Ele não chegou a um acordo com a Globo.
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Segundo fontes do mercado financeiro de São Paulo, o Pactual, depois ter se debruçado sobre a venda da Editora Abril, a maior empresa de comunicação especializada em revistas, está, agora, através de André Esteves, coordenando um negócio muito maior : a venda das Organizações Globo.
Como comprador surge o grupo J&F, com o próprio patriarca, José Batista Sobrinho, cuidando pessoalmente do negócio. Na mesa, o valor é de R$ 25 bilhões.
O negócio envolve todo o grupo, incluindo televisão, impressos e plataforma de streaming.
Segundo as mesmas fontes, um dos entraves que pode atrasar o negócio é o desejo de preservar a soberania jornalística até o processo eleitoral de 2022.
O empresário mexicano Carlos Slim também se mantém interessado na compra da Globo.
As concessões da Globo envolvem as emissoras geradoras do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Recife, que só podem ser transferidas para brasileiros.
Carlos Slim, que já possui a Embratel, Net e Claro celular no Brasil, pode se associar em alguns segmentos do negócio com a própria J&F. Já há estudos nesse sentido, especialmente na Globoplay.
Com um faturamento anual de R$ 200 bilhões (o negócio da Globo envolve apenas 10% do valor), a J&F passou a ser dirigida pelo próprio patriarca depois dos escândalos que envolveram os seus dois filhos.
Ser dono da maior empresa de comunicação do país é um desdobramento natural para a reconstrução da imagem. O grupo hoje tem 80% do seu faturamento em negócios no exterior.