Política

[Victor235]

Aliás, nem mesmo esse rebaixamento está garantido, pelo que algumas notícias estão dando a entender

Hmm, o último parágrafo deixa claro o quanto é improvável esta contratação. Dá até pra pensar: será que não foi proposital (uma forma da Regina sair de fato do governo, mas sem tanto tumulto)? Conhecendo o jeito de Bolsonaro, poderia ser uma forma dele mostrar que está tudo bem e depois ainda atacar a mídia dizendo "olha aí! eu queria contratar e não deixaram!", sendo que estes imbróglios jurídicos já eram conhecidos pelo governo.

[Victor235]

Vamos ver se o CONAR vai considerar esse vídeo como publicidade infantil.

[Chambón]

Sim, ele é cheio desses truquezinhos. Veja o caso da cloroquina. O fato de não haverem estudos que garantam a eficácia do remédio é uma carta na manga perfeita.

Bolsonaro indica a cloroquina => Especialistas se posicionam contra o medicamento, ressaltando os efeitos colaterais => Bolsonaro pode alegar que tinha a solução milagrosa, mas foi impedido de aplicá-la pelos profissionais de saúde cooptados por Dória, Witzel, Covas, OMS, agenda globalista em execução, George Soros

Bingo! Faz o problema desaparecer? Não, mas colabora para inflamar o séquito de seguidores radicais. Aí é só jogar um lado contra o outro e capitalizar com o caos.

[Victor235]

Exatamente. Ele apostou nisso da cloroquina desde o início, assim como o Trump, visando capitalizar essa estratégia.

[Tufman]

o Conar que vá toma no Conar

Meu sonho é abrir uma rede de TV nacional, exibir uns desenho antigo piratão igual a RBTV e meter criança no comercial segurando polly e chocolates Baton na cara da câmera falando: vem compra seu lixo você não vai ter amigos se não comprar um

Aí no dia seguinte ia abrir o estúdio com gincanas entre crianças para disputarem um xbox com direito a garotos propagandas em volta do cenário incentivando os competidores a ganharem o prêmio para serem melhores na vida

o Conar só ia me prende na base da bala

[Chambón]

Agora, fico pensando na cara de tacho que a Regina deve ter feito ao ser informada desses inconvenientes que impedem a sua nomeação

Ela foi lançada do alto do avião pensando estar de paraquedas e só quando já estava caindo descobriu que a mochila estava vazia (ou então cheia de garfos, facas e pratos, como nos desenhos animados )

[Victor235]

No vídeo, ela ainda falou que o cargo era um "presente". Lamentável...

[Tufman]

E não foi? Tinha vários outros nomes para o cargo disputando com ela.

O problema é o governo se auto sabotando. Ela andava fazendo um trabalho discreto e mediano diante de tantas dificuldades, mas não dizia amém ao Deus Olavo integralmente.

Muitos do governo não fazem isso, mas como tocam outras pautas não tem problema. O ponto é que ela administrava uma pasta ligada aos costumes e motivo de guerra por anos. Queriam uma Bolsonaro de saia, encontraram uma de calça. E vindo do Projac ainda

Poderia ter sido mais. Faltou expertise do lado dela em relevar essas picuinhas.

[Victor235]

Pensei que aquela entrevista bizarra daria uma sobrevida maior à ela.

E o cargo não é um presente. Não é desta forma que devemos encarar nomeações em órgãos públicos.

[Tufman]

Aquela entrevista daria sobrevida? Aquilo ali foi um dos maiores desgastes durante o mandato dela. Deve ter influenciado muito a saída.

Eu falo "presente" no sentido da relação entre presidente e ministro. O presidente presenteia o cargo a determinado nome para que ele execute um bom trabalho. Quem é profissional enxerga a nomeação como um presente, oportunidade.

[Chambón]

O histórico foi mais ou menos assim:

Janeiro de 2020: Roberto Alvim enlouquece e banca o nazista em rede nacional. É demitido no mesmo dia. O nome de Regina é cotado para substitui-lo. A esquerda critica. Os bolsonaristas, em resposta, lançam a tag #PraCimaDelesRegina, incentivando a vinda da atriz.

Março de 2020: Regina assume o cargo. Começa exonerando uma penca de olavistas (talvez sem nenhuma inclinação ideológica e apenas no intuito de montar uma equipe que fosse de sua confiança? Não sei). Dante Mantovani é um dos demitidos. Os discípulos vão chorar no colo do mestre. Olavo reage postando coisas como essas na internet:

O recado é entendido. A hashtag #PraCimaDelesRegina em um instalar de dedos se torna #ForaRegina. Notícias como "Regina quer abrir um puxadinho do Psol no governo Bolsonaro" são publicadas em sites da militância. Começa a fritura.

Mas sim, concordo que faltou expertisse da parte dela. Ela provavelmente pensou que estava sendo atacado por pessoas dentro da própria pasta que não iam com a sua cara ou não gostaram da demissões, simples "intriga de escritório", sendo que era algo muito maior - uma seita inteira de radicais dispostos a ataques rasteiros contra os que consideram inimigos da agenda.

Muitos desses olavistas não batem da cabeça, não. E uma quantidade ainda maior não bate bem de caráter. Foram eles que derrubaram Santos Cruz, Santa Rosa, lincharam Villas-Boas e ajudaram a promover a maior parte dos expurgos que a gente vem vendo desde o ano passado. O que mais se pode dizer de gente que lambe as botas e defende de corpo e alma um sujeito que dá declarações desse naipe?

Nem vou entrar em qualquer mérito que o Olavo possa ter enquanto escritor, mas é nítido que essa postura que ele vem assumindo na internet há mais de uma década é intelectualmente desonesta e manipuladora, operando dia após dia com o intuito deliberado de criar um culto à sua imagem e semelhança. E o resultado tá aí: culto narcista é ímã de atração para gente dos níveis mais baixos que possam existir na sociedade (gente que precisa de "um guru" e tem a necessidade de ''fazer parte de algo maior", além de muitos aproveitadores que só querem se favorecer)

Como o Luciano Ayan disse outro dia: se a base do governo não fosse composta por radicais, a gestão do Bolsonaro não teria um tom tão picareta e lixoso. Até o próprio presidente seria obrigado a ser mais comedido.

Mas ele tem olavistas como Weintraub e Ernesto Araújo (que escreveu e publicou um artigo chamando o corona de "comunavírus") ali do lado dele. Acham mesmo que ele não vai dizer e daí e fazer a piada da Tubaína?

[Victor235]

Deputado Luiz Lauro Filho morre aos 41 anos em Campinas Luiz Lauro Ferreira Filho nasceu em Campinas em 10 de junho de 1978. Publicitário de formação, foi eleito deputado federal por São Paulo nas eleições de 2014, ainda no PSB. Nas eleições de 2018, não conseguiu se reeleger e terminou como suplente. Em dezembro de 2019, já no PSDB, assumiu o mandato após a licença Jefferson Campos. Em abril de 2020, foi efetivado deputado federal com a morte de Luiz Flávio Gomes. Luiz Lauro é sobrinho do prefeito de Campinas, Jonas Donizette (PSB). https://www.acidadeon.com/campinas/coti ... pinas.aspx

[Victor235]

Ótimo post, Chambón.

Aquela entrevista daria sobrevida? Aquilo ali foi um dos maiores desgastes durante o mandato dela. Deve ter influenciado muito a saída.

Justamente pelo teor daquela bizarrice. Ela até cantou a musiquinha da ditadura. Veja o tanto que aquele general a elogiou pela "postura" dela na entrevista. Atitudes como esta agradam ao governo.

Eu falo "presente" no sentido da relação entre presidente e ministro. O presidente presenteia o cargo a determinado nome para que ele execute um bom trabalho. Quem é profissional enxerga a nomeação como um presente, oportunidade.

Presente é algo dado de graça. Falando assim fica parecendo um favor. "Oportunidade" seria uma palavra mais adequada.

[Tufman]

Você que acompanha bem política sabe que um governo é composto por muitos assessores. Tem a turma do "deixa disso" que desaconselha o presidente a não ir pra rua provocar aglomerações, gritar com jornalista, a estabelecer uma relação amistosa com Maia, etc.

Bastidores da imprensa, por mais duvidosos que sejam, já noticiaram vários recuos do presidente e entorno diante de uma ameaça de ação intempestiva por parte do núcleo duro do governo.

A entrevista da Regina certamente deixou muitos desses assessores descontentes somada à pressão da patrulha olavista. A resposta dos apaziguadores foi uma saída da secretária não muito barulhenta. Por isso não vejo muito ganho prático na entrevista.

[JF CH]

o Conar que vá toma no Conar

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