Turma da Mônica
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Re: Turma da Mônica
Jeremias e a turma do Papa-Capim tão aí e nasceram "normal", sem precisarem ser criados pra cumprir cota.
Hoje a coisa funciona mais no quem não lacra não lucra. A MSP não pode usar da liberdade de expressão artística para não inserir personagem negro, down, asiático, cadeirante, cego, mudo... Ou ela reproduz cada fenótipo possível ou é nazista. Foda-se se um personagem com down é desnecessário para o universo TM e não tem nada a ver com a história. Bora preencher a cota.
Próximo passo é acabar com o machismo e a gordofobia do Cebolinha, pra cima da empoderada Mônica, e com a sua dislalia. Onde já se viu brincar com um distúrbio sério como esse? Não tô zuando, eu ainda acho que isso pode acontecer algum dia.
Hoje a coisa funciona mais no quem não lacra não lucra. A MSP não pode usar da liberdade de expressão artística para não inserir personagem negro, down, asiático, cadeirante, cego, mudo... Ou ela reproduz cada fenótipo possível ou é nazista. Foda-se se um personagem com down é desnecessário para o universo TM e não tem nada a ver com a história. Bora preencher a cota.
Próximo passo é acabar com o machismo e a gordofobia do Cebolinha, pra cima da empoderada Mônica, e com a sua dislalia. Onde já se viu brincar com um distúrbio sério como esse? Não tô zuando, eu ainda acho que isso pode acontecer algum dia.
- Barbano
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Re: Turma da Mônica
Cara, o estúdio faz isso porque quer. Essa postura inclusiva e politicamente correta do estúdio vem de bem antes da geração lacração. Há mais de 10 anos já criaram os personagens Da Roda e Dorinha, com suas deficiências (sem contar o Humberto, que existe há décadas). O politicamente correto também tem imperado já há pelo menos uma década, e com muito exagero.
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Re: Turma da Mônica
É do Luca que ele tá falando, acho.
O pessoal que monta a revista também criou uma personagem que tinha síndrome de Down, mas não sei se ela ficou restrita a revistas educativas, e isso já tem um bom tempo, vem desde a virada do século.
O pessoal que monta a revista também criou uma personagem que tinha síndrome de Down, mas não sei se ela ficou restrita a revistas educativas, e isso já tem um bom tempo, vem desde a virada do século.
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Re: Turma da Mônica
Caramba fizeram uma personagem negra na minha revistinha infantil pqp!!!! onde essa geração do lacre quer chegar???
#BgsDNV?
- Barbano
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Re: Turma da Mônica
Luca é o nome?
Mas ele sempre foi apresentado pelo apelido (Da Roda). Pelo menos quando eu lia era assim: http://turmadamonica.uol.com.br/ummeninosobrerodas/
Não duvido que o politicamente correto tenha mudado o rótulo do personagem também...
Mas ele sempre foi apresentado pelo apelido (Da Roda). Pelo menos quando eu lia era assim: http://turmadamonica.uol.com.br/ummeninosobrerodas/
Não duvido que o politicamente correto tenha mudado o rótulo do personagem também...
- Tufman
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Re: Turma da Mônica
A Tati, personagem com a síndrome, ficou limitada a revistas educativas, assim como o André, portador de autismo, embora eu já tenha visto participação dela numa história do Cebolinha. E ela nem merece mesmo participar das revistas, porque não tem o que incrementar. A minha preocupação é que os personagens criados para a inclusão não incrementem para o desempenho das histórias. Que eles estejam ali apenas para mostrarem que são negros, que são gays, que são meninas independentes... Se isso acontecer (o que pode acontecer quando você cria um monte de personagem por criar, sem um brainstorming), a revistinha vira um multiculturalismo supérfluo e impotente, sem o principal que é o enredo
Sim, Barbano. O estúdio faz isso porque quer, mas só na teoria. Principalmente hoje. Se eles nunca tivessem criado um personagem negro atuando diretamente com a turma, ia chover de gente enchendo saco. Não iriam respeitar a liberdade de não criar um personagem negro, como existem em muitos outros desenhos. Sem falar do prestígio que eles ganham com a mídia mainstream ao serem inclusivos. Não é por acaso que criaram a campanha Dona da Rua. Só pra ficarem de bem com a massa, porque é isso o que a massa quer. Então o estúdio faz isso porque é vantajoso pra ele, não porque ele quer um personagem cego.
Eu vejo melhor o Luca, Humberto, Hiro, Papa-Capim, Pelezinho, Jeremias e a Dorinha do que a Tati, Keika, Tikara, André e a empoderada Milena Sustenido, porque a primeira leva, apesar da maioria ter sido criada com o intuito inclusivo, desempenha um papel fundamental no universo, ofuscando a representatividade. Eles não estão ali para representar oprimidos, mas sim para serem um núcleo necessário que permita ao roteirista criar histórias de primeira página encima das diferenças de cada um. É assim com Os Simpsons. As características dos personagens desenvolvem a história.
O Humberto não é um mudo. O Humberto é um personagem que permite criar sacadas por ser mudo. Lembro de muitos diálogos que exploraram o "hum, hum" dele. O próprio nome é uma piada. Ou seja, ele não está lá à toa. Se o nome dele fosse Joarez e não murmurasse, e que estivesse ali só pra cumprir presença/cota, traria muita críticas. E tá sendo assim com esses últimos personagens, principalmente essa nova. Não é o passado que me preocupa, é o futuro. Diferente do Luca, por exemplo, que a sua cadeira de rodas foi usada em muitas cenas ou do indígena Papa-Capim, um núcleo bem explorado entre os diversos outros inusitados: Espaço, Idade da Pedra, Além...
Não vejo muito problema na política inclusiva do estúdio, embora ache uma babaquice e um exagero para alçar um certo status quo, desde que os personagens criados tenham relevância para a história e que possam contribuir nelas, mas o que eu espero é um cenário diferente conforme anda a carruagem. Um cenário em que as diferenças não sejam exploradas, apenas expostas. "olha gente ela é negra multiculturalismo vamos respeitar". Que chatice. Do que adianta uma personagem negra se ela é dispensável? A cor dela é o que menos deveria importar.
Sim, Barbano. O estúdio faz isso porque quer, mas só na teoria. Principalmente hoje. Se eles nunca tivessem criado um personagem negro atuando diretamente com a turma, ia chover de gente enchendo saco. Não iriam respeitar a liberdade de não criar um personagem negro, como existem em muitos outros desenhos. Sem falar do prestígio que eles ganham com a mídia mainstream ao serem inclusivos. Não é por acaso que criaram a campanha Dona da Rua. Só pra ficarem de bem com a massa, porque é isso o que a massa quer. Então o estúdio faz isso porque é vantajoso pra ele, não porque ele quer um personagem cego.
Eu vejo melhor o Luca, Humberto, Hiro, Papa-Capim, Pelezinho, Jeremias e a Dorinha do que a Tati, Keika, Tikara, André e a empoderada Milena Sustenido, porque a primeira leva, apesar da maioria ter sido criada com o intuito inclusivo, desempenha um papel fundamental no universo, ofuscando a representatividade. Eles não estão ali para representar oprimidos, mas sim para serem um núcleo necessário que permita ao roteirista criar histórias de primeira página encima das diferenças de cada um. É assim com Os Simpsons. As características dos personagens desenvolvem a história.
O Humberto não é um mudo. O Humberto é um personagem que permite criar sacadas por ser mudo. Lembro de muitos diálogos que exploraram o "hum, hum" dele. O próprio nome é uma piada. Ou seja, ele não está lá à toa. Se o nome dele fosse Joarez e não murmurasse, e que estivesse ali só pra cumprir presença/cota, traria muita críticas. E tá sendo assim com esses últimos personagens, principalmente essa nova. Não é o passado que me preocupa, é o futuro. Diferente do Luca, por exemplo, que a sua cadeira de rodas foi usada em muitas cenas ou do indígena Papa-Capim, um núcleo bem explorado entre os diversos outros inusitados: Espaço, Idade da Pedra, Além...
Não vejo muito problema na política inclusiva do estúdio, embora ache uma babaquice e um exagero para alçar um certo status quo, desde que os personagens criados tenham relevância para a história e que possam contribuir nelas, mas o que eu espero é um cenário diferente conforme anda a carruagem. Um cenário em que as diferenças não sejam exploradas, apenas expostas. "olha gente ela é negra multiculturalismo vamos respeitar". Que chatice. Do que adianta uma personagem negra se ela é dispensável? A cor dela é o que menos deveria importar.
- Ruuki
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Re: Turma da Mônica
A personagem foi criada pra falar de música e vocês falando de cor da pele, inclusão social, putz...
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Re: Turma da Mônica
Politicamente correto ferrou sim a Turma da Monica. Além da baixa qualidade das histórias atuais, ainda tem o fator de que existem palavras nas quais não podem ser ditas, ou cenas que hoje eles acham que são impróprias e tantas outras coisas que mudaram de uns tempos pra cá. Até a sexualização da Tina (que é uma personagem adolescente) foi tirada. Acho que personagens por cota são o menor dos problemas em meio a falta de qualidade que a MSP tem tido com a Turma.
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- Tufman
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Re: Turma da Mônica
Bicho, eu zuei falando que o Cebolnha não poderia mais fazer gracinha com a Mônica e olha o que o Mauricio disse hoje para a Época:
http://epocanegocios.globo.com/Empresa/ ... sousa.html
kkkkkkkkkkkkk que merda velho. Horas depois de eu ter temido que isso acontecesse.
A Turma da Mônica já está na sua 4ª geração de leitores. De lá para cá, a nossa sociedade passou por grandes mudanças comportamentais e até de valores. Como o seu estúdio costuma assimilar isso para que as histórias e os personagens acompanhem o movimento? Nesses mais de cinquenta anos de atuação, continuamos produzindo sem parar. Nosso estúdio é composto por artistas que falam a linguagem do momento e vivem os costumes, hábitos, neologismos, gírias, memes. É só deixar a porta aberta para o mundo como ele é entrar e contaminar a gente. Algumas questões tivemos de adaptar com o tempo. O Cebolinha, por exemplo, não pode mais fazer todas aquelas maldades com a Mônica. Em vez disso, ele usa cartazes que cola nos muros. O Chico Bento adorava soltar balão, mas hoje isso está fora de cogitação. Os personagens vão assumindo suas responsabilidades sociais ao longo do tempo, vão evoluindo juntamente com o público. |
kkkkkkkkkkkkk que merda velho. Horas depois de eu ter temido que isso acontecesse.
Será? Pesquisando sobre aparece a Mônica Sousa falando outra coisa. https://www.promoview.com.br/esportes/m ... a-rua.htmlRuuki escreveu:A personagem foi criada pra falar de música e vocês falando de cor da pele, inclusão social, putz...
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Re: Turma da Mônica
O politicamente correto está acabando com o mundo.
Principalmente com minha revistinha em quadrinhos infantil.
Principalmente com minha revistinha em quadrinhos infantil.
#BgsDNV?
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Re: Turma da Mônica
OIha, no universo dos quadrinhos Disney que eu me lembre não tem nenhum personagem preto, cadeirante, cego, etc, e ninguém fica enchendo o saco. Essa cessão ao politicamente correto é coisa do estúdio Maurício de Souza (inclusive do próprio). O Cascão deixou de frequentar o lixão e o Cebolinha deixou de pichar muros por iniciativa do próprio estúdio, e não por pressão do público. Chegaram ao cúmulo de editar os textos da Coleção Histórica (que a princípio nem era tão voltada ao público infantil), em vez de priorizar a originalidade do material. O mesmo fazem em republicações, tirando armas ou diálogos que considerem inadequados. Eles priorizam os valores que passam às crianças, muitas vezes em detrimento da qualidade das histórias. É a postura do estúdio, fazer o que. A Disney já preferiu focar em um público mais adulto, que acompanha os materiais há décadas, inclusive criando caros volumes de capa dura com republicações antigas. É um outro modelo, e que tem dado certo. Se estivesse nas mãos do estúdio do Maurício, os Irmãos Metralha, Mancha Negra e João Bafo de Onça já teriam sido extintos.Tufman escreveu:Sim, Barbano. O estúdio faz isso porque quer, mas só na teoria. Principalmente hoje. Se eles nunca tivessem criado um personagem negro atuando diretamente com a turma, ia chover de gente enchendo saco.
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Re: Turma da Mônica
Só teriam sido extintos se o direito desses personagens caíssem de paraquedas. Ainda assim não teria lógica extinguir ou polir os personagens se eles fazem sucesso por serem quem são. Seria um tiro no próprio pé. E nem faria sentido também, numa hipótese, repaginar os Irmãos Metralhas, personagens criados por eles dessa forma e que vende por ser dessa forma. É mais fácil alterar diálogo, reconfigurar personagem e excluir cenas na TM por não ter um impacto tão grande na obra. Os quadrinhos sempre foram bobinhos, o que eles fizeram foi deixar ainda mais infantil.
O que eu mais vejo é gente falando que falta heróis/protagonistas/personagens negros. Isso engloba não apenas os produtos nacionais, mas os estrangeiros. Logo, essa pressão de querer representatividade existe é generalizada, para todos os universos. Mas é importante destacar que os quadrinhos Disney não tem negro, anão, gordo ou deficiente porque os personagens foram criados numa outra época, num contexto histórico e social diferente. Além do mais, os quadrinhos Disney não são produtos originários do Brasil, então as críticas por inclusão são mais dispersas, não direcionadas. Diferente da TM, um produto brasileiro, a pressão é muito maior, principalmente por ser quase o único do gênero em circulação e que faz sucesso. Aí entra todo aquele papinho de maioria da população, miscigenação. Não faria tanto sentido falar isso pra Disney.
E não é por livre e espontânea vontade do estúdio se o que estão fazendo é para agradar o público e para não entrarem em colapso no mercado. Se estão lapidando os quadrinhos para ficarem corretinhos, é porque estão dando certo para eles. Se os consumidores e a mídia não fossem politicamente corretos, o Chico Bento ia soltar quantos balões quisesse, porque eles nunca adotariam uma política (mesmo se o criador tivesse uma determinada visão) que vai contra o crescimento do grupo. O fato é que o Marketing usado por eles é não contrariar a manada, mesmo se a manada ainda não os atropelarem publicamente, porque eles mais ganham do que perdem comprando a ideia deles. Já se adiantaram e adotaram a agenda. A criação de Tikara e Keika, por exemplo, trouxeram benesses e reconhecimento internacional. A campanha sobre empoderamento feminino permitiu aos simpatizantes da causa olharem para a TM com outros olhos, bem como o recuo de pretensas interpretações machistas nas histórias que eu citei no último post. Tudo pra agradar a manada e a mídia, já que eles detém a porta da visibilidade. Se não fosse por isso, estariam se fodendo pra essas pautas. Mônica rolha de poço.
O que eu mais vejo é gente falando que falta heróis/protagonistas/personagens negros. Isso engloba não apenas os produtos nacionais, mas os estrangeiros. Logo, essa pressão de querer representatividade existe é generalizada, para todos os universos. Mas é importante destacar que os quadrinhos Disney não tem negro, anão, gordo ou deficiente porque os personagens foram criados numa outra época, num contexto histórico e social diferente. Além do mais, os quadrinhos Disney não são produtos originários do Brasil, então as críticas por inclusão são mais dispersas, não direcionadas. Diferente da TM, um produto brasileiro, a pressão é muito maior, principalmente por ser quase o único do gênero em circulação e que faz sucesso. Aí entra todo aquele papinho de maioria da população, miscigenação. Não faria tanto sentido falar isso pra Disney.
E não é por livre e espontânea vontade do estúdio se o que estão fazendo é para agradar o público e para não entrarem em colapso no mercado. Se estão lapidando os quadrinhos para ficarem corretinhos, é porque estão dando certo para eles. Se os consumidores e a mídia não fossem politicamente corretos, o Chico Bento ia soltar quantos balões quisesse, porque eles nunca adotariam uma política (mesmo se o criador tivesse uma determinada visão) que vai contra o crescimento do grupo. O fato é que o Marketing usado por eles é não contrariar a manada, mesmo se a manada ainda não os atropelarem publicamente, porque eles mais ganham do que perdem comprando a ideia deles. Já se adiantaram e adotaram a agenda. A criação de Tikara e Keika, por exemplo, trouxeram benesses e reconhecimento internacional. A campanha sobre empoderamento feminino permitiu aos simpatizantes da causa olharem para a TM com outros olhos, bem como o recuo de pretensas interpretações machistas nas histórias que eu citei no último post. Tudo pra agradar a manada e a mídia, já que eles detém a porta da visibilidade. Se não fosse por isso, estariam se fodendo pra essas pautas. Mônica rolha de poço.
- Barbano
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Re: Turma da Mônica
Quanta viagem. É só uma postura do próprio estudio, cara. Nunca houve pressão significativa para mudarem essas coisas, nem para criar novos personagens. Eles querem esse rumo mais educativo para a turma. Aí chegam ao ponto de coisas como o banimento da palavra azar, de armas, bandidos, do diabão...