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Meu gibi mais antigo do Zé Carioca (desconsiderando os da coleção "Anos de Ouro do Zé Carioca", que são reimpressões), é o #489, correspondente à sexta edição do papagaio, lançada em março de 1961.

Este número trouxe a expressão "Ora, por quem sois?" e palavras como "grou", "arribação", "cultirrostros" e "cárter". Na página 12, o número 1 se apagou (ao menos nesse exemplar), virando "2".

Neste balão, a fala que deveria ser do menino acabou sendo dita pelo guarda:



Confira quais foram as histórias e propagandas que saíram nesta edição:













• Foxy the fox

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Li o terceiro volume dos encadernados do Zé Carioca que comprei. Este compreende os números #871 a #899 do papagaio, lançados entre julho de 1968 e janeiro de 1969.

A capa e as tiras da edição #871, nas quais Zé Carioca trabalha como dono de uma banca de jornais, referenciam revistas reais. O número #897 também traz uma menção. Pateta tenta surfar e conclui: "Ai, ai! Por que não fui aprender a fazer tricô? A revista Mãos de Ouro ensina isso muito bem!".

Das expressões diferentes, anotei "É como dizem: não se pode obter sangue de massa de tomate" e "o espoucar de um flash". Em outra história, Sargento Garcia é chamado de "sargentinho bola de sebo". Em mais de uma ocasião, a expressão "chu!" foi utilizada como análoga a "xô!". Ainda encontrei estas palavras que não sabia o significado: "coligir", "bateador", "sonado", "lorpa".

Depois que li, calculei a distribuição das histórias nestas edições. Fiz isso pois pensei que o Zé Carioca fosse minoritário nesses gibis dele. Me enganei: o papagaio é o personagem que mais aparece, mas isso em tiras de uma página. Quanto às HQs, o dono do gibi perde para seu divisor de título Pato Donald e para Mogli, o "menino das selvas":

ZÉ CARIOCA (tiras) - 17
PATO DONALD (histórias) - 11
MOGLI - 9
ZÉ CARIOCA (histórias) - 7
TIO PATINHAS - 4
PATETA - 3
TICO & TECO - 3
PATO DONALD (tiras) - 2
ESCOTEIROS-MIRINS - 2
ZORRO - 1
PLUTO - 1
MAGA & MIN - 1
PENINHA - 1
SUPERPATETA - 1
BANZÉ - 1
MICKEY - 1

E isso não é uma crítica, gosto desta variedade de histórias. Achei bem distribuídas. Dá pra perceber algumas regularidades. Os personagens diferentes não eram repetidos sequencialmente. Por exemplo, se num número saia Mogli, ele só aparecia novamente dois números depois, intercalando com outro personagem diferente no meio (como o Banzé ou Escoteiros-Mirins). Poderia ter saído mais Zorro, gosto das histórias.

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Alguns erros de colorização:

Cabeça do Zé Carioca:


Mão do Zé Carioca:


Nesta história, o gato é pintado de várias cores diferentes:

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Li Tio Patinhas # 627, que já foi comentada anteriormente pelo @Ramyen. Para mim, esta foi uma das melhores do Patinhas deste ano, e também vou comentá-la.

Essas produções alemãs com grandes histórias e o lado "fdp" do milionário são muito boas. Nesta edição saiu "Rainha de Sabá". As árvores cresceram rápido após a formação do lago no deserto, hein?

Considerando que agora em outubro vai sair "A máquina de ovos" ("Münich"), só vai ficar faltando uma HQ para a sub-série sair completa no Brasil: "Der Tartan Der Familie Duck" (título original).

Essa edição trouxe também outro capítulo de uma saga bem legal, "Todos os milhões do Tio Patinhas". A abertura da história sobre o 16° milhão brinca com a própria produção da saga, que acabou tendo mais de dez capítulos. Nesta história, por duas vezes a expressão "quac!" saiu como "quack!".

Dei risada do deboche do Donald: "... e se dedicou a catar conchinhas, ganhando sua décima sexta abobrinha, ampliando assim sua grande coleção de invencionices". Outra frase interessante foi o diálogo motivacional de um morador de uma cidade em risco com Patinhas: "- Mesmo que funcionar, ninguém vai acreditar! / - Por que? Você pretende contar isso pra alguém? / - Quem sabe? Seria uma ótima história... / - Então só falta torná-la verdadeira!".

Nas cartas, o prêmio, em minha opinião, deveria ter sido dado ao Eduardo, que se mostrou um antigo leitor de "Disney Especial".

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Zé Carioca # 497, de maio de 1961, corresponde à décima edição própria do papagaio.



Antes da primeira aparição de Zico & Zeca (datada de 1962), Zé Carioca pensou ter outros sobrinhos: Lorota, Lorotinha e Lorotão, que na verdade eram ladrões disfarçados tentando aplicar um golpe.

Nesta história antiga, feita antes de certas coisas serem definidas, Zé Carioca aparece no mesmo universo que outros personagens como Lobão e Tio Patinhas, tratado aqui como "grande amigo" do papagaio.

O milionário, aliás, aparece generoso e compreensivo. E veja só a ideia que ele teve para despistar ladrões: criou um depósito de dinheiro para guardar todas as notas falsas que passaram a ele nos últimos quarenta anos. Elas foram guardadas para despistar ladrões, ao invés de serem devolvidas aos órgãos competentes.



Nesta história, Tico & Teco compartilham da mesma namorada.



Este número ainda trouxe uma HQ do Banzé, com o personagem diferente Skipper, chamado na tradução de Valente.



Dentre as propagandas, o destaque vai para o chocolate "tipo suísso":


- Falchito


- Tio Patinhas

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"A chegada da Pata Lee", que mostra a origem e a primeira aparição da personagem, produzida em 1966 e até então inédita no Brasil, saiu em Almanaque Disney # 376, de setembro de 2017.

Uma das coisas que me chamaram a atenção na história foi o serviço postal por foguete. Imaginei que isso poderia ser uma referência real, e não apenas um elemento presente na história.

Pesquisando, vi que experiências com sistemas de envio de cartas e embalagens em foguetes e mísseis teleguiados de fato aconteceram no século passado. Após tentativas frustadas, os americanos conseguiram aprimorar este sistema, mas ele foi deixado de lado por causa do alto custo. Saiba mais: https://www.mdig.com.br/index.php?itemid=24885&catid=45

Nesta história, achei estranho o número do terceiro Metralha:



As outras histórias desta edição (que tem até "Clarabela Repórter", que estava sumida e comentei há um tempo):













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Propagandas:



@E.R