Notícias e debates sobre os demais estados

Espaço para debates sobre assuntos que não sejam relacionados a Chespirito, como cinema, política, atualidades, música, cotidiano, games, tecnologias, etc.
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CHarritO
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Re: Notícias e Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por CHarritO » 16 Jul 2016, 14:40

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noti ... irmao.html
[youtube16x9]
Uma mulher morreu após ser esfaqueada por um criminoso ao dizer que não tinha dinheiro, na última quinta-feira (14), no bairro do Estácio, região central do Rio. A dona de casa Cristiane de Souza Andrade , de 46 anos, foi atingida duas vezes no pescoço, por volta das 20h, quando saía do Supermercado Prix e um homem tentou assaltá-la.

De acordo com um filho da vítima que preferiu não se identificar, sua irmã de 7 anos socorreu a própria mãe, como relatou ao cinegrafista da TV Globo Marcos Coelho. Ela saiu correndo pela rua e chamou por um táxi que passava pelo local. A mulher foi levada ao Hospital Souza Aguiar, onde foi operada, mas não resistiu.

"Ela estava saindo do mercado — isto são relatos da minha irmã de sete anos de idade, que estava com ela —, foi abordada por um rapaz que pediu dinheiro. Só que ela falou que não tinha e simplesmente deu duas facadas no pescoço dela. A minha irmã ajudou a socorrer [nossa mãe]", conta. Até o início da tarde, o corpo de Cristiane não tinha sido liberado.

O caso está sendo investigado pela 6ª DP (Cidade Nova). O 4º BPM (São Cristóvão) foi chamado para o local, mas o homem responsável pelo ataque conseguiu fugir.
Meus títulos e conquistas no FCH:
Moderador Global do FCH (2012 à 2014 / 2016 à 2020)
Moderador do Meu Negócio é Futebol (2010 à 2012 / 2015 à 2016)
Eleito o 1º vencedor do Usuário do Mês - Março 2010
Campeão do Bolão da Copa do FCH (2010)
Campeão do 13º Concurso de Piadas (2011)
Bicampeão do Bolão do FCH - Brasileirão (2011 e 2012)
Campeão do Bolão do FCH - Liga dos Campeões (2011/2012)
Campeão de A Casa dos Chavesmaníacos 10 (2012)
Campeão do Foot Beting (2014)
Hexacampeão da Chapoliga (2014, 2015, 2016, 2017, 2019 e 2020)
Campeão de O Sobrevivente - Liga dos Campeões (2016/2017)
Campeão de O Sobrevivente - Copa América (2019)
Campeão do Bolão da Copa América (2019)

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Re: Notícias e Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por Victor235 » 17 Jul 2016, 20:13

Polícia prende acusado de matar ex-namorada diante da filha de sete anos
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... e-anos.htm
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Re: Notícias e Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por E.R » 21 Set 2016, 10:18

O GLOBO

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Para poderem usufruir da ligação de 13 minutos entre a Barra e Ipanema pela Linha 4 do metrô, moradores da Barra da Tijuca que não são servidos pelo BRT estão fazendo a baldeação de táxis e Uber.

Na Estação Jardim Oceânico, no horário de rush, já se formam filas e até um ponto de táxi foi improvisado.

Algumas pessoas reclamam de falta de linhas de ônibus que circulem em ruas internas da Barra da Tijuca para chegar até o metrô.

— Podiam colocar algumas linhas para circular pelas ruas internas e deixar as pessoas na Estação Jardim Oceânico. Hoje (ontem), tive que pegar um táxi — disse a bancária Márcia dos Santos Salgado, que mora na Barra da Tijuca e trabalha no Centro.

O taxista Túlio Marcos disse que vários passageiros que antes seguiam direto para a Zona Sul passaram a descer na estação para pegar o metrô :
— As pessoas gastam menos e não perdem tempo no engarrafamento. Pego passageiros que moram no Recreio e também os que moram na praia e não pegariam ônibus.

A Secretaria municipal de Transportes informou que para atender à demanda gerada pela Linha 4 do metrô serão implantadas novas linhas alimentadoras de BRT.

Além disso, o Terminal Nuta James, que fica no Jardim Oceânico e está em operação desde o dia 2 de julho, tem quatro linhas municipais que atendem a diversas regiões da Barra da Tijuca, como a orla e o Pepê.

Com a operação do BRT Transoeste Lote Zero, novas linhas regulares estão sendo estudadas para reforçar o atendimento do Jardim Oceânico às demais regiões da Barra da Tijuca e bairros do entorno.

No segundo dia de operação para o público geral — durante os Jogos o acesso era restrito à família olímpica e aos espectadores —, o movimento foi maior.

A Secretaria estadual de Transportes ainda não divulgou o balanço dos últimos dois dias, mas os usuários puderam perceber que os vagões ficaram mais cheios.
— Acho que as pessoas ainda estão descobrindo as vantagens do metrô — disse a dona de casa Marta Maria de Oliveira, que ontem seguia para Ipanema por volta das 9h.

A supervisora Flávia Ramos Melin mora no condomínio Rio 2 e faz diariamente o trajeto Barra da Tijuca-Copacabana, que levava duas horas. Agora, Flávia deixa o carro estacionado no Condado de Cascais e segue a pé até a estação.
— Ontem (segunda) fiz o trajeto em meia hora. É muito melhor. Tenho conforto e não preciso ficar presa no engarramento — comemorou.

Já o tabelião Rafael Chagas, que mora no condomínio Península, vai sempre para o trabalho, no Centro, de moto. Ontem, como estava chovendo, resolveu experimentar a Linha 4 do metrô.
— Paguei a corrida de R$ 30 no Uber, que me deixou aqui na estação. Vou ver como vai ser o percurso. Se valer a pena, posso deixar a moto em casa outra vezes — disse o tabelião.

Ao chegar ao Aeroporto Santos Dumont ontem, vindo de Florianópolis, o empresário Kennedy Furtado ficou surpreso com as transformações. Orientado pela tia, que mora no condomínio Barramares, ele pegou o VLT no aeroporto e desceu na Cinelândia, onde embarcou na Linha 1 do metrô em direção à General Osório. Lá, pegou a Linha 4.
— É muito mais rápido e achei tranquilo fazer as baldeações mesmo com bagagem. Lembro que da última vez em que estive aqui, e ia visitar amigos na Zona Sul, enfrentava longos engarrafamentos — contou o empresário.
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Re: Notícias e Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por Billy Drescher » 07 Out 2016, 00:53

Enquanto isso, na Avenida Brasil...

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As obras até agora não voltaram.
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Re: Notícias e Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por Barbano » 07 Out 2016, 10:06

Mas não estamos em setembro. Faltam 11 meses ainda para as obras serem retormadas. :rolleyes:

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Re: Notícias e Debates sobre o Rio Grande do Sul

Mensagem por Victor235 » 07 Out 2016, 20:12

Sindicância contra médica que negou consulta a filho de petista é arquivada
Lucas Azevedo
Colaboração para o UOL, em Porto Alegre
07/10/2016 16h04

Divulgação
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Ariane Leitão pediu abertura de sindicância contra a médica que não atendeu seu filho por causa das suas posições políticas

O Cremers (Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul) não observou irregularidade na conduta da pediatra que se recusou a atender um bebê de uma mãe petista por motivos políticos. O caso foi denunciado em março deste ano pela ex-secretária estadual de Políticas para as Mulheres do RS, Ariane Leitão.

Nesta quinta-feira, por unanimidade, os conselheiros do Cremers arquivaram a sindicância aberta para apurar as acusações feitas à médica pediatra Maria Dolores Bressan. Segundo a denúncia, ela teria se recusado a atender o paciente - um bebê, na época com um ano e um mês de idade - devido à filiação política dos pais. Ariane Leitão foi candidata a vereadora pelo PT este ano e não ganhou as eleições. Seu marido é ligado ao PSOL.

Na ocasião, Ariane divulgou o ocorrido através das redes sociais: "Ela [a médica] escreveu que estava declinando de maneira irrevogável de atender o Francisco, por eu ser petista! Justificando com ataques sua decisão! Pasmem!".

O Conselho abriu sindicância a partir da denúncia protocolada pela mãe do menino. Caso se confirmassem as acusações, um processo ético-profissional seria aberto contra a pediatra - o que poderia, em caso de condenação, render pena de censura pública, suspensão e até a perda do registro profissional.

Porém, conforme o vice-presidente do Cremers, Fernando Weber Matos, os conselheiros foram convencidos de que a relação entre a médica e os pais da criança já era conflituosa. "No julgamento, analisando todos os documentos apresentados pelas partes, ficou claro para todos que havia uma relação médico-paciente muito ruim. No caso o paciente representado pelos pais, que usavam as consultas para discutir política, principalmente dando seu posicionamento, defendendo o governo e programas que atacavam o médico de maneira geral."

De acordo com Matos, tanto Ariane quanto Maria Dolores tiveram direito a apresentar suas acusações e defesas, que foram reunidas e analisadas por um médico que presidiu a sindicância, e colocou sua análise a julgamento.

"A médica, por um certo tempo, ficou vendo que essa relação se tornava cada vez mais difícil, e aproveitou um determinado momento que o paciente estava bem de saúde para dizer à família que gostaria de não continuar mais o atendendo", explicou Matos.

Conforme o código de ética da profissão, o médico no momento em que sentir que há conflito de interesse pode abdicar da relação médico-paciente. "Desde que não se tenha urgência ou emergência", ressalva o vice-presidente do órgão. Cabe recurso da decisão ao Conselho Federal de Medicina.

Procurada, Ariane se manifestou através de seu advogado. "A probabilidade de recorrermos da decisão é muito grande. Mas vamos avaliar a legislação antes e ver o conteúdo desse parecer [do Cremers], que parece ser um tanto agressivo", explicou Ramiro Goulart.

Ariane moveu, na esfera cível, um processo contra a médica. Está sendo pedida uma indenização por danos morais para o bebê, a Ariane e o marido no valor total de R$ 240 mil. Uma audiência está marcada para o dia 26 de outubro.

A pediatra Maria Dolores Bressan foi procurada pela reportagem em seu consultório, mas não foi localizada para comentar o teor desta matéria.

Sindicato defende médica

Em março, após a divulgação do caso, o presidente do Simers (Sindicato Médico do Rio Grande do Sul), Paulo de Argollo Mendes, defendeu Dolores. "Se é uma urgência e se tu és o único médico da cidade, tem que atender e ponto. Não tem condicionantes, é a obrigação [do médico]. Mas se não é o único, se o paciente tem a possibilidade de escolher outros profissionais, se não há urgência, daí tens que ser honesto e leal. Foi o que ela fez. É absolutamente ético", disse ao UOL.
UOL
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Re: Notícias e Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por E.R » 11 Out 2016, 12:08

Como já era esperado, o trânsito na cidade melhorou muito depois que a linha 4 do metrô foi aberta ao público.
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Re: Notícias e Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por Victor235 » 27 Out 2016, 22:51

@Rafinha, já viu essa ideia que quiseram implantar em sua cidade? http://www.mandatodemocraciadireta.com. ... php/regras
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Re: Notícias e debates sobre os demais estados

Mensagem por Victor235 » 29 Out 2016, 21:57

Para especialistas, candidatos de BH não têm proposta efetiva para ocupação
Carlos Eduardo Cherem
Colaboração para o UOL, em Belo Horizonte
29/10/2016 06h00

Alexandre Rezende/Folhapress
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Moradores da comunidade Rosa Leão, em Isidoro, região ocupada por mais de 30 mil pessoas em Belo Horizonte, olham para o bairro Jaqueline, logo abaixo

Uma "bolha" de ocupações em três áreas contíguas em Belo Horizonte, com cerca de 30 mil pessoas, é pouco tratada pelos dois candidatos à prefeitura, Alexandre Kalil (PHS) e João Leite (PSDB). Quando abordada, a questão é discutida de maneira superficial e vaga, segundo avaliação de Klemens Lachefski e Heloísa Soares de Moura Costa, ambos professores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) consultados pelo UOL sobre o tema.

A partir de meados de 2014, três áreas particulares foram ocupadas por famílias de renda extremamente baixa, a grande maioria egressas de favelas e vilas da região metropolitana da capital, pressionadas pelo valor do aluguel.

Em poucas semanas, numa área de mata abundante e nascentes na região norte de Belo Horizonte, conhecida como Isidoro, formaram-se os assentamentos Esperança, Vitória e Rosa Leão, que são terrenos adjacentes. Atualmente estimam-se 30 mil pessoas nas três ocupações.

Numa comparação, essa área é sete vezes maior do que o terreno onde ficava Pinheirinho, ocupação com 9.000 pessoas em São José dos Campos (SP), distante 97 km da capital, que foi esvaziada em 2012 com extrema violência, marcando a história dos movimentos por moradia no país. Enquanto Pinheirinho tem 1,3 milhão de m², as ocupações mineiras contam com 9,5 milhões de m².

Alexandre Rezende/Folhaspress
Imagem
Ocupação Vitória, em Isidoro, região ocupada por mais de 30 mil pessoas em BH

Diversas decisões de retomada de posse pelos proprietários dos terrenos foram adiadas. Protestos pararam a capital mineira diversas vezes e suspenderam atividades dos três Poderes. Com medo da desocupação, moradores já chegaram a fazer vigílias de 24 horas por dia.
"Essas ocupações foram muito dinâmicas, um processo muito rápido, parecendo uma corrida ao ouro, e tornaram-se extremamente graves do ponto de vista social e dos direitos humanos", afirma o professor do Departamento de Geografia da UFMG Klemens Lachefski, que há duas décadas estuda a questão de ocupação do solo em Belo Horizonte.

"As notícias de ocupações na região de Isidoro foram se espalhando e, em poucas semanas, milhares de casas estavam construídas. São pessoas sem emprego fixo, extremamente pobres, e que ficaram sem condições de arcar com um aluguel de R$ 300, R$ 500 de um barraco numa favela, após a crise econômica iniciada em 2014", diz Lachefski. Para ele, "essas ocupações viraram uma bolha que pode estourar a qualquer momento".

Promessas

O candidato Alexandre Kalil (PHS) informou, através de sua assessoria, que pretende "não atentar contra as ocupações existentes na capital, buscando regularizá-las e humanizá-las, buscando entregar os respectivos títulos de propriedade a 100% dos moradores até 2020".

Alexandre Rezende/Folhapress
Imagem
Rua da comunidade Rosa Leão homenageia a guerrilheira Iara Iavelberg

O candidato visitou Isidoro, conversou com os moradores e disse que, embora garanta a permanência deles no local, não vai permitir novas ocupações, pretende avançar no processo de regularização urbanística e ambiental das zonas e áreas de interesse social, verificando também a viabilidade das obras em curso. Essas propostas, explica, não são específicas para Esperança, Vitória e Rosa Leão, mas para todas ocupações existentes atualmente em Belo Horizonte.
João Leite (PSDB) não esteve em Isidoro durante a campanha eleitoral, mas, segundo sua assessoria, manteve diversos encontros com lideranças da ocupação. O candidato costuma dizer que, em Isidoro, a exemplo de outras ocupações na capital mineira, "há questões judiciais que a Prefeitura de Belo Horizonte não pode interferir". "Mas vamos garantir direitos básicos e cidadania às famílias nessas condições, como visitas de equipes do programa de saúde da família, por exemplo", disse o candidato, através de sua assessoria.

O candidato diz ainda que pretende fazer nas vilas e favelas ações de regularização urbana, por meio de dois projetos para a área de habitação. "O Regulariza BH será focado em áreas que não sejam alvo de disputas judiciais de titularidade e executado por meio de parcerias com universidades e terá um eixo voltado para a melhoria das habitações nas vilas e favelas por meio do trabalho cooperativo", afirma.

O Reforma Popular pretende implantar projetos pelo sistema de mutirão, em que a comunidade provê a mão de obra e a prefeitura entra com o suporte técnico e parcerias para fornecimento de materiais de construção, sistemas de reaproveitamento de água da chuva e painéis de energia solar.

"Não há soluções pensadas para a questão. As famílias, as mulheres e as crianças estão no seu limite e não têm futuro. É uma situação extremamente emergencial, mas as autoridades e os candidatos tratam a questão com promessas vazias. Eles [os candidatos] não enxergam a questão com clareza", afirma o professor.

"Claramente, não está havendo propostas e, mesmo quando os candidatos fazem promessas, eles não mostram como fazer", diz.

Alexandre Rezende/Folhapress
Imagem
Ocupação Vitória; protestos contra a desocupação geraram diversas paralisações

Especulação imobiliária

O professor explica que a legislação brasileira define claramente a habitação como direito humano e determina que os terrenos urbanos tenham função social, existindo diversos mecanismos legais para que isso aconteça.

Lachefski lembra que estudos do Departamento de Geografia apontam a existência de uma área superior a 1,6 milhão de m² de lotes urbanizados, com tamanhos superiores a 1.200 m² (o tamanho médio dos lotes nas metrópoles brasileiras é de 360 m²), em ruas com calçamento, luz, água e esgoto em Belo Horizonte.

No mesmo estudo, explica o especialista, é apontado que esses terrenos poderiam abrigar 265 mil unidades habitacionais de 50 m². No programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal, o tamanho das unidades construídas em Belo Horizonte varia de 39 m² a 42 m².

A professora do Instituto de Geociências da UFMG Heloísa Soares de Moura Costa diz que o deficit habitacional de Belo Horizonte, de cerca de 200 mil unidades, corresponde à disponibilidade de terrenos vazios no município. "O que não há é determinação política", afirma a especialista, que estuda a questão do solo urbano há 30 anos.

"Existem diversas alternativas para a questão da moradia, a exemplo dos processos de autogestão, mas não vejo nenhuma proposta nesse sentido, nenhuma menção. Quando são feitas promessas pelos candidatos, elas não são muito claras", diz a professora.

"Uma ocupação é um embrião de um bairro. É esse o sentimento dessas pessoas. Por isso que essa questão se torna tão grave do ponto de vista dos direitos humanos e social."
UOL
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Re: Notícias e Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por E.R » 01 Nov 2016, 06:37

Um novo ciclo vai começar aqui na cidade.
O GLOBO

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Seguindo o lema característico de sua campanha (“a hora de cuidar das pessoas”), o prefeito eleito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou ontem, um dia após a vitória nas urnas, o fim do “ciclo das grandes obras” na cidade, e adotou um discurso voltado para a austeridade.

Disse que irá focar principalmente na área da Saúde e na Zona Oeste, e prometeu um corte do número de secretarias para menos da metade.

Marcelo Crivella não quis adiantar nenhum nome de secretaria que será extinta :
— Terei reuniões a partir desta semana com os partidos aliados para que possamos definir. Não quero parecer arrogante.

Marcelo Crivella afirmou que os prometidos R$ 250 milhões por ano a mais para a Saúde sairão “em grande parte” da pasta de Urbanismo.

A negociação para que isso aconteça já estaria sendo feita na Câmara de Vereadores.

Porém, talvez a conta não feche. Um levantamento feito pelo gabinete da vereadora Teresa Bergher, a pedido do GLOBO, mostra que o orçamento previsto para o Urbanismo é de apenas R$ 190,3 milhões. Destes, R$ 75,7 milhões são ligados ao gabinete do secretário, principalmente para custeio. Os R$ 114,6 milhões restantes são do Fundo Municipal de Desenvolvimento Urbano (FMDU).

Marcelo Crivella disse que o ciclo de grandes obras acabou :
— O povo também deu um recado claro : passou esse ciclo das grandes obras. Museus, Cidade das Artes, ciclovia e tantas remoções, Olimpíadas e Panamericanos. Isso já passou. O povo quer recursos destinados à qualidade dos serviços públicos, da Saúde e da Educação. É isso que o povo está cobrando do prefeito, e é isso que a gente vai fazer.
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Re: Notícias e debates sobre os demais estados

Mensagem por Victor235 » 01 Nov 2016, 21:58

Vai nesse tópico mesmo:
Senado aprova vaquejada como manifestação cultural e texto vai à sanção
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Estadão Conteúdo De Brasília 01/11/2016 19h34

José Cruz - 25.out.2016/Agência Brasil
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Após uma mobilização de senadores, especialmente da região nordeste, o Senado correu com a tramitação e aprovou o projeto de lei que eleva a vaquejada e o rodeio à condição de "manifestação cultural nacional". Na prática, a proposta não legaliza os eventos, mas foi entendida pelos senadores como um primeiro passo para reverter a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que tornou a vaquejada ilegal por considerar que a prática causa sofrimento animal.

Como o projeto já havia passado pela Câmara, agora o texto segue para a sanção presidencial. A proposta havia sido aprovada apenas algumas horas antes na Comissão de Educação e Cultura do Senado, onde os parlamentares aprovaram um requerimento de urgência para colocar o projeto na pauta do plenário.

Mesmo com a véspera do feriado, a comissão contou com a presença de muitos senadores, de diferentes partidos, que fizeram questão de manifestar seu apoio à vaquejada e contra a decisão do Supremo. No plenário, o comportamento foi o mesmo. Favorável ao Projeto, o senador Roberto Muniz (PP-BA), defendeu que as práticas da vaquejada e do rodeio são tradições regionais e a população urbana não pode desprezar a cultura da população rural.

"Não quer dizer que aqueles que praticam a vaquejada não querem fazer um aperfeiçoamento dessa atividade. Assim tem sido no dia a dia das vaquejadas. A gente precisa discutir o que é cuidar do bem-estar animal, sem negar a possibilidade de uma manifestação cultural", destacou Muniz.

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) foi a única a se manifestar contra o projeto e a favor dos direitos dos animais. Além de defender que a prática é cruel, a senadora também relembrou a decisão do STF. Além da proposta aprovada nessa terça-feira, ainda tramitam no Senado outros três projetos de lei com o mesmo intuito, sendo um deles uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que poderia legalizar novamente a vaquejada.
UOL NOTÍCIAS / ESTADÃO CONTEÚDO
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Re: Notícias e Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por Bia N » 09 Nov 2016, 21:10

Enquanto acontece as algazarras lá de fora, por aqui a situação tá tensa.

Nesses últimos dois dias, teve manifestos para impedir a aprovação de um decreto do governo do Estado, que diz que vai aumentar as despesas, ou descontar os salários, dos servidores públicos de 11 para 30%.

As últimas informações estão nesses links abaixo:

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noti ... verno.html

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noti ... acote.html
Ela não desapareceu, apenas se escondeu.


Desde 2011

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Re: Notícias e debates sobre os demais estados

Mensagem por Victor235 » 01 Dez 2016, 20:18

Deputados defendem federalização da Polícia Civil do DF; ministro aponta empecilhos
01/12/2016 - 20h31
Reportagem - José Carlos Oliveira
Edição - Marcelo Oliveira

O ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, apontou dificuldades constitucionais para a federalização da Polícia Civil do Distrito Federal. O tema foi discutido na Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (1º), em audiência da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, por iniciativa do deputado Laerte Bessa (PR-DF).

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
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Alexandre de Moraes: federalização pode ferir cláusulas pétreas

Alexandre de Moraes admitiu que a Constituição é dúbia ao deixar o comando da corporação com o governo distrital, mas prever sua manutenção com recursos da União. Porém, o ministro previu dificuldades para a federalização, até com risco de desrespeito a cláusulas pétreas.

"Esse hibridismo tem de ser debatido, mas qualquer alteração, principalmente em relação ao comando da Polícia Civil, é de ordem constitucional, não só legal. E, mesmo assim, nós temos de analisar se isso eventualmente não feriria a cláusula federativa. O ministério está aberto para discutir", declarou.

“Caos”
Apesar das dificuldades constitucionais, Laerte Bessa citou o “sucateamento” da corporação e o que ele chamou de "caos" na segurança pública local para manter as esperanças de federalização. “Não temos outra alternativa a não ser federalizar a Polícia Civil, principalmente diante dos desgovernos no Distrito Federal. O DF está um caos por má gestão e não há compromisso com a segurança pública”, argumentou.

O parlamentar ainda fez um breve histórico da Polícia Civil do DF para sustentar a tese de que a corporação distrital tem a mesma origem da Polícia Federal e deve receber o mesmo tratamento.

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados
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Laerte Bessa: segurança pública está sucateada no DF

O deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) também frisou que as duas corporações “nasceram juntas e têm a mesma legislação”. Ele lembrou que o Distrito Federal foi criado para ter 500 mil pessoas e ser uma cidade administrativa, mas ganhou autonomia política, cresceu e se transformou na terceira maior cidade do País em população sem o devido acompanhamento do desenvolvimento econômico.

“Além de respeito, os policiais merecem melhores condições de trabalho e qualidade de vida”, destacou Izalci, ao defender a federalização da segurança pública no DF.

Cartazes
O debate na Câmara foi acompanhado por dezenas de policiais civis, que seguravam cartazes com a frase “Federalização da PCDF já”. Eles argumentam que a corporação é remunerada atualmente por Fundo Constitucional, regulamentado por lei federal, mas gerido pelo governo distrital e sem o devido investimento no setor.
AGÊNCIA CÂMARA NOTÍCAS
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Re: Notícias e Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por E.R » 05 Dez 2016, 23:52

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noti ... o-rj.ghtml

Pessoas que dependiam do restaurante popular de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, foram surpreendidas com o fechamento do estabelecimento nesta segunda-feira (5).

Como mostrou o RJTV desta segunda-feira (5), além de Niterói, o restaurante popular de Irajá, na Zona Norte também foi fechado por falta de pagamento do estado.

Quem tomava café da manhã e almoçava nesses restaurantes não sabe como vai fazer para comer pagando barato.

O café da manhã custava 50 centavos e o almoço R$2,00.

O RJTV foi até Niterói e encontrou muita gente que não sabia do fechamento.

A aposentada Maria Waldete Gonçalves contava com o restaurante popular da Central do Brasil. Depois que ele fechou, ela passou a almoçar em Niterói. Nesta segunda (5), ela foi surpreendida com mais um restaurante popular fechado.

"Agora o que eu vou fazer é puxar mais dinheiro e pronto. Eu sou aposentada. Estou desempregada, fazer o que ? Agora você pagava 2 reais vai ter que pagar 20 ? Com que dinheiro ? Eu não vou passar fome", diz a aposentada.

A empresa Alimentação Carmense, que administra os restaurantes de Niterói e Irajá diz que a dívida do governo do estado do Rio de Janeiro é de R$7,2 milhões.

A empresa afirma que buscou entendimento junto à Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos para evitar o fechamento, inclusive com aquisição de crédito junto a instituições bancárias, porém chegou ao limite de endividamento.

Indignado, o aposentado diz que o restaurante vai fazer muita falta para quem não tem condições de pagar mais caro em um prato. "Esse restaurante é a solução das pessoas que não tem como pagar R$15 numa quentinha", destaca o aposentado.

Em novembro, três restaurantes administrados por uma outra empresa, Home Bread Multiserviços, também pararam de funcionar pelo mesmo motivo. Só restaram três restaurantes abertos. Os restaurantes de Volta Redonda, Nova Iguaçu e Duque de Caxias.
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Re: Notícias e Debates sobre o Rio de Janeiro

Mensagem por Barbano » 06 Dez 2016, 08:03

Não existe almoço grátis. Agora literalmente.

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