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A notícia de que a AOL depende da internet discada para se manter lucrativa pode ser surpreendente para algumas pessoas, mas ainda há muita gente acessando a rede dessa forma, inclusive no Brasil.
Dados do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (CETIC.br) mostram que 7% dos 24,3 milhões de domicílios que possuem acesso à internet no Brasil fazem uso do sistema discado.
A região norte é a que mais depende desse tipo de acesso, pois 14% dos domicílios ainda o utilizam. Depois vêm nordeste e centro-oeste, ambas com 13%. No sul, apenas 5% dos domicílios dependem da discagem e, no sudeste, só 4%.
A a classe C é a campeã, já que 8% do acesso é feito com discagem. Na sequência estão as classes B (7%), DE (5%) e A, com 4%.
Mas a banda larga, seja fixa ou móvel (via 3G), apresenta números bem expressivos. O acesso fixo é feito por 38% dos domicílios do norte, 55% do nordeste, 59% do centro-oeste, 75% do sul e 71% do sudeste. E a móvel tem taxas de 44%, 25%, 23%, 19% e 18%, nas mesmas regiões, respectivamente.
No geral, 67% dos acessos no Brasil são feitos via banda larga fixa e outros 21%, via 3G.