Células-tronco
Contra ou a favor?
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Células-tronco
Primeiro, entender basicamente a função das células-tronco:
Basicamente o que eu pude entender é que as células-tronco, como o professor disse, têm a capacidade de se diferenciar em vários tecidos e células do corpo humano, podendo recompor tecidos danificados e, assim, curar diversas doenças. Um dos dois tipos de células-tronco é a extraída do embrião, o que desagrada setores religiosos e antiaborto, que creem que a vida começa no momento da concepção.
Eu sou muito leigo sobre o assunto. Gostaria de saber a opinião do pessoal que estudou mais profundamente.
Basicamente o que eu pude entender é que as células-tronco, como o professor disse, têm a capacidade de se diferenciar em vários tecidos e células do corpo humano, podendo recompor tecidos danificados e, assim, curar diversas doenças. Um dos dois tipos de células-tronco é a extraída do embrião, o que desagrada setores religiosos e antiaborto, que creem que a vida começa no momento da concepção.
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Re: Células-tronco
Não tenho um opinião formada sobre o assunto, mas pelo que vi no vídeo, acho útil ao ser humano.
- Antonio Felipe
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Re: Células-tronco
Totalmente a favor.
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Re: Células-tronco
Bom eu não manjo muito do tema, mas se não interfere pra que um novo ser viva, totalmente a favor.
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Re: Células-tronco
Por tudo o que pude ler sobre o tema (incluindo vários tipos de argumentos), sou completamente favorável.
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Re: Células-tronco
Meu unico preconceito em 17 anos é achar que todo mundo contra essas pesquisas são uns retardados mentais.
Clique aqui e me ajude a comprar os direitos de Chaves da Televisa!
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- Florinda
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Re: Células-tronco
Como disse o Rafinha, a polêmica maior gira em torno do uso das células-tronco embrionárias. A igreja defende apenas o uso de células adultas. Os mais radicais (como os sunitas, por exemplo) consideram toda a prática um pecado. A questão é que, explicando de forma resumida, até onde eu saiba, as embrionárias são bem mais interessantes, têm maior potencial, pois as células nervosas só são formadas através de células que ainda não entraram num processo de diferenciação (caso das embrionárias). Ao passo que as células adultas, já iniciaram este processo, se tornando mais limitadas.
Particularmente, sempre serei a favor dos avanços científicos sérios, que colocados em prática possam melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Essas pesquisas e descobertas são fundamentais no desenvolvimento de curas para doenças congênitas, entre outras (mais de 45 - incluindo câncer, Parkinson, Alzheimer, cardiopatias, traumatismo da medula espinhal, infarto, queimaduras, diabetes, artrite degenerativa,etc) e devem ser valorizadas e incentivadas.
Não tenho nenhum empecilho religioso que me leve a ser contra. Em prol da saúde, é totalmente válido.
Particularmente, sempre serei a favor dos avanços científicos sérios, que colocados em prática possam melhorar a qualidade de vida das pessoas.
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- Rafinha
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Re: Células-tronco
Ótimo comentário, Florinda. Penso exatamente igual.
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Re: Células-tronco
Florinda escreveu:Essas pesquisas e descobertas são fundamentais no desenvolvimento de curas para doenças congênitas, entre outras (mais de 45 - incluindo câncer, Parkinson, Alzheimer, cardiopatias, traumatismo da medula espinhal, infarto, queimaduras, diabetes, artrite degenerativa,etc) e devem ser valorizadas e incentivadas.
Não tenho nenhum empecilho religioso que me leve a ser contra. Em prol da saúde, é totalmente válido.
Uma cardiopatia deixou um aperto no fundo da garganta de muitos aqui.
Materialista que sou, acho que as pessoas são a mente que sente, olha, entende, reflete; as pessoas são as lembranças, a memória, a experiência, a autoconsciência, o "outro-eu" que vive atrás dos olhos de cada um de nós, e que se expressa em gestos ou através dos sons da fala, etc.; e não um bolo de célula que tende à autorreplicação. A favor da vida? Conte-me como você vive sem consumir outros seres. Bom, eu sou a favor das pessoas.
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Re: Células-tronco
Sou a favor, e a proposito, exelente esse seu comentario Florinda.
"Esperem só até eu ganhar minha bola quadrada!"
- Furtado
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Re: Células-tronco
Já fiz um trabalho sobre isso no colégio. Sou totalmente favorável, afinal um primo meu é deficiente devido à uma célula que estava com ele desde o nascimento (e só foi fazer a ação muitos anos depois).
Ex-moderador do Bar do Chespirito
- Rafinha
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Re: Células-tronco
Época
O sangue de uma supercentenária dá pistas de por que morremos
Mesmo sendo inevitável, a morte continua sendo um grande mistério para a ciência. Agora, o sangue de uma mulher de 115 anos dá pistas de por que ela ocorre
A morte pode ser a única certeza na vida, mas os cientistas ainda têm dificuldade de entender por que ela acontece. Acidentes e infartos podem ser simples de explicar, mas os mecanismos que regem o envelhecimento e a morte por velhice ainda são pouco conhecidos. Por que pessoas sem nenhum problema sério de saúde morrem? Uma nova pesquisa, desenvolvida a partir do sangue de uma centenária e publicada no periódico Genome Research, acaba de dar novas pistas de como a morte funciona.
Nascida na Holanda em 1890, Hendrikje van Andel-Schipper era, em 2005, a mulher mais velha do mundo. Membro dessa intrigante tribo dos supercentenários, Hendrikje chamava a atenção pela vitalidade e saúde. Antes de morrer, aos 115 anos, concordou em deixar seu corpo para estudos.
Desde então, pesquisadores examinam o corpo de Hendrikje na tentativa de entender como ele foi afetado pelo tempo. Segundo Henne Holstege, a pesquisadora do Centro Médico da Universidade Vrije, em Amsterdã, que conduz os estudos, o corpo de Hendrikje sugere que continuamos vivos apenas pelo tempo em que nossas células-tronco são capazes de regenerar tecidos vitais. Morremos no momento em que elas se cansam.
Células-tronco adultas estão presentes em todos os nossos órgãos. São valiosas pela capacidade única de se dividir. Enquanto as células-tronco embrionárias são capazes de dar origem a qualquer célula do corpo, a função das células-tronco adultas é se dividir, por meio de um processo chamado mitose, de modo a criar novas células daqueles mesmos órgãos em que nasceram – células-troco sanguíneas, por exemplo, dão origem a novas células do sangue. Dessa maneira, elas são capazes de repor células mortas e regenerar tecidos danificados. Em um dado momento, nossas células-tronco atingem um ponto de esgotamento. A partir daí, tornam-se cada vez menos produtivas até o ponto em que não são mais capazes de regenerar os tecidos vitais.
Quando Hendrikje morreu, cerca de 2/3 dos glóbulos brancos presentes em seu sangue tinham sido criados por apenas duas células-tronco sanguíneas, as únicas do gênero ainda ativas àquela altura. De acordo com Holstege, a pesquisadora responsável pelo estudo, a constatação levanta uma questão importante: “Existe um limite para o número de divisões que uma célula-tronco é capaz de fazer? E é isso que limita nosso tempo de vida?”. Mais que isso: haveria como driblar o processo de esgotamento, repondo o estoque de células?
“Estima-se que as pessoas nasçam com algo em torno de 20 mil células-tronco sanguíneas”, disse Holstege à revista New Scientist. “Em um dado momento da vida, cerca de mil delas ficam ativas simultaneamente.” Durante a vida, o número de células-tronco ativas diminui. Na ponta dos cromossomos presentes em cada célula, existem estruturas protetoras chamadas telômeros. Sua função é preservar a estabilidade estrutural da célula. A cada nova divisão celular, o tamanho dos telômeros diminui. Eles vão encolhendo até o ponto de exaustão, quando a célula morre.
Um traço das células de Hendrikje que surpreendeu os pesquisadores foi a ausência de mutações nocivas. Ao longo da vida, erros ocasionados no processo de divisão celular podem ocasionar mutações nocivas para a saúde, levando ao desenvolvimento de tumores, por exemplo. Hendrikje não sofria desse problema. As mutações encontradas em suas células eram inofensivas, um sinal de que, provavelmente, o corpo dela era dono de um sistema eficiente, capaz de se livrar de células danificadas antes que elas causassem algum mal.
O sangue de uma supercentenária dá pistas de por que morremos
Mesmo sendo inevitável, a morte continua sendo um grande mistério para a ciência. Agora, o sangue de uma mulher de 115 anos dá pistas de por que ela ocorre
A morte pode ser a única certeza na vida, mas os cientistas ainda têm dificuldade de entender por que ela acontece. Acidentes e infartos podem ser simples de explicar, mas os mecanismos que regem o envelhecimento e a morte por velhice ainda são pouco conhecidos. Por que pessoas sem nenhum problema sério de saúde morrem? Uma nova pesquisa, desenvolvida a partir do sangue de uma centenária e publicada no periódico Genome Research, acaba de dar novas pistas de como a morte funciona.
Nascida na Holanda em 1890, Hendrikje van Andel-Schipper era, em 2005, a mulher mais velha do mundo. Membro dessa intrigante tribo dos supercentenários, Hendrikje chamava a atenção pela vitalidade e saúde. Antes de morrer, aos 115 anos, concordou em deixar seu corpo para estudos.
Desde então, pesquisadores examinam o corpo de Hendrikje na tentativa de entender como ele foi afetado pelo tempo. Segundo Henne Holstege, a pesquisadora do Centro Médico da Universidade Vrije, em Amsterdã, que conduz os estudos, o corpo de Hendrikje sugere que continuamos vivos apenas pelo tempo em que nossas células-tronco são capazes de regenerar tecidos vitais. Morremos no momento em que elas se cansam.
Células-tronco adultas estão presentes em todos os nossos órgãos. São valiosas pela capacidade única de se dividir. Enquanto as células-tronco embrionárias são capazes de dar origem a qualquer célula do corpo, a função das células-tronco adultas é se dividir, por meio de um processo chamado mitose, de modo a criar novas células daqueles mesmos órgãos em que nasceram – células-troco sanguíneas, por exemplo, dão origem a novas células do sangue. Dessa maneira, elas são capazes de repor células mortas e regenerar tecidos danificados. Em um dado momento, nossas células-tronco atingem um ponto de esgotamento. A partir daí, tornam-se cada vez menos produtivas até o ponto em que não são mais capazes de regenerar os tecidos vitais.
Quando Hendrikje morreu, cerca de 2/3 dos glóbulos brancos presentes em seu sangue tinham sido criados por apenas duas células-tronco sanguíneas, as únicas do gênero ainda ativas àquela altura. De acordo com Holstege, a pesquisadora responsável pelo estudo, a constatação levanta uma questão importante: “Existe um limite para o número de divisões que uma célula-tronco é capaz de fazer? E é isso que limita nosso tempo de vida?”. Mais que isso: haveria como driblar o processo de esgotamento, repondo o estoque de células?
“Estima-se que as pessoas nasçam com algo em torno de 20 mil células-tronco sanguíneas”, disse Holstege à revista New Scientist. “Em um dado momento da vida, cerca de mil delas ficam ativas simultaneamente.” Durante a vida, o número de células-tronco ativas diminui. Na ponta dos cromossomos presentes em cada célula, existem estruturas protetoras chamadas telômeros. Sua função é preservar a estabilidade estrutural da célula. A cada nova divisão celular, o tamanho dos telômeros diminui. Eles vão encolhendo até o ponto de exaustão, quando a célula morre.
Um traço das células de Hendrikje que surpreendeu os pesquisadores foi a ausência de mutações nocivas. Ao longo da vida, erros ocasionados no processo de divisão celular podem ocasionar mutações nocivas para a saúde, levando ao desenvolvimento de tumores, por exemplo. Hendrikje não sofria desse problema. As mutações encontradas em suas células eram inofensivas, um sinal de que, provavelmente, o corpo dela era dono de um sistema eficiente, capaz de se livrar de células danificadas antes que elas causassem algum mal.
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Re: Células-tronco
Em quanto tempo vocês acham que alcançaremos a habilidade de viver pelo menos uns 500 anos?
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Re: Células-tronco
Espero que até pelo menos 2050 já deva ter algum "extensor de vida" cientificamente aprovado.
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