Quem passeia pelo Centro Histórico de Petrópolis (RJ), logo tem a atenção captada pela Catedral de São Pedro de Alcântara.
Um dos principais símbolos da cidade de Petrópolis, este monumento vai passar pela maior restauração de sua história.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia vinculada ao Ministério do Turismo, aprovou o projeto de intervenções, proposto pela Mitra Diocesana de Petrópolis.
A execução conta com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que, por meio do BNDES Fundo Cultural, vai investir R$ 13,1 milhões para revitalizar a fachada e os ambientes internos do edifício, além de implementar uma galeria de exposições.
Também conhecido como Catedral Imperial, o monumento foi tombado pelo Iphan em 1980. O tombamento da igreja é uma extensão da proteção conferida, desde 1964, à Avenida Köeler, inscrita no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico.
A edificação estampa inúmeros cartões-postais da cidade, famosa pela pluralidade de atrações históricas e arquitetônicas.
As intervenções vão permitir a reabertura do mausoléu no qual se encontram os restos mortais da família imperial.
Atualmente, todas as áreas superiores da catedral - órgão, coro, torres e telhado -, assim como o mausoléu, encontram-se fechados para visitação.
As obras estão previstas para começar em agosto.
Empresas e trabalhadores locais vão executar a empreitada de modo a incrementar a economia da cidade de Petrópolis.