não vejo nada.

CHAPOLIN - Chegue mais perto...

MENSAGEIRO - Continuo sem ver.

CHAPOLIN (empurrando-o para dentro) Quem sabe agora! (RISOS)

RUBÉN - Mas quando eu disse para bater o cimento, era para vocês misturarem ele com areia e água, para formar uma massa!

CHAPOLIN - Eu não iria adivinhar nunca!

RUBÉN - Pois é com essa massa que se gruda um tijolo no outro. Como você quer que eu faça isso agora, Chapolin?

CHAPOLIN - Não se preocupe, eu tenho uma ideia... (puxa um chiclete do bolso, desembrulha e começa a mascar) (RISOS)

Há uma transição de cena. Os três estão, agora, pondo os últimos tijolos na mureta, já quase pronta - com massa normal.

MENSAGEIRO - Diga, excelentíssimo Chapolin, como é esse tal curso de super-heróis?

CHAPOLIN - É aonde se aprende o ofício...

RUBÉN - E você não tinha vergonha de gazetar as aulas? (RISOS) Digo...

MENSAGEIRO - E o que se aprende por lá, excelentíssimo?

CHAPOLIN - Ah, tantas coisas... Como se vestir bem, por exemplo. Cuecas por dentro das calças é praticamente um crime! (RISOS) E também como sempre chegar no momento exato, quando precisam de nós.

RUBÉN - Eu nunca parei para pensar nisso! Então como é, Chapolin, que você aparece sempre alguns segundos depois de ser chamado?

MENSAGEIRO - Ah, mas essa é fácil! Pelas antenas de vinil que captam os pedidos de socorro.

RUBÉN - Sim, mas daí a vir tão rápido...

CHAPOLIN - Vocês prometem que não contam para ninguém?

MENSAGEIRO e RUBÉN (ao mesmo tempo) - Claro que prometemos!

CHAPOLIN - Bom... Eu sempre roubo o roteiro do episódio um pouco antes, para dar uma olhadinha. (RISOS)

Nesse ponto, se finaliza a construção da mureta.

RUBÉN - Por fim, acabamos!

MENSAGEIRO - Puxa, deu pra cansar.

RUBÉN - Agora é só rebocar, esperar secar e passar uma mão de tinta!

CHAPOLIN - Não seria mais prático com um pincel? (RISOS)

RUBÉN - Força de expressão...

MENSAGEIRO - Excelentíssimo, mesmo que nós consigamos terminar esse muro, ainda faltam mas três... Os dos lados, e o de trás.

RUBÉN - Não se pode negar que nós estamos tentando... Aonde está a colher?

MENSAGEIRO - Já é a pausa para o almoço? (RISOS)

RUBÉN - A colher de pedreiro, para rebocar!

CHAPOLIN - Ah, era uma assim, meio triangular?...

RUBÉN - Exato! ... O que você fez com ela, Chapolin?

CHAPOLIN - Nada! Mas que desconfiança é essa? Ora! Só deixei cair, sem querer. Já que por aqui é tudo aberto... (RISOS)

RUBÉN - Mas dessa altura?! Por onde foi?

CHAPOLIN - Naquela parte.

RUBÉN - Ah, naquele descampado?

CHAPOLIN - Não, ao lado. Naquele matagal ali. (RISOS)

MENSAGEIRO - Chapolin, o sol já começou a descer, e nós ainda vamos perder tempo lá embaixo?

CHAPOLIN - Pois, pois...

RUBÉN - Pois vamos de uma vez, os três!

CHAPOLIN - Os três?

RUBÉN - Óbvio, assim nós encontramos mais rápido.

Todos descem, deixando o espaço vazio. Logo depois, pode-se ver Ramón aparecendo, meio ressabiado, olhando para os lados. Caminha de mansinho até uma das marretas, e começa a destruir tudo o que pode.

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Re: Fanfics CH

Mensagem por Anderson silveira » 30 Jul 2016, 15:41

Outra historia que eu prometi:

O Caozinho do Professor Girafales:
Ano: 1980

Elenco:
*Roberto Gómez Bolaños: como Chaves
*Florinda Meza: como Dona Florinda e Pópis
*Rúben Aguirre: como Professor Girafales
*Edgar Vivar: como Senhor Barriga
*Raúl “Chato” Padilla: como Jaiminho,o carteiro
*Maria Antonieta de las Nieves: como Chiquinha e Dona Neves

*Dona Florinda saia de sua casa, um tanto desanimada tirava suas roupas do varal,e Jaiminho chegava,entregando cartas.
(Jaiminho) –Olá Dona Florinda,tenho uma correspondência pra senhora!
(Dona Florinda) –Tem? (animada)
(Jaiminho) –Sim,aqui está!
(Dona Florinda) –Ah...(abre a carta desanimada)
(Jaiminho) –Algum problema,Dona Florinda?
(Dona Florinda) –Comigo?
(Jaiminho) –Sim! Tem a pior cara do que de costume...quer dizer...
(Dona Florinda) –Como disse?
(Jaiminho) –Desculpe..ja sei! É que faz vários dias que voce não vê o Prof. Girafales,não é?
(Dona Florinda) –Bem...é que ele deve ter muito trabalho nessa época...e como já começaram as aulas...
(Jaiminho) – Sim,claro, pretextos nunca faltam.
(Dona Florinda) –Olha aqui,seu...
(Jaiminho) –Bem,eu compreendo,tem dias que eu me sinto muito só... e tenho certeza que voce pensou que essa carta fosse do professor,não?
(Dona Florinda) – É...sim...mas porque voce não compra um cãozinho como fazem todos os demais?
(Jaiminho) –Os demais o que?
(Dona Florinda) –Os demais solteirões.
(Jaiminho) –Permita-me lhe informar...mas se a senhora não sabe,eu tenho uma noiva!
(Dona Florinda) –Ah,Jaiminho,em que parte do mundo voce tem uma noiva?
(Jaiminho) –Como onde? Em Tangamandapio! Tangamandapio,se a senhora não sabe,é minha cidade natal,com...
(Dona Florinda) –Ah,não precisa falar! Eu já sei!
(Jaiminho) –Entao melhor! Como falava, la em Tangamandapio eu tive uma linda noiva...mas,mudando o rumo da conversa,a senhora já aconselhou o Prof. Girafales disso,não?
(Dona Florinda) – Não entendo...como disse?
(Jaiminho) –Bem,a senhora irá entender. Me perdoe mas eu tenho algo mais importante a fazer...
*Chaves sai do barril e pergunta:
(Chaves) – Voce vai comprar um cachorro?
(Jaiminho) –Tinha que ser o Chaves! Com licença!
*Jaiminho ,bravo,vai embora com sua bicicleta, e Chaves confuso, fica sem entender...

(PAUSA)
*E no pátio da escola,os alunos chegavam aos poucos,e Prof. Girafales estava com um cãozinho nas mãos,Chaves estava chegando,ao vê-lo, da meia volta e pergunta ao professor:
(Chaves) –De quem é o cãozinho?
(Prof. Girafales) Olá, Chaves. É meu.
(Chaves) –Seu?
(Prof. Girafales) –Sim,algum problema?
(Chaves) –Não.
(Pópis) –Olá querido professor! Olá Chaves!
(Prof. Girafales) –Olá Pópis...voce veio sozinha pra escola?
(Pópis) –Não querido professor,a minha tia Florinda já está vindo,eu me adiantei.
(Prof. Girafales) –Sua tia está vindo? (sorrindo)
(Pópis) –Sim! Logo ela chega.
(Chaves) –Professor, professor!
(Prof. Girafales) –Diga Chaves.
(Chaves) –É verdade que todos os solteirões tem um cachorro?
(Prof. Girafales) –Bem...em certos casos sim,mas...
(Chaves) –Voce é um solteirão?
(Prof. Girafales) –Mas, de onde voce tirou isso,Chaves?
(Chaves) –Foi a Dona Florinda que disse isso hoje mais cedo.
(Prof. Girafales) –Ah,Chaves! Solteirão é um termo usado para aquelas pessoas que nunca chegaram a se casar.
(Chaves) –Sua mãe era solteirona,não?
(Prof. Girafales) –Sim,mas se casou,teve muitos filhos. Ao contrario são as solteironas que tiveram cães em vez de filhos. Entendeu?
(Chaves) –Acho que sim...acho que não.... acho que sim...acho que....
(Prof. Girafales) –Tá,Chaves..enquanto voce não se decide eu vou indo dar comida pro cachorro.
*Chiquinha chega na escola.
(Chiquinha) –Oi Chaves,oi Pópis. Que que vocês estão fazendo?
(Chaves) –Nada. Voce sabia que o Prof. Girafales tem um cãozinho?
(Chiquinha) –Sim,desde ontem! É que voce se atrasou ontem pra escola e não veio.
(Pópis) – É Chaves! E alem do mais,eu não sei o que que tem de mais isso, só minha mãe tem uns 20 cãezinhos!
(Chaves) –Nossa,que solteirona!
(Pópis) –O que é isso?
(Chaves) –Voce não viu o professor dizer?
(Pópis) –Não.
(Chaves) - As que tem cães em vez de filhos!
(Pópis) – Como esta adiantada a ciencia!
(Chiquinha) –Ah,Chaves! Como voce é burro!
(Chaves) –Eu sou burro?
(Chiquinha) –Sim,pois é,pois é, pois é! Pópis vamos entrar,vai que a burrice seja contagiosa!
(Chaves) –Pois não se junte comigo e pronto!
(Chiquinha) –Já disse por si só! Vamos Pópis!
(Prof. Girafales) –Chaves,Chaves! Voce não sabe se a Dona Florinda já...
*Prof. Girafales vê Dona Florinda,ambos se olhavam apaixonadamente, e Chaves fazendo cara de nojo vai pra sala.
(Dona Florinda) –Prof. Girafales!
(Prof. Girafales) –Dona Florinda!
(Dona Florinda) –Que milagre o senhor por aqui!
(Prof. Girafales) –Como que milagre? Aqui é a escola!
(Dona Florinda) –Oh,como eu estou destraida ultimamente.
(Prof. Girafales) –Vim lhe trazer esse humilde presen... (Ele se engana e quase entrega seu cãozinho)
(Dona Florinda) –Um cachorro?
(Prof. Girafales) –Oh não! Esse cachorro é meu!
(Dona Florinda) –Hahaha..nao gostaria de entrar e tomar uma xícara de...
(Prof. Girafales) –Dona Florinda...(Faz gestos pra deixar claro que ali era uma escola)
(Dona Florinda) –Meu Deus! É verdade...mas de quem o senhor disse que é esse cãozinho?
(Prof. Girafales) –Meu. Eu cheguei ontem aqui na escola e o encontrei dentro de uma caixa e...como não tinha um mascote,eu peguei pra mim.
(Dona Florinda) –Ah sim...faz muito tempo que o senhor não me visita! Quando irá me visitar?
(Prof. Girafales) –Bem...a senhora tem de saber que eu estou muito ocupado.
(Dona Florinda) –Sim,sim! As aulas já começaram!
(Prof. Girafales) –Sim,mas alem disso!
(Dona Florinda) –Não compreendo.
(Prof. Girafales) –Agora eu tenho um cãozinho e eu não posso deixa-lo aqui,sozinho na escola!
(Dona Florinda) –Ah...o cãozinho... (desanimada)
(Prof. Girafales) –E o que mais seria? Imagina se ele sentir fome? Ou ser roubado?
(Dona Florinda) –Então parece que o senhor criou um vinculo muito forte com esse cãozinho,não é mesmo?
(Prof. Girafales) –Mas é claro.
(Dona Florinda) –Prof. Girafales,me desculpe,mas o senhor deixa as crianças terem contato com esse animal?
(Prof. Girafales) –Porque não deixaria,Dona Florinda? É algo de extrema importância o convívio dos animais com as crianças!
(Dona Florinda) –Mas professor! Entenda que um animal não é algo totalmente higiênico! E se as crianças contraírem uma doença?
(Prof. Girafales) –Entenda Dona Florinda, que jamais eu botaria a saúde das crianças em risco com a falta de assepxia de um animal! Por isso eu dou banho nele todos os dias e inclusive já foi vacinado contra a raiva!
(Dona Florinda) –Professor Girafales!Mas independente disso eu sou totalmente contra!
(Dona Neves) –Pois eu sou totalmente a favor!
(Dona Florinda) –Como disse?
(Dona Neves) –O que a senhora ouviu e muito bem! Que mal vai fazer um animalzinho tão agradável como esse?
(Dona Florinda) –Dona Neves,a senhora não se da de conta que sua bisneta...
(Dona Neves) –BISCANETA!
(Prof. Girafales) –Não, Dona Neves,a senhora se equivocou,é bisneta!
(Dona Neves) –Biscaneta e ponto final! A Chiquinha me chama de biscavó,então ela é minha biscaneta!
(Dona Florinda) –Ah,isso não me interessa! Eu só sei que sou contra! Lembre-se professor que eu sou a responsável por levar minha sobrinha pra escola!
(Dona Neves) –Ah sim..e eu sou a favor! Lembre-se professor que sou eu a responsável não so de levar,mas totalmente desde que meu neto saiu para procurar trabalho! Então sou a favor!
(Dona Florinda)-Mas EU sou contra!
(Dona Neves) –E eu a favor!
(Dona Florinda) –Eu contra!
(Dona Neves) –A favor!
(Dona Florinda) –Contra!
(Dona Neves) –A fav...
(Prof. Girafales) –Já bastaaaaa! Mas que coisa! Duas senhoras perdendo a postura por um simples mascote?!
(Dona Florinda) –Desta vez eu concordo com o senhor. É antiético uma dama como eu perder classe com uma velha coroca!
(Dona Neves) –Isso digo eu!
(Dona Florinda) –Olha aqui Dona Neves,eu...
(Prof. Girafales) –Só um momento, o que a senhora veio fazer aqui,Dona Neves?
(Dona Neves) –Vim trazer o livro que minha biscaneta esqueceu em casa.
(Prof. Girafales) –Não tem problema,eu entrego pra ela.
(Dona Neves) –Obrigado professor...eu já vou indo.
(Dona Florinda) –Já vai tarde!
(Dona Neves) –Velha coroca!
(Dona Florinda) –Aaaaai! Essa velha esta me provocando! Então, o que me diz professor?
(Prof. Girafales) –Que bonitinho...tao lindo...( dizia acariciando o cãozinho)
(Dona Florinda) –Professor Girafales! Estou falando com o senhor!
(Prof. Girafales) –O que dizia?
(Dona Florinda) –bem,eu sou contra a....
(Prof. Girafales) –Tao lindinho....
(Dona Florinda) –PROFESSOR GIRAFALES!
(Prof.Girafales) –Diga.
(Dona Florinda) –Devo lhe dzer,que sinto que deixei de ser sua primeira opçao...mas saiba que não permitirei isso professor,então escolha: ou esse cachorro, ou eu!
(Prof. Girafales) –Mas Dona Florinda...
(Dona Florinda) –Esta dito Prof. Girafales! Até...so Deus sabe quando!
*Dona Florinda vai embora triste, e Prof. Girafales fica cabsbaixo.
(PAUSA)

*No pátio da vila,Chaves e Pópis conversavam sentados na escada.
(Chaves) –E o professor e a Dona Florinda brigaram por causa disso?
(Pópis) –Sim! Minha tia brigou com ele porque estava com ciúmes.
(Chaves) –E o Prof. Girafales escolheu o cãozinho?
*Chega Chiquinha...
(Chiquinha) –Aaaah Chaves! E voce ainda pergunta? Como alguém com sã consciência escolheria a Dona Florinda em vez do cãozinho?
(Pópis) –E quem chamou voce na conversa? (fica brava)
(Chiquinha) –Uuuuui,que gênio!
(Pópis) –Alem do mais,o professor não apareceu aqui na vila porque nem sabe o que vai fazer com o cãozinho.
(Chaves) –Ele poderia dar pra mim!
(Chiquinha) –Mas com o que voce vai sustentar o cãozinho?
(Pópis) –É verdade! Voce não tem nem pra voce!
(Chaves) –Ah...mas eu sempre quis ter um.
(Chiquinha)-Eu também e nem por isso eu tive um cãozinho de verdade.
(Chaves) Agora eu entendo porque o Prof. Girafales ficou com aquela cara de burro moribundo quando chegou na sala aquele dia!
(Chiquinha) –Hahahaha! Essa é boa!
*Prof. Girafales chegava na vila precisamente na hora!
(Prof. Girafales) –O que voce disse,Chaves?
(Chaves) –É que me escapuliu!
(Prof.Girafales) –Ah,como de costume,não?
(Chaves) –Desculpe professor, eu estava falando que o senhor estava triste por ter que escolher entre o cãozinho e a Velha carcomida!
(Prof. Girafales) –TA! TA! TA! TA! TA! COMO DISSE?
(Chaves) –Outra vez me escapuliu!
(Prof. Girafales) –Escute bem,Chaves! Eu até permito que caçoem de mim,mas não permito de forma alguma quaisquer tipo de piada com Dona Florinda! Entendeu?
*Assustado,Chaves sai correndo pro outro pátio.
(Pópis) –Prof. Girafales,pode deixar que agora mesmo eu to indo contar tudo pra minha mãe!!! (Vai embora)
(Dona Florinda) –Mas o que é isso? Que gritaria é...Prof.Girafales!
(Prof. Girafales) –Dona Florinda!
(Dona Florinda) –Que milagre o senhor por aqui!
(Prof. Girafales) – Vim lhe trazer esse lindo ramo de flores!
(Dona Florinda) –Não gostaria de ent... so um momento...o senhor por acaso,já se livrou daquele animal?
(Prof. Girafales) –Bem...eu acabei de correr o Chaves daqui.
(Dona Florinda) –Não,eu digo o outro animal.
(Prof. Girafales) –Ah...o cãozinho?
(Dona Florinda) –Sim. No nosso ultimo encontro deixei bem claro que so aceitaria suas visitas aqui e no restaurante se o senhor se livra-se dele...se bem,que nesse caso,eu ate abriria uma exceção pra esse ultimo.
(Prof.Girafales) –Ah,claro porque Le convem...mas...sim..sim...eu não tenho mais o cachorrinho.
(Dona Florinda) –Não? O que o senhor fez com ele?
(Prof. Girafales) –Bem...eu...eu...eu deixei no canil...é isso. (indeciso)
(Chiquinha) –A senhora deve ter adorado,não é mesmo?
(Dona Florinda) –Como disse?
(Chaves) –Velha carcomida!
(Prof. Girafales) –Chaves! O que eu te disse?
(Chiquinha) –E o senhor como tem coragem de fazer o que essa velha entojada ordena?
(Prof. Girafales) –CHIQUINHA! Então é isso que te ensinam na escola? Ofender os mais velhos?
(Chiquinha) –Não,isso é o que eu aprendi na escola!
(Prof. Girafales) –TA! TA! TA! TA! TA!!!
(Dona Florinda) -Ah! Agora sim eu vou ensinar boas maneiras a esses dois!
*Dona Florinda arregaça as mangas,Chiquinha entra em sua casa e Chaves no barril.
(Prof. Girafales) –Dona Florinda! Não vale a pena discutir com essas crianças!
(Dona Florinda) –Eles me tiram do serio,mas o senhor tem razão,Professor Girafales! Não gostaria de entrar e tomar uma xícara de café?
(Prof.Girafales) –Se não for muito encomodo...
(Dona Florinda) –Claro que não,pode entrar!
(Prof. Girafales) –Depois da senhora!
*Ambos suspiram.
(PAUSA)
*Prof. Girafales estava sentado no sofá,enquanto Dona Florinda trazia a bandeja com o café.
(Dona Florinda) –Aqui está seu café,professor.
*Ele estava “suando” exageradamente,Dona Florinda pergunta:
(Dona Florinda) –Professor Girafales,o senhor esta bem?
(Prof.Girafales) –Ah...eu? Sim,estou!
(Dona Florinda) –Parece que o senhor esta com muito calor...nao quer que eu abre a janela pra ventilar?
(Prof.Girafales) – Não,não é preciso, Dona Florinda.
(Dona Florinda) –Bem,o senhor é quem sabe...mas...por acaso o senhor percebeu que estamos dentro de casa?
(Prof.Girafales) –Sim.
(Dona Florinda) –É que faz sol...mas so que la fora.
(Prof.Girafales) –Não entendo...
(Dona Florinda) –Me refiro ao chapéu! Claro,geralmente sempre se tira o chapéu dentro de casa...e como o senhor sempre faz isso...
(Prof. Girafales) –Como? Ah claro..é que meu pai era do Equador e minha mãe do Polo Norte!
(Dona Florinda) –Ah..entao é de família.
(Prof. Girafales) –Ah,Dona Florinda,me desculpe mas,eu tenho um imprevisto urgentissimo e vou ter de sair!
(Dona Florinda) –Mas...e o café?
(Prof.Girafales) –Me desculpe do fundo do meu coração,mas dessa vez eu vou ter de fazer desfeita!
(Dona Florinda) –Entao já nos despedimos?
(Prof. Girafales) –Sim. Até logo,Dona Florinda! (Nesse exato momento,Prof. Girafales tira seu chapéu e por surpresa, Dona Florinda se depara com o cãozinho sobre a cabeça do professor,que nela havia urinado!)
(Dona Florinda) –Entao quer dizer que o senhor não deu o cãozinho?
(Prof.Girafales) –É que...hah...entenda Dona Florinda,eu nem...
(Dona Florinda) –Nem mais uma palavra Prof. Girafales! O que mais me decepciona é saber que o senhor foi capaz de mentir pra mim!
(Prof.Girafales) –Mas a senhora não compreende que...
(Dona Florinda) –Saia de minha residência professor! E que o senhor so regresse quando se livrar verdadeiramente desse animal,e se não fizer,que não volte nunca mais!
*Prof. Girafales vai embora de sua casa,cabisbaixo, com o cãozinho nas mãos.
(Dona Neves) –Muito bem prof. Girafales! Foi bom saber que o senhor enganou aquela...
(Prof. Girafales) –Nem mais uma palavra Dona Neves! Nem mais uma palavra!
*Ela fica de nariz torcido. Dona Florinda saia de casa com o ramo de flores na mao,e Dona Neves aproveitou a deixa:
(Dona Neves) –Muito boa tarde não é,Dona Florinda? Tche,Tche,Tche,Tche...
(Dona Florinda) –O que tem de boa? (Furiosa,joga o ramo de flores pro alto,e acaba caindo sobre a cabeça do Sr. Barriga,que chegava na vila,se espatifando. Dona Florinda nem percebe,e entra)
(Sr. Barriga) –Desta vez não foi o Chaves! ( Ele espia no barril,e Chaves sai imediatamente,acertando Sr. Barriga com a cabeça)
(Sr. Barriga) –Tinha que ser o Chaves!!!
(Chaves) –Foi sem que....
(Sr.Barriga) –Ah,ta! Eu já sei. Suas pancadas já não me surpeendem. O que me surpeende foi Dona Florinda me jogando flores.
(Chaves) –E o que tem de mais isso?
(Sr.Barriga) –Hum...é que bem que eu já suspeitava que ainda tinha pedaçinhos bons.
(Chaves) –Se são bons eu não sei,mas se ser pedacinhos eu discordo,porque né...(Ele faz gestos sobre a largura do Sr. Barriga)
(Sr. Barriga) –O que insinua com isso?
(Chaves) –Nada,nada...com licença! (Esconde-se no barril)
(Dona Neves) –Tche,tche,tche,tche...
(Sr. Barriga) –Pague-me o aluguel!
*Dona Neves faz gestos de chifres e fecha a janela.
(Sr. Barriga) –Como são esses meus inquilinos.
(PAUSA)

*Prof. Girafales volta a vila,pra visitar Dona Florinda.
(Dona Florinda) –Ah...é o senhor? Espero que não me venha com mentiras outra vez.
(Prof. Girafales) –Não, Dona Florinda,vim pra me desculpar.
(Dona Florinda) –Mas,não veio pra me contar...alguma novidade?
(Prof.Girafales) –Na verdade,sim...Nao precisei me livrar do meu cãozinho.
(Dona Florinda) –Não? O que ouve?
(Prof. Girafales) –Não sei. Simplesmente o cãozinho sumiu da escola,e já faz 3 dias.
(Dona Florinda) –E,nesse caso...pode ser que ele não regresse mais,não é?
(Prof.Girafales) –Pode ser que não.
*Chiquinha vinha chorando da rua.
(Chiquinha) –Ue! Ue! Ue! Ué! Ué! Ué! Ué!
(Prof. Girafales) –O que ouve Chiquinha?
(Chiquinha) –O Chaves roubou o sanduíche que eu tinha acabado de comprar la na venda! Ué! Ué! Ué!
(Dona Florinda) –Bem,supanhamos que o Chaves deveria estar com muita fome,não?
*E na fachada da vila,Chaves dividia seu sanduíche justamente com o cãozinho do Prof. Girafales,que ele mesmo levou da escola!
(Chaves) –Isso! Isso! Isso! Isso!

(FIM)
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Re: Fanfics CH

Mensagem por Enzitodel8 » 01 Ago 2016, 12:48

Que fanfic foda, Churrumín! Quero ver o último bloco! <3
Ah, esse do Anderson também ficou legal. :)
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Re: Fanfics CH

Mensagem por Anderson silveira » 09 Ago 2016, 14:29

Obrigado Enzo ^^ Caramba,muito boa essa fanfict,Churrumin! Essa quebra da quarta parede na explicação do Chapolin ficou muito bem bolada,parabéns!
Por acaso ninguém criou nenhuma fanfict com o Seu Madruga sendo faxineiro? Porque eu estou nos planos para uma.
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Re: Fanfics CH

Mensagem por alice ☆ » 26 Fev 2017, 12:45

Eu estava pensando em criar uma fanfic CH, só que com os atores fazendo o Chapolin Colorado.
Tipo, alguém ver o episódio sendo gravado, sabe?

Tipo esse episódio que passou no Clube do Chaves:
Editado pela última vez por Billy Drescher em 26 Fev 2017, 15:10, em um total de 1 vez.
Razão: Evite postar seguidamente. Caso queira acrescentar novas informações, edite seu post.
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Re: Fanfics CH

Mensagem por Príncipe da Condessa » 28 Fev 2017, 21:20

A origem da gangue.
Quase Nada (AINDA SEM CICATRIZ) está na cadeia, triste pelo que fez de errado. De repente aparece um policial junto com um bandido chamado Nenê:
Policial: Um colega de cela, pra vc.
O policial coloca Nenê na cela, e vai embora.
Quase Nada: Olha, por favor. Não me machuque eu...
Nenê: Fique quieto, não irei te machucar.
Nenê senta na cama de baixo, Quase Nada fica encostado na parede, pois ficou com medo dele.
Nenê: Porque está aqui?
Quase Nada: Bom eu...
É interrompido pelo policial que chega.
Policial: Hora do almoço.

Quase Nada se senta do lado do Nenê
Nenê: O que foi?
Quase Nada: Nada, eu gostaria de saber se tem um plano, para sair daqui.
Nenê: Nenhum, por enquanto. Foi preso por causa daquele inseto. Foi distruído por culpa dele.
Quase Nada: Que inseto?
Nenê: Como qual o Chapolin Colorado, irei me vingar dele.
Quase Nada: Certo, thau.

A noite, os dois vão dormir, e Quase Nada começa a chorar, com medo dos outros da cadeia.
Nenê: Porque está chorando?
Quase Nada: Os outros prisioneiros, acho que vão me matar a cada momento. Um me olhou com cara de...
Nenê: Não se preocupe, irei bolar um plano. Vocẽ tem quantos anos de pena?
Quase Nada: 30 anos.
Nenê: Viu... Espera 30 anos?
Quase Nada: Sim
Nenê: Caramba, já que eu apenas roubei uma loja vou ficar...
Quase Nada: Não, agora o prefeito, inventou uma lei, de que todos os ladrões, irão ficar pelo menos 30 anos na cadeia.
Nenê: Aquele prefeito velho. Bom, boa noite.
Quase Nada: Boa noite.

Se passam 3 meses, até que uma manhã.
Nenê: Acorde, acorde Quase Nada.
Quase Nada: O que foi?
Nenê: Iremos sair daqui hoje.
Quase Nada: Mais como?
Nenê: A noite, eu acordei, e ouvi policiais dizendo que a cerca elétrica, vai ficar desligada por 5 minutos, do 12:00 até 12:05.
Quase Nada: Deve ser uma brincadeira deles.
Nenê: Não, é verdade, e acorde logo.

Os prisioneiros estão jogando, enquanto Quase Nada e Nenê, estão sentados em um banco.
Quase Nada: Olhe, ganhei esse relógio de aniversário a 2 meses. De um policial
Nenê: Ótimo, me de.
Quase Nada: Só que tem um problema.
Nenê: Qual?
Quase Nada: O relógio quebrou.
Nenê: Seu idiota, como iremos saber, quantas horas são.
Os dois ficam um tempo pensando.
Nenê: Droga, sem ideias
Quase Nada: Já sei porque.
Nenê: Porque?
Quase Nada: Por sua burrice.
Nenê: Eu não queria fazer isso.
Nenê da um soco no Quase Nada.
Quase Nada: Foi só uma piada.
Aparece um policial, perto deles.
Policial: Porque não estão jogando?
Nenê: Por nada, sabe quantas horas?
Policial: Deixa eu ver, são 12:03. Bom até.
Nenê: Ele já foi vamos.
Os dois sobem no muro e escapam. Os outros percebem que a cerca estava desligada, e fogem. 4 morrem eletrocudados, por serem os ultimos a fugirem.

30 minutos depois, Quase Nada e Nenê, se sentam perto de um bar, e descansam depois de correrem.
Quase Nada: E não é, que vc estava certo?
Nenê: Te falei.
Quase Nada: Espera, vou no banherio desse bar.
Depois de ir ao banheiro, Quase Nada ver que Nenê, não estava lá.
Quase Nada: Essa não, os policiais pegaram ele.

Quase Nada pega um cabo de vasoura. E bate no dono do bar que desmais, e pega suas roupas, e lhe coloca o uniforme de prisioneiro.
Quase Nada: Irei te deixar aqui na rua. Tcha.
Os policiais veem o dono do bar, e pensam que é um de todos os prisioneiros que fugiram.
A noite, Quase Nada ver um bar. E vai até lá. Chegando lá, encontra os piores bandidos, da cidade, a maioria são os que estavam na cadeia.
Um bandido: Ei, você é aquele que nós ajudou a escapar.
Quase Nada: Sim.
Os bandidos os agradeçem ele, e lhe dão comida, bebidas, cigarros e um pouco de dinheiro. Quase Nada se senta perto do Tripa Seca.
Quase Nada: Poxa, você é o Tripa Seca?
Tripa Seca: Sim
Quase Nada: Que legal, estava na cadeia?
Tripa Seca: Não, não vou aquele lugar faz 1 ano. Porque estava lá?
Quase Nada: Bom eu...
De repente, Quase Nada ver Celina, e fica apaixonado por ela. Tripa Seca olha e fala:
Tripa Seca: Gostou dela?
Quase Nada: Sim, quem é?
Tripa Seca: Minha namorada.
Quase Nada olha com medo, para ele.
Quase Nada: Me desculpa é que...
Tripa Seca aponta uma arma para ele.
Quase Nada: Com licença.
Tripa Seca: Você fica aí. Estou planejando um plano. Estou querendo matar um homem, que se acha melhor do que eu, e quer fica com a Celina. Se você o matar, eu não mato você.
Quase Nada: Está bem, mas não sou assassino.
Tripa Seca: É melhor virá um.
Quase Nada: Qual o nome dele?
Tripa Seca: Não estou lembrado. Lembrei: Nenê.
Quase Nada: Está bem, tchau.
Quase Nada sai do bar, e pensa em se render, para policia. Pois se tentasse matar Nenê, Nenê iria o matar. Mas, se não o matasse, Tripa Seca iria o matar.
Quase Nada: O que eu faço? na verdade nem sei onde Nenê está.
Celina aparece.
Celina: Está falando sozinho?
Quase Nada: Não, estou numa série de problemas.
Quase Nada explica tudo. E Celina pede para Tripa Seca, não mata-lo. Ele aceita, e depois de roubar com ele. Tripa Seca e Quase Nada resolvem ser amigos de roubo. Quase Nada finalmente aceita ser bandido. Um dia se preparam para um roubo em um banco, onde faz pessoas de reféns.
Tripa Seca: Não está exagerando?
Quase Nada: Não, vamos pegar a bomba.
Tripa Seca: Vamos!!
Refén: Oh! E agora quem podera nos defender?
Chapolin: Eu!!
Reféns: O Chapolin Colorado.
Chapolin: Não contavam com minha astucia. Siga-me os bons!!
O Polegar tropeça.
Reféns: Burro!!
Chapolin: Se aroveitam da minha nobreza. Posso saber o que querem?
Os reféns falam tudos juntos.
Chapolin: Silêncio!!! Você poderia me contar?
Refén: Sim, 1,2,3,4...
Chapolin: Contar o que está acontecendo.
Refén: Sim, 3 bandidos nos amararam, e colocaram cordas em nós. E trancou todo o bando, para a gente não fugir.
Outro refén: E vão colocar uma bomba aqui, para nós matarem.
Chapolin: Palma, palma, palma. Irei derrota-los, com minha Marreta.
Os dois aparecem, e apontam uma arma para ele. Chapolin bate nós dois, que caem desmaiados, por um tempo. O heroi dezamarra os refén que saem do banco.
Chapolin: Eu revolvo desses dois.
Antes que ele perceba, Quase Nada pega a marreta, e da uma marretada na sua cabeça. Vermelhinho cai. Quase Nada o sufoca.
Quase Nada: Agora, que irei te matar, vou ser considerado por todos os vilões um rei. Chapolin pega uma navalha que estava no bolço da calça dele, e o acerta no olho. O vilão cai agonizado de dor. Celina que estava em outro lugar do banco, aparece com o dinheiro.
Celina: O que aconteceu?
Chapolin: Nada, vcs irão para a cadeia.
Quase Nada vai pro hospital. Tripa Seca e Celina vão para cadeia. Dias depois, Quase Nada se recupera, e fica com uma cicatriz. Quase Nada, Tripa Seca, Celina e Nenê, ficam na mesma cela.
Quase Nada: Nenê?
Nenê: Quase Nada.
Os dois se abraçam.
Quase Nada: O que aconteceu?
Nenê: Quando você foi ao banheiro, a policia me pegou. Que cicatriz é essa?
Celina: Isso conte Quase Nada? O que aconteceu?
Quase Nada: Cale a Boca.
Tripa Seca: Não fale, com ela assim.
Os 4 começam a brigar.

FIM
Editado pela última vez por Billy Drescher em 28 Fev 2017, 23:56, em um total de 1 vez.
Razão: Adicionar spoiler.
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Re: Fanfics CH

Mensagem por Antonio Felipe » 01 Mar 2017, 23:43

Uma lição inesquecível

Hoje fui ao supermercado com meu sobrinho de 5 anos. Estávamos passando pela seção de biscoitos, quando ele parou em frente a uma das gôndolas. Fui ver o que tava rolando, aí perguntei:

- Quer qual desses biscoitos?
- Nenhum, tio.
- Nenhum? E por que tá parado aí?
- Porque eu quero que você compre uma caixa desses - disse ele apontando pra gôndola.
- Então você quer biscoito.
- Não, não quero.
- Então pra que quer que eu compre?
- Pra dar para o Chaves.
- Ué, como assim?
- Sim, tio. Eu tava vendo ontem aquele episódio em que o Chaves tá na casa da Dona Florinda e ela leva biscoitos pra ela, o Quico e o professor comerem. E eles comem vários biscoitos e o Chaves fica só olhando e não consegue pegar nenhum. E sai dali da casa e vai pro barril dele. Isso é muito triste.
- Puxa vida... Sim, é muito triste. Mas o Chaves só existe na ficção, sabe? Como vamos fazer?
- Tio, você pode dar a caixa para um daqueles meninos que estão do lado de fora do supermercado pedindo ajuda. Sabe, eu fiquei pensando como aquela cena é um reflexo da nossa sociedade, em que a gente não dá atenção para as pessoas mais pobres que estão ao nosso redor pedindo por socorro. O Chaves pode ser qualquer um desses meninos. Enquanto a gente continuar ignorando essas crianças, eles vão continuar passando fome e o nosso mundo vai ser cada vez pior. A gente tem que fazer alguma coisa pra não ter outros Chaves assim.

Eu fiquei sem palavras. Só consegui abraçá-lo forte e peguei não só uma, mas várias caixas de biscoitos. Outras pessoas que estavam ao redor vieram me cumprimentar pelo sobrinho consciente que tenho. Até o gerente do supermercado aplaudiu o menino e disse que ficou tão emocionado que vai dar cem caixas de biscoitos.

Agora meu sobrinho quer criar uma ONG para fazer biscoitos e vender e reverter a renda para esses meninos mais pobres.

Que orgulho desse menino. <3




Sim, é tudo ironia gente
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• No meio CH desde 2003
• Um dos fundadores do Fórum Chaves. Administrador desde 2010
• Autor do livro "O Diário do Seu Madruga"
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• Produção de entrevistas com Roberto Gómez Fernández, Ana de la Macorra e Ricardo de Pascual
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• Um dos idealizadores do "Sigam-me os Bons", campanha social do Fórum e Fã-Clube
• Um dos idealizadores do Bloco Sigam-me os Bons, primeiro bloco temático CH de carnaval em São Paulo
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• Desmentido de todos os boatos envolvendo CH nos últimos anos
• Autor do furo sobre o Chaves no Multishow
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Re: Fanfics CH

Mensagem por apresentei a pistola ch » 01 Mar 2017, 23:46

Vou chorar.
Riddle Snowcraft escreveu:
06 Abr 2021, 10:19
Vamos evitar de ofender aquele imbecil gratuitamente.

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Re: Fanfics CH

Mensagem por Homessa » 01 Mar 2017, 23:47

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Quem leu a letra miúda?

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Re: Fanfics CH

Mensagem por Mandarim » 01 Mar 2017, 23:59

Estou emocionado, o mesmo diziam do meu tio Genoveno... e já viram...
Don Lucas: "Dígame Licenciado"

Don Chaparrón: "Licenciado"

Don Lucas: "Gracias, Muchas Gracias"

Don Chaparrón: "No hay de queso nomás de papa"

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