DEPRESSÃO - TAB - TOC - SDP - FOBIAS

Você tem? Já teve? Sabe o que é? Vamos conversar a respeito?

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Barney Stinson
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DEPRESSÃO - TAB - TOC - SDP - FOBIAS

Mensagem por Barney Stinson » 17 Mai 2013, 04:45

Bom. Um tópico BEM deslocado ao meu ver do bar, quiçá de todo fórum. Após minha "apresentação formal" quando relatei ser depressivo, portador de TOC (transtorno obsessivo compulsivo) e TAB (transtorno afetivo bipolar do humor) recebi algumas MP's de usuários portadores da mesma condição.

O intuito do tópico é apenas conversar com quem estiver disposto a trocar experiências na medida do possível. Peço gentilmente aos os usuários que não compactuarem com a ideia, não "esculhambem" com a mente de quem já está "esculhambada". Sei que tem muita gente bacana aqui no fórum disposta a ajudar, bem como da mesma forma, pessoas com má índole e que venham somente a "zuar" com o pessoal que venha a postar aqui.

Conto principalmente com a ajuda da Florinda, Rafinha, Giovani Chambón, Chavo, Antonio Felipe e Barbano pra ajudar a manter o tópico saudável.

Vamos conversar, trocar ideias, experiências, tudo na medida do possível. Afinal, o que é ter o corpo e alma saudável se não ter a mente também?

Desde já agradeço aos convocados! Grande abraço a todos!
Editado pela última vez por Barney Stinson em 18 Mai 2013, 19:23, em um total de 1 vez.
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Re: DEPRESSÃO

Mensagem por Barney Stinson » 17 Mai 2013, 05:04

Começando a explicar, vamos entender do que estamos falando, tecnicamente:

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
DEPRESSÃO
O transtorno depressivo maior, também chamado de perturbação depressiva major em Portugal, é um transtorno psiquiátrico que afeta pessoas de todas as idades. Caracteriza-se pela perda de prazer nas atividades diárias (anedonia), apatia, alterações cognitivas (diminuição da capacidade de raciocinar adequadamente, de se concentrar ou/e de tomar decisões), psicomotoras (lentidão, fadiga e sensação de fraqueza), alterações do sono (mais frequentemente insônia, podendo ocorrer também hipersonolência), alterações do apetite (mais comumente perda do apetite, podendo ocorrer também aumento do apetite), redução do interesse sexual, retraimento social, ideação suicida e prejuízo funcional significativo (como faltar muito ao trabalho ou piorar o desempenho escolar).

O transtorno depressivo maior diferencia-se do humor "triste", que afeta a maioria das pessoas regulamente, por se tratar de uma condição duradoura (a maior parte do dia, quase todos os dias, pelo menos 2 semanas), de maior intensidade ou mesmo por uma tristeza de qualidade diferente da tristeza habitual, acompanhada de vários sintomas específicos e que trazem prejuízo à vida da pessoa. A distimia é um outro tipo de transtorno depressivo caracterizado por sintomas de menor intensidade, mas com caráter bastante crônico (a maior parte do dia, quase todos os dias, pelo menos 2 anos). Ou seja, depressão não é tristeza. É uma doença que precisa de tratamento.

Estima-se que cerca de 15 a 20% da população mundial, em algum momento da vida, sofreu de depressão. A depressão é mais comum em pessoas com idade entre 24 e 44 anos. Dependendo do motivo pode ser dada a crianças e adolescentes como separação dos pais, problemas na escola, sexualidade, rejeição e principalmente Bullying. A prevalência-ano para a depressão maior, é de 0,4 a 3,0% em crianças e de 3,3 a 12,4% em adolescentes.
As causas da depressão são inúmeras e controversas. Acredita-se que a genética, alimentação, stress, estilo de vida, separação dos pais, rejeição, problemas na escola e outros fatores estão relacionados com o surgimento ou agravamento da doença.

Sabe-se hoje que a depressão é associada a um desequilíbrio em certas substâncias químicas no cérebro e os principais medicamentos antidepressivos têm por função principal agir no restabelecimento dos níveis normais destas substâncias, principalmente a serotonina.
Fatores psicossociais
As pessoas que já experimentaram períodos de depressão relatam um acontecimento estressante como o fator precipitante da doença. A perda recente de uma pessoa amada é o fato mais citado, mas todas as grandes perdas (e mesmo as pequenas) causam um certo pesar. Também a falta de amigos, que pode ocorrer devido a vários factores, desde a rejeição, até à falta de interesses em comum, leva à solidão indesejada e é um factor de risco que frequentemente leva à depressão, principalmente durante a adolescência. Acontecimentos traumáticos, como a perda súbita de um ente querido, ou mesmo eventuais mudanças de cidade, podem causar uma depressão profunda, sendo necessário um longo período de recuperação. A maioria das pessoas supera este estado sem se tornar cronicamente deprimida. Alguns fatores genéticos ou biológicos podem explicar a maior vulnerabilidade de certas pessoas. A existência ou a ausência de uma forte rede social ou familiar também influenciam – positiva ou negativamente – na recuperação.

Algumas pessoas podem sofrer com a doença pelo fato de trocar de uma cidade muito boa, para uma pior e que não oferece nada em troca. É um grande fator de risco, por exemplo, uma pessoa que tem vários amigos ir para outra cidade que não tenha ninguém. As pessoas afetadas criam um bloqueio de aceitação. Desse modo acabam se desanimando das atividades comuns do dia-a-dia e com o passar do tempo o desânimo aumenta, a pessoa perde a motivação da vida, e isso gera uma grande tristeza. Esse é um fator comum que afeta mais os jovens e os adultos.

Dentre os fatores psico-sociais causadores de depressão, problemas relacionados à convivência e relacionamento no ambiente de trabalho também têm fundamental importância para o desenvolvimento da doença em questão.
Fatores biológicos
Alterações nos níveis de neurotransmissores (principalmente serotonina, acetilcolina, dopamina, adrenalina e noradrenalina) relacionam-se à susceptibilidade para depressão. Alguns hormônios também podem ter um papel importante – ainda que isto não esteja muito claro. Ainda, atrofias em certas áreas do cérebro (particularmente no lobo pré-frontal) responsáveis pelo controle das emoções e produção de serotonina são responsáveis por distúrbios depressivos importantes.

Na Mania por outro lado, quando existe excesso desses neurotransmissores, os sintomas são de euforia, sensação de energia ilimitada, necessidade de poucas horas de sono, pensamentos acelerados, impulsividade, irritabilidade e dificuldade de se controlar.

Evidências neurobiológicas mostram uma forte relação entre depressão com transtornos de ansiedade. Aproximadamente 85% dos pacientes com depressão tem sintomas de ansiedade significativos e 90% dos pacientes com transtornos de ansiedade experienciam depressão em algum momento.
Epidemiologia
Cerca de 16% da população mundial já teve depressão pelo menos uma vez na vida. Em alguns países como a Austrália, uma em cada quatro mulheres e cerca de um em cada oito homens já sofreu de depressão. O início dos estudos sobre a depressão começou na década de 1920. Foi reportado que as mulheres têm duas vezes mais chances de sofrer de depressão do que os homens, mas em contrapartida essa diferença tem diminuído durante os últimos anos. Esta diferença desaparece completamente entre os 50 e 55 anos. A depressão nervosa é causa comum de aposentadoria por invalidez na América do Norte e em outros países da Europa.

Segundo a OMS, em 2020, a depressão nervosa passará a ser a segunda causa de mortes mundiais por doença, após doenças cardíacas. Pessoas deprimidas têm frequentemente pensamentos mórbidos e a taxa de suicídio entre depressivos é 30 vezes maior do que a média da população em geral. A depressão é considerada em várias partes do mundo como uma das doenças com mais alta taxa de mortalidade.
Sintomas
Os sintomas depressivos podem ser divididos entre: cognitivos, fisiológicos e comportamentais.

Cognitivos
Humor deprimido: desânimo persistente, tristeza, baixa autoestima, sentimentos de inutilidade, vazio, culpa ou/e irritabilidade;
Redução da capacidade de experimentar prazer na maior parte das atividades, antes consideradas como agradáveis;
Diminuição da capacidade de pensar, de se concentrar, memorizar ou de tomar decisões;
Ideação suicida.

Fisiológicos
Fadiga ou sensação de perda de energia;
Alterações do sono (mais frequentemente insônia, podendo ocorrer também sonolência excessiva ou sono interrompido);
Alterações do apetite (mais comumente perda do apetite, podendo ocorrer também aumento do apetite);
Redução do interesse e prazer sexual;
Agitação motora, inquietude;
Alterações dos rimos circadianos (dormir fora de hora).

Evidências comportamentais
Retraimento social (isolamento social);
Chorar mais e com mais frequência;
Comportamentos suicidas;
Retardo psicomotor e lentificação generalizada, ou agitação psicomotora;
Tentativa de suicídio.
Comportamento auto-destrutivo (auto-mutilação).

Os pacientes costumam aludir ao sentimento de que tudo lhes parece fútil, ou sem real importância. Acreditam que perderam, de forma irreversível, a capacidade de sentir alegria ou prazer na vida. Tudo lhes parece vazio e sem graça, o mundo é visto "sem cores", sem matizes de alegria. Em crianças e adolescentes, sobretudo, o humor pode ser irritável, ou "rabugento", ao invés de triste. Certos pacientes mostram-se antes "apáticos" do que tristes, referindo-se muitas vezes ao "sentimento da falta de sentimentos". Constatam, por exemplo, já não se emocionarem com a chegada dos netos, ou com o sofrimento de um ente querido, e assim por diante.
Existem diversos testes psicológicos para medir a presença e intensidade da depressão, dentre elas um dos mais populares é o BDI.

Sintomas psicóticos
Os delírios depressivos incluem um sentimento excessivo e angustiante de culpa, de punição merecida, delírios de ruína (incluindo a sensação de estar apodrecendo, desintegrando ou sendo esmagado) e delírios niilistas (que podem configurar a síndrome de Cotard, quando incluem negação de órgãos e negação da morte). As alucinações congruentes com humor depressivo podem ser por exemplo de pessoas, espíritos ou vozes que condenam o paciente, ameaças de demônios ou choro de defuntos. É raro quando não são congruentes com a depressão e podem indicar a presença de um transtorno psicótico.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO (TOC)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) ou distúrbio obsessivo-compulsivo (DOC) é um transtorno de ansiedade caracterizado por pensamentos obsessivos e compulsivos no qual o indivíduo tem comportamentos considerados estranhos para a sociedade ou para a própria pessoa; normalmente trata-se de ideias exageradas e irracionais de saúde, higiene, organização, simetria, perfeição ou manias e "rituais" que são incontroláveis ou dificilmente controláveis.

O transtorno obsessivo-compulsivo é considerado o quarto diagnóstico psiquiátrico mais frequente na população. De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), até o ano 2020 o Transtorno Obsessivo-Compulsivo estará entre as dez causas mais importantes de comprometimento por doença. Além da interferência nas atividades, os sintomas obsessivo-compulsivos (SOC) causam incômodo e angústia aos pacientes e seus familiares.

Apesar de ter sido descrito há mais de um século, e dos vários estudos publicados até o momento, o Transtorno Obsessivo-Compulsivo ainda é considerado um "enigma". Questões como a descoberta de possíveis fatores etiológicos, diversidade de sintomas e como respondem aos tratamentos continuam sendo um desafio para os pesquisadores.
Estudos indicam que uma das dificuldades para encontrar essas respostas deve-se ao caráter heterogêneo do transtorno. Vários estudos têm apontado para a importância da identificação de subgrupos mais homogêneos de pacientes com Transtorno Obsessivo-Compulsivo. Esta abordagem visa a buscar fenótipos mais específicos que possam dar pistas para a identificação dos mecanismos etiológicos da doença, incluindo genes de vulnerabilidade e, por fim, o estabelecimento de abordagens terapêuticas mais eficazes.

Alguns subtipos de Transtorno Obsessivo-Compulsivo têm sido propostos. Dentre eles, dois subtipos bastante estudados correspondem aos pacientes com início precoce dos Sintomas Obsessivo- Compulsivos. e o subtipo de Transtorno Obsessivo-Compulsivo associado à presença de tiques e/ou síndrome de Tourette (ST). Esses dois subgrupos de pacientes apresentam características clínicas, neurobiológicas, de neuroimagem, genéticas e de resposta aos tratamentos distintos e que os diferenciam de outros pacientes. É importante ressaltar também que esses dois subtipos apresentam características semelhantes, o que dificulta a interpretação de sua natureza, ou seja, torna-se difícil diferenciar se as características encontradas são devido ao início precoce dos Sintomas Obsessivo- Compulsivos ou à presença de tiques.

Compulsão é um comportamento consciente e repetitivo, como contar, verificar ou evitar um pensamento que serve para anular uma obsessão. Outros exemplos de compulsão são o ato de lavar as mãos ou tomar banho repetidamente, conferir reiteradamente se esqueceu algo como uma torneira aberta ou a porta de casa sem trancar. Deve-se deixar claro porém que para que esses comportamentos sejam considerados compulsivos, devem ocorrer em uma frequência bem acima do necessário diante de qualquer padrão de avaliação.
Acomete 2 a 3% da população geral. A idade média de início costuma ser por volta dos 20 anos e acomete tanto homens como mulheres. Depressão Maior e Fobia Social podem acometer os pacientes com Transtorno Obsessivo-Compulsivo ao longo da vida.
Sintomas
Frequentemente as pessoas acometidas por este transtorno escondem de amigos e familiares essas ideias e comportamentos, tanto por vergonha quanto por terem noção do absurdo das exigências autoimpostas. Muitas vezes desconhecem que esses problemas fazem parte de um quadro psicológico tratável e cada vez mais responsivo a medicamentos específicos e à psicoterapia. As obsessões tendem a aumentar a ansiedade da pessoa ao passo que a execução de compulsões a reduz. Porém, se uma pessoa resiste a realização de uma compulsão ou é impedida de fazê-la surge intensa ansiedade. A pessoa pode perceber que a obsessão é irracional e reconhecê-la como um produto de sua mente, experimentando tanto a obsessão quanto a compulsão como algo fora de seu controle e desejo, o que causa muito sofrimento. Pode ser um problema incapacitante porque as obsessões podem consumir tempo (muitas horas do dia) e interferirem significativamente na rotina normal do indivíduo, no seu trabalho, em atividades sociais ou relacionamentos com amigos e familiares.
Epidemiologia
Estudos epidemiológicos recentes, realizados em diferentes países, mostraram que o Transtorno obsessivo-compulsivo tem uma prevalência atual em torno de 1,0%. Em uma revisão sobre epidemiologia realizada por Torres e Lima (2005) apontou uma prevalência de 2,0 a 2,5% ao longo da vida.

Esses dados atuais são bastante diferentes dos dados publicados em meados do século XX, quando, por exemplo, Rudin (1953) relatou uma prevalência do Transtorno obsessivo-compulsivo em torno de 0,05%. Foi apenas na década de 1980 que outros estudos foram feitos, com instrumentos de avaliação estruturados e critérios diagnósticos específicos, e a prevalência do Transtorno obsessivo-compulsivo foi reavaliada. Por exemplo, no estudo epidemiológico americano Epidemiologic Catchment Area (ECA), nos Estados Unidos, a prevalência anual do Transtorno obsessivo-compulsivo foi de 1,5%, e ao longo da vida, de 2 a 3%. Os estudos de prevalência no Brasil ainda são insuficientes e pouco representativos. Uma prevalência de 0,9% e 0,5% entre homens e mulheres, respectivamente, foi encontrada em Brasília, e da mesma forma, de 1,7% e 2,7% em Porto Alegre. Andrade e colaboradores (2002) estimaram a prevalência ao longo da vida de 0,3% (0,3% em homens e 0,4% em mulheres).

A partir desses estudos com metodologia mais cuidadosa, foi possível demonstrar que o Transtorno obsessivo-compulsivo é um transtorno comum na população em geral, inclusive em crianças. Estima-se que um terço dessas taxas nos estudos sejam crianças e/ou adolescentes, e que cerca de 50% dos adultos com Transtorno obsessivo-compulsivo tenham apresentado o início dos TOC na infância.

Referente à prevalência do Transtorno obsessivo-compulsivo nos diferentes sexos, a apresentação tem um perfil bimodal de acordo com a idade de início do quadro, sendo que o sexo masculino estaria mais associado ao início mais precoce dos sintomas e à presença de tiques. No estudo de Swedo e colaboradores (1989), mais de 70% da amostra de crianças com Transtorno obsessivo-compulsivo eram do sexo masculino. Este número praticamente se iguala com um aumento da incidência do sexo feminino na adolescência, chegando a uma proporção de 1:1 na idade adulta.
Assim sendo, de acordo com esses dados, o Transtorno obsessivo-compulsivo representa um transtorno de extrema importância para a saúde pública. Além de bastante frequente, o Transtorno obsessivo-compulsivo apresenta altas taxas de comorbidade com outros transtornos psiquiátricos. Em uma pesquisa recente avaliando 8.580 indivíduos, Torres e colaboradores (2006) encontraram 114 portadores de Transtorno obsessivo-compulsivo, e destes, 62% tinham alguma comorbidade. Essas taxas chegam a 89%.

Este perfil bimodal de distribuição das prevalências de Transtorno obsessivo-compulsivo, com dois picos distintos, sendo um na infância, com incidência maior no sexo masculino, e outro na adolescência, com incidência maior no sexo feminino (igualando a prevalência na idade adulta), reforçou a ideia de que o Transtorno obsessivo-compulsivo é um transtorno heterogêneo e que o início precoce do quadro poderia subdividir os pacientes em um subgrupo mais homogêneo.
Tratamento
O tratamento deve ser individualizado, dependendo das características e da gravidade dos sintomas que o paciente apresenta. Em linhas gerais, contudo, utiliza-se a psicoterapia de orientação dinâmica ou cognitivo-comportamental associada com tratamento farmacológico às vezes, em doses bem mais elevadas que as utilizadas no tratamento da depressão. Entre os fármacos preconizados, destacam-se os Inibidores da Recaptação de Serotonina (IRS), tanto os seletivos como os não seletivos. A Clomipramina é a droga padrão-ouro, e muitos Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina (ISRS), como fluoxetina, sertralina e paroxetina, são utilizados com boa eficácia.
Editado pela última vez por Barney Stinson em 18 Mai 2013, 20:09, em um total de 1 vez.
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Re: DEPRESSÃO

Mensagem por Mandarim » 17 Mai 2013, 06:30

Eu tenho, muito chato isso.
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Re: DEPRESSÃO

Mensagem por Barney Stinson » 17 Mai 2013, 06:56

!Mazzer escreveu:Eu tenho, muito chato isso.
Pois estamos aí pra conversar cara. Depressão, terapeuta e psiquiatra já não são coisas de "loucos". "Loucos" são as pessoas que acham que não precisam deles. Nosso mundo é doente, todo mundo precisa de terapia. Seja bem-vindo!
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Re: DEPRESSÃO

Mensagem por Valdés » 17 Mai 2013, 10:01

Eu tive um caso na família. Minha avó teve depressão depois da morte da filha. É uma coisa chata, muito chata. -_-
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Re: DEPRESSÃO

Mensagem por Cláudio » 17 Mai 2013, 12:49

Esse tópico tbm poderia ser usado para se discutir sobre outros problemas psiquiatricos.

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Re: DEPRESSÃO

Mensagem por Furtado » 17 Mai 2013, 13:35

Não tenho, graças a Deus, mas conheço pessoas que tem. É bem tenso...
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Re: DEPRESSÃO

Mensagem por Raphael Gustavo » 17 Mai 2013, 14:21

Já tive , é ruim , aquela sensação de se sentir inútil , ter vontade de morrer . etc , é bem tenso mesmo .
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2° lugar da Chapoliga ( Cartola FC ) 2012
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Re: DEPRESSÃO

Mensagem por Chambón » 17 Mai 2013, 14:30

Felizmente nunca passei por isso. Da minha familía, minha tia teve entre 2007/2008, foi um período difícil para todos.
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Re: DEPRESSÃO

Mensagem por Riddle Snowcraft » 17 Mai 2013, 15:04

Imagino que pensamentos deprimentes não seja um motivo pra apagar posts por aí.
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Re: DEPRESSÃO

Mensagem por Ninguém Tem Paciência Comigo. » 17 Mai 2013, 15:30

Hoje em dia todo mundo tem depressão no Facebook e no Twitter...
" Fulaninho da depressão ", " Satanás da depressão ", " 1D da depressão ". se ao menos a maioria soubesse ou tivesse passado por isso...
Hexa Campeão do Balão Do Usuário Esportivo :campeao: #9 #10 #11 #12 #13 #14
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Re: DEPRESSÃO

Mensagem por Riddle Snowcraft » 17 Mai 2013, 15:50

ninguém tem paciência comigo. escreveu:Hoje em dia todo mundo tem depressão no Facebook e no Twitter...
" Fulaninho da depressão ", " Satanás da depressão ", " 1D da depressão ". se ao menos a maioria soubesse ou tivesse passado por isso...
E o pior é que tem gente que ve paginas do tipo e realmente começa a se dizer depressiva, como se o significado do nome da doença tivesse mudado.

É disso q eu tava falando e que apagaram... essa gente de facebook cria uma visão deturpada da verdadeira Depressão, estragando a img dos depressivos (que já não é lá tão boa)
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Re: DEPRESSÃO

Mensagem por Mandarim » 17 Mai 2013, 16:56

Barney Stinson escreveu:
!Mazzer escreveu:Eu tenho, muito chato isso.
Pois estamos aí pra conversar cara. Depressão, terapeuta e psiquiatra já não são coisas de "loucos". "Loucos" são as pessoas que acham que não precisam deles. Nosso mundo é doente, todo mundo precisa de terapia. Seja bem-vindo!
:vitoria:
E também, uma pessoa que tem isso sofre preconceito, preconceito tem de tudo em todo lugar... as pessoas viram olhos sim para pessoas com isso, acha que ela "não é normal" todo dia... sendo que não é assim, falta conhecimento por parte de muita gente, e quando essas pessoas do face.. nem falo nada.. só queria que tivessem de verdade isso.. ficar uma semana triste, sem comer e coisas do tipo...
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Re: DEPRESSÃO

Mensagem por Antonio Felipe » 18 Mai 2013, 09:51

Minha mãe já teve por um período. É bem ruim mesmo. Hoje ela toma antidepressivos, mas é por causa de outro problema: fibromialgia.
• Jornalista
• No meio CH desde 2003
• Um dos fundadores do Fórum Chaves. Administrador desde 2010
• Autor do livro "O Diário do Seu Madruga"
• Eleito pelos usuários como o melhor moderador em 2011, 2012, 2013 e 2014


Realizações no meio CH:
• Apoio na realização da etapa brasileira de América Celebra a Chespirito, em 2012
• Produção de entrevistas com Roberto Gómez Fernández, Ana de la Macorra e Ricardo de Pascual
• Entrevistei Rubén Aguirre, Edgar Vivar, Maria Antonieta de las Nieves e Carlos Villagrán
• Viabilizei a entrega da camiseta do Fórum Chaves para Chespirito
• Cobertura jornalística e de redes sociais de praticamente todos os grandes eventos e notícias CH desde 2010
• Um dos idealizadores do "Sigam-me os Bons", campanha social do Fórum e Fã-Clube
• Um dos idealizadores do Bloco Sigam-me os Bons, primeiro bloco temático CH de carnaval em São Paulo
• Apoio e participação nas turnês do Senhor Barriga, Kiko e Paty no Brasil
• Desmentido de todos os boatos envolvendo CH nos últimos anos
• Autor do furo sobre o Chaves no Multishow
• Coordenei o Projeto CH Legendado, que tornou acessível em português os inéditos de Chaves e Chapolin
• Prestei consultoria para a realização de "Chaves - Um Tributo Musical"

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Re: DEPRESSÃO

Mensagem por Chilindrinaツ » 18 Mai 2013, 14:58

Teve uma época da minha adolescencia especificamente quando eu tinha 14 anos eu chorava todas as noites sem motivo nenhum não sei se era depressão porque eu não tinha outras sintomas citados acima.

Conheço varias pessoas do meu circulo de convivência que tem depressão.

Também tenho uma tia que teve depressão pós-parto há 4 anos atrás. E era bem tenso a gente ia na casa dela visitar a bebê ela tava bem alegre, quando a gente vinha pra casa não dava uns 10 minutos ela já tava deseperada chorando.

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