Netflix e outros serviços de TV por streaming

Tópico para falar de serviços de streaming como Amazon Prime, Netflix, Globoplay, HBO Max , etc.

Espaço destinado às discussões sobre TV, como programas, audiências, grades de programação, etc.
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 16 Nov 2018, 18:28

https://veja.abril.com.br/entreteniment ... eira-fila/

Detentores do recorde de bilheteria para um faroeste na última década — os mais de 250 milhões de dólares arrecadados por Bravura Indômita, de 2010 —, os irmãos Joel Coen e Ethan Coen retornam ao gênero com o seu humor sardônico de hábito, mas num formato diferente : um longa constituído de seis pequenos contos que homenageiam e/ou parodiam facetas diversas do western, desde as produções romantizadas dos anos 50 até, é claro, os spaghetti do italiano Sergio Leone. Entretanto, o que há de mais surpreendente em A Balada de Buster Scruggs (The Ballad of Buster Scruggs, Estados Unidos, 2018) é que, em vez de vê-lo numa sala de cinema, o espectador que for assinante da Net­flix assiste ao filme em casa a partir desta sexta-feira, 16.

Na sexta-feira anterior, a plataforma já havia lançado outro trabalho inédito de um nome festejado : Legítimo Rei (Outlaw King, Inglaterra/Estados Unidos, 2018), em que o diretor David Mackenzie, de A Qualquer Custo (quatro indicações ao Oscar do ano passado, incluindo a de melhor filme), conta a história do nobre escocês Robert The Bruce, que no século XIV deu uma bela coça no exército inglês do rei Eduardo II.

E, em 14 de dezembro, o gigante do streaming joga a sua cartada mais ambiciosa com a estreia de Roma, que em setembro garantiu o Leão de Ouro ao cineasta mexicano Alfonso Cuarón, de Gravidade. Tra­ta-se de uma investida orquestrada e de objetivo muito claro : rechaçada por festivais como o de Cannes e por muitos diretores, a Netflix está determinada a provar que é capaz de bancar não filmes, meramente, mas produção cinematográfica com “c” maiúsculo.

A despeito do plantel de talentos que vem atraindo, a plataforma colhe resultados ainda dúbios. Legítimo Rei, por exemplo, tem produção de primeira categoria, cenas de batalha impressionantes e elenco vistoso, encabeçado por Chris Pine e pela magnífica Florence Pugh, revelada em Lady Macbeth. Mas faltam-lhe a tração e a economia narrativas que tanto chamaram atenção para o escocês Mackenzie em A Qualquer Custo (também protagonizado por Pine). Da mesma forma, Buster Scruggs é irregular. Tem episódios que são um deleite (como o primeiro, que dá nome ao longa) e outros extraordinários, como o que acompanha uma jovem pioneira (Zoe Kazan) na perigosa Trilha do Oregon. Perto de Algodones, com James Franco, é um tributo delicioso a Era uma Vez no Oeste, de Leone. Em outras ocasiões, no entanto, os irmãos Coen se mostram indulgentes para com suas ideias; é provável que, em um lançamento destinado aos cinemas, limitassem a autocomplacência. Dos três, Roma é o que de fato crava o alvo, ao aplicar a liberdade proporcionada pela Netflix em uma história pessoal, intensa, que enfrentaria resistência nos estúdios. Uma coisa é certa : esta é só a linha de frente dos convertidos ao streaming.
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 02 Dez 2018, 04:11

https://br.ign.com/daredevil/68839/news ... ancelament

Depois do anúncio do cancelamento da série do Demolidor pela Netflix após três temporadas, a Marvel divulgou um comunicado oficial acalmando os fãs e dizendo que o personagem vai aparecer em outras mídias.

"A Marvel é extremamente grata à enorme audiência que amou Marvel's Daredevil", escreveu a empresa em seu site oficial.

"Olhamos adiante para mais aventuras com o 'Homem sem Medo' no futuro".
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 04 Dez 2018, 17:54

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... cabo.shtml

O Grupo Globo lançou os serviços de streaming do Telecine e do Premiere para assinatura direta, via internet, sem passar pelas operadoras de TV paga, como Net e Sky.

Os serviços estão agora disponíveís para pagamento através da nova plataforma integrada de "billing" (cobrança) do grupo, que começou a funcionar no fim de semana.

O Telecine é uma associação da Globo com estúdios Disney, Fox e Universal, entre outros, e apresenta filmes produzidos por eles.

O Premiere transmite jogos de futebol do Campeonato Brasileiro e dos estaduais, entre outros.

O presidente-executivo da Globoplay, João Mesquita, anunciou a mudança em entrevista coletiva na tarde desta terça (4), em São Paulo. Segundo ele, o objetivo não é canibalizar as operadoras, mas atuar em conjunto.

"O grupo tem uma relação histórica com as operadoras todas", afirmou ele. "Tudo o que nós tivermos à venda [pela internet] está disponível para ser vendido via operadora."

O streaming do Telecine, por exemplo, já vinha sendo oferecido como serviço à parte para os assinantes da Oi, a primeira a fechar. Mas o grupo "está em negociação com as outras e rapidamente todas as operadoras estarão vendendo".

O mercado de TV paga no país perdeu cerca de 300 mil assinantes ao longo dos últimos 12 meses.

A mensalidade do Telecine Play sai por R$ 37,90, a do Premiere, por R$ 79,90, e a da Globoplay, por R$ 24,90.
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 09 Dez 2018, 02:01

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/m ... cair.shtml

Uma indefinição sobre a forma de recolher a Condecine (contribuição para a indústria cinematográfica) que incide mas plataformas de vídeo sob demanda (como a Netflix e a Amazon Prime Video) tem criado insegurança no setor.

Há, desde 2012, instruções normativas que determinam a cobrança por cada título que as empresas têm no acervo.

O recolhimento da contribuição, no entanto, nunca foi feito, e não existe uma conta de quanto ele representaria.

Há o entendimento entre as empresas e a Ancine (agência do cinema) de que essa forma de tributar não faz mais sentido — ela foi estabelecida quando os serviços de vídeo online eram ainda negócios incipientes.

Trabalha-se para redesenhar a base de arrecadação — pode ser pelo faturamento, pelo acervo inteiro ou uma forma híbrida.

Até que a regra seja alterada, falta clareza sobre o tema, o que dá insegurança ao setor, segundo pessoas envolvidas na discussão.

O receio se agravou quando um diretor da Ancine entrou com um processo administrativo para, de fato, passar a recolher —inclusive de forma retroativa, de 2012 para cá — ou revogar a norma que obriga a cobrança por título.

A entidade fez duas reuniões na última semana para explicar a situação aos agentes do mercado que disseram não concordar com a regra atual.

Entre os produtores de conteúdo, no entanto, não existe consenso : há quem afirme que a Condecine deve ser cobrada da maneira como está prevista desde 2012, pois isso implicaria receita maior.
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 21 Dez 2018, 02:17

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... ibge.shtml

O percentual de domicílios no Brasil com sinal de TV a cabo caiu no país entre 2016 e o ano passado, enquanto aumentou no período o uso da internet para o consumo de filmes, séries e programas televisivos.

É o que mostra a pesquisa TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), um suplemento da Pnad Contínua, pesquisa domiciliar de abrangência nacional do IBGE.

De acordo com o levantamento, divulgado nesta quinta-feira (20), a presença de TV a cabo caiu de 33,7% dos domicílios brasileiros em 2016 para 32,8% no ano seguinte - queda de 0,9 ponto percentual.

Em valores absolutos, o Brasil registrou 1,5 milhão de domicílios com TV a cabo a menos em 2017 do que o observado um ano antes.

A queda do serviço por assinatura acompanha a redução no número de lares com algum tipo de televisor no Brasil (independente de modelo ou forma de captura do sinal), de 97,2% para 96,6% em 2017.

Enquanto isso tem crescido quem acessa à internet para assistir a vídeos, programas, séries e filmes. Em 2016, as pessoas que faziam o uso da internet com essa finalidade representavam 74,6% da população conectada, percentual que foi para 81,8% no ano seguinte.

Segundo o IBGE, um conjunto de fatores pode estar levando à redução no consumo das formas mais tradicionais de comunicação, seja por questões relacionadas à tecnologia, seja por conta da crise econômica.

No caso da crise, explica a coordenadora da Pnad Adriana Berenguy, pode ter ocorrido de famílias de baixa renda não terem conseguido fazer a substituição dos antigos televisores de tubo, cujo sinal analógico está progressivamente sendo desativado no país. Algumas dessas pessoas podem ter optado por substituir a antiga tela da TV pela tela do celular.

Com relação às questões tecnológicas, a forma de consumir televisão aberta ou a cabo está mudando com a internet e a proliferação de canais do tipo streaming, em que o usuário consegue assistir ao conteúdo sem precisar baixar os arquivos.

A técnica observa o crescimento não só das plataformas mais comumente associadas ao serviço, como Netflix e Youtube, mas às redes de televisões e portais de notícias que já oferecem seus conteúdos nesse formato.

"Alguns domicílios podem ter optado por abrir mão do aparelho de TV para assistir a programação televisa tradicional ou não via streaming", afirmou ela.

Um dado que mostra o fortalecimento do novo modelo de consumo é que apesar da queda relativa no percentual de lares com aparelho de TV, houve aumento do uso da internet por meio das televisões do tipo smart nas casas que dispunham do aparelho. Da população que acessava à internet no ano passado, 16,3% o faziam por meio de televisores conectados, numa alta de 5 pontos percentuais em relação aos 11,3% de 2016.

A redução nos domicílios com TV por assinatura também pode estar relacionada ao preço do serviço frente aos praticados pelos concorrentes digitais.

Da população que não dispunha do serviço a cabo em 2017, por exemplo, 55,3% afirmaram não possuir porque era caro.

Ainda que tenha havido aumento no consumo de internet pela TV, o telefone celular ainda é o campeão entre as escolhas de acesso do brasileiro. Houve aumento nessa forma de consumo, que atingia 94,6% dos usuários de internet no país em 2016 e saltou para 97% no ano passado. O crescimento ocorre em detrimento de quedas no acesso via micro computador e tablets.


A percepção do uso de internet por celular tem mudado entre a população, sobretudo das classe mais baixas de renda, explicou Berenguy.

No passado, o IBGE encontrava dificuldade entre alguns entrevistados da pesquisa, que não sabiam que estavam utilizando a internet quando acessavam um aplicativo de mensagens de texto ou voz ou redes sociais em geral, por exemplo. O uso da internet estava mais associado aos navegadores de sites.

Atualmente, explicou a técnica do instituto, os aplicativos estão mais disseminados e a população tem compreensão maior das tecnologias evolvidas.

O uso de aplicativos para receber ou enviar mensagens de texto, voz ou imagens diferentes do email cresceu de 94,2% da população conectada em 2016 para 95,5% no ano passado. Na outra ponta houve queda nas pessoas que utilizam a internet para receber e enviar emails, de 69,3% para 66,1% em 2017.

Segundo Berenguy, assim como a redução da presença da televisão nos domicílios, tecnologia e crise podem ter relação com o movimento de aumento do uso dos aplicativos de mensagem e queda no email.

"O email tem um vínculo grande com a questão institucional das empresas. Como há aumento da informalidade no mercado, com vagas geradas em maior volume nos serviços mais básicos, como alimentação e salão de beleza, há uso menor do email e maior dos aplicativos, que têm ganhado espaço inclusive dentro das próprias empresas", explicou.

A tecnologia e as questões relativas a custos de acesso ao serviço também podem estar por trás do aumento do utilização da internet para conversas de voz ou vídeo, que atingiram 83,8% da população conectada em 2017, contra 74,6% no ano anterior.
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 26 Dez 2018, 14:54

https://tvefamosos.uol.com.br/noticias/ ... -chefe.htm

A Netflix vai terminar 2018 com mais de 8 milhões de assinantes no Brasil, o que representa cerca de 6% de sua base de assinantes no mundo.

Isso significa mais de R$ 1,4 bilhão de faturamento por ano no país.

Comparativamente o serviço de streaming já se aproxima do público da maior operadora de TV paga, a Net Claro, que tem 8,7 milhões de assinantes.

Já passou há tempos a Sky (5,4 milhões).

Isso é quase 50% a mais do faturamento de um SBT, por exemplo.
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por Bugiga » 26 Dez 2018, 17:53

E a Globo, com montes de novelas e séries produzidas por ela própria que seriam ideais para o formato streaming, segue comendo mosca em vez de criar um serviço similar (não o Play/Now, que atrelam o serviço à TV por assinatura).
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por CHarritO » 27 Dez 2018, 19:58



Pessoal das redes sociais tão comentando sobre esse filme da Sandra Bullock. Vou dar uma espiada pra ver se o filme é interessante!
Meus títulos e conquistas no FCH:
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 30 Dez 2018, 03:22

O ESTADO DE S.PAULO

Os serviços de entretenimento audiovisual via streaming nunca foram tão populares, é o que indica uma nova pesquisa da Ampere Analysis, publicada pela revista The Hollywood Reporter, sobre essa forma, ainda jovem, mas cada vez mais consolidada, de consumo de TV.

Segundo o estudo, em 2019, o streaming deve superar o faturamento das bilheterias de cinema em todo o mundo.

De acordo com o levantamento, o resultado é fruto de uma onda que vem se aproximando gradativamente.

Em 2017, o streaming já havia ultrapassado as bilheterias nos Estados Unidos. Em 2018, o mesmo deve acontecer no Reino Unido.

Para 2019, a previsão deve modificar, de vez, o cenário mundial do audiovisual que vem da China, segundo maior mercado para o cinema (atrás apenas dos Estados Unidos), outro a seguir a tendência.

O estudo não se aprofunda nas causas dessa mudança, mas um indicativo parece ser o alto custo dos ingressos de cinema. Nos países com os preços mais salgados, a Ampere Analysis detectou taxas mais baixas de ingressos comprados per capta. Na Escandinávia, onde a média é de 13 dólares por sessão, algo próximo de 50 reais na cotação atual, o número de idas aos cinemas ficou abaixo de uma, por ano, para cada habitante do país.

Apesar de haver menos gente indo ao cinema em alguns países, não significa, no entanto, que os consumidores estão migrando para o streaming.

Uma outra pesquisa, encomendada pela Associação Nacional de Proprietários de Cinema dos Estados Unidos, que foi publicada pela revista Variety, aponta que é improvável que haja uma disputa direta entre as duas plataformas.

Realizada com cerca de 2500 pessoas, a pesquisa verificou que os entrevistados que foram ao cinema mais de nove vezes nos últimos 12 meses consumiram mais conteúdo via streaming do que os entrevistados que foram ao cinema apenas uma ou duas vezes no mesmo período de tempo.

Foram 11 horas de conteúdo assistido semanalmente via streaming para os que vão nove ou mais vezes ao cinema, contra sete horas de conteúdo de streaming para os que vão uma ou duas vezes.

No Brasil, as opiniões se dividem. Muitos usuários de streaming afirmam que não abrem mão de ver filmes na tela grande. “Com cinema, é diferente, nunca vou deixar de ir”, diz o produtor de eventos Eric Neumann. O editor de moda Franco Pellegrino concorda. “Continuo indo ao cinema, a experiência é outra”, diz ele, que tem tirado o tempo para consumir streaming de outras atividades de lazer. “Deixo de fazer outros programas para fazer maratonas de séries, por exemplo. Virou um hábito.”

Mas há quem prefira consumir todo o conteúdo audiovisual em casa, como a advogada Camila Queiroz. “Só vou ao cinema se for um filme que eu queira muito ver logo. De resto, espero lançar na TV.”

A maior parte das produções inéditas e exclusivas dos principais serviços voltados diretamente para o streaming, como a Netflix e a Amazon Prime Video, é de séries de TV.

Só no Brasil, um estudo da Universal TV feito com mais de 41 milhões de pessoas mostra que atualmente 51% dos brasileiros costumam assistir a séries, seja por streaming ou TV convencional. Ainda segundo a mesma pesquisa, 54% dos brasileiros querem liberdade para assistir ao que quiserem em seu próprio tempo.

É difícil ter dados de audiência dos serviços de streaming, já que as empresas do ramo não costumam divulgar números. Mas o site de tendência do Google, o Trends, revelou, ao menos, que as duas séries mais pesquisadas no Brasil em 2018 são exclusivas do streaming. La Casa de Papel e Elite, ambas espanholas, são produzidas pela Netflix. O “top 10” apresenta ainda duas produções nacionais do serviço, O Mecanismo, em sexto lugar, e 3%, em oitavo. Com lançamento exclusivo no Brasil pelo streaming Globoplay, The Good Doctor apareceu em sétimo.

Um dos maiores destaques do streaming no Brasil em 2018, inclusive, foi o início do lançamento de séries brasileiras originais e de séries estrangeiras exclusivas pelo Globoplay, das Organizações Globo. Antes utilizada apenas para reproduzir o conteúdo da TV aberta, a plataforma, que hoje já conta com cerca de 20 milhões de usuários, entre visitantes gratuitos e pagos, agora busca assinantes oferecendo séries como a brasileira original Ilha de Ferro e a americana, lançada com exclusividade no Brasil, The Handmaid’s Tale.

Se não há canibalismo entre cinema e streaming, os próprios serviços de entretenimento online negam que haja, também, uma competição direta entre eles. Em entrevista ao Estado em outubro, durante um evento na Colômbia, o vice-presidente de conteúdo original internacional da Netflix, Erik Barmack, afirmou que não se preocupa com a grande inserção no mercado brasileiro da Globoplay, que só em 2019 promete exibir com exclusividade no País 100 séries internacionais. “É uma ótima época para ser consumidor no Brasil”, disse. “Os consumidores querem ter escolha, ver os conteúdos onde quiserem e como quiserem.”

Para ele, é fundamental observar as mudanças no consumo de TV. “Nós vamos focar em nossas próprias produções e, com isso, vamos ser no futuro bem sucedidos no Brasil, como já somos agora”, completou. “O que não significa que outros players, como a Globo, não possam ser bem sucedidos ao mesmo tempo. E isso é ótimo para os brasileiros.”

Para a Globoplay, a tendência é que o brasileiro passe a assinar mais de um serviço de streaming, o que eliminaria uma concorrência tão direta entre as plataformas. “Nós queremos ser, sem dúvidas, um dos pilares para a maioria dos brasileiros, que irão, no entanto, escolher também alguns dos outros serviços”, afirmou, numa coletiva de imprensa realizada neste mês, em São Paulo, o diretor-geral do Globoplay, João Mesquita.

Alguns consumidores já estão, de fato, pensando no acúmulo de assinaturas de streaming. Fanático por carros, o empresário Vinicius Arques, que já assina Netflix, pensa agora em contratar também a Amazon Prime Video. “Principalmente por ela ter no catálogo a série The Grand Tour”, diz ele, que alega também ter interesse na série de ação Tom Clancy's Jack Ryan, estrelada por John Krasinski.
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por Bugiga » 04 Jan 2019, 23:59

Anunciada a terceira temporada de Stranger Things, com data de estreia prevista para 04/07/2019.

Trailer:
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por chespiritoweb_ » 05 Jan 2019, 13:32

CHarritO escreveu:

Pessoal das redes sociais tão comentando sobre esse filme da Sandra Bullock. Vou dar uma espiada pra ver se o filme é interessante!
Péssimo filme

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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por CHarritO » 05 Jan 2019, 20:03

Eu achei um pouco confuso, mas não foi de tão ruim!
Meus títulos e conquistas no FCH:
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por E.R » 06 Jan 2019, 22:08

O ESTADO DE S.PAULO

Em 2019, os fãs de séries e filmes terão de colocar a mão no bolso (e baixar mais alguns aplicativos para o celular) se quiserem estar perto das novidades do mercado de streaming de vídeo.

Se hoje esse setor já é disputado por grandes nomes, como Netflix, Amazon, HBO e Globo, no ano que se inicia ele ganhará dois novos competidores de peso : Apple e Disney.

As datas de lançamento ainda não foram reveladas, mas as estratégias das duas empresas para buscar um lugar na tela dos consumidores está mais ou menos traçada.

No caso da Apple, a dona do iPhone, o ponto de partida são os seus próprios aparelhos, na mão de usuários em todo o mundo – hoje, calcula-se que a base ativa de iPhones, por exemplo, gire em torno de 700 milhões. Com lançamento esperado para o primeiro semestre de 2019, o serviço de streaming da Apple deverá ser oferecido gratuitamente, pelo menos a princípio, para qualquer usuário de um aparelho da empresa comandada por Tim Cook.

“Controlar o dispositivo é um grande diferencial da empresa”, avalia Luís Bonilauri, diretor da área de mídia e comunicação da Accenture. Para ele, porém, a incógnita é se a empresa conseguirá ter conteúdo capaz de se destacar. Recursos para isso existem : com reservas totais de mais de US$ 200 bilhões, a Apple já destinou US$ 4,2 bilhões para novos programas até 2022, segundo a revista Variety. Também atraiu nomes como Oprah Winfrey e James Corden (o apresentador inglês do programa de música Carpool Karaoke) para a empreitada, além de contratar executivos com passagens por BBC, Paramount e Sony Pictures.

Já a Disney aposta em décadas de conteúdo e marcas relevantes para atrair os usuários – afinal, além do Mickey, é dona de Pixar, Marvel, Star Wars, e comprou no ano passado a Fox, com direito a títulos como Os Simpsons, Avatar e Arquivo X. No fim de 2018, a empresa anunciou que o nome de seu serviço será Disney+, com estreia prevista para este ano.

Para o lançamento, a Disney já prepara séries da Marvel e de Star Wars, além de uma versão episódica de High School Musical, hit dos anos 2000. “Não é difícil imaginar que a Disney vá conseguir ganhar tração, mas é difícil saber como ela vai diferenciar seu serviço dos canais que tem em TVs por assinatura”, aponta Fernando Elizalde, analista do Gartner.

Já Fabro Steibel, diretor executivo do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS-Rio), vê nas duas empresas motivações além do conteúdo – a Apple buscando fidelizar o cliente do iPhone e a Disney usando a plataforma como vitrine para outras fontes de receita, de produtos licenciados a parques temáticos.

Ciente das movimentações futuras, o mercado já começou a se organizar. Amazon e Netflix, por exemplo, seguem aumentando seu investimento em produção de conteúdo original – no ano passado, a Netflix gastou cerca de US$ 10 bilhões com séries e filmes. Tem dado certo – caso dos filmes Bird Box e Roma, de Alfonso Cuarón, cotado para o Oscar deste ano. Há dúvidas, porém, se a conta da empresa fecha – hoje, ela carrega dívidas na casa dos US$ 12 bilhões.

“É uma estratégia parecida com a que fez a Amazon com o e-commerce : ela busca ganhar uma escala global para, depois, fazer dinheiro”, avalia Bonilauri, da Accenture. Por ter sido pioneira no setor, a Netflix tem força suficiente para que sua estratégia funcione. Mas, para isso, seu conteúdo precisa se destacar, especialmente em um momento em que perde catálogo, à medida que novatos chegam ao mercado.

“No primeiro momento, as grandes produtoras de conteúdo fizeram acordos de licenciamento. A Netflix foi boi de piranha”, diz. Para não perder um trunfo como Friends, por exemplo, a empresa pagou US$ 100 milhões à Warner. “Agora, quando todo mundo tenta criar seu próprio serviço, o mercado vai se fragmentar. Haverá a criação de nichos”, aposta o pesquisador do ITS.

Outra consequência possível com a pulverização do streaming é o aumento da pirataria – afinal, poucos serão os consumidores que poderão pagar por diversos serviços, em mensalidades que custam pelo menos R$ 20 ao mês. Indícios disso já apareceram : o serviço de compartilhamento de arquivos BitTorrent, utilizado para download ilegal de séries e filmes, foi responsável por 22% do tráfego global de uploads no ano passado – em 2016, era de 18%, segundo dados da consultoria Sandvine.

Para os analistas, há outro fator que pode desequilibrar a disputa no streaming. Além do conteúdo em si, há também os dados que cada plataforma consegue captar de seus usuários, medindo seus gostos e criando conteúdo a partir disso, em um sistema que se retroalimenta. Há mais tempo no mercado, a Netflix tem a dianteira nesse aspecto – a ponto de, ao perceber a demanda dos consumidores por séries ambientadas nos anos 1980, criar Stranger Things, um de seus maiores sucessos.

Apple e Amazon, por sua vez, conhecem os hábitos de uso de tecnologia e de consumo de seus usuários, o que também pode ser um bom sinal. Mas a disputa não está encerrada: para Steibel, do ITS, serviços regionais podem se destacar. “A Globo conhece o consumidor brasileiro de uma forma que os rivais globais não conseguem”, ressalta o pesquisador. É um trunfo, de fato, da emissora brasileira, que vai investir pesado neste ano para fazer seu serviço deslanchar para além de suas produções. Em dezembro, a empresa anunciou, por exemplo, que terá Handmaid’s Tale, exibida pela Paramount na TV paga.

A briga será boa – mas há muito dinheiro em jogo : segundo a consultoria Ampére Analysis, o mercado de streaming de vídeo deve faturar US$ 46 bilhões ao longo de 2019, superando a receita global das bilheterias de cinema, prevista para US$ 40 bilhões. Ao consumidor, é hora de preparar a pipoca – no microondas de casa.
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por Red » 06 Jan 2019, 22:33

Me parece que os serviços de streaming estão caminhando para uma nova versão do "crash dos videogames de 1983". Uma empresa se destaca, as outras copiam o modelo de sucesso, inundam o mercado com produtos ruins (no caso do streaming, catálogos fragmentados) e o povo se cansa e não compra mais nada. Além de gastarem mais do que podem para poder enfrentar a grande concorrência.

O único serviço de streaming que eu assino é o Crunchyroll, pois praticamente só assisto anime.
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Re: Netflix e outros serviços de TV por streaming

Mensagem por Barbano » 07 Jan 2019, 09:24

Red escreveu:Me parece que os serviços de streaming estão caminhando para uma nova versão do "crash dos videogames de 1983". Uma empresa se destaca, as outras copiam o modelo de sucesso, inundam o mercado com produtos ruins (no caso do streaming, catálogos fragmentados) e o povo se cansa e não compra mais nada. Além de gastarem mais do que podem para poder enfrentar a grande concorrência.

O único serviço de streaming que eu assino é o Crunchyroll, pois praticamente só assisto anime.
E, paralelamente a isso, box piratas conseguem oferecer o que elas não conseguem ao se dividirem: um ótimo catálogo em um lugar só.

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