viva o progresso!E.R escreveu:Atualmente no meu bairro são 7 obras (das que eu sei) : uma no meu prédio (encanamento, algo relativo ao esgoto, então todo dia sou acordado com o "suave" barulho da obra), outra num prédio na rua perpendicular (obra bem demorada), outra que é uma academia que vão construir, outra que fica na rua de um shopping, outra que fica na rua de um banco, outra que é uma loja nova na rua paralela daqui, sem contar as obras referentes ao metrô.
Poluição sonora
- Eduardo Godinez
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Re: Poluição sonora
Eduardo 'Godinez' Monteiro
desde 2003 no meio ch, fundador do Fórum Chaves
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Re: Poluição sonora
http://extra.globo.com/noticias/rio/car ... 53947.html
Depois de anos de janela, num apartamento a duas quadras da Praia do Leblon, Acácia hoje prefere se fechar no quarto.
O agradável passeio pelas ruas, na volta das compras, deu lugar a uma corrida de obstáculos, mais difícil com o passar dos anos.
O sono, à noite, já não é mais o mesmo e, antes de deitar a cabeça no travesseiro, ela não pode deixar de tomar, todos os dias, um remedinho para dormir.
Aos 68 anos, os problemas de Acácia não são com a idade, mas com a bebida. Dos outros. Ela mora em cima do Bar Bracarense, um dos queridinhos da boemia carioca : uma vizinhança do barulho.
A cidade do Rio de Janeiro tem uma rotina agitada e uma noite fervilhante de cidade turística que incomodam muita gente.
A falta de fiscalização e punição incomoda muito mais.
Embora as ações práticas deixem a desejar, os números da prefeitura evidenciam a gravidade do problema que tira o sono nos quatro cantos da cidade e aumentou 23% em 2012.
Em 2011, foram 4.634 queixas feitas à central de atendimento da prefeitura.
Em 2012, as queixas subiram para 5.696. E
ste ano mal começou, e a poluição sonora já responde por 757 ligações ao serviço.
Entre os vilões que dão nos nervos, está desde o bate-estaca ensurdecedor de uma obra ao bate-estaca animado — para quem está dentro — das boates. A vizinhança que agride os ouvidos traz outros incômodos.
Em 2012, foram 3.925 fiscalizações por comércio ambulante — com seus tabuleiros, carroças e gritos — e 2.841 por ocupação de áreas públicas por mesas e cadeiras, os puxadinhos de bares.
Acácia Gama Lopes é atualmente uma vítima silenciosa. Ela soube que quem não recorreu à medicação apelou para janelas antirruído.
— Este ano foi infernal. No carnaval, cheguei a ligar para o bar, mas não adiantou. O jeito é tomar remédio, que também dou para minha mãe, de 93 anos — diz Acácia. — No passado, isso aqui era um botequim pequeno. Hoje, com o puxadinho, fica difícil até passar por ali e entrar em casa.
Garantindo que procura manter um relacionamento amigável com a vizinhança, um dos donos do Bracarense, Carlos Tomé, reconhece que, no carnaval, a coisa fugiu ao controle porque a rua foi liberada para os blocos (“os foliões não podem ver o nosso letreiro que param, vou fazer o quê ?”).
A coordenadora de fiscalização ambiental da Secretaria municipal de Meio Ambiente, Elaine Barbosa, diz que obras públicas emergenciais têm direito a exceções para o uso de máquinas e até explosivos à noite. O limite de ruído varia com a área da cidade, de 45 a 65 decibéis de dia, e de 50 a 70 à noite. As multas chegam a R$ 2,5 mil. Os reincidentes podem sofrer interdições, ter o alvará cassado ou ser denunciados ao MP.
Barulho não tem hora para chegar. Outro dia, uma britadeira da obra do Maracanã, que corre contra o tempo, acordou Raquel Veiga, às 3h20m:
— Será que os patrões vão perdoar a baixa produtividade se seus funcionários explicarem que não puderam dormir para que as obras do Maracanã não atrasassem ainda mais ?
Vice-presidente jurídico do Sindicato da Habitação, Rômulo Mora explica que Raquel está no seu direito :
— Eu não conheço nenhuma legislação que permita a uma obra, pelo fato de ser pública ou futebolística, fazer barulho dia e noite.
O professor Fernando Castro Pinto, do Laboratório de Acústica e Vibrações da Coppe/UFRJ, diz que no mundo inteiro há uma preocupação com a poluição sonora, que prejudica a saúde e a qualidade de vida.
Na Europa, a cada cinco anos são feitas medições nas áreas mais barulhentas das cidades. Segundo ele, nossa área urbana é cerca de dez decibéis mais barulhenta que as cidades de lá, uma sensação de ruído duas vezes maior.
— Sem uma campanha educativa, a prefeitura só faz enxugar gelo, não resolve a questão — diz.
As igrejas são campeãs de queixas. Vizinha de uma num prédio na Tijuca, Bernadete Dauch encomendou um laudo técnico e entrou na Justiça. Ela reza para que Deus escute uma única reivindicação : proteção acústica para o templo.
— Ninguém dorme, lê ou vê televisão. Há cultos às 8h, 10h, 15h, 18h, 19h. A prefeitura não faz nada. e a polícia diz que não tem nada com isso.
Depois de anos de janela, num apartamento a duas quadras da Praia do Leblon, Acácia hoje prefere se fechar no quarto.
O agradável passeio pelas ruas, na volta das compras, deu lugar a uma corrida de obstáculos, mais difícil com o passar dos anos.
O sono, à noite, já não é mais o mesmo e, antes de deitar a cabeça no travesseiro, ela não pode deixar de tomar, todos os dias, um remedinho para dormir.
Aos 68 anos, os problemas de Acácia não são com a idade, mas com a bebida. Dos outros. Ela mora em cima do Bar Bracarense, um dos queridinhos da boemia carioca : uma vizinhança do barulho.
A cidade do Rio de Janeiro tem uma rotina agitada e uma noite fervilhante de cidade turística que incomodam muita gente.
A falta de fiscalização e punição incomoda muito mais.
Embora as ações práticas deixem a desejar, os números da prefeitura evidenciam a gravidade do problema que tira o sono nos quatro cantos da cidade e aumentou 23% em 2012.
Em 2011, foram 4.634 queixas feitas à central de atendimento da prefeitura.
Em 2012, as queixas subiram para 5.696. E
ste ano mal começou, e a poluição sonora já responde por 757 ligações ao serviço.
Entre os vilões que dão nos nervos, está desde o bate-estaca ensurdecedor de uma obra ao bate-estaca animado — para quem está dentro — das boates. A vizinhança que agride os ouvidos traz outros incômodos.
Em 2012, foram 3.925 fiscalizações por comércio ambulante — com seus tabuleiros, carroças e gritos — e 2.841 por ocupação de áreas públicas por mesas e cadeiras, os puxadinhos de bares.
Acácia Gama Lopes é atualmente uma vítima silenciosa. Ela soube que quem não recorreu à medicação apelou para janelas antirruído.
— Este ano foi infernal. No carnaval, cheguei a ligar para o bar, mas não adiantou. O jeito é tomar remédio, que também dou para minha mãe, de 93 anos — diz Acácia. — No passado, isso aqui era um botequim pequeno. Hoje, com o puxadinho, fica difícil até passar por ali e entrar em casa.
Garantindo que procura manter um relacionamento amigável com a vizinhança, um dos donos do Bracarense, Carlos Tomé, reconhece que, no carnaval, a coisa fugiu ao controle porque a rua foi liberada para os blocos (“os foliões não podem ver o nosso letreiro que param, vou fazer o quê ?”).
A coordenadora de fiscalização ambiental da Secretaria municipal de Meio Ambiente, Elaine Barbosa, diz que obras públicas emergenciais têm direito a exceções para o uso de máquinas e até explosivos à noite. O limite de ruído varia com a área da cidade, de 45 a 65 decibéis de dia, e de 50 a 70 à noite. As multas chegam a R$ 2,5 mil. Os reincidentes podem sofrer interdições, ter o alvará cassado ou ser denunciados ao MP.
Barulho não tem hora para chegar. Outro dia, uma britadeira da obra do Maracanã, que corre contra o tempo, acordou Raquel Veiga, às 3h20m:
— Será que os patrões vão perdoar a baixa produtividade se seus funcionários explicarem que não puderam dormir para que as obras do Maracanã não atrasassem ainda mais ?
Vice-presidente jurídico do Sindicato da Habitação, Rômulo Mora explica que Raquel está no seu direito :
— Eu não conheço nenhuma legislação que permita a uma obra, pelo fato de ser pública ou futebolística, fazer barulho dia e noite.
O professor Fernando Castro Pinto, do Laboratório de Acústica e Vibrações da Coppe/UFRJ, diz que no mundo inteiro há uma preocupação com a poluição sonora, que prejudica a saúde e a qualidade de vida.
Na Europa, a cada cinco anos são feitas medições nas áreas mais barulhentas das cidades. Segundo ele, nossa área urbana é cerca de dez decibéis mais barulhenta que as cidades de lá, uma sensação de ruído duas vezes maior.
— Sem uma campanha educativa, a prefeitura só faz enxugar gelo, não resolve a questão — diz.
As igrejas são campeãs de queixas. Vizinha de uma num prédio na Tijuca, Bernadete Dauch encomendou um laudo técnico e entrou na Justiça. Ela reza para que Deus escute uma única reivindicação : proteção acústica para o templo.
— Ninguém dorme, lê ou vê televisão. Há cultos às 8h, 10h, 15h, 18h, 19h. A prefeitura não faz nada. e a polícia diz que não tem nada com isso.
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Re: Poluição sonora
Nunca ouviu falar disso? Depois diz que não é caipira. Brincadeira.Victor235 escreveu:O que é "puxadinho"?'
Segundo o Dicionário Informal: "é uma extensão que faz numa casa, ou num boteco ou bar, em forma ilegal para aproveitar mais o espaço e poder utiliza-lo para mais um ambiente. Num boteco, para colocar mesas e receber clientes, ou numa casa, para fazer mais um ambiente"
Ex-moderador do Bar do Chespirito
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Re: Poluição sonora
Ah sim, já vi isso. Mas não conhecia o termo que usam para designá-lo.
Mas eu "sô caipira mêmo, e no começo você falava ai, agora gosta e vive falando ui, fala até poRta, poRtera, poRtão ♫" .
Mas eu "sô caipira mêmo, e no começo você falava ai, agora gosta e vive falando ui, fala até poRta, poRtera, poRtão ♫" .
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano
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Poluição sonora
NOTÍCIAS
https://www1.folha.uol.com.br/colunas/p ... orto.shtml
Moradores do entorno de Congonhas prepararam um projeto de lei para sugerir à Prefeitura de São Paulo a criação de uma taxa de fiscalização de poluição e ruído aeronáutico no aeroporto.
O recolhimento da taxa, equivalente a R$ 30 por passageiro, seria feito pela concessionária.
Haveria também um fundo específico para a administração do recurso.
Guilherme Canton, presidente da ANMA, uma das associações que reúnem vizinhos do bairro de Moema, afirma que a iniciativa ganhou força em meio aos avanços da concessão do aeroporto.
"Já nos reunimos com a prefeitura e foi dito na reunião que haveria um parecer em dez dias", disse.
Os recursos do fundo seriam destinados à realização de obras de infraestrutura, janelas contra ruído em escolas hospitais e residências em áreas atingidas, além de sensores de barulho e outras ferramentas para avaliar os impactos.
Moradores do entorno de Congonhas prepararam um projeto de lei para sugerir à Prefeitura de São Paulo a criação de uma taxa de fiscalização de poluição e ruído aeronáutico no aeroporto.
O recolhimento da taxa, equivalente a R$ 30 por passageiro, seria feito pela concessionária.
Haveria também um fundo específico para a administração do recurso.
Guilherme Canton, presidente da ANMA, uma das associações que reúnem vizinhos do bairro de Moema, afirma que a iniciativa ganhou força em meio aos avanços da concessão do aeroporto.
"Já nos reunimos com a prefeitura e foi dito na reunião que haveria um parecer em dez dias", disse.
Os recursos do fundo seriam destinados à realização de obras de infraestrutura, janelas contra ruído em escolas hospitais e residências em áreas atingidas, além de sensores de barulho e outras ferramentas para avaliar os impactos.
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Poluição sonora
Suga mais o dinheiro do povo que tá pouco.
TRINTA reais por passageiro? Não tem o menor cabimento isso.
TRINTA reais por passageiro? Não tem o menor cabimento isso.