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Re: Correios

Enviado: 07 Out 2019, 20:20
por João Victor Trascastro
A Amazon me entregou duas encomendas via Sedex e estou impressionado. Menos de 2 dias e frete totalmente grátis. Susto define, e os Correios não danificaram nadinha, por milagre.

Re: Correios

Enviado: 08 Out 2019, 10:11
por Barbano
O Sedex é um serviço de entrega bem rápida mesmo, mas é bem caro. Amazon tá fazendo bruxaria para enviar com frete "grátis" por Sedex.

Re: Correios

Enviado: 16 Out 2019, 14:35
por E.R
https://veja.abril.com.br/economia/corr ... atizacoes/
Em dois decretos publicados no Diário Oficial da União desta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro incluiu os Correios e a Telebras no Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI), oficializando medidas anunciadas anteriormente.

Com a confirmação presidencial, estudos públicos serão realizados para encaminhar a privatização das duas estatais.

A venda de ambas as estatais requer aval da Câmara e do Senado.

Comitês com membros da Casa Civil, Ministério da Economia, Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Telecomunicações (MCTIC) e BNDES, além de representantes das próprias estatais, serão instaurados pelo governo para acompanhar os estudos, que devem determinar qual modelo de desestatização o governo julga mais adequado – com opções como abertura de capital, venda de ações ou privatização.

Em agosto, o Conselho do PPI já havia indicado as duas empresas para estudos de desestatização. Na época, a administração dos Correios apoiou o processo e declarou, em nota, que ratificava “as orientações do Presidente da República de recuperar os indicadores financeiros e eficiência para garantir a sustentabilidade da empresa”.

As duas estatais constavam em lista divulgada por Paulo Guedes também no mês de agosto, com relação de empresas que deveriam ter o processo de privatização iniciado ainda em 2019.

Criada em 1969, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é responsável pelo sistema de envio e entrega de correspondências em todo o país.

Re: Correios

Enviado: 23 Out 2019, 09:05
por E.R

Re: Correios

Enviado: 08 Jan 2020, 10:36
por E.R
https://www.correiobraziliense.com.br/a ... -voz.shtml

O porta-voz da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou que o governo federal não irá recuar da privatização dos Correios.

Pelo contrário, irá colocar todo o seu esforço para realizá-las até o final de sua gestão.

Otávio Rêgo Barros, afirmou ainda que as privatizações são ‘cláusulas pétreas’ e que o governo vem utilizando como forma de preservar o essencial na gestão dos bens públicos, em benefício da sociedade. “No caso específico dos Correios, o governo não irá recuar em suas privatizações. O Estado é muito pesado e é de conhecimento de vocês, muitas das empresas dependem de recursos financeiro da União para pagamento de suas despesas como pessoal e para o custeio em geral”, apontou.

Re: Correios

Enviado: 10 Jan 2020, 19:52
por Chapolin Gremista
Não à privatização da ECT
Golpistas dos Correios querem vender o prédio da Pituba em Salvador
Golpistas querem entregar a preço de banana dezenas de grandes imóveis construídos com dinheiro do povo brasileiro e com o suor dos trabalhadores dos Correios para os capitalistas

10 / 01 / 2020

Isso é mais uma demonstração da política de rapina impulsionada por Bolsonaro

Continuando o processo golpista de privatização da ECT, o governo do fascista Jair Bolsonaro anunciou no começo desta semana que os Correios estão colocando à venda através de leilões grandes imóveis da estatal em todo país.

Em todo o Brasil, os golpistas entregarão a preço de banana 16 imóveis, em oito estados e no Distrito Federal. Os imóveis são os seguintes : Unidade da Pituba em Salvador (BA), duas unidades em Brasília, além de Manaus (AM), Fortaleza (CE), Curitiba (PR), Niterói e Itaboraí (RJ), Porto Alegre e Erechim (RS), Itajaí (SC), São José do Rio Preto e Botucatu (SP).

Entre os maiores prédios dos Correios do país a empresa anunciou que está colocando à venda o edifício onde funcionava a tradicional agência Pituba, na Av. Paulo VI, em Salvador. Uma enorme construção com 17 andares e 44 mil metros quadrados de área construída, em um terreno de 35 mil metros quadrados localizado em cobiçada área capital baiana.

Com a desculpa esfarrapada de que o prédio teve aberto o edital para licitação, por conta da necessidade de redução de custos, o que na verdade irá ocorrer será um enorme lucro dos capitalistas que abocanharem o edifício. A licitação para venda se dará por maior oferta de preço, com valor mínimo de R$ 248 milhões. Como ocorre em todos os leilões de privatização, vão efetuar a compra por valor pouco maior que o anunciado.

Com um pequeno cálculo já é possível perceber o golpe, o imóvel tem 44 mil m² de área construída, além de mais um terreno com 35 mil metros quadrados. De acordo com valores de mercado, na região de Itaigara, onde se encontra a Pituba, o valor no m² construído está em cerca de R$ 5.000,00. Multiplicando-se pela área construída, temos um valor de cerca de R$ 248 milhões, no entanto ainda há uma enorme área livre que não entra na conta, ou seja, sob a desculpa de que os Correios dão prejuízo à nação, entregarão de graça dezenas de grandes imóveis da estatal.

Isso é mais uma demonstração da política de rapina impulsionada por Bolsonaro, para sucatear e destruir o país, a serviço de interesses estrangeiros, principalmente dos EUA. Os trabalhadores dos Correios, em seu último Congresso Nacional da categoria, aprovaram por ampla maioria para derrotar a política de privatizações e entrega do Correio Nacional a luta imediata pelo Fora Bolsonaro. É hora de imediatamente as direções da Fentect e dos sindicatos da categoria em todo país colocarem na rua o que foi decidido pelos milhares de representantes da categoria presentes ao Congresso e a assim derrotar o golpe contra os trabalhadores e o povo brasileiro.
https://www.causaoperaria.org.br/golpis ... -salvador/

Re: Correios

Enviado: 13 Jan 2020, 21:32
por Chapolin Gremista
Não aos ataques aos ecetistas!
Trabalhadores dos Correios podem fazer greve no próximo dia 30
O motivo são os novos ataques do governo ilegítimo do fascista Jair Bolsonaro aos direitos dos ecetistas

Da redação – A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (FENTECT) estipulou um calendário de lutas para janeiro, começando nesta quarta-feira (15) e que pode levar à deflagração de greve no dia 30.

Na quarta e na quinta haverá reuniões da federação e de seus sindicatos, respectivamente. No dia 29, será votado o estado de greve com o indicativo para assembleia dos trabalhadores dos Correios, cuja paralisação deverá ocorrer no dia seguinte, 30.

O motivo são os novos ataques do governo ilegítimo do fascista Jair Bolsonaro aos direitos dos ecetistas. Em informe publicado no último dia 6, a FENTECT denuncia que o presidente bolsonarista dos Correios, o general Floriano Peixoto, tenta forçar a saída dos funcionários e dependentes do plano de saúde da categoria.

A federação “orienta os seus sindicatos filiados a encaminharem, a não assinarem nada e muito menos sair do plano de saúde. A paralisação do dia 30 será executada casomovimento operário a empresa “insista em manter este ataque”.
https://www.causaoperaria.org.br/trabal ... mo-dia-30/

Re: Correios

Enviado: 14 Jan 2020, 07:49
por E.R
https://oglobo.globo.com/economia/gover ... s-24187983
O governo não descarta a hipótese de liquidação total dos Correios, caso as demais possibilidades de privatização ou abertura de capital da estatal não se mostrem economicamente viáveis.

A definição do futuro da instituição será dada por um parecer técnico que deverá estar pronto em outubro, quando será enviado para apreciação do governo federal.

A liquidação é considerada mais remota, mas está entre as opções a serem estudadas.

O governo estima que a empresa só entre no Plano Nacional de Desestatização (PND) em 2021.

Os estudos sobre o destino dos Correios, incluídos em agosto no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), ainda não começaram.

O termo de referência para que o BNDES contrate uma empresa para fazer a consultoria deve ser assinado ainda este mês, segundo técnicos. Pelo cronograma, o trabalho deve começar até abril.

A avaliação fará um levantamento sobre o modelo de negócios dos Correios, o que inclui avaliação do ambiente global do setor postal, tendências de mercado de mensagens e encomendas, sugestões de propostas legislativas, além de modelos de privatização de outros países.

Re: Correios

Enviado: 15 Jan 2020, 03:10
por E.R
https://painel.blogfolha.uol.com.br/202 ... ervidores/
Um dos pontos que o governo avalia para a venda dos Correios é o que fazer com um contingente de cerca de 40 mil pessoas que possivelmente vão perder o emprego com a privatização da estatal.

Em conversas reservadas, executivos de empresas privadas relataram que fariam o mesmo serviço com praticamente a metade do quadro atual de 100 mil funcionários.

O governo não pretende absorver os demitidos – teme criar precedente para os expurgos de estatais vendidas no futuro.

Outro complicador é o passivo de cerca de R$ 11 bilhões deixado pelos governos passados no fundo de pensão Postalis e de R$ 3 bilhões no plano de saúde dos funcionários.

O governo avalia como tapar o rombo e honrar o pagamento dos que ainda vão se aposentar. Uma das opções é descontar do valor a receber, mas isso será definido no desenho da venda.

Dada a complexidade e o impacto do tema, a data prevista para a apresentação do formato de privatização ficou para o fim de 2021.

A quebra do monopólio dos Correios, como sugere Rodrigo Maia (DEM), tem apoio no Executivo, mas a execução não é simples.

A avaliação é que alcançaria apenas o setor de cartas – nas entregas, o mercado é aberto – e há dúvidas sobre se as empresas se interessarão em atuar fora dos grandes centros urbanos.

Re: Correios

Enviado: 15 Jan 2020, 05:53
por Jezebel do Canto e Mello
"O governo não pretende absorver os demitidos – teme criar precedente para os expurgos de estatais vendidas no futuro."

Explica aí, E.R, porque eu não entendi, ao meu ver a absorção era relativamente boa a médio prazo pra sanar o deficit de funcionários públicos nas demais estatais.

Re: Correios

Enviado: 15 Jan 2020, 07:02
por E.R
Phoebe Buffay escreveu:"O governo não pretende absorver os demitidos – teme criar precedente para os expurgos de estatais vendidas no futuro."

Explica aí, E.R, porque eu não entendi, ao meu ver a absorção era relativamente boa a médio prazo pra sanar o deficit de funcionários públicos nas demais estatais.
Também não entendi. Eu acho que deveriam absorver os demitidos.

Re: Correios

Enviado: 15 Jan 2020, 09:09
por Barbano
Phoebe Buffay escreveu:"O governo não pretende absorver os demitidos – teme criar precedente para os expurgos de estatais vendidas no futuro."

Explica aí, E.R, porque eu não entendi, ao meu ver a absorção era relativamente boa a médio prazo pra sanar o deficit de funcionários públicos nas demais estatais.
Se faz com os Correios, aí poderia criar jurisprudência para ter que fazer o mesmo em privatizações futuras.

E funcionário de estatal é funcionário de estatal, não do executivo. Não acho adequado esse tipo de gambiarra. Se tá com déficit no INSS, por exemplo, que preencham as vagas com concursos públicos, selecionando os funcionários mais adequados para o cargo.

Re: Correios

Enviado: 15 Jan 2020, 18:46
por Chapolin Gremista

Re: Correios

Enviado: 16 Jan 2020, 12:59
por Chapolin Gremista
Fora Bolsonaro!
Não à privatização e demissão de 40 mil: greve e ocupação dos Correios
É preciso organizar comitês de base que mobilizem a combativa categoria dos ecetistas para barrar os planos do governo ilegítimo de entregar a ECT para os tubarões capitalistas

A venal imprensa golpista anunciou ontem que o presidente ilegítimo, Jair Bolsonaro, decidido em encaixar a privatização da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), não sabe o que fazer com o contingente de desempregados que vai se formar com a venda da estatal.

Segundo dados divulgados pelo governo e pela imprensa a estimativa é que cerca de 40 mil trabalhadores percam o emprego com a privatização. O número representa mais de 40% do atual efetivo da empresa, que já teve mais de 125 mil empregados (em 2013) e hoje tem cerca 95 mil, depois de um conjunto de planos de demissões realizadas pelos governos golpistas.



Entrega e demissões



Segundo divulgou reportagem de ontem do Painel, da Folha de S. Paulo, “Bolsonaro não pretende absorver os demitidos, para evitar que medida similar tenha que ser adotada em expurgos das estatais vendidas no futuro”. Ou seja, o governo quer ver 40 mil trabalhadores, em sua maioria pais e mães de família no olho da rua, em uma situação em que há um desemprego recorde, com dezenas de milhões de trabalhadores sem conseguirem uma colocação, muitos deles há mais de um ano. E diante de uma crise que dá claros sinais de aprofundamento.

Cinicamente, Bolsonaro declarou na semana passada que “se pudesse privatizar hoje, privatizaria. Mas não posso prejudicar o servidor dos Correios. É isso”. Na realidade, o governo vem intensificando a política de dilapidação da empresa, preparando-a para a privatização, ou seja, para entregá-la, praticamente de graça para os tubarões capitalistas interessados em abocanhar um dos maiores patrimônios brasileiros e se apoderar do monopólio desse serviço essencial.

Parte dessa politica “preparatória” consiste em uma constante expropriação dos trabalhadores ecetistas e das suas condições de vida e de trabalho. Os salários na empresa chegaram ao pior nível em décadas, conquistas de anos de luta da categoria foram atacadas, como é o caso do plano de saúde dos servidores que passou a ser pago pelos funcionários e deixou de atender a parte dos dependentes dos mesmos.

O governo ainda quer transferir parte da alegada dívida de cerca de R$ 3 bilhões do plano de saúde para os próprios trabalhadores. Assim vem divulgando que a data prevista para a apresentação do formato final de privatização ficaria para o fim de 2021.

Ainda segundo Bolsonaro, “você mexe nessas privatizações com centenas, dezenas de milhares de servidores. É um passivo grande. Você tem que buscar solução para tudo isso. Você não pode jogar os caras para cima. Eles têm que ter as suas garantias. Tem que ter um comprador para aquilo. É devagar. Tem o TCU com lupa em cima de você. Não são fáceis as privatizações”.

Contra as privatizações, mobilizar os trabalhadores e ocupar os Correios




Além dos Correios, o governo entreguista de Bolsonaro apresentou uma lista – no ano passado – e anunciou a decisão de privatizar outras 17 empresas estatais, algumas delas estratégicas para o País, como o Serpro e a Dataprev que detêm e manipulam informações sobre toda população brasileira. O objetivo dos golpistas é entregar também toda a Petrobras, a CEF e o Banco do Brasil, completando a obra de destruição do famigerado governo FHC.

Só nos últimos cinco anos, o número total de trabalhadores das estatais que era de 554.834 (em 2015), foi reduzido em cerca de 15 %, caindo em menos de 480 mil trabalhadores. Já são mais de 70 mil demissões e as privatizações podem multiplicar esse numero várias vezes como mostra o anuncio sobre os Correios.

Um caso exemplar é o da privatização do setor siderúrgico nos governos Itamar e FHC, que levou ao fechamento (em apenas oito anos) de mais de 35 mil postos de trabalho. A redução de pessoal foi de aproximadamente 45% em relação aos cerca de 77,5 mil empregados que as mesmas usinas tinham entre 89 e o início dos anos 90.
A privatização do setor foi encerrada em setembro de 93. Foram privatizadas as seis maiores siderúrgicas do país -Usiminas, CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Cosipa, Acesita, Açominas e CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão). Só na CSN, foram mais de 20 mil demissões. Empregos que nunca foram recuperados.

As consequências para os trabalhadores dessas empresas e para todo o povo brasileiro são drásticas e as privatizações não podem ser derrotadas por meras iniciativas parlamentares e discursos, inúteis atos nos dias de leilões etc. É preciso colocar em movimento a força da CUT e dos sindicatos, a força da mobilização dos trabalhadores.

É preciso realizar uma ampla campanha junto aos trabalhadores e à população; realizar plenárias e atividades unificadas dos trabalhadores das estatais e das suas organizações, construir comitês de luta contra a privatização e, principalmente, organizar a ocupação das empresas ameaçadas, como no caso dos correios.

Os correios são uma categoria combativa com enorme tradição de luta. No entanto, o enfrentamento com o governo Bolsonaro e a privatização se vê obstaculizada pela política de suas direções atuais que têm buscado um entendimento com o governo golpista e a direita que comanda a ECT, presidida por um general.

É preciso construir comitês de luta contra a privatizada na base da categoria em todo o País e iniciar já uma grande mobilização, rejeitando também a política ilusória de que a destruição da empresa e as milhares de demissões possam ser barradas por meio de inúteis articulações parlamentares.

É nas ruas, com a greve e a ocupação dos prédios dos Correios que a privatização poderá ser enfrentada e derrotada.

https://www.causaoperaria.org.br/nao-a- ... -correios/

Re: Correios

Enviado: 16 Jan 2020, 13:04
por E.R
http://blogs.correiobraziliense.com.br/ ... im-mattar/

O secretário de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, não vê espaço para a privatização dos Correios em 2020, apesar de a estatal ter sido incluída no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal em agosto do ano passado, porque deve “dar mais trabalho”.

Por conta disso, a venda da companhia só deverá ocorrer no fim de 2021.

Ele descartou qualquer chance de a empresa ser liquidada. “Liquidação é uma das últimas opções. A empresa tem ativos que valem. Uma liquidação está fora de cogitação”, afirmou.