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Mensagem por Barbano » 07 Dez 2020, 10:15

O pior voto de todos foi o do ministro indicado pelo Bozo, que decidiu que o texto da Constituição vale para o Maia e não vale para o Alcolumbre :desver:

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Mensagem por E.R » 07 Dez 2020, 11:04

O medo é quem vai assumir a presidência do Senado, com o Alcolumbre de fora da eleição.

Que não seja um Renan Calheiros, nem um Angelo Coronel da vida.

Com relação ao Rodrigo Maia, foi ótimo ver ele se f***.
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Jair Bolsonaro

Mensagem por Nezz » 08 Dez 2020, 10:37

NOTÍCIAS
Bolsonaro coloca militares na Anvisa para controlar vacinas

Especialistas temem que a articulação politize o órgão e dê ao presidente controle sobre as aprovações de imunizantes contra covid-19

O presidente Jair Bolsonaro está agindo para garantir o controle da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em articulação que alguns especialistas em saúde temem que irá politizar o órgão regulador e dar ao presidente, um dos mais proeminentes céticos em relação ao coronavírus no mundo, as rédeas sobre aprovações de vacinas contra a Covid-19.

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Em 12 de novembro, Bolsonaro indicou o tenente-coronel reformado do Exército Jorge Luiz Kormann para assumir um dos cinco cargos de diretoria da Anvisa. Sem experiência em medicina ou desenvolvimento de vacinas, Kormann deve liderar a unidade encarregada em dar sinal verde aos imunizantes. Caso o nome seja confirmado pelo Senado, como se espera, aliados de Bolsonaro ocuparão três das cinco diretorias da Anvisa, o que lhes dará maioria em todas as decisões da agência.

"A Anvisa hoje esta sendo aparelhada por diretores aliados com a postura negacionista e irresponsável do ponto de vista sanitário do Bolsonaro", disse o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), ex-ministro da Saúde.

A Reuters entrevistou mais de uma dezena de autoridades antigas e atuais, governadores e parlamentares sobre os planos de Bolsonaro para a Anvisa, um órgão regulador responsável pela aprovação de medicamentos, dispositivos e tratamentos.

Muitos disseram ter preocupação de que a crescente influência do presidente na Anvisa esteja politizando a agência, que vai ter a função de aprovar diferentes vacinas em teste no Brasil. Embora não tenham citado evidências específicas, alguns têm receio de que Bolsonaro, de olho na reeleição em 2022, possa usar as aprovações da Anvisa para acelerar as vacinas a aliados e retardar a chegada aos rivais.

Outros temem que a resistência de Bolsonaro às vacinas contra o coronavírus se infiltrará na Anvisa, minando a credibilidade e alimentando o crescente fervor antivacinas no país.

A Anvisa disse que é prerrogativa de Bolsonaro indicar diretores, cabendo ao Senado confirmá-los. "A Anvisa não tem ... participação nesse processo", afirmou em nota, recusando-se a fornecer mais comentários.

O Palácio do Planalto não respondeu aos pedidos de comentários. O Ministério da Saúde, onde Kormann trabalha atualmente como secretário-executivo adjunto, também não quis comentar. Kormann não respondeu às solicitações enviadas ao seu email.

Bolsonaro tem repetidamente minimizado a gravidade da Covid-19 e elogiado o medicamento contra a malária hidroxicloroquina, que não tem comprovação científica contra a doença e que ele diz ter tomado quando contraiu o coronavírus em julho. Na semana passada, ele disse que não tomaria qualquer vacina contra o coronavírus que se tornasse disponível. Bolsonaro afirmou que a recusa é seu "direito" e que não espera que o Congresso determine a obrigatoriedade das imunizações.

O apoio público à vacinação contra Covid-19 está caindo em todo o Brasil, de acordo com pesquisa Datafolha de novembro com moradores de quatro grandes cidades. Em São Paulo, por exemplo, 72% dos entrevistados disseram que tomariam a vacina, queda de 7 pontos em relação ao mês anterior, enquanto o apoio à imunização obrigatória caiu 14 pontos, para 58%.

Silvia Waiãpi, 2ª tenente do Exército e secretária especial de saúde indígena do Ministério da Saúde, disse esperar que a formação militar de Kormann fortaleça a Anvisa. "O presidente Bolsonaro está colocando o país em ordem. A Anvisa é um órgão importante no Brasil e observa-se o extremo zelo e cuidado pra gerir as coisas ali", declarou Waiãpi à Reuters.

No entanto, a Univisa, associação dos trabalhadores da Anvisa, e o Sinagências, sindicato nacional dos servidores das agências de regulação, se opuseram publicamente à indicação de Kormann por falta de experiência relevante. Os presidentes brasileiros sempre nomearam diretores da Anvisa. Mas a agência tradicionalmente tem agido de forma independente, e seus diretores escolhidos pela experiência, segundo funcionários atuais e antigos entrevistados pela Reuters.

SOLDADO LEAL

Além da inexperiência de Kormann, as fontes entrevistadas pela Reuters disseram que também se preocupam com sua proximidade com Bolsonaro. A Reuters analisou conversas internas no WhatsApp do Ministério da Saúde em junho, quando a pasta esteve envolvida em um escândalo depois que parou abruptamente de publicar dados abrangentes de casos e mortes de Covid-19 em seu site. Kormann desempenhou papel central no esforço do ministério para ocultar essas estatísticas, mostraram as conversas.

Quando a pandemia atingiu o país, Bolsonaro afastou autoridades especialistas do Ministério da Saúde que defendiam medidas rígidas para controlar o vírus. Ele as substituiu por militares sem experiência em saúde pública, desencadeando eventos que deixaram o Brasil com o segundo maior número de mortes por Covid-19 no mundo: quase 177.000 mortes e mais de 6,6 milhões de infecções confirmadas.

Agora, conforme o foco muda para a aprovação da vacina, Bolsonaro parece estar seguindo a mesma cartilha na Anvisa, de acordo com várias fontes. A nomeação de Kormann pode permitir que Bolsonaro dite a política de vacinas.

Bolsonaro tem, por exemplo, criticado uma vacina chinesa, desenvolvida pela Sinovac Biotech Ltd., que atualmente está sendo testada em estágio avançado no Estado de São Paulo. Fã declarado do presidente dos EUA, Donald Trump, ele imitou seu homólogo norte-americano ao condenar a China como a fonte da pandemia.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), é amplamente visto como um potencial rival eleitoral de Bolsonaro em 2022. Seu Estado comprou milhões de doses da vacina da Sinovac para inocular moradores de São Paulo. Mas a Anvisa precisa primeiro atestar a segurança da vacina antes que as imunizações possam começar.

Bolsonaro muitas vezes buscou minar a credibilidade da vacina da Sinovac. Em outubro, ele reverteu rapidamente um anúncio de seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, um general do Exército na ativa, que havia dito em uma reunião com governadores que o governo federal planejava comprar a vacina da Sinovac para incluir no Programa Nacional de Imunização.

Bolsonaro disse que Pazuello foi mal interpretado: "Tenha certeza, não compraremos vacina chinesa", afirmou o presidente na mídia social em 21 de outubro, respondendo a um apoiador que havia feito um apelo para que ele não comprasse a vacina.

Na terça-feira, o Ministério da Saúde delineou seu plano nacional preliminar de imunização. A vacina da Sinovac não estava listada entre as potenciais vacinas para compra.
O governo Bolsonaro já tem um acordo com a AstraZeneca para garantir o fornecimento de sua vacina e está procurando outras empresas, incluindo a Pfizer Inc. e a Janssen, uma unidade da Johnson & Johnson.

A Sinovac não respondeu aos pedidos de comentários. Pazuello não respondeu a perguntas sobre se ele foi mal interpretado, nem por que a Sinovac foi deixada de fora da lista.

No mês passado, o presidente comemorou como uma vitória pessoal quando a Anvisa suspendeu temporariamente os testes com a vacina da Sinovac devido ao suicídio de um voluntário. Determinou-se que a morte não tinha relação com a vacina e o teste foi retomado rapidamente.

Doria não respondeu às solicitações de comentário. Ele disse recentemente ao site de notícias Metrópoles que Bolsonaro tem influência no órgão regulador de saúde.
"Hoje há uma suspeita de que a Anvisa pode sofrer ingerências políticas do Palácio do Planalto e não ser uma agência independente como deveria ser, como deve ser", afirmou Doria em entrevista publicada no dia 26 de novembro.

DADOS RETIRADOS

Bolsonaro já tem prevalência na Anvisa, que é comandada por um de seus aliados, o contra-almirante da Marinha Antonio Barra Torres. Formado em medicina e cirurgião, Barra Torres foi confirmado no posto no dia 20 de outubro. Torres foi notícia em março quando apareceu ao lado de Bolsonaro em um ato político ao ar livre em Brasília. Nenhum dos dois usava máscara.

Seis fontes disseram à Reuters que houve muitas reclamações internas na Anvisa sobre uma falha identificada da agência reguladora, sob Barra Torres, em contestar com mais força a defesa do presidente da hidroxicloroquina como uma "cura" para a Covid-19.

A Anvisa não respondeu a um pedido de comentário.

Outra aliada de Bolsonaro, Cristiane Jourdan, também foi confirmada como diretora em 20 de outubro. Médica e ex-diretora de hospital, ela apoiou o uso da hidroxicloroquina para tratar a Covid-19, afirmaram duas fontes.

A Anvisa não disponibilizou Barra Torres ou Jourdan para entrevistas. Eles não responderam às solicitações de comentários enviadas para suas contas de email.

Em entrevista à Reuters no final de outubro, Barra Torres disse que a Anvisa será sempre guiada pela ciência.

"A blindagem da Anvisa é a alta capacitação dos seus servidores e a profunda dedicação desses mesmos servidores em encontrar as soluções adequadas para o problema. E é claro, nós, os seus cinco diretores, nós não nos envolvemos com nenhuma questão política", garantiu.

Kormann chegou ao Ministério da Saúde em maio, integrante de uma leva de militares indicados pelo governo Bolsonaro. Ao assumir o cargo na pasta, ele rapidamente se envolveu em polêmica.

No início de junho, quando a taxa de casos de coronavírus no Brasil começou a disparar, o Ministério da Saúde inesperadamente tirou do seu site dados públicos detalhados sobre a Covid-19 que documentavam a epidemia ao longo do tempo por Estados e municípios. O movimento gerou indignação pública. Em poucos dias, o Supremo Tribunal Federal ordenou ao ministério que restabelecesse esses dados por uma questão de segurança pública.
Até agora, pouco se sabia sobre o que levou à retirada dessas informações.

A Reuters viu conversas internas no WhatsApp do Ministério da Saúde entre Kormann e outras autoridades. As mensagens mostram que Kormann, agindo por ordem de um superior, os orientava a retirar os dados.

As conversas mostram que Kormann e seus chefes militares ficaram alarmados com o número cumulativo de casos e mortes que pintava um quadro cada vez mais sombrio de uma pandemia que Bolsonaro tinha classificado como uma "gripezinha". Eles queriam que esses dados cumulativos fossem removidos e apenas as contagens diárias menores mostradas.

"Retirar do ar números CUMULATIVOS!!!!", escreveu Kormann às 17h23 em 5 de junho, de acordo com uma imagem da conversa vista pela Reuters. Esse conteúdo não havia sido divulgado anteriormente. Kormann deixou claro nas conversas que estava agindo por ordem de Pazuello.

O Ministério da Saúde não respondeu aos pedidos de comentários nem disponibilizou Kormann ou Pazuello para declarações. Pazuello não respondeu ao pedido de comentário enviado ao seu email.

Poucas horas depois da diretriz de Kormann em 5 de junho, quase todas as estatísticas da Covid-19 foram retiradas do site.

No dia seguinte, Bolsonaro defendeu a retirada dos dados, dizendo no Twitter que eles não refletiam o momento em que o país estava.

Em 8 de junho, apenas três dias depois de Kormann ter dado a ordem de remover os dados, ele foi promovido a secretário-executivo adjunto da pasta.

"É um militar que é muito próximo do Bolsonaro. A interferência militar tem uma coisa de hieraquia. Mesmo sendo a Anvisa autônoma, o Bolsonaro é o comandante em chefe", disse um ex-chefe do órgão regulador, referindo-se à indicação de Kormann.

https://www.terra.com.br/noticias/coron ... tagsq.html
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Mensagem por Nezz » 08 Dez 2020, 10:52

NOTÍCIAS
Moraes decide que Bolsonaro não pode desistir de prestar depoimento à Polícia Federal

Ministro afirmou que Constituição não permite desistência de investigado. Ele também transferiu para o plenário definição sobre a forma do depoimento — se presencial ou por escrito.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu que o presidente Jair Bolsonaro não pode desistir previamente de prestar depoimento no inquérito que investiga suposta interferência política dele na Polícia Federal.

Moraes também determinou que cabe ao plenário da Corte definir a forma do depoimento — se presencial ou por escrito.

A abertura do inquérito foi autorizada no final de abril e tem como base a denúncia feita pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que pediu demissão alegando suposta tentativa de Bolsonaro de interferir na Polícia Federal para proteger familiares e aliados.

O presidente, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), disse no fim de novembro que optou por não prestar o depoimento. Para Moraes, relator do caso, não cabe a Bolsonaro determinar como será ouvido.

"A forma de interrogatório do Presidente da República será definida em decisão do plenário do Supremo Tribunal Federal", escreveu Moraes.

Argumentos do ministro

Segundo Moraes, a Constituição não dá a um investigado ou réu o direito de recusa prévia e genérica de determinações legais.

Para o ministro, Bolsonaro poderia usar sua prerrogativa de ficar em silêncio durante a oitiva, mas não comunicar desistência.

“A Constituição Federal consagra o direito ao silêncio e o privilégio contra a autoincriminação, mas não o 'direito de recusa prévia e genérica à observância de determinações legais' ao investigado ou réu, ou seja, não lhes é permitido recusar prévia e genericamente a participar de atos procedimentais ou processuais futuros, que poderá ser estabelecidos legalmente dentro do devido processo legal, mas ainda não definidos ou agendados, como na presente hipótese.”

Moraes argumentou que a lei prevê o depoimento para assegurar ao acusado um julgamento justo.
“Dessa maneira, será o investigado quem escolherá o direito de falar no momento adequado ou o direito ao silêncio parcial ou total; mas não é o investigado que decidirá prévia e genericamente pela possibilidade ou não da realização de atos procedimentais", escreveu
.
O relator disse ainda que “o absoluto e intransigente respeito às garantias fundamentais não deve ser interpretado para limitar indevidamente o dever estatal de exercer a investigação e a persecução criminal, função de natureza essencial e que visa a garantir, também, o direito fundamental à probidade e segurança de todos os cidadãos”.

O ministro pediu ainda que o presidente do STF, Luiz Fux, marque uma data para a retomada do julgamento que decidirá sobre o formato do depoimento do presidente no inquérito, se será presencial ou por escrito.

Moraes também negou pedido da AGU para encerrar as investigações.

O advogado do ex-ministro Sergio Moro, Rodrigo Sánchez Rios, afirmou que a decisão de Alexandre de Moraes foi "adequada".

“É sabido que a nenhum investigado ou réu é facultada a opção de decidir como, onde e se quer prestar um depoimento. Isso vale para qualquer cidadão, inclusive para o Presidente da República. A questão foi judicializada por meio de recurso interposto pela própria AGU, estando processualmente adequada a decisão do eminente Relator em determinar que o plenário do Supremo se manifeste definitivamente sobre o destino e a forma do interrogatório”, afirmou.

Andamento do inquérito

O inquérito está paralisado desde 17 de setembro em razão da indefinição sobre o depoimento do presidente da República.

Nesse dia, o ministro Marco Aurélio Mello suspendeu a tramitação do inquérito e decidiu que caberia ao plenário da Supremo definir se Bolsonaro poderia enviar depoimento por escrito ou, se preferisse, escolher o dia para ser ouvido. Mas até agora a questão não foi resolvida pelo tribunal.

O governo tentava autorização para que Bolsonaro pudesse apresentar depoimento por escrito, em vez de comparecer presencialmente, como havia determinado o ministro aposentado Celso de Mello. Foi nesse ponto que a AGU informou ao tribunal que o presidente havia desistido de depor.

https://g1.globo.com/politica/noticia/2 ... naro.ghtml
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Jair Bolsonaro

Mensagem por E.R » 09 Dez 2020, 15:32

NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/poder/202 ... onio.shtml

O presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir, nesta quarta-feira, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

A situação de Marcelo Álvaro Antônio ficou insustentável após ele ter acusado o titular da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, de estar negociando sua cadeira com aliados do Planalto no Congresso.

A reclamação de Marcelo Álvaro Antônio ocorreu em um grupo de WhatsApp de ministros do governo.
--

https://veja.abril.com.br/blog/radar/mi ... -demitido/

Marcelo Álvaro Antônio encontrou Luiz Eduardo Ramos na entrada do gabinete do presidente, no terceiro andar do palácio, nesta quarta.

Os dois começaram a discutir, o entrevero evoluiu rapidamente para os berros e os dois quase saíram no braço.
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Jair Bolsonaro

Mensagem por Nezz » 10 Dez 2020, 00:10

NOTÍCIAS
Bolsonaro diz a apoiadores que Gilson Machado é o novo ministro do Turismo

Presidente da Embratur substituirá Marcelo Alvaro Antônio, que mais cedo acusou de 'traíra' o colega Luiz Eduardo Ramos no grupo de um aplicativo de mensagens de ministros do governo.

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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (9) a apoiadores na entrada da residência oficial do Palácio da Alvorada que o atual presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Gilson Machado, será o novo ministro do Turismo.

Ele substituirá Marcelo Alvaro Antonio, que mais cedo, no grupo de ministros do governo em um aplicativo de mensagens, chamou de "traíra" Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria de Governo, responsável pela articulação política com o Congresso. Alvaro Antonio acusou o colega de ter pedido a demissão dele a Bolsonaro a fim de negociar o cargo com deputados do Centrão, bloco parlamentar de apoio ao governo na Câmara.

No diálogo com um dos apoiadores no Alvorada, Bolsonaro afirmou: "Tá sabendo do Gilson ou não? Já tá sabendo do Gilson? É ministro. O Gilson é um cara muito competente nessa área. O outro estava fazendo um bom trabalho também, não é? Mas deu problema aí."

Até a última atualização desta reportagem, o Palácio do Planalto não tinha feito anúncio oficial da substituição, a 15ª no primeiro escalão do governo em menos de dois anos.

Antes da manifestação do presidente a apoiadores, o deputado Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro, já havia afirmado em uma rede social que Machado tinha sido escolhido como novo ministro.

"Desejo boa sorte a Gilson Machado, que vinha fazendo bom trabalho como Presidente da Embratur e agora se torna novo Ministro do Turismo. Que Deus o ilumine nessa nova jornada", escreveu Eduardo Bolsonaro.

Alvaro Antônio assumiu o posto em janeiro de 2019, logo após a posse de Jair Bolsonaro. O ministro deixa a cadeira após quase dois anos à frente da pasta.

No início da tarde, o presidente da Embratur, Gilson Machado, esteve no Palácio do Planalto. Questionado por jornalistas se assumiria o Ministério do Turismo, Machado fez sinal de negativo e negou ter sido sondado. A Embratur é vinculada à pasta.

Deputado federal pelo PSL, antigo partido do presidente, Alvaro Antonio esteve envolvido no escândalo das candidaturas laranja em Minas Gerais na campanha eleitoral de 2018.

O Ministério Público Eleitoral de Minas Gerais denunciou Álvaro Antônio e outras dez pessoas sob acusações de crimes envolvendo essas candidaturas.

Mesmo após o ministro ter sido indiciado em inquérito pela Polícia Federal e denunciado pelo MP, o presidente decidiu mantê-lo no governo.

Saindo do Ministério do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio deve reassumir o mandato na Câmara dos Deputados.

O político chegou a cumprir um mandato inteiro como deputado federal enquanto filiado ao PMB e ao PR, entre 2015 e 2018, antes de ser escolhido ministro.

Novo Ministro

Gilson Machado é empresário, músico e veterinário. Nas redes sociais, ele registra o trabalho como cantor, sanfoneiro e compositor da banda de forró Brucelose.

Pernambucano, Machado costuma acompanhar Bolsonaro em viagens, em especial ao Nordeste, nas quais destaca ações do governo que beneficiam a região. Ele também é convidado com frequência por Bolsonaro para tocar sanfona nas "lives", transmissões ao vivo pela internet que o presidente costuma fazer às quintas-feiras no Palácio da Alvorada.

Machado assumiu o comando da Embratur em maio do ano passado. Antes, trabalhou na transição do governo e, já com Bolsonaro na Presidência, teve cargo de secretário nacional de Ecoturismo e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Com Machado no comando, o governo federal editou uma medida provisória, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada por Bolsonaro, que transformou o órgão em agência, com status de serviço social autônomo.

A mudança foi feita para permitir que a Embratur continue vinculada ao governo, mas possa receber dinheiro privado para desenvolver ações de promoção do turismo.

Durante a gestão de Machado na Embratur, o órgão provocou polêmica por causa de uma campanha lançada para promover o turismo do Brasil no exterior, com o slogan "Brazil Visit and love us" (Brasil, visite e nos ame, em tradução livre).

O designer francês Benoit Sjöholm acusou a Embratur de violar seus direitos autorais, pois a campanha usou uma fonte tipográfica criada pelo artista que não pode ser usada comercialmente sem autorização. A Embratur admitiu o erro à época.

O Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur) apontou dois problemas: o uso de "Brazil" com a letra Z, que desconsiderou o esforço do país em valorizar a grafia interna; e uma eventual conotação sexual da expressão "love us", em inglês, em lugar de "love it".

Contra o distanciamento social

Em discurso no último dia 3, Gilson Machado fez um apelo para que prefeitos e governadores não endureçam medidas tomadas para manter o distanciamento social. Gilson afirmou que o setor de turismo não aguentaria “um segundo fechamento coletivo”.

“Queria aproveitar esse momento para fazer um apelo aos governadores, aos prefeitos, enfim, a quem está com a decisão de fechar um lockdown. O nosso 'case' turístico, o nosso 'trade' turístico não aguenta mais um segundo fechamento coletivo”, afirmou.

Machado disse, sem citar a fonte, que o Brasil foi o que menos teve desemprego na área do turismo entre todos os países turísticos e deu como exemplo a cidade de Porto de Galinhas, em Pernambuco.

Segundo ele, a cidade pernambucana teve 25% de desemprego enquanto houve "países em que o desemprego foi de 60%".

"Não fechem, por favor, porque vai haver desemprego em massa se os senhores fizerem isso. Nós conseguimos manter os nossos empregos, que é o nosso capital humano, é o maior bem que uma empresa de turismo pode ter", declarou.

Trocas no governo

Confira as últimas trocas de ministros no governo Bolsonaro:

1. Secretaria-Geral da Presidência, fevereiro de 2019: Gustavo Bebianno foi substituído por Floriano Peixoto Vieira Neto

2. Ministério da Educação, abril de 2019: Ricardo Vélez Rodríguez foi substituído por Abraham Weintraub

3. Secretaria de Governo, junho de 2019: Carlos Alberto dos Santos Cruz foi substituído por Luiz Eduardo Ramos

4. Secretaria-Geral da Presidência, junho de 2019: Floriano Peixoto Vieira Neto foi substituído por Jorge Antonio Oliveira

5.Ministério do Desenvolvimento Regional, fevereiro de 2020: Gustavo Canuto foi substituído por Rogério Marinho

6. Casa Civil, fevereiro de 2020: Onyx Lorenzoni foi substituído por Walter Braga Netto

7. Ministério da Cidadania, fevereiro de 2020: Osmar Terra foi substituído por Onyx Lorenzoni

8. Ministério da Saúde, abril de 2020: Luiz Henrique Mandetta foi substituído por Nelson Teich

9. Ministério da Justiça e Segurança Pública, abril de 2020: Sergio Moro foi substituído por André Luiz Mendonça

10. Advocacia-Geral da União, abril de 2020: André Luiz Mendonça foi substituído por José Levi Mello do Amaral Junior

11. Ministério da Saúde, maio de 2020: Nelson Teich pediu demissão. Eduardo Pazuello interino.

12. Ministério das Comunicações, junho de 2020: recriação da pasta, desmembrada do MCTIC. Fabio Faria assumiu.

13. Ministério da Educação, junho de 2020: Abraham Weintraub foi substituído por Carlos Alberto Decotelli.

14. Ministério da Educação, junho de 2020: Dias após ser nomeado, Decotelli pediu demissão, "Diário Oficial" tornou nomeação sem efeito e Milton Ribeiro assumiu o cargo.

15. Ministério do Turismo, dezembro de 2020: Gilson Machado no lugar de Marcelo Álvaro Antônio.

https://g1.globo.com/politica/noticia/2 ... ismo.ghtml
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Mensagem por E.R » 11 Dez 2020, 08:40

NOTÍCIAS
https://veja.abril.com.br/blog/radar/os ... rigo-maia/

Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia estão rompidos desde domingo, quando o STF sepultou o sonho de reeleição de ambos.

Davi Alcolumbre culpa Rodrigo Maia pelo resultado negativo no julgamento, contaminado, na visão dele, pela ampla frente de adversários de Rodrigo Maia que trabalharam contra a reeleição.

Davi pediu ao colega ainda no sábado que anunciasse que não seria candidato à reeleição, o que alivia o lado dele no STF. Rodrigo Maia ficou mudo. Só foi dizer que não era mais candidato quando já não poderia mesmo ser.

“Não fosse a ambição dele, eu teria conseguido”, disse Davi a um aliado.

O chefe da Câmara passou os últimos dias tentando falar com Davi, mas o presidente do Senado ignorou todos os telefonemas.

Nessa briga, ACM Neto, o cacique do DEM, está com Davi.
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Mensagem por E.R » 15 Dez 2020, 06:42

NOTÍCIAS
https://veja.abril.com.br/blog/radar/co ... aguinaldo/

O líder da Maioria, Aguinaldo Ribeiro (PP), é o nome preferido de Rodrigo Maia para disputar sua sucessão. Não é mais novidade. A dificuldade está em sacramentar a indicação. A ciumeira que corre solta.

Rodrigo Maia está envolto em contatos com possíveis apoiadores, contabiliza defecções e faz sua matemática.

Se fechar mesmo com Aguinaldo Ribeiro, o presidente da Câmara avalia quantos votos perde com o MDB, o Republicanos e também do DEM, que, respectivamente, concorrem nesse grupo com Baleia Rossi, Marcos Pereira e Elmar Nascimento.

E, por outro lado, faz as contas de quantos votos ganha na oposição com o nome de Aguinaldo, o que teria menos resistência na esquerda.

O que Rodrigo Maia tenta é reduzir o dano.
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Mensagem por CHarritO » 16 Dez 2020, 20:04

Meus títulos e conquistas no FCH:
Moderador Global do FCH (2012 à 2014 / 2016 à 2020)
Moderador do Meu Negócio é Futebol (2010 à 2012 / 2015 à 2016)
Eleito o 1º vencedor do Usuário do Mês - Março 2010
Campeão do Bolão da Copa do FCH (2010)
Campeão do 13º Concurso de Piadas (2011)
Bicampeão do Bolão do FCH - Brasileirão (2011 e 2012)
Campeão do Bolão do FCH - Liga dos Campeões (2011/2012)
Campeão de A Casa dos Chavesmaníacos 10 (2012)
Campeão do Foot Beting (2014)
Hexacampeão da Chapoliga (2014, 2015, 2016, 2017, 2019 e 2020)
Campeão de O Sobrevivente - Liga dos Campeões (2016/2017)
Campeão de O Sobrevivente - Copa América (2019)
Campeão do Bolão da Copa América (2019)

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Mensagem por Barbano » 17 Dez 2020, 10:25

Sílvio ficou 9 meses em quarentena para agora receber o rei das aglomerações em sua casa? :wacko:

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Mensagem por CHarritO » 23 Dez 2020, 12:51

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Jair Bolsonaro e Ratinho ignoram pandemia e se reúnem em jantar e pescaria em São Franscisco do Sul (SC). Luciano Hang também marcou presença.



Isso explica o crescimento excessivo do Covid-19 por aqui! -_-
Meus títulos e conquistas no FCH:
Moderador Global do FCH (2012 à 2014 / 2016 à 2020)
Moderador do Meu Negócio é Futebol (2010 à 2012 / 2015 à 2016)
Eleito o 1º vencedor do Usuário do Mês - Março 2010
Campeão do Bolão da Copa do FCH (2010)
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Bicampeão do Bolão do FCH - Brasileirão (2011 e 2012)
Campeão do Bolão do FCH - Liga dos Campeões (2011/2012)
Campeão de A Casa dos Chavesmaníacos 10 (2012)
Campeão do Foot Beting (2014)
Hexacampeão da Chapoliga (2014, 2015, 2016, 2017, 2019 e 2020)
Campeão de O Sobrevivente - Liga dos Campeões (2016/2017)
Campeão de O Sobrevivente - Copa América (2019)
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Jair Bolsonaro

Mensagem por E.R » 23 Dez 2020, 14:59

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Mensagem por Baixinho » 23 Dez 2020, 18:00

Crivella já foi preso! Agora falta essa desgraça.

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Jair Bolsonaro

Mensagem por CHarritO » 05 Jan 2021, 20:24

https://g1.globo.com/politica/noticia/2 ... nada.ghtml

O Brasil está quebrado. Não consigo fazer nada! (Bolsonaro, Jair Messias 2021)
:baloes:
Meus títulos e conquistas no FCH:
Moderador Global do FCH (2012 à 2014 / 2016 à 2020)
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Política

Mensagem por E.R » 13 Jan 2021, 11:22

NOTÍCIAS
https://veja.abril.com.br/blog/radar/ma ... rre-em-sp/

O prefeito de Goiânia, Maguito Vilela, eleito em novembro, morreu nesta quarta-feira, vítima de complicações provocadas pela Covid-19.
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