Finanças dos Clubes

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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por E.R » 06 Mar 2018, 20:33

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. Adidas é a nova fornecedora de material esportivo do São Paulo - http://maquinadoesporte.uol.com.br/arti ... 34068.html
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por E.R » 19 Mar 2018, 04:23

O ESTADO DE S.PAULO

Com contratos de publicidade encerrados desde dezembro de 2017, onze clubes da Série A do Campeonato Brasileiro continuam a estampar a marca da Caixa Econômica Federal em seus uniformes e ações de marketing à espera de uma possível renovação.

Sem contrato, a exposição é gratuita – bom negócio para a marca da empresa pública, maior patrocinadora do futebol brasileiro, que já está há dois meses e meio nas vitrines de Estaduais que chegam às fases decisivas e outros torneios regionais pelo País.

O Estado teve acesso a todos os contratos encerrados em 31 de dezembro, com doze equipes da Série A deste ano : América-MG, Atlético-MG, Atlético-PR, Bahia, Botafogo, Ceará, Cruzeiro, Flamengo, Santos, Sport, Vitória e Vasco. Apenas o Vasco não utiliza mais a marca da Caixa.

Apesar de não haver menção nos contratos à possibilidade de continuarem expondo a logo do banco, há permissão. “Os clubes, quando assinam o contrato, também podem assinar um termo à parte para licença de uso da marca, que permite o uso da marca Caixa (sem ônus para o clube) até que sejam definidos os patrocinadores do período seguinte”, informa a instituição, que negocia novos contratos. Até agora, nenhum foi oficialmente anunciado.

As equipes evitam comentar a exposição gratuita da logo e o andamento das negociações com a Caixa. É o caso de clubes como Atlético-MG, Bahia e Flamengo, que emitiram ao Estado notas semelhantes.

“O Flamengo continua negociando com a Caixa, um parceiro de longo prazo, e tem plena confiança, assim como o parceiro, na renovação”, informa o clube rubro-negro. “O clube não faz qualquer uso de qualquer marca sem esse direito ou concessão e respeita as cláusulas de sigilo sobre valores em negociações com seus parceiros.”

Santos e América-MG confirmam que não há aditivo ao contato original. De acordo com o clube mineiro, a continuidade da exposição da marca tem a ver com passar a ideia de que a parceria entre clube e banco não acabou. “Não houve aditivo, mas como havia o interesse mútuo na renovação, as duas partes entenderam que a continuidade da exposição da marca era importante, para não transmitir a ideia de um hiato na parceria”, diz o América.

Para Pedro Daniel, executivo da BDO, empresa de consultoria de marketing esportivo, a situação ajuda a entender o funcionamento do mercado em relação ao patrocínio no futebol. “Expor uma marca sem contrato é uma sinalização de que aquele produto ou espaço não está tão atrativo, infelizmente”, analisa. “Para o clube, um espaço vazio desvaloriza a camisa, faz ela perder valor numa nova negociação. E, no caso de uma conversa em andamento, ajuda na argumentação. É uma forma do clube mostrar que está disposto a continuar a parceria. E quanto à patrocinadora, se não fosse interessante para a empresa, ela já teria feito uma sinalização para que sua marca fosse retirada.”

A Caixa injetou mais de R$ 145 milhões em clubes de futebol em 2017, com patrocínio e bônus por títulos conquistados. Foram 26 clubes patrocinados no ano.

Os maiores contratos foram com Flamengo, que recebeu R$ 25 milhões em seu quinto acordo firmado com a instituição, e Corinthians, que encerrou em abril seu quarto contrato de R$ 30 milhões.

Desde 2012, quando a empresa começou a patrocinar clubes de futebol, o valor investido já soma mais de R$ 535 milhões. Em 2017, os menores contratos foram de R$ 1,5 milhão, com times como CRB, Criciúma e Londrina. Os menores contratos com equipes da Série A foram de R$ 4 milhões, com AtléticoGO, Ponte Preta e Avaí.

“Um dos objetivos é fomentar a prática do esporte, proporcionando condições para o bom desempenho no cenário desportivo nacional e internacional, além de contribuir para o saneamento fiscal dos clubes, corroborando com o compromisso da instituição com a execução de políticas públicas de educação e desporto”, informa a instituição. “Além do retorno em imagem e exposição de marca, os patrocínios visam transmitir ao público mensagem de dinamismo e agilidade e são instrumentos para obtenção de contrapartidas que permitem utilizar o futebol como ferramenta para a prospecção e fidelização de clientes, alcançando todas as classes sociais.”
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por E.R » 21 Mar 2018, 05:12

DIOGO DANTAS - EXTRA

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Responsável por R$ 43 milhões de lucro e segunda fonte de receita do Flamengo no ano passado, o programa Nação Rubro-Negra dá mostra de esgotamento com seu modelo baseado na reconstrução financeira do clube e no apelo de jogos no Maracanã.

Depois de superar a barreira dos 100 mil integrantes, em junho de 2017, o plano perdeu mais de 25 mil sócios e hoje é o oitavo colocado no ranking nacional, recém-ultrapassado pelo Cruzeiro.

Sem o estádio e também sem público nas primeiras rodadas da Libertadores, por ocasião da punição da Conmebol, o clube viu o quadro se agravar no começo da temporada e busca alternativas para melhorar o atendimento e os benefícios, enquanto a presença nos jogos, principal objetivo, fica em segundo plano. A primeira partida de maior interesse dos torcedores do Flamengo será apenas em maio, contra o Emelec.

— A punição na Libertadores certamente foi um dos fatores para a queda que tivemos — atribuiu o diretor de marketing Bruno Spindel.

Mas não foi o único. Sem um sistema de fidelização, que premia a assiduidade dos torcedores e o tempo como sócios, o Flamengo incentiva que o plano seja cancelado por quase metade da temporada, e os associados o renovem perto de partidas de grande importância. Um exemplo foi a final da Copa do Brasil do ano passado. Uma nova adesão em um plano mais caro e o torcedor tinha prioridade na compra. Tanto sobre os sócios de planos mais baratos como sobre os do plano OFF-Rio, que têm poucos benefícios e não conseguem acompanhar o time nem em suas cidades. O Flamengo pretende mudar isso. Mas não sabe quando.

— Vamos reconhecer o tempo de associação ininterrupta do sócio-torcedor e sua frequência no estádio. A mecânica e implementação estão em fase inicial e ainda não é possível estabelecer um prazo — revelou Bruno Spindel.

A falta de resultados expressivos do time também influencia na debandada. Com a direção do futebol desalinhada ao que a torcida cobra, a presença de ídolos, desde a chegada de Diego, não tem sido suficiente para manter o programa com adesão regular.

O Nação Rubro-Negra foi propagado desde o princípio como uma ajuda da torcida para a formação de um elenco de peso. Acabou focado mais nos recursos que gerava, segundo o clube, exclusivamente ao futebol, do que em um serviço oferecido ao cliente exigente.

— O objetivo do programa, como tudo no clube, é possibilitar a contratação de grandes atletas e proporcionar vitórias e títulos ao Flamengo. O foco é vencer, fortalecer o futebol. Nunca foi outro e não vai deixar de ser esse. O torcedor, através do programa, pode ser ainda mais protagonista das nossas vitórias. E é evidente que estamos sempre pensando em melhorar a experiência dos nossos torcedores. Não estamos parados — prometeu Bruno Spindel.
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por E.R » 22 Mar 2018, 18:00

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. Puma será a fornecedora de material esportivo do Palmeiras a partir de 2019 -
https://globoesporte.globo.com/futebol/ ... dora.ghtml
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por E.R » 20 Abr 2018, 05:09

O ESTADO DE S.PAULO

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O Mogi Mirim está em apuros.

O tradicional clube do interior paulista tem dívidas de R$ 20 milhões, problemas jurídicos e resultados ruins.

Depois de acumular o quarto rebaixamento em dois anos, a diretoria avalia medidas mais enérgicas, como o licenciamento de competições e a venda do estádio.

No próximo fim de semana o time estreia no Brasileiro da Série D, contra o Prudentópolis (PR).

Os jogos do clube na competição serão em Águas de Lindoia, já que o estádio Vail Chaves, em Mogi-Mirim, está interditado pela falta de laudos de liberação.

Ser mandante, aliás, tem sido um problema. O imbróglio em Mogi levou o clube a disputar o Campeonato Paulista da Série A-3 na cidade vizinha de Itapira, onde o público pouco compareceu. Em alguns jogos a presença foi inferior a cem pagantes. Em campo, o Mogi Mirim fez a pior campanha e acabou rebaixado para a quarta e última divisão do futebol estadual.

O resultado é mais uma etapa do declínio de quem em 2012 foi semifinalista do Estadual e permaneceu na elite até 2016, quando iniciou a dura rotina de ter pelo menos um rebaixamento por ano.

O Sapão despencou uma divisão por temporada no Paulista e no ano passado caiu da Série C para a Série D do Brasileiro. No calendário de 2018 o clube disputa ainda a competição nacional e passará o restante dos meses analisando o que pode fazer para recuperar o prestígio perdido nos últimos anos.

O cenário caótico faz a diretoria estudar ações drásticas.

Fora a possível venda do estádio e o licenciamento de competições, o clube chegou a avaliar não disputar a Série D.

“O clube tem varias dívidas, muitas ações trabalhistas. A gente vai ter que analisar um caminho para pagar isso e também os fornecedores. A gente quer evitar se desfazer do estádio porque é um patrimônio, mas nada está descartado. Vão se os anéis e ficam os dedos”, disse o presidente do Mogi Mirim, Luiz Henrique de Oliveira.

O dirigente assumiu o comando em 2015 como sucessor de Vitor Manuel Simões, a quem Rivaldo passou o cargo. O pentacampeão mundial pelo Brasil se afastou do clube, vendeu a casa na cidade e se afastou do Mogi Mirim.

Nos bastidores, o Sapão enfrenta dívidas trabalhistas e problemas de organização.

“A gente ainda está estudando alternativas. Não há muita perspectiva. É muito difícil conseguir apoio. O licenciamento das competições por dois anos pode ser uma solução para depois o clube voltar à ativa”, explicou o presidente.

O elenco deste ano foi viabilizado por uma parceria com um grupo de empresários.

O acordo dura somente até dezembro, quando será necessário remontar todo o plantel caso o Mogi queira disputar a quarta divisão estadual.
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por E.R » 30 Abr 2018, 23:48

http://maquinadoesporte.uol.com.br/arti ... 34390.html

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O Cruzeiro formalizou em sua sede administrativa, a renovação de contrato com a Caixa, que, assim, permanecerá como patrocinadora máster do time mineiro por mais um ano.

O acordo foi assinado na presença do presidente da clube, Wagner Pires de Sá, do superintendente regional da empresa, Jânio Antunes, e de outros representantes do Cruzeiro e da Caixa.

De acordo com o site oficial do Cruzeiro, o novo acordo tem um valor total de R$ 16,8 milhões.

No entanto, o valor fixo recebido pelo time será de R$ 10 milhões.

O montante fica R$ 1 milhão abaixo do que o clube recebeu no ano passado.

A diminuição do valor se deve a uma exposição menor na camisa do time, já que, este ano, a marca da Caixa estampará apenas a parte da frente da camisa celeste, e não mais a frente e as costas como no ano passado.

Segundo o contrato, os R$ 6,8 milhões restantes vão depender do próprio Cruzeiro. Se o clube conquistar os títulos dos campeonatos que tem pela frente (Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Copa Libertadores), chegará ao valor total acertado com a instituição financeira.

“Formalizamos a renovação com a Caixa Econômica Federal. É de uma relevância enorme o apoio da empresa aos clubes e aos projetos culturais e educacionais. É um prazer imenso ter a Caixa como nossa companheira”, declarou Wagner Pires de Sá.

“Estamos indo para o terceiro ano de parceria com o clube. O Cruzeiro é uma das marcas mais importantes do futebol, é conhecido no planeta inteiro e ajuda a levar a marca da Caixa até onde ela ainda não tinha chegado. A Caixa tem se internacionalizado cada vez mais, e temos a certeza de que com o Cruzeiro a gente continuará atingindo um público apaixonado, que segue o Cruzeiro e que seguirá também a Caixa”, afirmou Jânio Antunes.

Agora, com a renovação de seu patrocínio máster assegurada, o Cruzeiro corre atrás de um aporte para as mangas da camisa.
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por E.R » 04 Mai 2018, 13:16

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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por E.R » 17 Jan 2019, 07:14

EXTRA

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Foi assinado ontem o decreto que autoriza a demolição da sede do América Football Club, na Tijuca.

O prédio havia sido tombado de forma definitiva em 2016, ainda na gestão de Eduardo Paes.

Depois de assinar o decreto, o prefeito Marcelo Crivella cantou e dançou o hino do clube.

A nova sede do América será erguida no mesmo endereço da atual, na Rua Campos Sales, e contará com um shopping center.

Marcelo Crivella afirmou que o projeto vai revitalizar as ruas do entorno.

— Vai melhorar a segurança, a iluminação, e gerar emprego e renda — celebrou.

De acordo com o presidente do América, Sidney Santana, o investimento na construção da nova sede será de R$ 300 milhões.

O clube fez uma parceria com as empresas AM Malls e Lacbra para executar o projeto, que deve ser entregue no fim de 2020.

Em 2016, o América somava uma dívida de R$ 938 mil e corria o risco de ter a sede leiloada para pagar os credores, por isso o prédio foi tombado na época.

De acordo com Sidney, o clube terá participação no faturamento bruto do shopping center e receberá um percentual durante a obra da nova sede para manter suas atividades.

— O montante ainda será definido na assinatura do contrato. Com os recursos que virão deste empreendimento imobiliário, o clube poderá honrar seus compromissos e, talvez, quitar as dívidas — disse o dirigente.

O projeto do shopping center inclui quatro pavimentos comerciais, mais um subsolo, com 204 lojas; praça de alimentação, oito salas de cinema e garagem com 850 vagas. Na cobertura, ficará a sede do América.
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por Ramyen » 19 Jul 2019, 11:04

NOTÍCIAS
Um estudo das finanças dos grandes clubes do futebol brasileiro divulgado no início desta semana revelou que Flamengo e Palmeiras concentram 24% das receitas e impõem um abismo financeiro em relação aos principais rivais. Apesar desta vantagem ser larga e existir inclusive uma tendência de descolamento da dupla em relação à realidade dos outros nos próximos anos, o mercado tem a percepção de que pequenos ajustes na gestão econômica de três times podem fazer com que eles se reaproximem do topo

https://esporte.uol.com.br/futebol/ulti ... utebol.htm?
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por E.R » 18 Set 2019, 02:33

https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2 ... rasa.shtml

A Arena Itaquera S.A, empresa que tem o Corinthians como sócio e que é dona do estádio do clube, pagou à Caixa Econômica Federal 27,8% do que estava previsto em contrato para ser quitado em 2019, segundo o banco.

O valor está registrado em documentos apresentados no pedido de execução da dívida referente ao financiamento do estádio.

No processo, a Caixa cobra multa de R$ 48,7 milhões por ter ajuizado ação para cobrar seis parcelas da dívida.

Na decisão autorizando a execução, o juiz determina a inclusão do nome da Arena Itaquera S.A no Serasa, o que não aconteceu até esta terça (17).

Desde que protocolou o pedido, a Caixa já consultou a situação cadastral da empresa três vezes.

Nos documentos apresentados pela Caixa, o banco detalha o fluxo de pagamento dos débitos de 2019. Não há informações sobre pagamentos feitos pelo Corinthians a partir de julho de 2015, quando terminou prazo de carência dado pela Caixa e as prestações começaram a valer, até dezembro de 2018.

Em 15 de maio de 2019, o clube quitou a parcela de janeiro. Em 13 de agosto, a de fevereiro. As demais ficaram inadimplentes.

O Corinthians pagou, em 2019, segundo a planilha apresentada pela Caixa, R$ 13.007.670,27 de um débito total de R$ 46.797.165,08. Ficou devedor em R$ 33.789.494,81.

Em entrevista, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, afirmou que desde o início do financiamento foram pagos R$ 158 milhões.

A atualização do valor vale até 22 de agosto deste ano, quando a Caixa protocolou o pedido de execução.

A multa de R$ 48,7 milhões está estipulada na cláusula sexta do contrato de financiamento. Diz que em caso de cobrança judicial, a beneficiária do empréstimo terá de pagar multa de 10% sobre o valor principal (R$ 400 milhões), mais encargos judiciais e extrajudiciais e honorários advocatícios.

O valor da execução pedido pelo banco foi de R$ 536.092.853,27, a soma da dívida principal de R$ 487.357.139,34 com multa.

Em 2013 foi firmado o contrato de financiamento com o BNDES para a construção da arena. O dinheiro foi repassado para o fundo via Caixa Econômica. De acordo com a comissão de estádio criada pelo conselho deliberativo do Corinthians, o fundo foi fundado para receber o dinheiro do empréstimo, que não poderia ser feito a um clube de futebol por falta de garantias.

Os R$ 400 milhões garantiram a construção do estádio, que foi pago na maior parte pela Odebrecht.

Segundo o contrato apresentado pela Caixa à Justiça, o fundo teve 18 meses e meio de carência antes de começar a pagar as parcelas do financiamento.

O Corinthians tenta agendar uma reunião com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, para tentar negociar um novo acordo. A reclamação do clube é que havia uma negociação em andamento e que os pagamentos eram feitos de acordo com as possibilidades.

Em seu pedido para a execução, os advogados do banco escreveram que foram esgotadas as tentativas para um acordo amigável.

“As duas partes têm se mostrado receptivas à ideia de encontrar um acordo viável, a própria Caixa Econômica Federal menciona na execução que está à disposição para negociar a qualquer momento", afirma Fabio Trubilhano, diretor jurídico do Corinthans.

O contrato prevê quatro garantias oferecidas por Corinthians e Odebrecht Participações e investimentos (OPI), cotistas do fundo responsável pela Arena. A primeira é apoiada no patrimônio da OPI, companhia que pertence à holding da Odebrecht, esta em recuperação judicial —razão pela qual a garantia não é mais válida. As três seguintes são de responsabilidade do clube. Pela ordem : as receitas do estádio, as cotas do fundo que administra o Itaquerão e a hipoteca do Parque São Jorge.

Em entrevista na semana passada, Andrés Sanchez disse que não existia a possibilidade de a Caixa “tomar” o estádio.

Mas não é uma declaração que tranquilize os conselheiros do Corinthians. Integrantes da comissão de estádio querem que seja marcada uma reunião extraordinária do conselho deliberativo no próximo dia 30 para que o presidente dê explicações.

No relatório da comissão, Andrés Sanchez declarou que o clube estava em dia com os pagamentos com a Caixa. Após a execução, ele admitiu que havia débito de dois meses por um acordo verbal que o banco não reconhece.

“Se for o outro, o atraso é desde abril”, afirma.

O “outro” é o contrato que a Caixa considera oficial e que foi usado na execução. E pelos dados do banco, o Corinthians está inadimplente a partir da parcela de março, não de abril.

O dirigente corintiano deixou em aberto a possibilidade de levar a briga pela execução à Justiça.

“É que nem você comprar um carro para pagar em 60 meses e durante o financiamento muda o dono da financeira e ele pede para pagar à vista. Foi o que aconteceu”, reclamou o mandatário corintiano.

Não há um valor oficial divulgado que informe o custo total da construção do Itaquerão. As estimativas são de cerca de R$ 1 bilhão, somando o financiamento com a Caixa Econômica Federal e a dívida com a Odebrecht.

O estádio é gerido por um fundo de investimento em que as cotas estão divididas entre Corinthians, Arena Itaquera S.A (cujos acionistas são a construtora e a BRL Trust, empresa especializada em gestão de fundos) e Odebrecht (por meio da OPI).
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por Barbano » 18 Set 2019, 09:38

O negócio é despejar esse clube caloteiro. Que mandem os jogos no Pq. São Jorge mesmo, se não forem despejados de lá também.

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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por E.R » 18 Set 2019, 09:47

Não precisa despejar, é só penhorar o dinheiro que o Corinthians recebe todo ano da Globo até pagar toda a dívida.
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Re: Finanças dos Clubes

Mensagem por Barbano » 19 Set 2019, 10:09

Tem outros calotes:
NOTÍCIAS
Empresa de limpeza e segurança da Arena cobra dívida do Corinthians
Valor chegaria a R$ 5,2 milhões, referente a parcelas que deveriam ser pagas de fevereiro a agosto de 2018

https://www.foxsports.com.br/news/42525 ... orinthians
NOTÍCIAS
Valor do elenco do Corinthians não pagaria dívida pela arena
Segundo o site Transfermarkt, elenco alvinegro vale R$ 382 milhões

https://www.terra.com.br/esportes/corin ... p13x9.html
Acho que a justiça deveria decretar a falência do clube. :anjo:

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Atlético-MG é mais um clube na mira da privatização

Mensagem por Chapolin Gremista » 25 Out 2022, 15:46

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O futebol brasileiro segue sofrendo com o fenômeno “clube empresa”, depois de alguns times como Cruzeiro(MG), Botafogo(RJ) e Bragantino(SP), a nova novidade é o Atlético Mineiro, segundo informa a ‘Rádio Itatiaia’, será vendido cerca de 51% das ações a um fundo norte-americano, ficando 10 a 15% para os mecenas

Segundo informa a ‘Rádio Itatiaia’, será vendido cerca de 51% das ações a um fundo norte-americano, que pagará R$ 850milhões pelas ações do clube de Minas — De 10% a 15% para os mecenas, em troca da dívida e o restante para à associação, a Cidade do Galo e a Arena MRV continua sendo posse do time.

É preciso denunciar esses avanços da classe capitalista sobre o futebol, especialmente o brasileiro; o melhor de todos. Esse domínio por parte do grande capital, tira o aspecto popular que o esporte sempre teve, como em toda e qualquer privatização, o maior prejuízo é do trabalhador. Por exemplo, o jogo Cruzeiro x Vasco na sexta-feira (29), o preço dos ingressos que já estão caros, cerca de 90 reais, foram às alturas, chegando ao valor extraordinário de 150 reais, gerando uma insatisfação enorme aos torcedores do gigante estrelado, essa é a prova incontestável do erro que é entregar o lazer do brasileiro ao mercado imperialista, mas não é só isso, o “manto sagrado” fica cada vez menos sagrado e mais caro, o público sofre uma alteração gourmet nos estádios, restando apenas um setor da classe média assistindo jogos, ou seja, uma elitização do esporte mais querido do Brasil.

O atual campeão do brasileirão, tem uma dívida de um 1 bilhão de reais, alguns setores da torcida pode achar que a solução é o investimento dos grandes empresários, porém a realidade é que esses verdadeiros vampiros só querem extrair lucros, não têm como objetivo a realização do torcedor de se sentir campeão, não tem compromisso com a paixão dos torcedores, é uma ilusão de ótica achar que esses sanguessugas vão salvar o time da falência, eles querem exclusivamente e materialmente somente uma coisa; o lucro. E vamos lá, por acaso foram os bilionários que levaram o gigante de Minas até o sucesso? A resposta é — NÃO. Foram seus torcedores mais apaixonados e insistentes, que representam o quadro da maioria dos times. O futebol não é pra ser uma instituição exclusivamente de lucros, no Brasil é uma questão cultural que deve ser acessível a todas as camadas da população, incluindo os mais pobres. Os times estão sendo sucateados assim como as estatais, e a lógica mirabolante é que, a solução deve ser a privatização.

A população já tem exemplos de sobra quanto à devastação econômica que a privatização causa aos trabalhadores — Por que no futebol seria diferente? O PCO defende o futebol nas mãos dos seus torcedores, assim como sempre foi e não de 1% da população que provavelmente odeia o esporte, toda e qualquer insinuação de que vender os times aos vampirescos empresários é bom, é bobagem. A verdade é que o trabalhador vai pagar mais caro nas camisetas, mais caro nos ingressos e não vai ter retorno nenhum. Vaão transformar o melhor futebol do mundo em uma empresa para gerar lucros para os ricos. O futebol não é lugar para o empresariado, essa esfera que é do interesse da maioria da população brasileira, tem que continuar sendo popular.

https://causaoperaria.org.br/2022/atlet ... vatizacao/
Adquirir conhecimento e experiencia e ao mesmo tempo não dissipar o espirito lutador, o auto-sacrificio revolucionário e a disposição de ir até o final, esta é a tarefa da educação e da auto-educação da juventude revolucionária. '' LEON TROTSKI

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Mensagem por E.R » 07 Dez 2022, 18:58

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