Netflix e outros serviços de TV por streaming

Tópico para falar de serviços de streaming como Amazon Prime, Netflix, Globoplay, HBO Max , etc.

Espaço destinado às discussões sobre TV, como programas, audiências, grades de programação, etc.
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Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 25 Mai 2023, 09:20

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Mensagem por E.R » 26 Mai 2023, 04:59

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Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por Пауло Витор » 26 Mai 2023, 09:42

Isso me lembrou aquele caso do XBOX One com o DRM, que deu polêmica na época e a Microsoft recuou.
Esses usuários curtiram o post de Пауло Витор (total: 1):
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Mensagem por E.R » 07 Jun 2023, 03:52

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https://olhardigital.com.br/2023/06/06/ ... adicional/

Como já era imaginado, o mundo todo – especialmente os brasileiros – rejeitou a nova taxa cobrada pela Netflix para usuários que compartilham suas contas com pessoas que moram em outro endereço.

A medida foi adotada pela Netflix no dia 23 de maio de 2023. No mesmo mês, a Netflix perdeu 3% de seus usuários ativos mensais (MAUs), em comparação com o mesmo mês em 2022.

A Netflix também perdeu espaço para HBO Max e Globoplay, que alcançaram 33% e 15% de crescimento, respectivamente, no mês passado;

A ideia da cobrança de R$ 12,90 (no Brasil) pelo usuário extra veio com a queda nos assinantes.

A taxa foi duramente criticada por inúmeros usuários. O Procon/SP entrou na questão e notificou a Netflix pedindo mais informações sobre a nova cobrança. 
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Mensagem por E.R » 08 Jun 2023, 16:31

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Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por CHESPIRITO PEIDORREIRO » 08 Jun 2023, 16:54

E.R escreveu:
07 Jun 2023, 03:52
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https://olhardigital.com.br/2023/06/06/ ... adicional/

Como já era imaginado, o mundo todo – especialmente os brasileiros – rejeitou a nova taxa cobrada pela Netflix para usuários que compartilham suas contas com pessoas que moram em outro endereço.

A medida foi adotada pela Netflix no dia 23 de maio de 2023. No mesmo mês, a Netflix perdeu 3% de seus usuários ativos mensais (MAUs), em comparação com o mesmo mês em 2022.

A Netflix também perdeu espaço para HBO Max e Globoplay, que alcançaram 33% e 15% de crescimento, respectivamente, no mês passado;

A ideia da cobrança de R$ 12,90 (no Brasil) pelo usuário extra veio com a queda nos assinantes.

A taxa foi duramente criticada por inúmeros usuários. O Procon/SP entrou na questão e notificou a Netflix pedindo mais informações sobre a nova cobrança.
Hoje deixei meu perfil da Netflix. Consequentemente, a pessoa que assinava comigo poderá cancelar.
Esses usuários curtiram o post de CHESPIRITO PEIDORREIRO (total: 1):
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Mensagem por João Lucas Simão » 08 Jun 2023, 17:51

Os caras só fazem merda atrás de merda...

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Mensagem por E.R » 18 Jun 2023, 00:09

O número de assinantes da Netflix cresceu nos Estados Unidos e caiu no Brasil.

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Mensagem por E.R » 23 Jun 2023, 13:12

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Mensagem por E.R » 29 Jun 2023, 04:30

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Mensagem por E.R » 05 Jul 2023, 12:42

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Mensagem por E.R » 06 Jul 2023, 19:01

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Mensagem por E.R » 09 Jul 2023, 21:43

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Os serviços de streaming mais populares nos Estados Unidos em 2023 :

1. Amazon Prime Video
2. Netflix
3. MAX
4. Disney +
5. Hulu
6. Paramount +
7. Apple TV +

Fonte : https://9to5mac.com/2023/07/06/streamin ... s-q2-2023/
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Mensagem por E.R » 12 Jul 2023, 03:28

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https://gente.ig.com.br/colunas/gabriel ... esaba.html

Em busca de novas estratégias para impedir o compartilhamento de senhas da plataforma de streaming Netflix, a empresa não agradou muito seus consumidores.

Com isso, encolheu no primeiro semestre e registrou uma queda drástica em sua audiência, mas ainda assim continua muito acima dos concorrentes.

As mudanças fizeram com que o público fugisse das mudanças anunciadas e optassem por assinar outras plataformas de streaming.

Assim, o resultado foi um grande impacto na diminuição de assinaturas ou até a permanência delas.

De acordo com dados do Kantar Ibope, divulgados pelo site NaTelinha, a Netflix perdeu 17% de audiência entre janeiro de junho de 2023.

O levantamento indicou que o primeiro mês do ano apresentou uma média de 4,9% de share, enquanto em junho somente 4,1%.

Desde o mês de fevereiro a empresa vem apresentando uma audiência mais baixa, mas em junho atingiu seu pior patamar em termos de Ibope.

Os dados indicaram que, a cada 100 dispositivos ligados no Brasil, apenas 4,1% estão assistindo algum título do catálogo.
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Mensagem por E.R » 17 Jul 2023, 16:18

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https://valor.globo.com/opiniao/guilher ... ores.ghtml

À medida que fica evidente que o streaming é bem menos lucrativo do que se imaginava e os prejuízos disparam, gigantes de mídia mudam radicalmente a estratégia e entram na Era do Caos; para sorte das big techs, que podem voltar a sonhar com grandes aquisições.

Bob Iger, CEO da Disney, chocou na semana passada ao anunciar que um terço da Disney está à venda. A lógica é simples : com prejuízos crescentes e uma dívida considerada alta, a melhor alternativa para a gigante é se desfazer das propriedades que não sejam essenciais e lucrativas.

No pacote à venda estão redes de TV como a ABC, FX e Freeform. Parte da ESPN também deve ser negociada. Com o crescimento do streaming, a TV tradicional tornou-se um negócio bem menos atraente para a Disney.

Não deixa de ser irônico que Iger, notório por comprar negócios bilionários como a Pixar, Marvel, Lucasfilm e 20th Century Fox, seja o líder que irá vender boa parte das propriedades, em seu retorno ao comando da Disney.

Mas a venda é inescapável. A estimativa é que desde sua entrada no streaming a Disney já tenha perdido mais de US$ 10 bilhões. Agora, a expectativa é que feche este segundo trimestre com um prejuízo de mais US$ 800 milhões. Não surpreende que tantas produções estejam sumindo da plataforma e projetos estejam sendo cancelados.

Além disso, a dívida que já é de mais de US$ 71 bilhões deverá disparar quando a Disney for obrigada a comprar 33% do Hulu, plataforma de streaming avaliada em pelo menos US$ 27,5 bilhões, da concorrente Comcast.

“A venda do negócio de TV pode chegar a cerca de US$ 8 bilhões, de acordo com Steve Cahall, analista da Wells Fargo - o que compensaria em grande parte o custo de aquisição da parte do Hulu que a Disney ainda não possui”, afirma Lucas Shaw, na Bloomberg. “A maioria dos potenciais pretendentes a redes de TV lineares são entidades financeiras, firmas de private equity, que as ordenhariam por dinheiro enquanto elas caem na obscuridade”, disse.

Para estancar a sangria, a Disney está retirando conteúdo de seus serviços de streaming para economizar dinheiro. Mas os problemas não se limitam à TV e ao streaming. As recentes produções Homem-Formiga 3, Elemental e Indiana Jones e a Relíquia do Destino fracassaram nos cinemas.

Na LucasFilm, há anos não se vê um novo filme de Star Wars e as produções da Marvel têm tido bilheterias cada vez mais decepcionantes. As ações da Disney têm sofrido nos últimos cinco meses. Enquanto seus pares crescem dois dígitos na bolsa, a dona do Mickey vale menos que no início do ano.

O fato de atores e roteiristas terem entrado em greve é um indicador da gravidade da situação na indústria. Com as duas categorias paradas e exigindo novas bases de pagamentos para as empresas de streaming, além de limitações ao uso de inteligência artificial no setor, muitos imaginam que a paralisação deve se arrastar por meses.

“É muito perturbador para mim”, disse Bob Iger, CEO da Disney, quando perguntado sobre as greves. “Falamos sobre forças disruptivas neste negócio e todos os desafios que estamos enfrentando – a recuperação da covid está em andamento, [mas o quadro] não está completamente de volta –, e este é o pior momento do mundo para fazer essa interrupção”.

Há quem diga inclusive que as gigantes de streaming e estúdios vão aproveitar as greves para reduzir produções e cortar custos na tentativa de reduzirem os prejuízos. Aumentar o volume de produções fora dos Estados Unidos, onde não há regulação para IA e os salários tendem a ser mais baixos, pode ser uma oportunidade.

A guerra do streaming deu força às produções regionais e tirou poder de Hollywood. Mas também piorou a negociação de atores, roteiristas e detentores de direitos, que acabaram com menos opções de plataformas para divulgarem seu trabalho, já que o cinema e a TV perderam espaço e relevância frente ao streaming.

Se para a Disney o cenário é ruim, para Warner Bros. Discovery (WBD) a situação parece ainda pior. A WBD tem uma dívida proporcionalmente superior à da Disney e menos propriedades disponíveis para venda. A fusão entre Warner Bros. e Discovery em 2022 gerou uma pesada dívida que no primeiro trimestre deste ano chegava a US$ 49,5 bilhões.

Nos últimos meses, a WBD implementou diversas iniciativas de corte de custos, como demissões e reduções de gastos com conteúdo. Os resultados ruins de filmes como Flash e Adão Negro tornam as perspectivas ainda piores.

Mesmo na HBO, notória por suas premiadas produções, a ordem é entregar os anéis para não perder os dedos. Zaslav, CEO da WBD, já disse que em breve poderá licenciar suas produções para concorrentes. Já a CNN, considerada uma das jóias da coroa, parece ser uma marca cada vez mais perdida com audiência e faturamento em queda nos Estados Unidos.

Mês passado, a WBD anunciou que pagou cerca de US$ 1,5 bilhão em dívidas. A estratégia de cortar custos tem agradado aos investidores. As ações da companhia já subiram quase 30% neste ano. Mas ao lembrarmos que a razão para a fusão da Warner Bros. com a Discovery foi se tornar uma gigante de streaming, fica difícil não vê-la como uma grande perdedora.

Outra gigante tradicional de mídia a apostar todas as fichas no streaming foi a Paramount, que inclusive mudou de nome, deixando de ser VIaomCBS, para enfatizar sua mudança de estratégia.

No primeiro trimestre deste ano, a Paramount foi obrigada a cortar seus dividendos já que as perdas de streaming atingiram o pico histórico de prejuízo na empresa, de US$ 511 milhões.

O investidor Warren Buffett, acionista da Paramount, disse à CNBC que a oferta de streaming da Paramount “fundamentalmente não é um negócio tão bom”.

Se na Disney a saída é vender propriedades para sobreviver, na Paramount, a menor das gigantes de mídia, o caminho natural parece ser vender toda a empresa. A Comcast, dona do NBCUniversal, parece ser a compradora natural.

De todo modo, a Paramount deve vender até o final do ano a editora de livros Simon & Schuster. O grupo recebeu uma oferta de compra do investidor Richard Hurowitz, com o apoio do fundo soberano de Abu Dhabi, Mubadala Investment Company, segundo o Wall Street Journal.

À medida que o streaming se popularizou, a TV aberta e a cabo ficaram mais pressionados. A chegada da publicidade no streaming também aumentou a concorrência pela receita publicitária com a TV.

Empresas como a Globo, que investiram pesadamente no streaming e evitaram o alto endividamento, levam vantagem. A Globo tem uma dívida de pouco mais de US$ 3 bilhões. Segundo relatório da Fitch, “a Globo possui uma das estruturas financeiras mais fortes da região, sustentada por sua posição líquida de caixa”.

Outra vantagem da Globo é o Globoplay. Segundo dados recentes da ComScore, o Globoplay é o segundo serviço de streaming do Brasil, com 18,1 milhões de usuários únicos por mês e 111,4 minutos de visualização por usuário, atrás da Netflix (50,6 milhões de usuários e 304,6 minutos) e à frente da Amazon Prime Video (14,6 milhões de usuários e 46,2 minu

O mesmo não se pode dizer de players de TV que ainda não possuem plataformas de streaming e veem os lucros vindo das plataformas digitais de terceiros minguarem. A aposta em novos programas também tem se mostrado pouco efetiva, aumentando os prejuízos.

A NBC Universal resistiu melhor à guerra do streaming protegida por sua empresa controladora, a Comcast, que obtém sua receita com a venda de internet e TV a cabo e telefonia celular.

Diferentemente das concorrentes, a NBCUNiversal foi bem mais contida nos investimentos de streaming e se aproveitou dos erros dos concorrentes. A MSNBC cresceu e, por diversos momentos, roubou a primeira posição da Fox News. O filme Super Mário da Universal é um fenômeno de bilheteria do ano.

Com concorrentes em crise, a Comcast pode encontrar boas oportunidades de compra de propriedades. A Paramount e a Warner podem se tornar potenciais alvos de aquisição.

Os investidores estão novamente entusiasmados com as perspectivas da Netflix. Após anos ignorando os concorrentes e se deixando ser pega de surpresa, a empresa parece ter acordado para a realidade e colocado a casa em ordem.

A Netflix cortou custos, demitiu, mas não reduziu o investimento em conteúdo. Também concentrou energia em entregar produções melhores. A iniciativa polêmica de restringir o compartilhamento de senhas também deu resultados positivos.

A medida de limitar o compartilhamento de senhas também levou a dezenas de milhões de novas inscrições. As ações da Netflix subiram mais de 40% neste ano, superando o S&P 500.

A empresa também acertou ao não investir em transmissões de esportes ao vivo. Isso fez seu crescimento desacelerar, mas evitou prejuízos. A empresa é a única das gigantes a dar lucro, o que permitirá comprar direitos de conteúdo de concorrentes e até mesmo transmitir eventos esportivos à medida que os preços caiam, já que os concorrentes estão menos capitalizados.

Outra novidade foi a entrada no mercado de publicidade, abrindo novas possibilidades de monetização para a plataforma. A Netflix também anunciou que irá lançar novos formatos comerciais, aumentando o potencial de monetização.

Em um jogo no qual dinheiro parece ser a chave do sucesso e os prejuízos se acumulam, difícil imaginar um cenário no qual as big techs não sejam beneficiadas pela queda dos players tradicionais.

A Apple é vista como candidata a comprar a Disney. Será difícil em vista das barreiras impostas por órgãos reguladores nos Estados Unidos e Europa, mas as sucessivas derrotas do governo americano na Justiça podem mudar esse jogo.

Semana passada, a Microsoft foi autorizada pela Justiça americana a comprar a gigante de games Activision Blizzard, derrotando o FTC (Federal Trade Commission), que era contrário à união das empresas.

Em um cenário no qual a compra de empresas de mídia volte a ser viável, Apple, Amazon e Google também se beneficiam. A Microsoft, plataforma escolhida pela Netflix para ser sua parceira na venda de publicidade, é outra que ganhou nova chance de entrar na corrida do streaming.

Também vale lembrar que Amazon, Microsoft e Google são os líderes absolutos na venda de tecnologia em nuvem, amplamente usada pelas empresas de streaming. Apesar da conta no streaming não fechar, seu consumo deve crescer nos próximos anos, tornando o negócio ainda mais atraente para as big techs.

A Sony teve sucessos no streaming como "The Last Of Us" na HBO Max, "Cobra Kai" na Netflix e "For All Mankind" na Apple TV+.

No setor de games, a Sony também tem criado e ampliado sucessivas franquias de sucesso, o que permitirá que siga lançando produtos por muitos anos.

Além do PlayStation, a Sony também passou a comercializar alguns de seus jogos para o PC.

Os líderes da mídia voltam atrás e mudam tudo que fizeram nos últimos anos desde o nascimento do streaming. Atores, roteiristas e toda a indústria sofrem as consequências. O público também sofre ao ver seus filmes, séries e até canais inteiros desaparecerem. Os preços das assinaturas no streaming também não param de subir.

No fundo, ninguém sabe quem está certo ou o que de fato irá funcionar, isso é um sinal claro do caos. Entramos na Era do Caos no streaming e na mídia.
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