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Re: Turismo e Viagens

Enviado: 12 Mar 2017, 16:44
por E.R
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/20 ... m-15.shtml

A recessão, que atingiu o poder de compra do viajante brasileiro, levou a aviação comercia a perder quase 1.500 voos do país para o exterior entre 2013 e 2016.

O Brasil fechou o ano passado com quase 63 mil decolagens depois que as companhias aéreas brasileiras e estrangeiras foram obrigadas a diminuir sua oferta de assentos para se readequar à demanda retraída.

O ajuste, no entanto, não foi uniforme porque nem todos os destinos sofreram com a mesma intensidade.

Uma das viagens preferidas pelos brasileiros, os Estados Unidos tiveram uma redução de cerca de 15% no número de decolagens realizadas no período a partir daqui, para pouco mais de 11 mil voos, segundo levantamento feito pela Folha com base em dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

"A Flórida costuma ser a primeira viagem dos que emergem à classe de consumo de voo internacional. Por isso o mercado americano avançou tanto no passado, durante o boom de crescimento do país", afirma André Castellini, sócio da Bain & Company.

"Mas, com a desvalorização do real, esse público também foi o primeiro a sair do mercado", afirma.

Já para a Europa, a redução do número de voos internacionais foi menos drástica, de apenas 2% nos últimos três anos, permanecendo em torno de 12 mil em 2016.

Para Adalberto Febeliano, professor de economia do transporte aéreo, a disparidade das quedas se deve ao perfil de cada mercado.

Enquanto nos Estados Unidos é maior a disponibilidade de companhias para disputar os mesmos passageiros em rotas semelhantes, na Europa cada uma das grandes empresas tradicionais tem rotas e públicos muito específicos.

Adalberto Febeliano afirma que o executivo francês não quer viajar de Paris até São Paulo fazendo escala em Frankfurt, assim como o alemão também prefere fazer um voo direto. Como cada empresa de diferente nacionalidade tem sua própria rota, há menos margem para restringir voos.

"A queda para a Europa foi menor porque essas companhias relutam em tirar o Brasil do mapa. E, para conseguir o tráfego de passageiros de negócios, tem que ter voo diário. O que algumas já fizeram foi deixar de ter dois voos por dia para ter só um", afirma Febeliano.

Com foco no passageiro de lazer, que é mais sensível a preços baixos, a Air Europa elevou sua presença no Brasil nos últimos anos, a despeito da crise.

Segundo Luís Sobrinho, gerente-geral da Air Europa na Brasil, o câmbio atualmente favorece as viagens ao continente europeu, em detrimento dos EUA.

"A diferença entre o euro e o dólar já não é tão grande. A viagem à Europa deixou de ser mais cara", diz Sobrinho.

Entre os destinos que ganharam espaço estão os de maior custo-benefício, como Américas Central e do Sul, que, juntos, ganharam mais de 450 voos partindo do Brasil entre 2013 e 2016.

Os dados fechados de 2016 da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas) apontam que, no ano, as companhias brasileiras e estrangeiras registraram uma queda de mais de 7% na oferta, diante de um recuo de quase 4% na demanda.

Esse cenário de redução generalizada na oferta, com cortes de frequência de voos e a interrupção de algumas rotas internacionais realizados por empresas aéreas estrangeiras no ano passado, até certo ponto, favoreceram empresas brasileiras, que conseguiram retomar alguma participação de mercado a partir do quarto trimestre, segundo Maurício Emboaba, diretor técnico da Abear.

"Isso parece estar continuando em 2017 e explica os crescimentos de demanda apurados nos últimos meses. As brasileiras estão ganhando terreno em um mercado que tem diminuído de tamanho", segundo Emboaba.

A participação de mercado das brasileiras passou de 25,2% do total da demanda internacional em 2015 para 26,2% em 2016. Elas completaram em janeiro uma sequência de quatro altas consecutivas da demanda.

O receio, porém, persiste. A Latam Airlines diz que o grupo "continua conservador na oferta de voos a partir do Brasil, onde o contexto macroeconômico segue complexo".
Vai virar uma tendência : brasileiros viajando mais para outros países da América do Sul e para a Europa e viajando menos para os Estados Unidos.

Re: Turismo e Viagens

Enviado: 12 Mar 2017, 21:52
por Jezebel do Canto e Mello
Pra que viajar pros EUA? Existe Disney na europa também

Re: Turismo e Viagens

Enviado: 12 Mar 2017, 22:42
por E.R
Uma tendência mundial :

http://oglobo.globo.com/mundo/politica- ... a-21017250

A procura por viagens com destino ao Estados Unidos registrou uma queda para os próximos meses, segundo uma pesquisa publicada.

Segundo a sondagem, o número de reservas de voos para o país vem diminuindo, sobretudo, em reação às ordens executivas anti-imigração do presidente Donald Trump.

Em geral, as reservas para viajar aos Estados Unidos devem cair 0,4% nos próximos três meses em relação ao ano passado.

De acordo com o Conselho Mundial de Viagens e Turismo, o turismo representa cerca de 2,8% do PIB americano — um valor que gira em torno de US$ 490 bilhões.

De acordo com a empresa ForwardKeys, responsável pela pesquisa, houve queda particularmente na procura de voos entre os EUA e o Oriente Médio.
— O governo incerto e a retórica do presidente parece estar afastando os visitantes dos Estados Unidos — afirmou o fundador da ForwardKeys, Olivier Jager.

Segundo o site de pesquisas de viagens Kayak, a procura por voos da Europa para os Estados Unidos também diminuiu desde as eleições americanas.

Depois do veto migratório, instituído em janeiro, as viagens internacionais para os EUA tiveram uma queda de 6,5% nos oito dias que se seguiram, conforme apontou o relatório do mês passado da ForwardKeys.

Neste novo levantamento, o número de reservas voltou a crescer após a corte americana suspender o veto, mas caiu novamente com o anúncio de um novo decreto de viagens.

Quatro semanas após Trump assinar seu decreto, o índice caiu em 27% na comparação com o ano passado.

Re: Turismo e Viagens

Enviado: 13 Mar 2017, 09:30
por E.R
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Re: Turismo e Viagens

Enviado: 13 Mar 2017, 23:27
por E.R
http://g1.globo.com/economia/seu-dinhei ... agem.ghtml

A Justiça Federal de São Paulo concedeu na tarde desta segunda-feira (13) liminar que suspende a cobrança extra pelo despacho de bagagem.

A norma havia sido aprovada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e entraria em vigor no dia 14.

Pela decisão do juiz, ficam mantidas as regras atuais para o despacho de bagagens.

Pela regra atual, os passageiros podem despachar um volume de até 23 kg nos voos nacionais e dois volumes de até 32 kg nos internacionais.

A Anac vai recorrer da decisão da Justiça.

Em comunicado, a Anac informou que "respeita as instituições, mas adotará as providências necessárias para garantir os benefícios que acredita que as novas regras oferecem a toda a sociedade brasileira. As novas normas buscam aproximar o Brasil das melhores práticas internacionais, trazendo novos estímulos para a competição entre as empresas aéreas, com mais opções de preços aos passageiros e seus diferentes perfis, como aqueles que pretendem transportar apenas os 10 kg na bagagem de mão."

O pedido de anulação havia sido feito pelo Ministério Público de São Paulo na quinta-feira (9). Segundo o MPF, a nova regra contraria o Código Civil e o Código de Defesa do Consumidor, além de ferir a Constituição por promover a perda de direitos já adquiridos pelos consumidores.

Na decisão desta segunda, o juiz José Henrique Prescendo afirma que "as alegações do MPF são relevantes". O magistrado afirma que as novas regras "deixam o consumidor inteiramente ao arbítrio e ao eventual abuso econômico" por parte das companhias aéreas. "Mesmo o dispositivo que amplia de 5 quilos para 10 quilos a franquia de bagagem de mão não representa uma garantia ao consumidor, uma vez que esta franquia pode ser restringida pelo transportador, fundamentado na segurança do voo ou da capacidade da aeronave."

Pela regra aprovada pela Anac e suspensa nesta segunda, o passageiro passaria a pagar à parte por bagagens despachadas em voos nacionais e internacionais.

Hoje, esse serviço não tem taxa extra. O limite de peso de bagagem de mão passaria de 5 para 10 quilos. Na prática, a medida permitiria que as empresas criem suas próprias regras sobre o despacho de bagagens.

A decisão, no entanto, suspende apenas as normas relativas às bagagens.

Em nota, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), que representa Gol, Latam Brasil, Azul e Avianca, lamentou a decisão e classificou a medida de "anacrônica".

Segundo a Abear, a decisão cria insegurança jurídica para o setor aéreo e vai na contramão das práticas adotadas no mundo inteiro, onde a livre concorrência permitiu uma aviação de maior qualidade e menor preço. "A decisão de hoje pode interromper uma mudança importante na aviação brasileira, que começou em 2002, com a liberação dos preços dos bilhetes", diz.

Re: Turismo e Viagens

Enviado: 21 Mar 2017, 01:08
por E.R
http://oglobo.globo.com/boa-viagem/peso ... s-21066176

Levantamento feito pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sugere que o brasileiro está mais “econômico” na hora de arrumar suas malas : em três anos, houve redução de 11% no peso médio da bagagem despachada no mercado interno : de 13,5kg em 2012 para 12 quilos em 2015.

Valor bem próximo aos 10kg que seriam permitidos na mala de mão pela Resolução 400 da Anac.

Re: Turismo e Viagens

Enviado: 22 Mar 2017, 04:26
por E.R
http://veja.abril.com.br/economia/mais- ... nejamento/

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, anunciou que os aeroportos de Goiânia, Recife e Vitória deverão fazer parte de uma nova oferta para a concessão de mais de dez novos terminais aeroportuários da Infraero para a iniciativa privada.

Os projetos ainda estão em estudo e devem ocorrer apenas em 2018.

Re: Turismo e Viagens

Enviado: 28 Mar 2017, 12:17
por E.R
http://oglobo.globo.com/boa-viagem/cade ... s-21088578

Filas virtuais são a mais recente evolução entre os esforços dos parques temáticos para eliminar o tempo de espera para as atrações.

Ou, se a espera for um mal necessário, para melhorar a experiência de quem tem que passar um tempo esperando.

A nova atração do Universal Orlando Resort, "Race Through New York Starring Jimmy Fallon", que será inaugurada em 6 de abril, vai substituir o tradicional tempo de espera em "fila indiana" por um lounge com sofás onde se ouve música no estilo quarteto de barbearia (vocal à capela) até a hora de entrar na atração.

O brinquedo promete um passeio acelerado pelas ruas de Nova York passando pelos principais ícones da cidade.

Com o conceito de filas virtuais, a Universal pretende dar aos visitantes opções mais interessantes para explorar o parque ou assistir a atrações ao vivo em vez de se entediarem olhando para as costas de outra pessoa a centímetros de distância enquanto se avança passo a passo para a entrada de um brinquedo.

- É um tipo de experimentação científica para todos nós - disse Jason Surrell, diretor criativo da Universal, sobre as esperas 'com menos filas' (ou 'queue-less', em inglês). Já sabemos por anos que esperar na fila é uma das maiores insatisfações de nossos visitantes.

O complexo Universal também está experimentando o conceito em outra atração.

A partir de 25 de maio, quando o parque aquático Volcano Bay abrir suas portas em Orlando, visitantes usarão pulseiras que vão alertá-los sobre a hora de entrar nos brinquedos.

Quase duas décadas atrás, esses esforços para melhorar as experiências em tempo de espera para as atrações foram concentrados em elaborados projetos de "pré-shows" que seguiam uma narrativa, como a fila de The Amazing Adventures of Spider-Man, que segue pelos bastidores de uma bem detalhada redação de jornal, o "Daily Bugle".

Poucos anos depois, vieram os sistemas de FastPass e Express Pass nos parques Disney e Universal, respectivamente, em que as pessoas reservam horário para entrar no brinquedo.

Mas estas reservas precisam ser feitas com antecedência, na maioria das vezes, e os visitantes só podem fazê-las em três atrações por dia.

Com essas duas novas atrações, a Universal estende o conceito da fila virtual enquanto oferece entretenimento durante a espera a todos os visitantes no parque, não apenas quem se planeja com antecedência.

- Todos estão tentando fazer isso, trabalhando não apenas nos brinquedos, mas em como colocar o visitante dentro do brinquedo - disse Dennis Speigel, que lidera a empresa de consultoria de parques temáticos, International Theme Park Services.

A atração dedicada ao apresentador de TV Jimmy Fallon e o parque aquático têm diferentes abordagens de filas virtuais.

Na atração Jimmy Fallon, que abre no mês que vem, os visitantes vão entrar em uma área feita para parecer o lobby de um prédio do Rockefeller Center em Nova York. Em vez de eles estarem em fila, eles poderão explorar o ambiante para olhar as fotos de anfitriões do "Tonight Show" do passado e presente, observar clipes de TV com Steve Allen, Jack Paar, Johnny Carson, Jay Leno e o próprio Jimmy Fallon.

Em um lance de escadas acima haverá um lounge com sofás meia dúzia de consoles com painés touch screen exibindo vídeod de "Tonight Show" e um palco. Os visitantes poderão circular por ali, carregar seus telefones ou conversar enquanto esperam.

Eles também poderão dançar ou tirar fotos com um ator vestido como Hashtag the Panda - um personagem do show de Jimmy Fallon - ou ouvir uma performance de "The Ragtime Gals", uma encarnação de um quarteto de barbearia que também é uma marca do programa de TV.

Os visitantes serão avisados de que será a sua vez de ir ao brinquedo seja por uma mensagem para o app do celular ou de uma forma mais antiquada de esquema coordenado de cores.

Esses visitantes que não tiverem o app ganharam um bilhete colorido e quando for a verz deles, as luzes na área de espera vão piscar com a cor e os cantores vão anunciar a cor da vez.

O Universal Orlando Resort não divulgou detalhes sobre como as filas virtuais vão funcionar no Volcano Bay, além de dizer que uma pulseira chamada "TapuTapu" será distribuída aos visitantes.

E as palavras "Ride now" vão piscar quando for a hora de entrarem em uma determinada atração.

A proliferação de aplicativos para telefones celulares, junto ao desenvolvimento de pulseiras eletrônicas, que emitem sinais de rádio, introduzidas pela Disney e capazes de detectar movimento, fizeram as filas virtuais tecnicamente possíveis.

E a impaciência crescente do público as fez culturalmente imperativas.

- Ninguém quer ficar em filas - disse Speigel.

Re: Turismo e Viagens

Enviado: 31 Mar 2017, 02:27
por E.R
O ESTADO DE S.PAULO

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Re: Turismo e Viagens

Enviado: 01 Abr 2017, 02:48
por Victor235
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(via Zé Carioca # 1029, de julho de 1971 - mais desta edição no tópico de gibis)

Re: Turismo e Viagens

Enviado: 01 Abr 2017, 03:16
por E.R
Já fui na pousada do Rio Quente. Acho que foi em 1990.

Lembro que tive que tomar uma vacina contra febre amarela.

Re: Turismo e Viagens

Enviado: 01 Abr 2017, 04:42
por Mandarim
òba! o papai é legal as pampas

que?

Re: Turismo e Viagens

Enviado: 01 Abr 2017, 07:49
por Chokito Cabuloso
Se era pelas qualidades térmicas, nem precisava ter ido muito longe. As praias do RJ tem uma série de línguas negras que são basicamente rios aquecidos.

Re: Turismo e Viagens

Enviado: 01 Abr 2017, 08:33
por Mandarim
Além do trivago, quais sites são bons para pesquisar preços, no caso de passagens?

Re: Turismo e Viagens

Enviado: 02 Abr 2017, 03:28
por E.R
EXTRA

Com nove feriados ao longo do ano e as férias de julho batendo à porta, os viajantes que já começam a fazer os cálculos para arrumar malas e botar o pé na estrada perceberam que, em 2017, as passagens aéreas estão mais caras.

O aumento nos bilhetes pode chegar a 14%, segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav).

No primeiro semestre do ano passado, o preço médio da tarifa doméstica foi de R$ 322,44, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil. Em 2017, o custo médio deve chegar a R$ 370, segundo cálculos da associação.

— Em 2016, a oferta de assentos era maior, e as companhias investiram em muitas promoções. O preço este ano não será influenciado por esses descontos. A demanda cresceu 2% e as companhias aéreas diminuíram os voos e a frota. A dica é ter flexibilidade na data e hora de viagens para sair dos horários corporativos — orienta o presidente da Abav, Edmar Augusto Bull.

Segundo ele, houve uma mudança de perfil dos viajantes, com muitos preferindo a pensão completa (todas as refeições incluídas no pacote), para saber exatamente quanto vão gastar no período.

Para Conrado Abreu, sócio fundador da MaxMilhas, o planejamento faz diferença.
— Para achar mais barato, o ideal é comprar a passagem nos 60 dias anteriores para destinos nacionais e 90 dias antes para viagens internacional — recomenda Abreu.