Notícias e debates sobre os demais estados

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dedediadema
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Re: Notícias e debates sobre os demais estados

Mensagem por dedediadema » 29 Dez 2016, 09:05

Motoristas usam acostamento na BR-116 e socorristas desabafam: “Caminhoneiro poderia ter sobrevivido”
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O grande número de motoristas dirigindo pelo acostamento da BR-116 complicou o trabalho de socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) em acidente que terminou com a morte de um caminhoneiro na tarde desta quarta-feira (28). Vídeos enviados à Banda B mostram a dificuldade da ambulância de passar pelos veículos para chegar até o local da colisão que envolveu duas carretas em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

As imagens foram gravadas por um socorrista do Samu, que prefere não se identificar, mas fez um desabafo à reportagem. “Hoje, no acidente grave entre dois caminhões tivemos bastante dificuldade para chegar até a ocorrência por causa de pessoas bloqueando o acostamento e dificultando a nossa passagem. No local em que condutor do caminhão veio a óbito, talvez se tivéssemos passagem livre teríamos salvo essa vida”, lamentou.

A vítima fatal foi identificada como Sérgio Luiz Martins, de 54 anos. Ela dirigia o caminhão de combustíveis, com placa de Paranaguá, que bateu contra a traseira de outro, carregado de fertilizantes. O motorista estava preso contra as ferragens, inconsciente e morreu por uma parada cardiorrespiratória.

Dirigir pelo acostamento é considerado infração gravíssima e prevê a perda de 7 pontos na carteira. A multa para quem comete este tipo de falta é de R$ 293,47.

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O acidente

O acidente aconteceu no quilômetro 106 da BR-116, entre os viadutos da Avenida Rui Barbosa e da BR-376. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o trânsito ficou lento na pista até o começo da noite para o trabalho de retirada das cargas: http://www.bandab.com.br/jornalismo/gra ... terditado/
BandaB

E viva o POVO brasileiro!!!

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E.R
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Re: Notícias e Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por E.R » 01 Jan 2017, 17:15

http://noticias.uol.com.br/politica/ult ... e-paes.htm

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Antes mesmo de tomar posse, o novo prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), assinou 78 decretos sinalizando os rumos de sua gestão da prefeitura.

Marcelo Crivella cortou pela metade (de 24 para 12) o número de secretarias municipais e estabeleceu duas metas para o início do seu governo : cortar 50% do gasto da administração municipal com funcionários comissionados e 25% do gasto com contratos em vigor.

Os dois objetivos constam de dois dos decretos assinados por Marcelo Crivella e publicados em edição extra do Diário Oficial do Município.

Horas depois da divulgação das medidas, Marcelo Crivella foi oficialmente empossado prefeito em cerimônia realizada na Câmara dos Vereadores.

Em seu discurso, o novo prefeito pregou rígido controle de gastos : "é proibido gastar", disse ele aos seus secretários, que o acompanharam na posse.

Os decretos assinados por Marcelo Crivella também colocaram a cidade do Rio de Janeiro em situação de alerta contra a dengue, zika e chicungunya.

Determinaram ainda a elaboração de plano para contenção de arrastões em praias e enchentes causadas por chuvas.

Além disso, o novo prefeito suspendeu o polêmico processo de racionalização das linhas de ônibus do Rio de Janeiro.

Marcelo Crivella também isentou motociclistas do pagamento de pedágio na Linha Vermelha, avenida expressa que corta a zona oeste do Rio.

O novo prefeito determinou a realização de auditorias para verificar ações da gestão do agora ex-prefeito Eduardo Paes (PMDB).

Marcelo Crivella quer um pente-fino nas folhas de pagamento dos funcionários do município. Também pediu à Controladoria Municipal uma análise sobre a legalidade dos contratos firmados durante a gestão Paes sem a realização de licitações.

Veja abaixo as principais medidas tomadas por Crivella por áreas de interesse :

Reorganização da prefeitura : Marcelo Crivella extinguiu as secretarias de Administração, Parcerias Público-Privadas, Turismo e outras. A prefeitura, que tinha 24 secretarias, passa a ter 12 secretarias.

Gastos e arrecadação : o prefeito determinou a criação de um plano para redução de 25% dos custos dos contratos da prefeitura. Também determinou a realização de um projeto para aumentar a arrecadação do município sem aumentar a alíquota de impostos. Marcelo Crivella também determinou que a Secretaria de Fazenda prepare a renegociação da dívida do município. Marcelo Crivella ainda publicou um decreto com normas para execução do Orçamento de 2017 dando atenção especial a pagamentos assumidos na gestão passada.

Funcionalismo : Marcelo Crivella exonerou todos os funcionários não concursados nomeados para cargos de confiança, exceto os da Secretaria de Saúde. Também determinou a criação de um plano para redução do custo desses funcionários ao município e cortou em 50% o valor das gratificações pagas a servidores que cumprem funções especiais. Marcelo Crivella ainda determinou que nomeações de comissionados sejam feitas após prévia aprovação de órgão de controle. Além disso, determinou que servidores da prefeitura cedidos a outros órgão retornem a seus postos de origem e determinou a criação de um plano de controle do nepotismo na administração municipal.

Planos para o verão : Marcelo Crivella determinou a criação de planos para prevenção de enchentes no início do ano, para a prevenção de arrastões nas praias e para a organização do Carnaval. Colocou o município em situação de alerta por conta dengue, zika e chicungunya.

Saúde : Marcelo Crivella determinou a criação de um plano para reduzir as filas da rede pública de saúde do Rio e para aumentar em 20% o número de leitos em hospitais públicos da cidade. Marcelo Crivella ainda determinou a realização de um estudo para criação de clínicas públicas para atendimento de saúde especializado e para contratação de médicos especialistas. Além disso, Marcelo Crivella quer estudos sobre a municipalização de 16 UPAs (Unidades de Pronto-Atendimento) estaduais em funcionamento no Rio. O novo prefeito ainda determinou a realização de uma auditoria sobre a contratação de organizações sociais que administram hospitais municipais.

Educação : Marcelo Crivella determinou a criação de planos para colocar 50% dos alunos dos primeiros anos do ensino municipal em escolas de período integral até 2020 e para realização de parcerias público-privadas para ampliar as vagas em creches.

Transporte : Marcelo Crivella suspendeu o processo de racionalização das linhas de ônibus iniciado no governo Paes. Também determinou que a Secretaria de Transporte faça um diagnóstico do funcionamento dos corredores de BRTs e converse com o governo estadual para que seja possível a utilização do bilhete único municipal nos trens e metrô, administrados pelo Estado. O prefeito também pediu estudos sobre uma licitação para o transporte de vans na zona oeste do Rio. Marcelo Crivella ainda isentou motocicletas do pedágio para o uso da Linha Amarela e pediu estudos sobre construção de bicicletários.

Meio Ambiente : Marcelo Crivella determinou estudos sobre a construção de um novo parque na zona oeste, semelhante ao Parque Madureira. Determinou a realização de estudos para uma parceria público-privada para o saneamento de parte da região. Marcelo Crivella solicitou a realização de um inventário sobre a situação de parque e praça e pediu estudos sobre a criação de dois viveiros de plantas no Rio para aumentar a área arborizada da cidade. O prefeito quer analisar a possibilidade de conceder descontos no IPTU sobre imóveis que ajudem na preservação do meio ambiente. Marcelo Crivella também determinou o estudo sobre a realização de uma PPP para iluminação de pontos da cidade.

Maracanã e Teatro Municipal : Marcelo Crivella quer estudos sobre a possibilidade de municipalizar os equipamentos, que são do governo estadual. A municipalização atingiria também o Museu da Imagem e do Som, cuja construção ainda não concluída pelo governo.

Obras : Marcelo Crivella determinou o estudo de controles adicionais sobre obras realizadas no Rio. Crivella também determinou que as ciclovias construídas à beira-mar passem por uma avaliação. No ano passado, a ciclovia Tim Maia desabou após ser atingida por uma onda. Duas pessoas morreram.

Assistência Social : Marcelo Crivella quer que a prefeitura avalie a municipalização dos restaurantes populares do governo, fechados por falta de recursos. Também quer que a prefeitura levante o número de crianças vivendo em situação de extrema pobreza no Rio.

Auditoria da gestão Paes : Marcelo Crivella determinou a revisão dos últimos atos da gestão de Eduardo Paes (PMDB). Isso inclui uma auditoria nas contas da prefeitura e dos últimos contratos firmados. Marcelo Crivella também determinou a realização de uma auditoria das folhas de pagamento da prefeitura. Determinou ainda que a Controladoria do Município analise a transparência de órgãos municipais e verifique a legalidade das contratações feitas sem licitação.
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Chokito Cabuloso
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Re: Notícias e debates sobre os demais estados

Mensagem por Chokito Cabuloso » 02 Jan 2017, 17:11

Facções promovem carnificina com 60 mortos no maior presídio do Amazonas
Guerra entre PCC e aliados do CV gerou rebelião de 17 horas no Complexo Penitenciário Anísio Jobim e teve o maior número de mortes desde o massacre do Carandiru; 87 detentos conseguiram fugir durante o motim

Ao menos 60 pessoas morreram durante uma rebelião que durou mais de 17 horas no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), o maior presídio do Amazonas. O número foi informado em entrevista coletiva concedida por autoridades que atuaram na contenção do motim, que teve início no início da tarde do domingo (1º) e só foi encerrada nesta manhã (2).

De acordo com informações da Secretaria da Administração Penitenciária do Amazonas, todos os mortos eram detentos da unidade prisional. Ao todo, 87 conseguiram fugir do local durante a rebelião. O número de detentos recapturados não foi informado.

A matança em Manaus representa a maior carnificina em presídios brasileiros desde o massacre do Carandiru, em São Paulo, onde 111 detentos foram mortos durante ação da polícia em 1992.

O secretário de Segurança Pública, Sérgio Fontes, confirmou que a chacina é resultado da rivalidade entre duas organizações criminosas que disputam o controle de atividades ilícitas na região amazônica: a Família do Norte (FDN) e o Primeiro Comando da Capital (PCC). Aliada ao Comando Vermelho (CV), do Rio de Janeiro, a FDN domina o tráfico de drogas e o interior das unidades prisionais do Amazonas. Desde o segundo semestre de 2015, líderes da facção criminosa amazonense vêm sendo apontados como os principais suspeitos pela morte de integrantes do PCC, grupo que surgiu em São Paulo, mas já está presente em quase todas as unidades da federação.

Agentes penitenciários da empresa Umanizzare, que administra a unidade, e 74 presos foram feitos reféns. Parte desses detentos foram assassinados e ao menos seis apenados foram decapitados. Corpos foram arremessados por sobre os muros do complexo. A penitenciária abrigava 1.072 detentos, de acordo com o site da Umanizzare.

Ministério da Justiça

Em nota, o Ministério da Justiça informou que o ministro Alexandre de Moraes esteve em contato com o governador do Amazonas, José Melo de Oliveira, "durante todo o tempo". Ainda segundo o ministério, o governo estadual deve utilizar parte dos R$ 44,7 milhões de repasse que o Fundo Penitenciário do Amazonas recebeu do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) na última quinta-feira (29) para reparar os estragos decorrentes da rebelião na unidade.

Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2 ... zonas.html
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Re: Notícias e Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por Victor235 » 02 Jan 2017, 19:49

Alguém ensine pronomes ao autor da matéria.

E hoje num jornal da Record News, citaram brevemente, quase uma manchete, que João Dória e mais de cinco mil prefeitos haviam tomado posse ontem.

Sobre o Crivella, sobrinho do dono da emissora, uma matéria separada e inteira.
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Re: Notícias e debates sobre os demais estados

Mensagem por Victor235 » 02 Jan 2017, 20:05

PARANÁ
Prefeito de Curitiba passa mal e é internado um dia após a posse
Por iG São Paulo * | 02/01/2017 19:57 - Atualizada às 02/01/2017 20:00

Rafael Greca (PMN) está no Hospital Marcelino Champagnat, devido a uma embolia pulmonar; estado de saúde do prefeito é considerado estável

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Divulgação
Rafael Greca durante a cerimônia de posse da Prefeitura de Curitiba no último domingo (1º)

O prefeito recém-empossado de Curitiba, Rafael Greca (PMN), de 60 anos, foi internado nesta segunda-feira (2) no Hospital Marcelino Champagnat, devido a uma embolia pulmonar. Greca tomou posse no domingo (1º) e, de acordo com a assessoria de imprensa, passou o dia bem, até que nesta segunda-feira, por volta do meio-dia, sentiu falta de ar.

O estado de saúde do prefeito de Curitiba é considerado estável, porém, ele ficará internado por até 48 horas para a administração de medicamentos. No sábado (31), Greca teve um quadro com suspeitas de problemas cardíacos, fez exames, e a suspeita foi descartada.

Rafael Valdomiro Greca de Macedo é curitibano e tem 60 anos. Foi prefeito de Curitiba de 1993 a 1996. Greca é economista e engenheiro urbanista. Além disso, é escritor, poeta, editor e pesquisador de história e membro da Academia Paranaense de Letras.

Em 1999, foi ministro de Esporte e Turismo no início do segundo mandato presidencial de Fernando Henrique Cardoso. Ficou no cargo até maio de 2000. Quando aceitou um cargo no primeiro escalão do governo FHC, tinha sido eleito deputado federal, sendo o mais votado do Paraná[.]

Em 2002, Greca foi eleito deputado estadual com 51.921 votos. Quatro anos depois, tentou a reeleição mas chegou apenas à suplência. Este ano, concorreu à prefeitura de Curitiba pelo PMN, mas já foi do PMDB, PFL (atual DEM), PDT e PDS (extinto em 1993).

Polêmica

Durante a campanha, Rafael Greca se viu em meio envolveu em uma polêmica após declarar que "vomitou" ao sentir o cheiro de uma pessoa pobre. A declaração foi feita nesta no dia 22 de setembro durante sabatina na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Curitiba. Greca ressaltava a atuação de grupos religiosos no atendimento à população pobre.

"Eu nunca cuidei dos pobres. Eu não sou São Francisco de Assis. Até porque a primeira vez que eu tentei carregar um pobre pra dentro do meu carro eu vomitei por causa do cheiro", declarou o então candidato.
Greca – eleito em Curitiba com 53,25% dos votos (461.736 no total) – usou as redes sociais para se defender das críticas, alegando que sua declaração foi "descontextualizada para tentar enganar as pessoas". "Mesmo assim peço perdão pela minha falta de clareza ao relatar a minha primeira experiência com o resgate social", ponderou.

* Com informações da Agência Brasil
ÚLTIMO SEGUNDO / IG

@dedediadema
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Re: Notícias e debates sobre os demais estados

Mensagem por Victor235 » 02 Jan 2017, 21:14

MINAS GERAIS

Kalil é empossado em BH e diz que pretende cortar 'gastos desnecessários'
http://g1.globo.com/minas-gerais/notici ... onte.ghtml

Kalil exonera servidores públicos um dia após sua posse como prefeito de BH
http://g1.globo.com/minas-gerais/notici ... onte.ghtml
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Re: Notícias e Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por Chokito Cabuloso » 03 Jan 2017, 07:55

Técnica de lavagem cerebral: 29 menções a ''Marcelo Crivella''. Ele quem? Marcelo Crivella!
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Victor235
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Re: Notícias e debates sobre os demais estados

Mensagem por Chokito Cabuloso » 03 Jan 2017, 13:26

Pra quem acredita que 'bandido bom é bandido morto' (eu tenho sido um destes) é difícil ver estas fotos e talvez não repensar no que se propõe. Não me incomodaria o mínimo se as aberrações que fizeram isto fossem massacradas de volta, porém quanto aos mortos, duvido que todos eram chefões do tráfico e assassinos. Deve ter no meio pequenos ladrões ou talvez gente que nem foi a julgamento ainda e que até pode ser inocente. O que ocorreu aqui foi muito mau.

Fotos da carnificina no Amazonas - Corações fracos não devem abrir o spoiler, mesmo que estas fotos sejam as mais leves que eu encontrei:
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A pior talvez seja uma na qual um detento segura um coração extirpado na frente de uma cabeça decapitada.
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Chad'
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Re: Notícias e Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por Chad' » 03 Jan 2017, 21:06

O novo-riquismo cafona de Cabral e Paes chegou até a praia
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Nada nem ninguém poderá barrar o guardanapo de Cabral e sua insaciável turma como símbolo de uma era cafona onde imperou o (mau) gosto emergente expresso naquela cena bizarra, nas cores e traços de Romero Britto e na sola vermelha do sapato da madame.

A ostentação dos novos ricos virou esculacho-ostentação e foi dar em Bangu, onde a escumalha é hóspede do estado. Lá onde a parede sua, como se diz na malandragem, em alusão ao clima saariano do bairro da antiga fábrica de tecidos. No verão mais ainda.

Tamanho deslumbramento e gosto pela bandidagem deixou de ser um simples pecadilho e virou pecado mortal, de vida ou morte, quando a cobiça desconheceu qualquer regra, lei ou respeito ao destruir o Maracanã. Ainda falaremos muito aqui e em breve, nessa humilíssima trincheira, da mãe de todos os pecados de nossos tempos: a destruição do Maracanã. Por hora vamos nos ater a cafonice dos novos ricos, a inexorável marcha para trás dos tempos no rumo da barbárie emergente de Cabral e Paes.

Sim, o alcaide metido a bocudo, a homem sem papas na língua, almofadinha com curso intensivo para ver se pegava duas ou três coisas de malandragem e do que achava ser um jeito carioca, típico janota que vai ao samba e compra elenco de apoio para se dizer local, sambando com os dois dedinhos para cima, também não resistia a sua essência cafona e emergente de deslumbramento entre seus pares.
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Sua administração flertou com isso várias vezes. Mas como tinha ao seu lado e no bolso a maior fatia daquela que chamei aqui da “imprensa de cócoras”, foi passando despercebido em sua volúpia de, no fundo, transformar as coisas boas em uma grande ala vip e deixar o resto da turba no papel de carregador das cordas que isolam a turma do cercado.

Ensaiou no carnaval, transformado por ele em um negócio monstruoso que, como tal, pariu obviamente um monstro, alimentado por finos contratos com cervejaria (em algum momento os termos disso serão revelados). Diante do monstro gerado, um secretariozinho do prefeito apontou para os culpados de sempre: “o problema é que o povo não tem educação, por isso temos problemas”. Fizeram o primeiro teste, teve bloco da Preta Gil com cordas e área vip, fazendo arder décadas de história. A providencial gritaria causou o recuo estratégico. Mas cercaram pelos outros lados.

E o prefeitinho foi botando os pés e mãos na festa de Momo. Como imaginava que só ele era o rei no furdunço, tinha certeza de que os outros eram os bobos da corte. E naturalmente éramos mesmo. Subitamente rasgou elogios naquele 21 de fevereiro de 2012 para a São Clemente. Sua estratégia ia ficando mais clara: “Reparem a São Clemente. É um exemplo de como os recursos à disposição das escolas de samba permitem um grande carnaval. Precisa de gestão profissional, precisa de gente séria. Você está vendo esta escola? Entrou um cara, um superprodutor, o Calainho, que está fazendo um carnaval que está deixando a Beija-Flor com vergonha. Então, mostra que dá para fazer muita coisa com aquilo que é disponibilizado às escolas. A gestão profissional é a transparência de recursos que são aplicados de fato no desfile”, afirmou, sem pudor e respeito.

Logo depois chegava a explicação (e a conta para o contribuinte) daquelas palavras inocentes sobre o produtor amigo do rei: soube-se que a prefeitura tinha pago a L21, do mesmo Calainho, pela produção dos bailes da cidade, a módica quantia de R$ 2,950 milhões (ah, Bangu…). Entre eles o Baile da Cidade e o Grande Baile Gay, no Jockey Club. Para entrar, R$ 100 e R$ 500 reais.

Num arroubo típico de quem é da corte do rei e sabe que não existem limites para quem está à mesa do monarca, Calainho, bafejado pela ascensão a novo promoter da festa na cidade, deu o passo a mais que essa turma sempre dá nessas horas. Fruto dessa falta de limite, por esse eterno se sentir acima do bem e do mal. E das leis. Sonhou alto, e rasgou em seus devaneios toda uma história de baianas, pretas-velhas, malandros, blocos de sujo, Zé Pereiras, Praça XI, Rio Branco, Intendente Magalhães, compositores e poetas, daquela turma para qual acaba tudo na quarta-feira de cinzas. Desconheceu toda uma história e tradições para ver os cifrões. E comparou o incomparável, aquilo que Joãozinho chamou de ópera de rua, para imaginar padronizado, pasteurizado e industrializado: “O desfile do Rio tem condição de se transformar numa franquia internacional, como é o Cirque du Soleil”. Leia de novo, ele falou isso mesmo.
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Foi avançando o prefeitinho. Do carnaval chegou até a praia. Sempre seguindo o mesmo discurso pronto para seduzir os mesmos incautos de sempre: ordem e progresso. Choque de ordem. Como faltou a algumas aulas em seu intensivo de malandragem, vira e mexe derrapa. Bota as desculpas da derrapada no “excesso de carioquismo”, envergonhando São Sebastião e seus devotos. Entre as aulas que faltou, o mauricinho perdeu aquela do mate em galão, instituição da cidade. E mandou ripar a turma que veste laranja nas areias. De novo a grita foi grande. Deve ter perguntado a Pedro Paulo, o fiel escudeiro, porque ele não passou o ponto daquela aula. E nessa rotina de testar limites e ver até onde podia ir, foi pra cima dos barraqueiros da areia. Não é possível que tivesse faltado logo naquela aula. Logo os barraqueiros. Que todo carioca da praia tem um como anjo da guarda. O que olha a carteira enquanto vai no mar, o chinelo, aquele que ainda deixa pagar amanhã. Que muitas vezes vira amigo, troca ideias… Com efeito… Logo essa aula no intensivo de Zé Carioca, prefeitinho? Deu ruim na repercussão de novo e não deu pra tocar nos barraqueiros. Do contrário, hoje provavelmente teríamos uma sequencia de Fasanos, Geros e barracas gourmets encarapitadas na areia. Quem duvida? Nessa direção, chegaram a rascunhar um “Beach Club”, um pedaço de areia ali no cercado de área militar do posto seis, onde entrava-se pagando para ouvir música eletrônica e tomar champagne na praia. Novamente houve o rechaço para que o Rio jamais fosse um desfile jurereniano ou miami-beachiano de homens com gel na praia a côté de turbinados silicones foi grande e não emplacaram.

Mas antes de sair, ao apagar das luzes, deixou a perversa herança de quem se vestia de carioca de cursinho intensivo de dia e de noite fazia da cidade plataforma de “business”. Sempre com os amigos do rei. Sempre na contramão da história da cidade. Sempre com traços indeléveis da mais profunda cafonice e mal gosto.

Foi assim que de uns meses pra cá mudou a paisagem da praia do Leblon. No lugar do sagrado encontro nas areias, onde a cidade, ainda que com frágeis amarras exercita alguma pluralidade e asfalto pode se encontrar com morro, plantou um medonho templo de consumo à beira-mar. Bem no lugar onde a turma lá do Jacaré costuma ir, mesmo que agora tenha uma revista no ônibus durante o percurso. Um bantustão ao contrário: do lado de dentro os brancos, de fora os negros, salvo aqueles que estiverem servindo. E a cena é chocante, ostensiva, remetendo a uma África dos tempos de apartheid: um batalhão de seguranças enfileirados zelando pelos poucos privilegiados. Em plena praia. Uma aberração sem precedentes na urbe, quebrando toda e qualquer tentativa de diversidade. Rumando em marcha acelerada ao século XIX, para o qual só falta uma liteira adentrando o espaço com alguns negros carregando a sinhá. Um desses “territórios exclusivos” já está lá. Outro se abre em poucos dias. Nos tapumes, o anúncio que ofende uma tradição de cidade revela o que vem por aí: “Bar de ostras, …lagosta…champagne..vinho branco gelado…jarras de drinks…música boa, areia, sol, mar e…verão”. É a Valmarchiorização de São Sebastião andando em passos largos.

Por um momento, imaginei estar passando por Orlando ou cafonice que o valha. Jamais na São Sebastião do Rio de Janeiro que aprendi a amar. De Noel, Cartola, Pixinguinha, Aldir, Monarco, Monsueto, Cachaça, Sargento, Vinícius e tantos outros.
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Na era em que as principais capitais do mundo zelam pela certeza de que moderno é a mistura, Berlim, Toronto, Nova Iorque, Paris, Londres, tentam cada dia mais liquidificar tudo, nossa caricatura de Zé Carioca deixa de herança um enclave onde água e azeite jamais se encontrarão. Deixando no ar a tensão que já se faz presente. De um lado, a turma que atravessa o túnel e não pode mais se sentar para a sonhada cerveja. Dentro de parte do cercado vip, gente pagando mil reais (!) para estar no protetorado. É isso mesmo: há um chiqueiro vip onde, como deu no jornal, a reserva de lugar custa mil reais de consumo. E como nunca se viu por aqui, estouram champagne na areia.

Como todo amigo do rei sem limites, como já fora no Maracanã e em outros lugares, pouco importa a paisagem. Chegaram a botar um gerador com um tanque de óleo diesel em plena calçada, um monstrengo impensável fazendo a paisagem da orla parecer uma cozinha industrial. Milhares feridos em seus direitos para o deleite de meia dúzia. Ficou meses por lá, retirado apenas na semana que passou. Como sempre fazem, nessa dialética de testar e ver o que acontece, ver se cola, chegaram a enfiar um banheiro químico em pleno calçadão. Tiraram para não chamar muito a atenção. Quem sabe daqui a pouco… Não bastasse isso tudo, com a tal certeza de que podem tudo, romperam com uma tradição de anos da cidade, em que ninguém jamais combinou mas nunca se rompeu: em tempo algum, nenhum dono de quiosque ou barraqueiro ousou desrespeitar o direito individual de cada um botando caixas de som e música alta. Agora temos isso no tal curral vip. É mais uma certeza da tal exclusividade, de poder tudo. Afinal, imaginem se todos resolverem fazer o mesmo? Séculos de tradição se quebram na herança cafona que fica. Outro fato inimaginável e inacreditável: os limites do tal lugar se ampliaram da calçada para o trecho de areia em frente, que também agora é do amigo do rei. Nunca houve isso por aqui: mesas com cadeiras na areia. Tudo dominado.

Difícil entender como não enxergam o quão gerador de tensão para a cidade algo assim representa. O que era cidade-partida entre morro e asfalto vai se partindo também em um dos poucos lugares onde podiam se encontrar. E seguem rumando desabaladamente ao século XIX.

Infelizmente, não é gente chegada a muita literatura essa turma emergente. Se fossem, iria recomendar bravamente o imperdível “A Invenção de Copacabana”, de Julia O’Donnell. Está tudo ali. Para esses pobres moços que acreditam que promovem a modernidade, a explicação de como caminham para as trevas, como rumam retrocesso de dois séculos.

Está lá o triste retrato dos “aristocratas do Atlântico Ocidental”, aqueles que acreditavam que tinham mais direito ao mar e a orla porque “nem todos são como nós”. Um retrato pungente do que é a longa duração e a permanência dos hábitos de um país em que alguns seguem empenhados para que senzala e casa grande permaneçam vivas.

Sem muito se estender, valem brevíssimos trechos da obra que relata o imaginário de uma elite de mais de um século atrás que teima em seguir mais vivo do que nunca. Cada palavra parece e poderia estar sendo dita por alguns hoje. “…temos o direito de exigir para nós também carinhos que não se prodigalizam, porque nem todos são como nós”. Por carinhos exigidos, entenda-se o bantustão ao contrário, a garantia do apartheid à beira-mar. No relato da autora, a descrição daqueles que “tentavam fazer da região atlântica a base de um projeto específico de distinção”. Nesse Brasil da iminente cassação de todos os direitos conquistados há décadas e que parece pronto para aprovar a revogação da Lei Áurea, o projeto da nova orla do alcaide que saiu ganha tons definitivos.

Seria cômico se não fosse dolorosamente trágico reler o trecho em que a autora conta sobre a chegada do bonde na zona sul, abrindo a possibilidade de levar o povo do subúrbio até a praia. Qualquer semelhança com os relatos das tentativas atuais em se barrar a chegada dos ônibus além-túnel é uma trágica coincidência. Estamos falando de 1870. Mas podia ser 2017. “O novo meio de transporte enfrentou a resistência de certos setores da elite, como grupos de senhoras que condenavam a inevitável mistura de ‘gente do povo’ com ‘pessoas de hábitos educados”. Meu deus! Um século e meio se passou e a frase parece dita hoje…A cada verão em que vejo a frase do século passado repetida, me assusto profundamente com essa casa grande que insiste em não sair de cena. Essa presença tão forte da profecia de Nabuco, “a escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional”. Será que isso por si só não deveria significar reflexão profunda, a certeza de que vamos caminhando rumo ao abismo, ao fracasso?

Nossa tragédia cotidiana, entre tantas, é não perceber o quanto não avançamos, o quanto alguns, embora se arvorem em tão civilizados e modernos, não são nada além do que cabeças do século XIX.

Se vale como único consolo dessa tragédia, é que um já não pode botar seu guardanapo na cabeça à beira-mar no bantustão que sonhou. E outros podem estar a caminho de um Bangu que tanto quiseram fora de suas vistas. Desde a virada do ano já não há mais foro privilegiado.



Ps- Uma última palavra sobre o rei (posto), seus amigos e o bantustão ao contrário: no dia da inauguração, nem tem tanto tempo assim, Sérgio Cabral Filho estava lá. Brindando no tal chiqueiro-vip. Prova irrefutável da cafonice. Provavelmente a última aparição em público antes de virar um hóspede do estado. Há registro fotográfico da presença dele ali. Não sei se chegou a usar o banheiro químico do calçadão. Confortável não é, mas ainda assim é melhor do que o boi de Bangu.

Agência SportLight/Lúcio de Castro
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Re: Notícias e debates sobre os demais estados

Mensagem por Victor235 » 04 Jan 2017, 19:47

[news2='Não havia nenhum santo' entre os mortos em rebelião, diz governador]04/01/2017 15h26 - Atualizado em 04/01/2017 15h56

Melo fez pronunciamento durante entrevista à CBN, nesta quarta-feira (4).
Comentário foi feito após ONU pedir investigação 'imparcial' de massacre.

Do G1 AM

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Governador participou de coletiva com ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, após onda de violência em presídios do AM (Foto: Reprodução/Rede Amazônica)

O governador do Amazonas, José Melo, declarou durante entrevista à rádio CBN nesta quarta-feira (4) que "não havia nenhum santo" entre os 56 mortos na rebelião de domingo (4). Foi durante pergunta sobre a afirmação do ministro da Justiça, Alexandre de
Moraes, de que maior parte dos mortos não pertencia a facção criminosa.

Na terça-feira (3), em Manaus, Alexandre de Moraes classificou como erro ligar as mortes e rebeliões registradas no Amazonas somente às guerras entre facções. "Isso é um erro que não podemos cometer, achar que, de uma forma simplista, que esse massacre e essas rebeliões são simplesmente guerra entre facções. Aqui, os 56 mortos, mais da metade não tinha ligação com nenhuma facção. Isso é algo que não vem sendo divulgado, exatamente porque sempre é mais fácil uma explicação simplista", disse o ministro em entrevista.

Durante entrevista à CBN, o governador evitou rebater a afirmação do ministro, mas falou sobre os tipos de crimes que os mortos eram condenados.

"Não posso fazer comentário sobre o que o ministro falou. Só sei dizer que não tinha nenhum santo. Eram estupradores, eram matadores que estavam lá dentro do sistema penitenciário e pessoas ligadas a outra facção, que é minoria no estado do Amazonas e que foi objeto disso", declarou.

O pronunciamento do governador ocorre após o Alto Comissariado da ONU pedir que as mortes de detentos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) , em Manaus, sejam investigadas de forma "imparcial e imediata" e que os responsáveis sejam levados à justiça.

Na entrevista, Melo justificou a superlotação nos presídios do estado. Ele diz que o atual governo já conseguiu tirar de circulação duas toneladas de drogas e que dobrou a população carcerária. Por conta disso, o governador informou que sugeriu ao ministro da Justiça o uso das Forças Armadas no combate ao tráfico de drogas nas fronteiras do país. Segundo ele, os estados poderiam participar de um fundo que ajudaria nesse sentido. De acordo com ele, o ministro acolheu a ideia de levar a sugestão ao presidente Michel Temer.

"Precisa haver união de todos, inclusive das Forças Armadas, e o Brasil precisa ter consciência disso, para que a gente possa dar um guarda-chuva de proteção ao país e não, simplesmente, ficar colocando panos quentes. Uma tonelada de drogas na Colômbia tem um sentido. Uma tonelada de droga em uma cidade como Manaus, Belém, São Luís e até São Paulo, representa milhares de problemas para a segurança pública", disse.

Ministério da Defesa
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Ministro da Defesa, Raul Jungmann
(Foto: Henrique Coelho/G1)

Questionado sobre a proposta de um fundo estadual para o Exército nas fronteiras, o ministro da Defesa Raul Jungman disse à CBN que isso consumiria bilhões.

"Por que não usar o fundo estadual para fortalecer sua polícia? Se é para financiar alguma coisa no plano federal, por que não apoiar a Polícia Federal, que tem um papel nas fronteiras como as Forças Armadas e a capacidade de atuar como polícia no combate às drogas?’, questiona o ministro.

Para o ministro, manter um efetivo de 35 mil homens das Forças Armadas na Amazônia "terá um custo espetacular".

Novos presídios

Na entrevista à CBN, o governador voltou a falar sobre a construção de três novos presídios no estado. A previsão é que as cidades de Parintins e Macacapuru recebam as construções. Uma penitenciária agrícola próxima à Manaus deve ser inaugurada em um ano e meio.

"Não tem nada a ver com esse fato. Eu falei isso desde a minha campanha. Inicio a construção de uma penitenciária agrícola para 3,6 mil vagas por que eu quero tirar de dentro dos presídios aquelas pessoas que praticaram desatinos, crimes menores e, hoje, estão junto com os traficantes numa verdadeira escola do crime. Daqui a um ano e meio nós teremos a nossa penitenciária agrícola funcionando e aí nós vamos separar o joio do trigo dentro das penitenciárias", afirmou.[/news2]G1 AMAZONAS / REDE AMAZÔNICA
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Re: Notícias e debates sobre os demais estados

Mensagem por Victor235 » 04 Jan 2017, 21:02

Contexto: Governador do Amazonas teria pedido apoio de facção
José Melo foi acusado de negociar com criminosos votos para reeleição

POR O GLOBO
03/01/2017 4:30

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O governador do Amazonas, José Melo (PROS) - Divulgação

RIO - O governador do Amazonas, José Melo (PROS), foi acusado, em 2014, de negociar o apoio à sua reeleição de uma facção criminosa, no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. O presídio foi palco, anteontem, de uma guerra entre grupos organizados que resultou na morte de 56 detentos.

Um diálogo gravado entre o então subsecretário de Justiça do Amazonas, major Carliomar Barros Brandão, e o traficante José Roberto Fernandes Barbosa, um dos líderes da facção, veio à tona durante a campanha eleitoral.

A gravação foi divulgada pela revista “Veja” e pelo jornal “Folha de S.Paulo”.

No áudio, o traficante promete até cem mil votos a Melo para que ele não os “prejudique”. O representante do governo diz que “ninguém vai mexer” com os criminosos.

O governo do Amazonas exonerou o major Brandão do cargo e informou na ocasião, em nota, que iria apurar “a veracidade do conteúdo da gravação”.

“A mensagem que ele (governador) mandou pra vocês, agradeceu o apoio e que ninguém vai mexer com vocês, não”, diz, no áudio, o major Brandão.
O GLOBO
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Re: Notícias e debates sobre os demais estados

Mensagem por Victor235 » 04 Jan 2017, 21:51

Tia compra caixão e descobre sobrinho vivo após rebelião no AM
http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia ... no-am.html
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Re: Notícias e debates sobre os demais estados

Mensagem por Chokito Cabuloso » 06 Jan 2017, 20:55

Façam suas apostas pro próximo estado a ter mais uma chacina:
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/po ... 45753.html

Minhas fichas irão pro Maranhão. Quer dizer, se eu tivesse 10 fichas: 7 pro Maranhão, 2 Sergipe e a restante pra Bahia.

--------------------------------------------------------------------------------------

Sobre chacina, secretário de Temer diz que "tinha era que matar mais":

- Eu sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de polícia, né? Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana.
- Isso que me deixa triste. Olha a repercussão que esse negócio que o presídio teve e ninguém está se importando com as meninas que foram mortas em Campinas. Elas, que não têm nada a ver com nada, que se explodam. Os santinhos que estavam lá dentro, que estupraram e mataram: Coitadinhos, oh, meu Deus, não fizeram nada! Para, gente! Esse politicamente correto que está virando o Brasil está ficando muito chato. Obviamente que tem de investigar, tem que ver...
http://blogs.oglobo.globo.com/panorama- ... -mais.html

Concordo sobre os holofotes terem mudado e que o de Campinas não deveria ser esquecido, mas este secretário nacional de Juventude não precisava ter dito isto desta forma. Não precisa ser defensor de bandido pra saber que estas chacinas são péssimas e levam criminosos pequenos, possíveis inocentes ou justiceiros não violentos tbm. Não são apenas traficantes, estupradores e assassinos cruéis os mortos.
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Re: Notícias e debates sobre os demais estados

Mensagem por Jezebel do Canto e Mello » 08 Jan 2017, 00:55

Rondonia vai ter uma chacina dessas tbm daqui a pouco.

E Katrina, você viu os vídeos? Assisti tudinho, e como eu tenho a mente sórdida, não tive asco pelo conteúdo. Os caras lá todos mortos, corpos cobertos de facadas e com o pau de fora, e os caras da facção ainda acharam pouco e degolavam eles sem dó e nem piedade lá no patio do presídio, era um rio de sangue.

E pra completar, até achei bem cômico, porque os caras da facção rival pegaram as cabeças e tiravam selfie fazendo caretas na cabeça degolada com a mão, amontoaram umas garrafas e jogavam boliche com as cabeças, até tiveram a audácia de jogar também futebol com os corpos.

E nas celas a situação tava pior, os caras além de serem degolados, eram esquartejados e colocavam todos os membros na barriga do cara, uma carnificina só.

Eu fico bastante triste com as terceirizadas de limparem tudo isso, porque sangue é uma coisa que não sai fácil, imagine o cheiro então! Esses caras deveriam fazer suas imundicies num lugar propício a ser limpo mais facil, pelo menos.
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Re: Notícias e debates sobre os demais estados

Mensagem por O Corpo do Benito » 08 Jan 2017, 01:04

Nossa constituição apesar de moderna junto a modernidade ela trouxe a impunidade que é algo que infelizmente vem tomado conta de defensores dos Direitos Humanos ao invés de terem um foco maior nas vítimas desses encarcerados, acho nosso país bastante intervencionista em muitos aspectos e precisamos de mais liberdades e descentralização, precisamos ter um código penal rígido contra os marginais e compreensivo com as vítimas.
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