Qual a sua opinião sobre o incentivo do governo à entrada de mão de obra estrangeira no Brasil?
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Chokito Cabuloso escreveu:Pq bocetas essa gente não vai pro Japão? País de 1° mundo, altíssima taxa de envelhecimento... Nunca vi ninguém obrigando o Japão a nada. Cadê a porra da responsabilidade social do Japão com os fracos e oprimidos?
Na vdd é pq o Japão não aceita mesmo . Eles são tão descarados no racismo e na xenofobia que quem tinha ascendência recebeu indenização maior que aqueles que não tinham, quando teve uma política de deportação voluntária, ou algo assim. Embora estarem certos em não aturarem nenhuma merda do Islã e só quererem gente que beneficia a sociedade e respeita a cultura e tradições locais, acho que eles exageram pelo lado oposto.
Rebecca R. Snowcraft escreveu:"Xenofobia" é o caralho porra
Olha a taxa de desemprego do país
Não tem nada nessa merda de país nem pra quem nasceu aqui direito, a gente não tem condição de ficar dando lugar pra outros
Onde essa gente vai trabalhar?
Economia não funciona dessa forma.
Vamos supor que o país tenha 20% de desempregados. O que aconteceria se amanhã a gente dizimasse esses 20%? O desemprego iria a zero? Em um primeiro momento sim. Mas logo os 20% a menos de consumidores fariam o consumo e a necessidade de produção cair, e gente que estava empregada vai acabar indo para o olho da rua. A economia encolhe.
Economia é basicamente uma relação de produção e consumo. Com os migrantes, temos basicamente um aumento em ambos os parâmetros, o que não quer dizer que o per capita vai aumentar, claro.
Claro, são refugiados, aceitam trabalhar por menos do que um brasileiro nativo, já que tão desesperados... então pra que pagar 900 reais pra um brasileiro se tem um refugiado aceitando 300?
Pro empregador é ótimo, mas diminuir as chances de trabalho pra quem é daqui não parece certo. E olha que eu odeio nacionalismo.
Rebecca R. Snowcraft escreveu:E eles vão consumir como se chegam aqui sem nada?
Chegam sem nada, mas não vão passar anos aqui sem comprar um grão de arroz e morando embaixo da ponte, né? Se vão "roubar" o emprego de um brasileiro, consequentemente vão virar consumidores também.
Rebecca R. Snowcraft escreveu:Pro empregador é ótimo, mas diminuir as chances de trabalho pra quem é daqui não parece certo. E olha que eu odeio nacionalismo.
A longo prazo a coisa tende a ser proporcional. Eles tiram, por exemplo, o teu emprego na construção civil, mas vão consumir em uma nova lanchonete que foi aberta para atender a demanda adicional, e que talvez tenha você como funcionário. Muito do Brasil como conhecemos hoje foi construído à base do trabalho de imigrantes e seus descendentes. Todos nós somos...
Claro que estamos partindo do suposto que eles vem aqui dispostos a trabalhar e produzir. Do contrário se tornam sim um problema.
Esses usuários curtiram o post de Barbano (total: 1):
A preocupação com o pessoal é de terroristas infiltrados nos imigrantes, mas a ISIS geralmente usa uma pessoa já nativa do país, pelo menos na França costuma ser assim, dificilmente são alguém da Siria.
O plano dos caras sempre foi atrair estrangeiros com suas ideias extremistas, e usa-los para os ataques.
"Não costumo ser um homem religioso, mas se tu estás lá em cima, me salva, SUPER HOMEM"
Não caiam na lábia do Barbano. Imigração desenfreada importa miséria, aumenta a violência, satura serviços públicos e no caso de muçulmanos traz muitos problema culturais relacionados ao radicalismo e costumes bárbaros. Ah, aumenta o desemprego, sim! Deve haver um controle e uma cota máxima, além de uma triagem de só selecionar quem de fato pode contribuir com o país e respeita os costumes e cultura local.
Alguns estrangeiros sofrem com mão de obra escrava no Brasil (em alguns casos, até mão de obra infantil) e podem ser "transformados em pessoas jurídicas" no país, principalmente trabalhando para empresas de confecção de roupas e para outras empresas com carga de trabalho acima de 8 horas por dia.
De acordo com Renato Bignami, doutor em Direito do Trabalho e da Seguridade Social pela Universidade Complutense de Madrid e auditor fiscal do trabalho, há trabalho escravo em São Paulo.
Ele afirmou que, neste momento de reformas, há uma tendência para o uso disseminado da pejotização com a esperança de que os trabalhadores não sejam capazes de revertê-las. ''Em auditoria recente de combate ao trabalho escravo realizada em uma confecção do Brás [bairro na região central da capital paulista], por exemplo, todos os trabalhadores que costuravam para as oficinas de costura terceirizadas eram PJs, simulando contratos de prestação de serviços autônomos quando, na prática, cumpriam jornada de trabalho exaustiva em condições bastante adversas de trabalho'', afirma.
Esses trabalhadores têm medo de perder o emprego e de não conseguir trabalho em nenhuma outra empresa da área por entrar em ''listas de exclusão'' de ex-empregados que processam empregadores.
Mas isto no passado, né? Hoje já há uma explosão demográfica que nem se compara com a população daquela época. Muita gente pra pouco recurso. Aliás nem naquela época foi tão benéfico: o movimento imigratório europeu no final do século XIX e início do XX prejudicou os negros que já estavam aqui. Eles continuaram marginalizados, pois os empregos que eram pra ser deles e a inserção social foram pros imigrantes brancos.