Netflix e outros serviços de TV por streaming

Tópico para falar de serviços de streaming como Amazon Prime, Netflix, Globoplay, HBO Max , etc.

Espaço destinado às discussões sobre TV, como programas, audiências, grades de programação, etc.
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Arieel
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por Arieel » 07 Jan 2019, 09:42

Barbano escreveu:
Red escreveu:Me parece que os serviços de streaming estão caminhando para uma nova versão do "crash dos videogames de 1983". Uma empresa se destaca, as outras copiam o modelo de sucesso, inundam o mercado com produtos ruins (no caso do streaming, catálogos fragmentados) e o povo se cansa e não compra mais nada. Além de gastarem mais do que podem para poder enfrentar a grande concorrência.

O único serviço de streaming que eu assino é o Crunchyroll, pois praticamente só assisto anime.
E, paralelamente a isso, box piratas conseguem oferecer o que elas não conseguem ao se dividirem: um ótimo catálogo em um lugar só.
Sim, não é a toa que por causa dessas divisões de streaming, a galera recorre a pirataria.

Eu por exemplo, gosto de assistir de tudo, filmes, séries, desenhos, animes, novelas, documentários. Eu acabo sofrendo com essas divisões, onde sou obrigado a assinar uma plataforma pra ter tal conteúdo. Meu bolso não tem tanto dinheiro pra ficar pagando cada peça do quebra cabeça e deixa o catálogo completo.

Atualmente só uso o Telecine, HBO GO, Globosat Play e dois sites piratas bons RedeCanais (tem um catálogo enorme, filmes, desenhos, séries, animes) e o Mega Filmes HD (reserva, caso não tenha filme que eu quero no Telecine ou RedeCanais)

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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 08 Jan 2019, 12:14

O ESTADO DE S.PAULO

Historicamente, a Apple não participa da Consumer Electronic Show (CES), umas das principais feiras de eletrônicos do mundo. Mas, na edição deste ano, que abre hoje para o público, a companhia conseguiu roubar os holofotes.

A Apple se juntou à rival Samsung para turbinar a sua plataforma de vídeos, enquanto as vendas de iPhone esfriam.

O anúncio ocorreu na noite de domingo. As empresas revelaram que os televisores das linhas 2018 e 2019 da fabricante sul-coreana terão acesso ao iTunes, plataforma da Apple para locação de filmes e programas de TV. Antes do anúncio, os únicos aparelhos de outros fabricantes capazes de acessar os conteúdos eram computadores com Windows.

A parceria reforça a ideia de que a Apple se prepara para mergulhar de vez no segmento de streaming de vídeos, competindo com Netflix e Amazon.

Atualmente, o iTunes já permite baixar filmes, seriados e alguns programas de TV produzidos pela própria Apple, mas rumores apontam que a companhia criada por Steve Jobs deve lançar em breve um novo serviço de vídeos sob demanda.

“Isso é mais uma evidência de que a Apple está determinada a mudar sua estratégia de focar em hardware para trabalhar com parceiros com o objetivo turbinar sua receita de serviços”, escreveu o analista Gene Munster, da Loupventures.

A chegada a aparelhos de outros fabricantes é fundamental para a reforçar o novo serviço, com ampliação do público. Tradicionalmente, os serviços da Apple estão ligados aos dispositivos da empresa. Hoje, calcula-se que a base ativa de iPhones, por exemplo, gire em torno de 700 milhões de usuários, enquanto o número de assinantes de serviços da Apple é de cerca de 330 milhões. Com a parceria, a tendência é o crescimento desse número, e, por isso, a escolha pela Samsung parece acertada.

A gigante coreana é a principal fabricante de TVs do mundo – um estudo da consultoria IHS Markit mostrou que a companhia tinha 29% do mercado global entre janeiro e junho de 2018. O número cresce para 46,5% quando é considerado o papel no mercado global da LG, que também anunciou parceria com a Apple.

“Para a Samsung, a parceria é importante, pois ela ganha conhecimento em apps, uma área que não vai bem”, diz Fabro Steibel, diretor executivo do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS-Rio).

Analistas acreditam que o novo serviço de streaming é fundamental para a estratégia da Apple de ampliar a receita da divisão de serviços. No último trimestre fiscal, esse segmento da companhia teve receita de US$ 10,8 bilhões, cifra que Tim Cook pretende dobrar até 2020.

Nos últimos três meses, a Apple perdeu US$ 423 bilhões em valor de mercado, movimento puxado pela desaceleração nas vendas de iPhone. No último dia 3, as ações da empresa despencaram 10%. No meio do caos, porém, a empresa comandada por Tim Cook decidiu celebrar o avanço da divisão de serviços.

Além da parceria pelo iTunes com a Samsung, a Apple também fechou acordo com LG e Vizio para que os aparelhos dessas fabricantes tenham compatibilidade com o protocolo AirPlay 2. Ele permite que dispositivos exibam conteúdo transmitido por aparelhos da Apple, como fotos, vídeos e podcasts. Até então, essas TVs conversavam apenas com dispositivos Android. Esse recurso estará disponível em 190 países.
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por Willianch » 08 Jan 2019, 13:02

Tapete do Kagiva escreveu:
Barbano escreveu:
Red escreveu:Me parece que os serviços de streaming estão caminhando para uma nova versão do "crash dos videogames de 1983". Uma empresa se destaca, as outras copiam o modelo de sucesso, inundam o mercado com produtos ruins (no caso do streaming, catálogos fragmentados) e o povo se cansa e não compra mais nada. Além de gastarem mais do que podem para poder enfrentar a grande concorrência.

O único serviço de streaming que eu assino é o Crunchyroll, pois praticamente só assisto anime.
E, paralelamente a isso, box piratas conseguem oferecer o que elas não conseguem ao se dividirem: um ótimo catálogo em um lugar só.
Sim, não é a toa que por causa dessas divisões de streaming, a galera recorre a pirataria.

Eu por exemplo, gosto de assistir de tudo, filmes, séries, desenhos, animes, novelas, documentários. Eu acabo sofrendo com essas divisões, onde sou obrigado a assinar uma plataforma pra ter tal conteúdo. Meu bolso não tem tanto dinheiro pra ficar pagando cada peça do quebra cabeça e deixa o catálogo completo.

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Atualmente eu assino apenas o Netflix. Caso eu queira assistir outra série ou filme que não esteja lá (o que é muito recorrente) eu baixo por Torrent.


Com todas essas opções de streaming que virá esse ano, vai ser mais fácil encontrar o que deseja por meios ilegais.
Idolos futebolisticos eternos:



__

Willianch DVD's: Os melhores DVD's da net, vendedor super recomendado e com muito material:
. Um maluco no pedaço
. Anos incriveis
. Jogos de futebol
. O Fantastico Mundo de Bobby
. A Escolinha do Golias

E muito mais. ;)

Mandem um email para: willianbertuzzioficial@gmail.com
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por Bia N » 08 Jan 2019, 16:01

Willianch escreveu:
Tapete do Kagiva escreveu:
Barbano escreveu:
Red escreveu:Me parece que os serviços de streaming estão caminhando para uma nova versão do "crash dos videogames de 1983". Uma empresa se destaca, as outras copiam o modelo de sucesso, inundam o mercado com produtos ruins (no caso do streaming, catálogos fragmentados) e o povo se cansa e não compra mais nada. Além de gastarem mais do que podem para poder enfrentar a grande concorrência.

O único serviço de streaming que eu assino é o Crunchyroll, pois praticamente só assisto anime.
E, paralelamente a isso, box piratas conseguem oferecer o que elas não conseguem ao se dividirem: um ótimo catálogo em um lugar só.
Sim, não é a toa que por causa dessas divisões de streaming, a galera recorre a pirataria.

Eu por exemplo, gosto de assistir de tudo, filmes, séries, desenhos, animes, novelas, documentários. Eu acabo sofrendo com essas divisões, onde sou obrigado a assinar uma plataforma pra ter tal conteúdo. Meu bolso não tem tanto dinheiro pra ficar pagando cada peça do quebra cabeça e deixa o catálogo completo.

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Atualmente eu assino apenas o Netflix. Caso eu queira assistir outra série ou filme que não esteja lá (o que é muito recorrente) eu baixo por Torrent.


Com todas essas opções de streaming que virá esse ano, vai ser mais fácil encontrar o que deseja por meios ilegais.
Uhum. Inclusive dei uma pesquisada sobre os receptores alternativos e vi como é o on demand deles. Eles juntam filmes e séries de várias plataformas.

De qualquer modo, até tento dar uma olhada se tem desenho/série em outros meios, caso não tenha no youtube.
Ela não desapareceu, apenas se escondeu.


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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 19 Jan 2019, 15:26

https://observatoriodocinema.bol.uol.co ... -streaming

Foi anunciado na última segunda-feira (14) que o grupo da NBC Universal vai entrar no ramo do streaming, tendo seu próprio serviço exclusivo até o começo de 2020.

“A NBC Universal tem algumas das propriedades intelectuais mais valiosas e maiores talentos do mundo, tanto à frente como atrás das câmeras. Muitos dos programas mais assistidos nas plataformas de streaming mais populares de hoje vêm da NBC Universal. Nosso novo serviço será diferente do que aqueles apresentados no mercado, e será construído nas forças da empresa, com o grande conteúdo e tecnologia da NBC Universal, e a escala de marca e distribuição da Comcast Cable e Sky”, disse Steve Burke, CEO da NBC Universal, em anúncio.
Vamos ver se vão trazer alguma novidade sobre "Pica Pau".
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 21 Jan 2019, 21:49

https://epocanegocios.globo.com/Empresa ... oprio.html

Para investir em sucessos originais como Bird Box, Black Mirror e Ozark, a Netflix desembolsou US$ 3 bilhões em 2018.

O fluxo de caixa livre negativo subiu para US$ 1,3 bilhão no quarto trimestre do ano passado, mais do que o dobro registrado no mesmo período de 2017.

E esse caso não é isolado. A Netflix anunciou na quinta-feira (17) que planeja gastar mais US$ 3 bilhões em 2019 para financiar mais conteúdo e marketing.

Esse tipo de investimento tem um principal objetivo : atrair novos assinantes para a base do serviço de streaming, principalmente fora dos Estados Unidos.

O mercado norte-americano parece não se importar — ainda. A empresa continua crescendo em número de assinantes e sua receita está crecendo acentuadamente. Ou seja, o plano parece dar certo.

O problema é que a empresa não pode gastar essa quantidade de dinheiro para sempre, principalmente com turbulência do mercado limitar a capacidade de empresas endividadas explorarem o mercado de títulos de alto risco. "Não é sustentável", disse Neil Begley, vice-presidente sênior da Moody's, à reportagem da CNN.

A Goldman Sachs, por exemplo, encontrou uma forte correlação entre o quanto a empresa gasta em conteúdo com a rapidez com que sua base de assinantes cresce.
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 10 Fev 2019, 00:58



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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 18 Fev 2019, 17:45

https://www.omelete.com.br/netflix/just ... la-netflix

O universo televisivo da Marvel na Netflix chegou ao fim : a empresa de streaming cancelou Justiceiro e Jessica Jones, as duas séries restantes após o fim de Demolidor, Punho de Ferro e Luke Cage. A informação é do Deadline.
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 22 Fev 2019, 11:11

https://veja.abril.com.br/entreteniment ... da-e-voce/

Por uma década, o cineasta Alfonso Cuarón cultivou o desejo de fazer um longa-metragem inspirado em suas reminiscências de infância na Cidade do México nos anos 70.

Com suas refinadas imagens em preto e branco, o projeto era grandioso — e talhado, imaginava o diretor do premiado Gravidade (2013), para a tela gigante do cinema.

Quando enfim conseguiu realizar Roma, porém, seu criador foi tentado a rever os próprios conceitos. Além dos estúdios tradicionais, um expoente notório do novo mundo do entretenimento digital candidatou-se a abraçar a empreitada. Por 20 milhões de dólares, a Netflix garantiu os direitos de distribuição de Roma — pavimentando, assim, o caminho para vencer ferozes resistências à entrada da empresa no mercado das superproduções do cinema.

Sua chegada tem implicações não só comerciais mas existenciais : como uma plataforma de séries e filmes para ver nas comezinhas telas da TV, do tablet ou do celular ousaria competir com a dita grande arte cinematográfica ?

Pois ousou — e levou a melhor. Neste domingo 24, Roma conquiste ou não as estatuetas principais do Oscar, a Netflix já venceu.

As quinze indicações da plataforma — além das dez de Roma, são três para o faroeste The Ballad of Buster Scruggs, dos irmãos Joel e Ethan Coen, uma para A Partida Final e outra para Absorvendo o Tabu, ambos na categoria documentário de curta­-metragem — constituem um triunfo não apenas da Netflix.

É a locomotiva (ou melhor : o trem-bala) da história que passa atropelando as forças que dominaram o entretenimento por décadas. O advento dos serviços de vídeo por streaming ou sob demanda abalou, de uma tacada, a lógica das indústrias da TV e do cinema, da produção à veiculação de suas obras, do modo como são consumidas à capacidade de diagnosticar os gostos do público.

O streaming, com a Netflix à frente, pôs abaixo antigas convenções da televisão, derrubando a ditadura da grade de programação e abrindo espaço à oferta ilimitada de atrações.

No lado do cinema, seu trunfo não é menos extraordinário : agora, qualquer filme, não só as megaproduções de Hollywood para adolescentes, pode dispor de uma vitrine em escala global. O fator que seduziu Cuarón foi a possibilidade de Roma, uma obra tão intimista, atingir os 139 milhões de assinantes da Netflix ao redor do planeta. O acordo garantiu que seu longa-metragem ganhasse exibição nas salas convencionais antes de chegar ao streaming. Diante dos que ainda teimam em denunciar sua suposta “rendição”, ele resumiu a questão : “Quantos cinemas exibiriam um filme mexicano, em preto e branco, falado em espanhol e mixteco (dialeto indígena) — e sem grandes estrelas ?”.

Nos Estados Unidos, onde a revolução se encontra em estágio mais avançado, as mudanças são avassaladoras. Entre 2017 e 2018, milhões de americanos abandonaram a até então inabalável TV a cabo em favor dos serviços de streaming.

Segundo estudo recém-lançado da Nielsen, já são 16 milhões de domicílios sem cabo por lá — ou 14% do total. Enquanto isso, a Netflix dispõe de quase 59 milhões de assinantes. No Brasil, a tendência vai se repetindo. Pesquisa inédita da Kantar Ibope Media revela que o número de pessoas que acessam plataformas de streaming ou serviços sob demanda (como o NOW) sextuplicou, indo de 5% dos espectadores nas principais regiões metropolitanas, em 2014, para 32%, em 2018.

É ingênuo supor que o stream­ing vai matar a TV tradicional. A mesma pesquisa do Kantar Ibope Media revela que o poderio dela está longe de ser ameaçado : o brasileiro vê, em média, seis horas e 28 minutos de televisão por dia, contra duas horas e 35 minutos devotados aos serviços de streaming — note bem — em uma semana inteira.

Quando se olha com lupa, contudo, verifica-se que a Netflix e afins têm uma avenida desimpedida adiante. Nas
classes A e B, em que o acesso às smart TVs e assinaturas desses serviços é mais disseminado, a vantagem dos canais estabelecidos já não é tão significativa, de acordo com outra métrica do Ibop e: 51% das pessoas viram programas por streaming ou sob demanda nos últimos trinta dias, contra 83% que prestigiaram a TV aberta.

Já a TV paga surge como a maior prejudicada. No Brasil, houve uma queda de 550 000 assinaturas entre 2017 e 2018, segundo a Anatel. Como resposta, canais como HBO e Fox investem em plataformas próprias de streaming. E, para não perderem mais terreno, as operadoras se aliam ao inimigo : Net e Claro acabam de anunciar pacotes em parceria com a Netflix. Empresa que disponibiliza o serviço sob demanda NOW, a Net não descarta transformar sua conhecida ferramenta em uma plataforma independente de TV. “Queremos levar o conteúdo aos clientes de forma mais prática. Se eles buscam isso, cabe a nós atendê-los”, diz o diretor de marketing Márcio Carvalho.

A Netflix não divulga nem confirma seus números — fazendo jus à sua fama de “caixa-preta”. Mas há consenso entre fontes especializadas de que a plataforma soma em torno de 8 milhões de assinantes no país. Um sinal que corrobora aquilo que não se pode aferir nas estatísticas está nos ônibus e metrôs, onde sempre se veem pessoas curtindo filmes e séries no celular. “Até há alguns anos, o único espaço para ver TV era dentro de casa. Agora, acontece em qualquer lugar”, diz Melissa Vogel, CEO da Kantar Ibope. As plataformas de streaming não criaram mas provocaram uma expansão exponencial das “novas telas”.

Segundo a Com­score, empresa que mede o fluxo de dados na internet, quase 33 milhões de brasileiros viram atrações na Netflix pelo celular só em dezembro passado. A Globoplay, que vem na segunda posição, alcançou 14 milhões de pessoas.

No alto escalão de Hollywood, há uma corrida ao ouro do streaming, processo que guarda suas ironias. Steven Spielberg cansou de criticar a presença da Netflix no Oscar. “Os cineas­tas estão vendendo a alma por dinheiro”, disse. Mas o diretor de E.T. não quis ser o único alienígena a ignorar os fatos : produzirá para o Prime Video, da Amazon, uma série sobre o conquistador espanhol Hernán Cortés, com Javier Bardem.

As celebridades embarcam nessa porque dá audiência e prestígio, mas também porque a bufunfa envolvida é altíssima. A Netflix é uma máquina insaciável de produção de séries, filmes, reality shows e documentários. No ano passado, previu um investimento de 7 bilhões de dólares em conteúdo original, mas os gastos em cerca de 700 títulos dos mais diversos gêneros encostaram em 13 bilhões de dólares. O trator está longe de desacelerar. Neste ano serão lançados, com orçamentos de 20 milhões a 200 milhões de dólares, noventa filmes originais. Só para efeito de comparação : a Disney, o estúdio mais lucrativo de Hollywood, tem onze títulos anunciados para os cinemas em 2019.

A gastança levanta em certos segmentos a desconfiança de que, assim como ocorreu com a explosão da internet, no início dos anos 2000, o ­stream­ing vive uma bolha peculiar — estimulada com galhardia pela Netflix. “A bolha ainda está em formação. Em algum momento, com tantas plataformas, a pessoa vai olhar a fatura do cartão de crédito e pensar : por que estou pagando por tudo isso ?”, diz Paul C. Hardart, professor de entretenimento e tecnologia na Universidade de Nova York.

A suspeita de que esse dia fatalmente chegará é, por paradoxal que pareça, um impulso que leva a Netflix a gastar em ritmo acelerado — até agora, com a aprovação entusiasmada dos investidores em suas ações, apesar de carregar uma dívida estimada em 8,5 bilhões de dólares. De olho na lição de outros gigantes digitais, como Google e Facebook, ela sabe que precisa perenizar sua liderança hoje inconteste para continuar reinando no futuro. Possuir um catálogo próprio imbatível e controlar a cadeia de produção é essencial para atingir esse feito.

Há quem diga — e a Netflix nitidamente aposta nisso — que a teoria da bolha não teria efeito em um mercado cuja lógica põe em xeque tantas verdades estabelecidas da indústria da TV e do cinema. A diluição dos custos proporcionada pela escala global do streaming, bem como a segurança de que haverá plateias até para produções voltadas para os nichos mais peculiares, favorece a agressiva política de lançamentos da Netflix. Seu chefe criativo, Ted Sarandos, tem vinte times com carta branca para torrar dinheiro nos projetos que quiserem.

A fome de produzir é a força, mas também o calcanhar de aquiles da Net­flix : com tantos tiros para todos os lados, seu padrão de qualidade nem sempre condiz com a propaganda.

Para cada Roma capaz de seduzir a academia do Oscar, há uma enxurrada de séries e filmes irrelevantes chegando ao serviço toda semana, muitas vezes jogados a esmo no catálogo. É uma tática que vai na contramão da estratégia da HBO — que, embora tenha sido destronada do posto de estrela-guia da TV pela Netflix, possui algo que a rival ainda não conseguiu alcançar : fenômenos culturais do porte de Game of Thrones.

Ou, ainda, da concorrente que hoje se revela mais bem posicionada para espezinhar sua vida : a Amazon, com seu Prime Video. Devagarinho, como quem não quer nada, a potência do varejo on-line vai compondo um catálogo forte de séries e filmes originais, com o selo de qualidade de seu estúdio. Jeff Bezos já confessou o desejo de que sua empresa crie o próximo Game of Thrones. Ao investir 250 milhões de dólares nos direitos para uma série de O Senhor dos Anéis, corre o risco de conseguir.

Há, por fim, outro belíssimo motivo para a Netflix não diminuir seu ritmo : de todos os lados, existe gente disposta a tirar um naco do stream­ing. “Temos absoluta convicção de que esse não será um jogo de um só ganhador. Haverá múltiplos serviços disputando a atenção de milhões de pessoas pelo mundo que procuram quantidade e variedade. Estamos nos primeiros dias do fenômeno”, disse a VEJA Tim Leslie, VP da Amazon Prime Video International.

Canais e grandes estúdios correndo atrás do prejuízo estão de olho na nova seara. A estreia da plataforma da Disney, neste ano, é o lance mais aguardado.

A Netflix enfrenta ainda uma batalha peculiar. Na busca por assinantes em qualquer canto do planeta, a companhia realizou o feito de ser a primeira força do entretenimento genuinamente global. Não só disponibiliza títulos em dezenas de línguas — do Brasil à Coreia do Sul — como investe pesado em produções locais. Isso a expõe a mais um desafio : a necessidade de brigar com competidores regionais. “A Netflix tem de disputar com empresas dos 190 países em que atua”, diz David Lieberman, da The New School, de Nova York. Lieberman cita o caso do Eros Now, plataforma da Índia que ostenta 100 milhões de assinantes, amparada no catálogo robusto de Bollywood. “São empresas que dominam o próprio mercado e entendem os gostos daquele povo.”

No caso do Brasil, esse lugar é ocupado pelo Globoplay. Mais que a Amazon ou qualquer outra estrangeira, o filhote no streaming da Globo se revela a maior rival da Netflix por aqui — com a ressalva de que uma fatia crucial de sua audiência vem de conteúdo gratuito, não de assinaturas. “Ainda não somos nem metade do que queremos ser, mas tivemos grande crescimento com séries como The Good Doctor e, agora, o BBB”, diz João Mesquita, CEO do Globoplay.

As câmeras 24 horas do BBB, forte do serviço da Globo no momento, amparam-se nas transmissões ao vivo. Estas costumavam ser exclusividade da TV convencional. Não mais : a Amazon já entrou nesse filão no exterior. E há intensas movimentações em uma fonte lucrativa da TV ao vivo : a programação esportiva. Desde o início deste ano, a hegemonia dos tradicionais canais de esportes foi posta à prova com a entrada de novos concorrentes, em sua maioria ancorados em dinheiro de fora do Brasil.

O Facebook adquiriu os direitos de campeonatos de futebol como a Liga dos Campeões da Europa e a Libertadores. E a plataforma DAZN, que se vende como a “Netflix do esporte” e opera em vários países, acaba de chegar ao Brasil. Ao custo estimado de 44 reais mensais, os usuários poderão assistir à Copa Sul-Americana e aos campeonatos francês e italiano. No disputadíssimo jogo do streaming, o telespectador sai ganhando.
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por seiya » 23 Fev 2019, 02:28

Para quem é cliente da VIVO tem Amazon Prime Video de graça nos 3 primeiros meses:
https://appstore.vivo.com.br

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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 08 Mar 2019, 05:11

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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 14 Mar 2019, 17:16

https://g1.globo.com/economia/tecnologi ... asil.ghtml

A Netflix anunciou nesta quinta-feira (14) que irá reajustar o preço do serviço de streaming de vídeos oferecido no Brasil.

São 3 planos no país, que a partir de agora terão os seguintes preços :

Tela única e sem HD :
. preço anterior - R$ 19,90
. novo preço - R$ 21,90

--

Duas telas simultâneas e conteúdo HD :
. preço anterior - R$ 27,90
. novo preço - R$ 32,90

--

Quatro telas simultâneas e Ultra HD :
. preço anterior - R$ 37,90
. novo preço - R$ 45,90
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 23 Mar 2019, 05:58

O ESTADO DE S.PAULO

Serviços de vídeo por streaming, como Netflix e Amazon Prime, superaram o número de assinaturas de TV a cabo em todo o mundo em 2018.

Segundo relatório da Motion Picture Association of America (MPAA), entidade que representa a indústria do cinema americano, o streaming atingiu a marca de 613,3 milhões de subscrições em todo o mundo, contra 556 milhões de contas da TV a cabo.

O número de assinaturas de serviços de streaming cresceu 27% em relação a 2017, enquanto o total de usuários de TV paga caiu 2%.

Porém, os serviços de TV a cabo ainda ficaram em primeiro lugar em receita : US$ 118 bilhões. Já o streaming fica só em terceiro lugar, com receita um pouco inferior a US$ 40 bilhões – em segundo, está a TV por satélite.

Além disso, o relatório mostra que mais gente nos Estados Unidos assiste à TV (80%) do que a serviços de streaming (70%).

No geral, a indústria do cinema teve crescimento de 9% em relação a 2017. A receita global, incluindo bilheteria, assinaturas, vendas de mídias físicas e outros, foi de US$ 96,8 bilhões.

Já a venda de mídias físicas, como discos de DVD e Blu-Ray, caiu 14% no mundo.

O crescimento dos serviços de streaming não chega a ser uma surpresa, com o número crescente de serviços disponíveis aos consumidores. É uma oferta que deve aumentar ainda mais: espera-se que a Apple revele na segunda-feira seu próprio serviço de streaming de vídeo.

A Disney, por sua vez, depois de concluir a aquisição da Fox, agora tem atenção total para lançar sua plataforma, o Disney+.
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 09 Abr 2019, 20:10

https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2 ... site.ghtml

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A atriz Emma Corrin vai interpretar a Princesa Diana na série "The Crown", segundo o site da revista Hollywood Reporter.

A entrada da personagem vai acontecer na quarta temporada, que vai ser gravada ainda neste ano.

"A princesa Diana era um ícone e seu efeito no mundo continua profundo e inspirador. Ter a chance de explorá-la através da escrita de Peter Morgan é a oportunidade mais excepcional, e vou me esforçar para fazer justiça a ela", disse a atriz.

Em entrevista a Hollywood Reporter, Peter Morgan, autor da série, disse à Hollywood Repórter, que a atriz é um "talento brilhante". "Além de ter a inocência e a beleza de uma jovem Diana, ela também tem, em abundância, o alcance e a complexidade para retratar uma mulher extraordinária, que passou de adolescente anônima para se tornar a mulher mais icônica de sua geração", explicou Peter Morgan.

Olivia Colman, que ganhou o Oscar de Melhor Atriz por "A Favorita", interpretará a rainha Elizabeth 2ª, a partir da terceira temporada, que ainda não tem data exata para estrear.
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 17 Abr 2019, 17:01

https://www.meups4.com.br/noticias/seri ... a-netflix/

Através do site Deadline (via VG247), o chefe de conteúdos da Netflix, Ted Sarandso, confirmou o lançamento da série The Witcher para o quarto trimestre de 2019.

De acordo com as últimas informações, a primeira temporada contará com oito episódios. Outras temporadas já estão, inclusive, confirmadas.
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