Questões sobre gênero
Discussões sobre machismo, feminismo, sexismo e assuntos relacionados
- Riddle Snowcraft
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Re: Machismo
Ps: O Ultimo tweet é o unico sarcastico.
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- Giovani Chambón
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Re: SEXISMO - Discussões sobre machismo e afins.
Mudei o título e descrição do tópico, para ficar mais adequado.
Sobre o assunto: Penso que as mais sexistas, são as mulheres isso é fato. (nos tempos de hoje)
Ainda deixo um vídeo sobre o assunto, para ser analisado e discutido.
Sobre o assunto: Penso que as mais sexistas, são as mulheres isso é fato. (nos tempos de hoje)
Ainda deixo um vídeo sobre o assunto, para ser analisado e discutido.
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Re: SEXISMO - Discussões sobre machismo e afins.
Depende em que sentido. Eu diria que o feminismo tem mais ativistas, e o machismo está mais enraizado na sociedade.Giovani Chambón escreveu:Sobre o assunto: Penso que as mais sexistas, são as mulheres isso é fato. (nos tempos de hoje)
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Re: SEXISMO - Discussões sobre machismo e afins.
Não é por nada, mas sem querer querendo eu acabei lembrando da definição do Dia Internacional da Mulher dita pelo Seu Madruga em 1975 ao ler esse tópico.
Vejam finalmente a verdade sobre a minha origem no link abaixo:
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Re: SEXISMO - Discussões sobre machismo e afins.
E o feminismo só existe por causa do machismo.
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- Riddle Snowcraft
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Re: SEXISMO - Discussões sobre machismo e afins.
Elas tão competindo pra ver qual lado consegue ser mais ridiculo? Pq elas tão ganhando.
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Re: SEXISMO - Discussões sobre machismo e afins.
Ai ai, qual o erro em falar que o bebê é menino? Ele pode ser o que quiser, mas se nasceu com pênis a mídia não errou ao falar que é um menino...
Já fizeram essa piada no mesmo tópico, em 2011.Leandro Boutsen escreveu:Falando em Blog, esse aqui é muito interessante: http://www.testosterona.blog.br/
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano
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- Riddle Snowcraft
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Re: SEXISMO - Discussões sobre machismo e afins.
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Re: SEXISMO - Discussões sobre machismo e afins.
Igualdade de gênero é ter igualdade de oportunidades, de condições de vida, de direitos, etc, etc, etc...
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- Cisko
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Re: SEXISMO - Discussões sobre machismo e afins.
Gente, vocês estão se confundindo. Feminismo não é sexismo. Existem "feministas" sexistas sim, existem também as que são meio radicais, como as do print que o Riddle postou aqui. Mas o movimento feminista luta justamente pra acabar com as desigualdade de gênero, que ainda são extremamente comuns no mundo. Por exemplo: ainda existem mulheres que ganham menos que homens que exercem o mesmo cargo, ainda existe muito assédio sexual às mulheres em locais públicos, ainda tem muito homem que se aposenta muito mais tarde do que a mulher e ainda existe gente que acha que mulher que fica com vários homens é vadia, que pensa que mulher merece ser estuprada pela roupa que usa, que mulher não entende de futebol, que mulher não pode pedir um homem em namoro ou em casamento, que mulher tem a obrigação de se depilar, que menino TEM que brincar de carrinho e menina de boneca, que é o homem quem tem que pagar a conta do cinema/restaurante/motel, que homem não pode chorar nem usar rosa e nem achar outros homens bonitos, que todo homem que gosta de moda ou de música Pop é gay, que homem sempre tem que estar a fim de sexo, que homem não pode não recusar um pedido uma mulher pra ficar com ele ou namorá-lo, entre váááários outros. Fora que homofobia e transfobia são preconceitos derivados do machismo.
E sim, existem vááááárias mulheres sexistas, o que não muda o fato de que o sexismo precisa ser combatido.
---
Espero que nenhum de vocês já tenha cantado ou assediado uma mulher na rua, mas se têm o costume de fazer isso ou já fizeram, parem e não façam nunca mais!
Leiam: http://thinkolga.com/2013/09/09/chega-d ... -pesquisa/
E sim, existem vááááárias mulheres sexistas, o que não muda o fato de que o sexismo precisa ser combatido.
---
Espero que nenhum de vocês já tenha cantado ou assediado uma mulher na rua, mas se têm o costume de fazer isso ou já fizeram, parem e não façam nunca mais!
Leiam: http://thinkolga.com/2013/09/09/chega-d ... -pesquisa/
- Rafinha
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Re: SEXISMO - Discussões sobre machismo e afins.
Quando o machismo manda prender
Após o ato em prol da educação no Rio de Janeiro na última segunda-feira, a grande mídia fez repercutir, com a habitual ênfase, os atos de virulência cometidos pelo centro da cidade. As primeiras capas dos jornais estamparam imagens de vidros estourados, bancos danificados, muros pichados e um ônibus incendiado, acompanhadas por frases enérgicas cobrando maiores punições aos “vândalos baderneiros mascarados infiltrados numa manifestação até então pacífica” (aparentemente, a combinação de vocábulos favorita dos últimos meses).
O que não ganhou os holofotes da mídia e mereceu apenas uma nota de rodapé foi a prisão de Anne Melo, uma jovem universitária acusada por desacato após ter respondido com revolta a um policial militar que a chamou de gostosa durante a manifestação.
O fato de o episódio ocorrido ter se limitado apenas às notas de rodapé não é puramente por acaso. Mais do que isso, ele representa bem a forma como ainda lidamos em relação à violência contra a mulher: uma preocupação social menor, secundária, um detalhe de fim de página. Se não fosse a rápida repercussão do caso através das mídias alternativas, talvez estivéssemos condenando a jovem estudante ao espaço da invisibilidade como temos condenado inúmeras mulheres vítimas de assédios, violências físicas e homicídios todos os dias.
O agravante do acontecimento é o fato do perpetrador do assédio sexual contra a jovem ter sido justamente um profissional público que tem como missão “promover a segurança cidadã, servindo e protegendo a sociedade no Estado do Rio de Janeiro”. A parte mais lamentável na prisão da manifestante é reconhecer que o ato de assediar as mulheres nos espaços públicos não é uma prática que se limita àquele policial específico ou apenas à instituição da PM, mas é comumente reproduzida e aceita em nossos cotidianos graças ao machismo entranhado em nossa sociedade como um todo, como revelam alguns comentários nas redes sociais sobre a detenção de Anne Melo:“Pelo que sei isso não é crime e além do mais é um elogio!”, “E o policial mentiu? Ela é gostosa mesmo!”, “Mais uma oportunista que quer aparecer!”, “Se fosse mãe de família não tava na rua!” e “O que essa va*** estava fazendo lá, então?”.
Os pensamentos e indagações são distintos, mas todos contém em si a perversidade comum da lógica machista atrelada ao modo de se pensar tanto o papel das mulheres bem como suas interações com o espaço público da cidade, ao não reconhecerem o ato de abordar uma mulher na rua enquanto crime de assédio, culparem a vítima pela ação sofrida contra ela mesma e sugerirem que se fosse uma “mulher direita” não estaria envolvida numa manifestação de rua.
É preciso combater a ideia normalizada na cultura do machismo de que a cantada de rua é uma prática corriqueira inofensiva que deve ser sempre bem recebida pelas mulheres porque, afinal, é um “””elogio”””. Não é. Como mostra a campanha “Chega de fiu-fiu”, nas cidades das aproximadamente 8 mil mulheres entrevistadas, 81% declararam que já deixaram de fazer alguma coisa ou ir a algum lugar por medo de serem assediadas na rua e 83% das mulheres disseram que não gostam de receber cantadas. O assédio é um problema grave que gera medo e insegurança nas mulheres ao restringir seus movimentos, limitar seu uso do espaço público, e, como resultado, compromete que desfrutem plenamente do seu direito à cidade de modo igualitário – o que inclui o direito de se manifestarem para alterar os rumos das suas cidades.
A prisão da estudante revela ainda as estratificações da violência às quais as mulheres estão mais submetidas no contexto das manifestações. Como se já não bastassem as preocupações de ter que correr das bombas de efeito moral, se proteger do efeito sufocante do gás de pimenta e desviar das balas de borracha como todxs xs outrxs, para as mulheres existe ainda a preocupação de ter que lidar com as armas letais da mentalidade machista. Ou seja, dentro do cenário de violência do Estado, as mulheres são vítimas ainda da violência de gênero simplesmente por serem mulheres, percebidas como indivíduos de objetificação sexual enquanto protestam nas ruas. Anne Melo, que reagiu a essa violência sexista, se deparou com a mistura entre o abuso de autoridade policial e o machismo tentando cercear seu direito enquanto mulher cidadã política.
Um modelo de cidade de direitos deve garantir o acesso equitativo de todos os seus indivíduos a tudo o que a cidade tem para oferecer, principalmente no que implica a plena participação para a construção de uma cidade que garanta espaços públicos seguros onde mulheres e meninas possam ir e vir sem temer serem assediadas, desrespeitadas e violadas.
Embora seja uma tarefa difícil, lutar pelo fim da cultura machista não é impossível. Ninguém nasce machista, as pessoas aprendem durante suas vidas a incorporar e reproduzir essa cultura. E se é possível se tornar machista é também igualmente possível deixar de ser machista. Por isso devemos relembrar a grande causa que mobilizou milhares de cariocas pelas ruas do Rio na segunda: a melhoria da educação. Somente através da educação não-sexista é possível fazer com que tanto o policial militar que algemou Anne Melo como todxs xs outrxs que são permissivxs à cultura do assédio consigam finalmente entender que gostosa mesmo é uma sociedade sem machismo.
Matheus Bizarria
http://www.actionaid.org.br/2013/10/qua ... da-prender
O que não ganhou os holofotes da mídia e mereceu apenas uma nota de rodapé foi a prisão de Anne Melo, uma jovem universitária acusada por desacato após ter respondido com revolta a um policial militar que a chamou de gostosa durante a manifestação.
O fato de o episódio ocorrido ter se limitado apenas às notas de rodapé não é puramente por acaso. Mais do que isso, ele representa bem a forma como ainda lidamos em relação à violência contra a mulher: uma preocupação social menor, secundária, um detalhe de fim de página. Se não fosse a rápida repercussão do caso através das mídias alternativas, talvez estivéssemos condenando a jovem estudante ao espaço da invisibilidade como temos condenado inúmeras mulheres vítimas de assédios, violências físicas e homicídios todos os dias.
O agravante do acontecimento é o fato do perpetrador do assédio sexual contra a jovem ter sido justamente um profissional público que tem como missão “promover a segurança cidadã, servindo e protegendo a sociedade no Estado do Rio de Janeiro”. A parte mais lamentável na prisão da manifestante é reconhecer que o ato de assediar as mulheres nos espaços públicos não é uma prática que se limita àquele policial específico ou apenas à instituição da PM, mas é comumente reproduzida e aceita em nossos cotidianos graças ao machismo entranhado em nossa sociedade como um todo, como revelam alguns comentários nas redes sociais sobre a detenção de Anne Melo:“Pelo que sei isso não é crime e além do mais é um elogio!”, “E o policial mentiu? Ela é gostosa mesmo!”, “Mais uma oportunista que quer aparecer!”, “Se fosse mãe de família não tava na rua!” e “O que essa va*** estava fazendo lá, então?”.
Os pensamentos e indagações são distintos, mas todos contém em si a perversidade comum da lógica machista atrelada ao modo de se pensar tanto o papel das mulheres bem como suas interações com o espaço público da cidade, ao não reconhecerem o ato de abordar uma mulher na rua enquanto crime de assédio, culparem a vítima pela ação sofrida contra ela mesma e sugerirem que se fosse uma “mulher direita” não estaria envolvida numa manifestação de rua.
É preciso combater a ideia normalizada na cultura do machismo de que a cantada de rua é uma prática corriqueira inofensiva que deve ser sempre bem recebida pelas mulheres porque, afinal, é um “””elogio”””. Não é. Como mostra a campanha “Chega de fiu-fiu”, nas cidades das aproximadamente 8 mil mulheres entrevistadas, 81% declararam que já deixaram de fazer alguma coisa ou ir a algum lugar por medo de serem assediadas na rua e 83% das mulheres disseram que não gostam de receber cantadas. O assédio é um problema grave que gera medo e insegurança nas mulheres ao restringir seus movimentos, limitar seu uso do espaço público, e, como resultado, compromete que desfrutem plenamente do seu direito à cidade de modo igualitário – o que inclui o direito de se manifestarem para alterar os rumos das suas cidades.
A prisão da estudante revela ainda as estratificações da violência às quais as mulheres estão mais submetidas no contexto das manifestações. Como se já não bastassem as preocupações de ter que correr das bombas de efeito moral, se proteger do efeito sufocante do gás de pimenta e desviar das balas de borracha como todxs xs outrxs, para as mulheres existe ainda a preocupação de ter que lidar com as armas letais da mentalidade machista. Ou seja, dentro do cenário de violência do Estado, as mulheres são vítimas ainda da violência de gênero simplesmente por serem mulheres, percebidas como indivíduos de objetificação sexual enquanto protestam nas ruas. Anne Melo, que reagiu a essa violência sexista, se deparou com a mistura entre o abuso de autoridade policial e o machismo tentando cercear seu direito enquanto mulher cidadã política.
Um modelo de cidade de direitos deve garantir o acesso equitativo de todos os seus indivíduos a tudo o que a cidade tem para oferecer, principalmente no que implica a plena participação para a construção de uma cidade que garanta espaços públicos seguros onde mulheres e meninas possam ir e vir sem temer serem assediadas, desrespeitadas e violadas.
Embora seja uma tarefa difícil, lutar pelo fim da cultura machista não é impossível. Ninguém nasce machista, as pessoas aprendem durante suas vidas a incorporar e reproduzir essa cultura. E se é possível se tornar machista é também igualmente possível deixar de ser machista. Por isso devemos relembrar a grande causa que mobilizou milhares de cariocas pelas ruas do Rio na segunda: a melhoria da educação. Somente através da educação não-sexista é possível fazer com que tanto o policial militar que algemou Anne Melo como todxs xs outrxs que são permissivxs à cultura do assédio consigam finalmente entender que gostosa mesmo é uma sociedade sem machismo.
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Re: SEXISMO - Discussões sobre machismo e afins.
Substituir, de vez em quando, palavras como todos / todas por "tod@s" até que dá pra passar, mas escrever "todxs" é dose!
Essa semana eu tive que ler no Facebook uma mensagem do DA com um monte de arrobas dessas até em palavras que não mudam com o gênero eu tive que ler 3 ou 4 vezes pra entender o que era. E o pior, quem escreveu a mensagem tá no 1º semestre e tem aulas de português ainda.
Sabemos que a língua portuguesa é sexista em algumas coisas, mas o que é que custa abrir uma aba e procurar um dicionário de sinônimos pra ver se dá pra trocar uma palavra por outra que não tenha gênero definido?
Nesse mesmo texto tem um "todxs xs outrxs" que dava pra trocar por "todo mundo".
Essa semana eu tive que ler no Facebook uma mensagem do DA com um monte de arrobas dessas até em palavras que não mudam com o gênero eu tive que ler 3 ou 4 vezes pra entender o que era. E o pior, quem escreveu a mensagem tá no 1º semestre e tem aulas de português ainda.
Sabemos que a língua portuguesa é sexista em algumas coisas, mas o que é que custa abrir uma aba e procurar um dicionário de sinônimos pra ver se dá pra trocar uma palavra por outra que não tenha gênero definido?
Nesse mesmo texto tem um "todxs xs outrxs" que dava pra trocar por "todo mundo".
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Re: SEXISMO - Discussões sobre machismo e afins.
Assediar a mulher na rua, tudo bem. Mas responder ao assédio já é vandalismo! PQP, que policial mais babaca! Assédio sexual é CRIME e esse policial devia estar combatendo o crime, não cometendo um.
Mas o que mais me impressiona são as pessoas sendo coniventes com essa situação e com o policial, comentando coisas como "mimimi se fosse moça de família não tava lá", "huuur que vadia duuuuuuur", etc.
Mas o que mais me impressiona são as pessoas sendo coniventes com essa situação e com o policial, comentando coisas como "mimimi se fosse moça de família não tava lá", "huuur que vadia duuuuuuur", etc.