Pena de morte e prisão perpétua

Espaço para debates sobre assuntos que não sejam relacionados a Chespirito, como cinema, política, atualidades, música, cotidiano, games, tecnologias, etc.

Você é a favor de pena de morte e prisão perpétua?

Sim para ambos.
23
43%
Sim apenas para pena de morte
6
11%
Sim apenas para prisão perpétua
15
28%
Contra ambos
9
17%
 
Total de votos: 53

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Hyuri Augusto
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Re: Pena de morte e prisão perpétua

Mensagem por Hyuri Augusto » 12 Mai 2013, 10:19

O dia que uma menina catar um bandido estrupador por que achou "lindinho" a mesma ta drogada
"Fortes são aqueles que transformam em luz o que é escuridão"

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Leandro Boutsen
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Re: Você é a favor da pena de morte?

Mensagem por Leandro Boutsen » 12 Mai 2013, 13:46

ninguém tem paciência comigo. escreveu:
iago83 escreveu:Não, pois essa ideia de que "Bandido bom é bandido morto" pode revoltar a mãe de um detento.
Tá achando bandido bonitinho? leva ele pra casa! deixa ele dormir na sua cama! dê banho nele, dê comida, dê roupa pra ele então! :linguinha:


"Meta a linguinha na boca dele"

:vamp:

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Re: Pena de morte e prisão perpétua

Mensagem por Chavo » 12 Mai 2013, 15:58

Barney Stinson escreveu:Não para ambos. Primeiro pelo óbvio, a Constituição Federal veda a pena de morte (salvo em caso de guerra) e de caráter perpétuo (Inc. XLVII, alíneas "a" e "b", do art. 5º.

Segundo, na minha opinião, não cabe a um ser humano fazer julgamento sobre a vida ou morte de outrem.
Por isso o sistema penal brasileiro adota o sistema retributivo da pena, bem como os aspectos preventivos da pena: o princípio da igualdade, o da reserva legal e o da culpabilidade, bem como o da individualização da pena (cada caso é um caso, cada pena, é uma pena).
Acompanho o voto do Relator Tiago. :rolleyes: :)
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Re: Pena de morte e prisão perpétua

Mensagem por Riddle Snowcraft » 12 Mai 2013, 19:05

Sou a favor da pena de tortura, somente. Coisas tipo obrigar os detentos a serem passivos numa relação sexual com um cavalo no cio, ou injetar cromossomos pra induzir anomalias.

Mas matar jamais.
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Re: Pena de morte e prisão perpétua

Mensagem por Chavo del 8 » 12 Mai 2013, 22:55

Riddle escreveu:Sou a favor da pena de tortura, somente. Coisas tipo obrigar os detentos a serem passivos numa relação sexual com um cavalo no cio, ou injetar cromossomos pra induzir anomalias.

Mas matar jamais.
HAHAHAHAHAHAHAHA! De acordo!

À favor dos dois, três , e quantos mais forem contra. :D
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Re: Pena de morte e prisão perpétua

Mensagem por Buthel » 17 Jul 2013, 11:46

Um artigo que li esses dias sobre a última refeição de homens condenados à morte, que mais tarde foram considerados inocentes:

http://papodehomem.com.br/a-ultima-refe ... inocentes/
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On sight, on sight

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Re: Pena de morte e prisão perpétua

Mensagem por SBBHQK » 14 Dez 2013, 19:15

Vejam informações que eu achei na Wikipédia e em alguns sites sobre a pena de morte nos estados unidos.

Muitos governos ainda punem pessoas condenadas por certos crimes com a morte, usando vários métodos para isso. A Constituição brasileira, de 1988, proíbe terminantemente a instituição da pena de morte no Brasil, mas por muitos ela é considerada como uma forma de punição essencial para aqueles que cometeram crimes como estupro e assassinato.

A pena de morte já existiu no Brasil à época do Descobrimento, tendo sido largamente utilizada até a segunda metade do século XIX. Ela era executada pela forca, pela espada, na fogueira e vários outros métodos. A última execução no Brasil aconteceu em 1861, na Paraíba.

Nos países que adotam a pena de morte, os métodos de execução mudaram bastante com o passar do tempo. No Brasil o tema "pena de morte" gera muita polêmica e, de tempos em tempos, geralmente quando ocorre algum crime que choca a sociedade, o assunto volta a ser discutido. De acordo com uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Datafolha, o apoio à adoção da pena de morte no Brasil vem aumentando entre a população. Segundo o Datafolha, 55% dos brasileiros são a favor da pena de morte, e 40% são contra.

A idéia de matar alguém, não importa como, não é muito agradável. Aproximadamente 74 países ao redor do mundo adotam a pena de morte, entre eles China, Irã, Arábia Saudita e Estados Unidos. Por isso este assunto desagradável precisa ser discutido. A maneira como os prisioneiros estão sendo executados está mudando; a injeção letal está se tornando a forma mais comum usada de pena capital. Neste artigo, examinaremos este método de execução, veremos como a execução é feita e o que um prisioneiro passa nos dias anteriores a sua execução.

Introdução:

A pena de morte nos Estados Unidos é oficialmente permitida em 36 dos 50 Estados, bem como pelo governo federal. A grande maioria das execuções são realizadas pelos Estados, embora o governo federal mantenha o direito de usar a pena de morte, fazendo isto raramente. Cada Estado que permite a pena de morte possui diferentes leis e padrões quanto aos métodos, limites de idade e crimes que qualificam para esta penalização. Os Estados Unidos da América são o segundo país onde mais pessoas são executadas anualmente; apenas a República Popular da China possui um número maior. A pena de morte é um assunto muito controverso nos Estados Unidos.

Entre 1973 e 2002, 7.254 sentenças de morte foram realizadas, levando a 820 execuções, 3.557 prisioneiros esperando para serem executados, tendo sido condenados por assassinato, 268 morreram de causas naturais ou suicidaram-se enquanto esperavam pela execução, 176 tiveram a pena comutada para prisão perpétua, e 2.403 foram soltos, novamente julgados e/ou resenteciados pelas cortes. Em 2004, foram realizadas 10 execuções.

Quais são os métodos de aplicação?

Vários métodos foram utilizados na história das colônias americanas e nos Estados Unidos, mas apenas cinco métodos são utilizados atualmente. Rúbia gabriela kovalski ramalho A cadeira elétrica foi o principal método de execução durante a maior parte do Século XX. Alguns, em especial na Flórida, foram notadas por avarias, o que provocou discussão da sua constitucionalidade e resultou em uma mudança para injecção letal como o principal método de execução. Embora injeção letal domina como um método de execução, alguns estados permititem que um método alternativo e alguns estados permitem, pelo menos, que alguns presos que serão executados de escolher o método pelo qual eles serão mortos.

Atualmente, injeção letal é o método utilizado ou permitido em todos os 35 estados que permitem a pena de morte. No Nebraska o único método utilizado era a eletrocução pela cadeira elétrica, embora em 2008 a Corte Suprema ter decidido que este método é inconstitucional. Outros estados também permitem eletrocussão, câmaras de gás, enforcamento e fuzilamento. De 1976 a 24 de setembro de 2007, houve 1.098 execuções, das quais 928 foram por injecção letal, 154 por eletrocussão, 11 por câmara de gás, 3 por enforcamento, e 2 por fuzilamento.

A pena capital federal permite que qualquer método de execução seja utilizado se a sentença foi dada por um julgamento federal.

O uso de injeção letal tornou-se padrão. De junho de 2000 a 20 de julho de 2006, apenas 6 das 387 execuções foram por um método diferente.

Como é a preparação para a execução e como é testemunhada?

O processo da pena capital começa quando uma pessoa é condenada e sentenciada à morte. Entretanto, a execução pode ser postergada por anos enquanto o prisioneiro condenado faz suas apelações para as cortes judiciais. Desde 1976, 123 pessoas saíram da fila de execuções após terem sido declaradas inocentes. Nos Estados Unidos, enquanto aguarda a execução, o preso vive em uma seção de uma prisão estadual ou federal chamada de corredor da morte. Os eventos específicos a seguir podem variar, mas o processo completo é geralmente o mesmo.

Assim que todas as possibilidades de apelação acabam, uma ordem de execução é dada e sua data é marcada. O preso condenado é removido do alojamento geral dos condenados para uma área especial da prisão, chamada vigília da morte. Esta área pode estar no mesmo prédio que a câmara de execução. Alguns estados (nos Estados Unidos) mandam o preso para outra prisão - uma prisão central onde as execuções são feitas.

Nas 24 horas finais antes da execução, o prisioneiro pode receber visitas de várias pessoas, incluindo família, amigos, advogados e conselheiros espirituais. Estas visitas são feitas na área da vigília da morte ou em uma sala de visitas especial e podem ser interrompidas a qualquer momento.

Nas últimas horas, vários eventos se sucedem na preparação para a execução. Eles não acontecem necessariamente na ordem listada aqui e não se aplicam em todos os estados.

- A última refeição é servida - as prisões tentam oferecer qualquer tipo de refeição pedida pelo preso condenado.
Diretor da prisão e capelão fazem uma visita - o diretor e o capelão indicado pelo estado fazem a visita e permanecem com o preso até o fim da execução.

- Testemunhas chegam - não é permitido o contato entre as testemunhas e o preso condenado. As testemunhas ficam restritas a uma sala adjacente a câmara de execução, e são instruídas a permanecer em silêncio.

- Preso faz as preparações finais - em alguns estados, os presos ganham uma calça e uma camisa limpas, as presas ganham um vestido, e o prisioneiro pode tomar um banho antes de se vestir. Em outros estados, o preso deve retirar toda a roupa.

- O monitor cardíaco é conectado - o preso é conectado a um aparelho de eletrocardiograma (ECG), que pode ser monitorado para determinar quando o coração pára e ocorre o óbito.

Assim que o preso estiver vestido, ele espera na cela da vigília da morte com seu conselheiro espiritual até o diretor dar o sinal para trazer o prisioneiro para a câmara de execução. O prisioneiro é conduzido à câmara apenas alguns minutos antes da hora marcada para a execução.

Todos os estados americanos que fazem execuções têm leis garantindo que certas pessoas possam assisti-las. As leis estaduais variam sobre quem pode assistir uma execução mas, geralmente, as testemunhas são:

- parentes da vítima(s)
- parentes do prisioneiro
- diretor da prisão
- equipe médica
- conselheiros espirituais
- guardas da prisão
- um grupo oficial de "cidadãos respeitáveis"
- um grupo oficial de testemunhas selecionadas pelo estado
- representantes da imprensa

As testemunhas podem chegar entre 20 minutos e duas horas antes da hora marcada para a execução. São conduzidas pelos guardas da prisão até a sala das testemunhas. Geralmente, os parentes da vítima são colocados em uma sala separada daquela em que estão os parentes do prisioneiro. Algumas câmaras de execução têm um vidro espelhado que permite que somente as testemunhas vejam o condenado. Outras têm um vidro comum que permite que o condenado também veja as testemunhas. Assim que a injeção intravenosa é feita no braço do prisioneiro, a cortina que cobre o vidro é aberta. Alguns estados exigem silêncio total na área de testemunhas.

Assim que a execução termina, as testemunhas são acompanhadas para fora pelos funcionários da prisão. A imprensa e as famílias podem ser levadas para uma área de imprensa para uma conferência. As testemunhas oficiais assinam um documento atestando que testemunharam a execução e que ela realmente foi feita.

Hoje, o mais perto que chegamos de uma execução pública é através do uso de um circuito fechado de TV. Em alguns casos, há mais pessoas do que a sala de testemunhas pode acomodar, então uma outra sala pode ser usada dentro da prisão para permitir que testemunhas familiares assistam a execução por um circuito interno de TV. Em Illinois, os membros da família só podem ver a execução através de um circuito interno de TV.

O que acontece dentro da câmara e como o preso recebe a injeção letal?

Poucas pessoas sabem quando têm apenas alguns minutos de vida. Aquelas esperando no corredor da morte estão totalmente conscientes de quando vão morrer, algumas vezes sabem até o minuto exato. A maioria das leis relativas a pena capital incluem uma descrição cronológica dos eventos que devem ocorrer nas últimas horas até a execução, incluindo quando o prisioneiro deve ser levado para a câmara de execução.

Assim que estiver vestido apropriadamente, o preso é levado para a câmara de execução. Eles podem caminhar ou estar amarrados em uma maca. Os condenados que caminham para a câmara de execução são presos em uma maca ou mesa dentro da câmara ou em uma sala de preparação adjacente. O condenado é preso pelos tornozelos e pulsos. Um lençol pode ser colocado sobre o prisioneiro.

Depois que o prisioneiro é amarrado, dois tubos intravenosos (IV) são colocados pela equipe de execução, um tubo em cada braço. Os tubos intravenosos são passados por uma abertura na parede que sai na ante-sala, onde fica o carrasco. Assim que os tubos IV são inseridos, uma solução salina começa a correr dentro deles.

Quando os tubos IV estão no lugar, uma cortina pode ser aberta na janela ou vidro espelhado para permitir que as testemunhas vejam a execução. Neste momento, o preso tem a chance de expressar uma última frase, que pode ser escrita ou falada. Esta frase é gravada e mais tarde liberada para a imprensa. A cabeça do prisioneiro é desamarrada - em estados que usam vidro comum, isto permite que o preso possa olhar para as testemunhas. Em estados que usam vidros espelhados, as testemunhas não podem ser vistas.

Quais são as drogas utilizadas na injeção letal?

A não ser que uma ligação de um funcionário do estado seja recebida para interromper a execução, esta continua conforme foi planejada. Existe uma máquina para fazer a injeção letal, que já foi usada por muitos estados, mas a maioria deles, hoje, opta por fazer a injeção manualmente por medo de uma falha mecânica. Normalmente a equipe de execução é formada por funcionários da prisão. Alguns estados usam a mesma equipe em todas as execuções, enquanto outros fazem um rodízio entre os vários funcionários.

A equipe de execução pode estar em uma sala separada ou atrás de uma cortina e não pode ser vista pelas testemunhas ou pelo condenado. Em alguns casos, os carrascos podem usar um capuz para esconder sua identidade. Ao sinal do diretor da prisão, a equipe de execução começa a injetar doses letais de duas ou três drogas nos tubos IV. Alguns estados usam vários carrascos, todos injetam drogas no tubo IV - mas somente um dos carrascos está na verdade aplicando a injeção letal. Nenhum dos carrascos sabe quem injetou a dose letal e quem injetou as drogas em uma bolsa falsa.

As drogas são administradas, nesta ordem:

- Anestésico-sódio-tiopental - e faz o preso dormir profundamente. Esta droga é um barbitúrico que induz anestesia geral quando administrado via intravenosa. Pode atingir níveis de concentração clínica efetiva no cérebro dentro de 30 segundos, de acordo com um relatório da Anistia Internacional. Para operações cirúrgicas, os pacientes recebem uma dose de 100 a 150 miligramas por um período de 10 a 15 segundos. Para execuções, até 5 gramas (5.000 mg) de Pentotal podem ser administradas. Esta já é uma dose letal. Alguns acreditam que após a administração deste anestésico, o preso não sente mais nada.

- Solução salina- enxagua a linha intravenosa.

- Agente paralisante - brometo de pancurônio - é um relaxante muscular que é dado em uma dose letal para interromper a respiração por paralisia do diafragma e pulmões. Convencionalmente, esta droga faz efeito de um a três minutos após a aplicação. Em muitos estados, esta droga é dada em doses de até 100 miligramas, uma dose muito mais alta do que em operações cirúrgicas - normalmente 40 a 100 microgramas por quilograma de peso corpóreo. Outras substâncias químicas que podem ser usadas como agentes paralizantes incluem cloreto de tubocuranina e cloreto de succilcolina.

- Solução salina- enxagua a linha intravenosa.

- Agente tóxico (não usado em todos os estados) - cloreto de potássio é dado em uma dose letal para interromper os sinais elétricos para as funções essenciais do coração. Isto induz um ataque cardíaco.

De um a dois minutos após a administração da última droga, um médico ou técnico médico declara o óbito do prisioneiro. O tempo entre a saída do preso condenado da cela de contenção e a declaração de sua morte pode ser de apenas 30 minutos. A morte ocorre de cinco a 18 minutos após a ordem de execução ser dada. Após a execução, o corpo é colocado em uma bolsa para cadáveres e levada para o legista, que deve fazer uma autópsia. O corpo é então reivindicado pela família do preso ou sepultada pelo estado.

Quais são os estados americanos que já aboliram a pena de morte?

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Apenas 15 estados (mais o Distrito de Colúmbia) aboliram a pena de morte para todos os crimes. Em 1846 o estado de Michigan foi o primeiro a fazê-lo, se tornando a primeira região de língua inglesa do mundo a abolir a pena de morte para todos os crimes, com exceção de traição. A decisão foi seguida por Wisconsin em 1853. Dois anos antes, ocorreu a única execução da história do estado: o enforcamento do fazendeiro John McCaffary pelo afogamento da mulher. A reação pública contra o espetáculo que a execução teria virado contribuiu na abolição da pena de morte. Em uma consulta popular em 2006, 55% dos eleitores do estado votaram à favor da reintrodução da pena, mas os legisladores do estado se recusaram a fazê-lo. Contrariando a crença de que a pena de morte diminui os crimes, Wisconsin tem uma das taxas de crime per capita mais baixas dos Estados Unidos. Além de Michigan e Wisconsin, outros três estados da Região Centro-Oeste aboliram a pena de morte: Dakota do Norte, Iowa e Minnesota.

Em 18 de março de 2009, o governador do Novo México Bill Richardson assinou uma lei abolindo a pena de morte no estado, que passou a vigorar em 1 de julho do mesmo ano. A lei, entretanto, não é retroativa, o que intensificou o lobby dos grupos de direitos humanos. De qualquer forma, o Novo México foi o primeiro estado da Região Sudoeste a fazê-lo.

Dos seis estados da Nova Inglaterra (Connecticut, Maine, Massachusetts, New Hampshire, Rhode Island e Vermont), apenas New Hampshire e Connecticut prevêem a utilização da pena e apenas o último executou alguém na era moderna. O método foi abolido em Maine em 1887 e em Rhode Island em 1852. As últimas execuções nesses estados ocorreram, respectivamente, em 21 de novembro de 1885 e em 13 de fevereiro de 1845. De 1872 a 1984 a pena de morte foi um método de punição legalizado em Rhode Island, mas nunca foi utilizado.

Outros estados do Norte do país seguiram esta tendência. A pena de morte foi abolida na Virgínia Ocidental em 1965. A última pessoa executada no estado foi Elmer Brunner em 3 de abril de 1959. Nenhuma execução pelo governo federal ocorreu desde então na Vírginia Ocidental, apesar de que duas pessoas foram sentenciadas à morte em 2007.

Em 24 de junho de 2004, uma decisão da Suprema Corte do Estado de Nova York declarou a punição como inconstitucional. Em 17 de dezembro de 2007 foi a vez de Nova Jérsei após o governador Jon Corzine assinar uma lei abolindo a punição. A pena era legal no estado desde 1982, mas ninguém havia sido executado desde 1963. Como resultado da nova legislação, todos os oito detentos do corredor da morte tiveram suas sentenças comutadas para prisão perpétua. Nova Jérsei e Novo México foram os primeiros estados a abolirem a medida por ação do Poder Legislativo, ao invés de decisão do Poder Judiciário.

Estados e territórios ultramarinos como Havaí, Samoa Americana, Guam, Marianas Setentrionais e Ilhas Virgens Americanas, além do Alasca, também não prevêem a pena de morte como pena.

Na Carolina do Norte, acontece uma moratória de facto à pena de morte após uma decisão da categoria médica do estado de não participar de nenhuma execução. Como as leis estadual e federal determinam a participação de médicos em execuções, nenhuma execução ocorre desde 18 de agosto de 2006. Ao todo, 43 prisioneiros foram executados no estado desde que esta punição foi legalizada em 1977, sendo este o sétimo na lista dos estados com mais execuções.

As três únicas jurisdições com a pena capital e que ainda não a aplicaram na era moderna são Kansas, New Hampshire e o Exército dos Estados Unidos da América.

E em outros países? Quais utilizam a injeção letal como método de execução?

Em 1997, a China tornou-se o segundo país a usar a injeção letal para fazer uma execução, 15 anos após a primeira execução deste tipo nos Estados unidos. Outros países, incluindo a Guatemala e Taiwan, também determinam a execução por injeção letal.

É difícil obter informações sobre execuções com injeção letal na China e o processo usado por eles não é claro. Antes de 1997, a principal forma de execução naquele país era o fuzilamento. De acordo com um relatório da Anistia Internacional de 1998, a imprensa chinesa relatou 24 execuções por injeção letal naquele ano, mas o número exato é desconhecido.

Enquanto a China foi o primeiro governo fora dos Estados Unidos a fazer execuções por injeção letal oficialmente, Taiwan foi o primeiro a legislar a injeção letal como uma forma de execução. Porém, Taiwan ainda não executou ninguém com esse método. As execuções em Taiwan continuam sendo feitas por fuzilamento.

A lei da Guatemala aplica a pena de morte para os condenados por crimes graves de homicídio do presidente ou vice-presidente do país, assassinato de um membro imediato da família, assassinato de uma vítima de seqüestro ou estupro de uma menina de menos de 10 anos. A pena de morte pode ser imposta apenas quando todas as possibilidades de apelação terminarem. A Guatemala fez sua primeira execução por injeção letal em 10 de fevereiro de 1998.

Na Guatemala, quando a pena de morte é imposta, um juiz seleciona uma pessoa para ser o carrasco. No dia da execução, da mesma forma que nos Estados Unidos, o prisioneiro é amarrado em uma maca. Em uma sala adjacente, o juiz dá o sinal para o carrasco dar início ao trabalho. De acordo com a lei, um máquina eletrônica de injeção letal é usada para fazer a injeção de três drogas. Assim que a injeção letal for administrada, um médico legista examinará o prisioneiro para declará-lo morto. Quando o procedimento termina, o governo enterra o corpo ou o entrega para os familiares se eles pedirem para fazer o funeral.

Em outubro de 2003, a Tailândia adotou a injeção letal como sua forma principal de execução. Suas primeiras execuções foram feitas em dezembro de 2003, quando quatro homens foram condenados por tráfico de drogas e assassinato.

Fonte: Wikipédia e HowStuffWorks.

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Re: Pena de morte e prisão perpétua

Mensagem por SBBHQK » 14 Dez 2013, 19:29

Eu acho que ninguém tem o direito de matar alguém, não importa o motivo e nem o método. Acho que uma pessoa que comete um crime hediondo merece ficar na cadeia pelo resto da vida. Lá ele sente a agonia e a tristeza de ter cometido um crime. Além disso, vai que alguém que é inocente é morto? Além disso, considero isso contra os direitos humanos e contra a liberdade da pessoa. O assunto precisa ser discutido mais pelos habitantes deste mundo. A pena de morte nunca deixará de ser um assunto controverso no mundo. Leis existem para serem cumpridas.

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Re: Pena de morte e prisão perpétua

Mensagem por Leandro Boutsen » 14 Dez 2013, 19:31

iago83 escreveu:Eu acho que ninguém tem o direito de matar alguém, não importa o motivo e nem o método. Acho que uma pessoa que comete um crime hediondo merece ficar na cadeia pelo resto da vida. Lá ele sente a agonia e a tristeza de ter cometido um crime. Além disso, vai que alguém que é inocente é morto? Além disso, considero isso contra os direitos humanos e contra a liberdade da pessoa. O assunto precisa ser discutido mais pelos habitantes deste mundo. A pena de morte nunca deixará de ser um assunto controverso no mundo. Leis existem para serem cumpridas.
Bom, quem é condenado com pena de morte descumpriu uma lei, não? :ponder:

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Re: Pena de morte e prisão perpétua

Mensagem por SBBHQK » 14 Dez 2013, 19:36

Sim. descumpriu uma lei. Quem descumpre uma lei merece ser punido. Porém, não importa o motivo, ninguém tem o direito de tirar a vida de ninguém.

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Re: Pena de morte e prisão perpétua

Mensagem por Igorkk33 » 14 Dez 2013, 21:37

Pena de morte é praticamente uma Lei de Talião. Se todos cumprissem ela, não haveria um ser humano sequer pra contar história. :asso:
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Re: Pena de morte e prisão perpétua

Mensagem por Chavo » 14 Dez 2013, 22:52

Pena de morte não é solução pra exterminar ou reduzir crime pois nenhum criminoso delinque pensando na pena que vai pegar.

E isso é muito óbvio pois o objetivo dele não é ser preso (e menos ainda morto), mas atingir ao fim desejado com a prática do crime.
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Re: Pena de morte e prisão perpétua

Mensagem por Barbano » 15 Dez 2013, 09:51

Mas penas mais severas certamente fariam o cara pensar duas vezes antes de fazer besteira. A impunidade reina no país, e isso é um problema sério.

E, mesmo que ele não pense duas vezes, se fosse para o paredão ou ficasse enjaulado para sempre, não teria como aprontar de novo. Só isso já reduziria a criminalidade...

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Re: Pena de morte e prisão perpétua

Mensagem por Riddle Snowcraft » 15 Dez 2013, 10:42

Se querem fazer com que ele se preocupe MESMO com a pena, que executem uma pena de tortura.

Sim, condenem por exemplo um assassino a dois anos acorrentado no teto, levando choques fracos de 2 em 2 horas e sendo massageado com metal aquecido na brasa de 12 em 12 horas
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Re: Pena de morte e prisão perpétua

Mensagem por Chavo » 15 Dez 2013, 13:20

O que o Brasil poderia implementar e que funciona mais do que estas penas cruéis é o trabalho obrigatório. Nisso a Constituição Federal é meio frouxa, de fato.

Outra coisa a ser pontuada é que, no País, a maior parte dos crimes praticados são contra o patrimônio (furtos, roubos e estelionatos lideram), ainda que gerem outras consequências, como no caso do latrocínio ou da extorsão seguida de morte. E, mesmo quando são outros tipos de crime que não atentam contra o patrimônio da vítima, como no caso de homicídios, lesões corporais, peculato, concussão, corrupção passiva etc., é muito comum nestes casos que a motivação dos criminosos envolva dinheiro. Desse modo, pra se destruir uma organização criminosa, p. ex., é mais efetivo mexer na questão financeira do que ir prendendo os caras. O crime organizado é como uma hidra, aquele dragão mitológico com várias cabeças: enquanto um criminoso é punido (= preso), entra(m) outro(s) integrantes pra organização.

Mas continuo batendo na mesma tecla, pelos fundamentos já expostos ao longo desse tópicp: pena de morte e prisão perpétua não intimidam pelo simples fato de que nenhuma pessoa, muito menos um delinquente velho de guerra, vai cometer um crime pensando na pena. Na cabeça dele, o que ele quer é atingir a finalidade almejada e não ser preso, e isso é natural.
Minha trajetória no meio CH:

- Moderador Global do Fórum Chaves de novembro de 2012 a maio de 2013 / de maio de 2014 a novembro de 2014
- Moderador do Fórum Chaves de julho de 2011 a novembro de 2012 / de novembro de 2013 a maio de 2014
- Organizador do Sistema de Avaliação e Rankeamento de Episódios CH em 2011 e 2013
- Organizador do Balão do Usuário 2011 (1° semestre)
- Tetracampeão do Balão do Usuário 2010 (rodadas 11, 12, 13 e 14)
- Tetracampeão do Usuário do Mês (dezembro de 2010, janeiro e março de 2011 e maio de 2013)
- Integrante do meio CH desde 2005

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