De volta ao Peru, onde vai se apresentar novamente com seu circo, o ator Carlos Villagrán, o Kiko, disse que pode fazer um filme no Brasil no final do ano. "Farei até um curso de português", afirmou. Confira a entrevista com o Kiko concedida à imprensa peruana:
Não veremos você em julho de 2016 se despedindo de outro distrito de Lima?
(risos). Já venho me despedindo do Peru todos os anos. Mas eu amor esse país, adoro-o, me sinto melhor que em minha casa, porque me gostam muito de mim e meu trabalho é fazer as pessoas rirem. Mas este será o último ano. E vamos a partir de 24 de julho no Metro de san Juan de Lurigancho.
Esse ano, uma vez mais, coincidirá com Maria Antonieta de las Nieves, a Chiquinha, que também apresenta seu circo.
Sim, mas eu não me junto com essa gentalha (risos). Nós temos uma boa relação. Quando nos encontramos, nos saudamos, o companheirismo existirá sempre e, pese a distância, sempre falamos.
Ficou incomodado que, após a morte de Chespirito, ela trouxe à tona novamente o romance que você teve com Florinda Meza?
Não. Cada um é responsável pelas palavras que diz. Eu sei quem sou e não me incomodou nada. Se ela acreditou ser conveniente falar essas coisas, é livre. Minha esposa também não se incomodou.
O que sente quando vê seu personagem na TV?
Começo a rir como louco e digo 'caramba, que loucuras bem feitas'.
Por que o público sempre volta a rir com o Chaves?
Porque é o programa mais são que foi feito na história do México. Ali não nos vestimos de mulher, nem aparecíamos bêbados. Como te digo, são loucuras bem feitas.
O que vem após sua despedida?
Do Peru vou ao Paraguai, país ao qual regressarei depois de 35 anos e logo estarei na Argentina. Para o final do ano, devo estar no Brasil, onde tenho proposta para participar de um filme como protagonista, mas como Carlos Villagrán, não como Kiko, fazendo o diretor de uma escola. Meu primeiro filme foi "El Chanfle", em 1978, assim que essa possível volta ao cinema me deixa entusiasmado. Farei até um curso de português.
Você leu o livro de Rubén Aguirre, o Professor Girafales?
Não, não sabia que tinha feito um livro. Só que teve problemas com a Associação Nacional de Atores do México e que estava um pouco mal de saúde. Oxalá esteja melhor.