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EXTRA

A volta às aulas na Uerj está indefinida.

A expectativa era que os alunos voltassem às salas na próxima segunda-feira, mas a falta de manutenção e estrutura, além do atraso no pagamento dos salários e das bolsas de cotistas e iniciação científica do mês passado, impede o retorno.

Com gritos e faixa com os dizeres “Uerj na rua. Pezão a culpa é sua”, estudantes e professores da universidade fizeram um protesto, ontem, do Largo do Machado e foram até a porta do Palácio Guanabara, sede do governo estadual, em Laranjeiras.

A estudante do 9° período do curso de História Elaine Ribeiro lamentou os meses sem aulas e a falta de previsão de início do ano acadêmico :
— A gente vai fazer, provavelmente, períodos corridos e não vai conseguir desenvolver teoricamente o que deveríamos aprender em sala de aula. Não vamos conseguir aprofundar nossos estudos, além de ser complicado também para conseguir emprego. Muitos não querem contratar estudantes nessa situação.

Segundo o reitor Ruy Garcia Marques, do orçamento de R$ 90 milhões anuais, apenas R$ 15 milhões foram repassados pelo governo em 2016.

E este ano, nenhum centavo foi repassado até ontem.

Sem essa verba, a reitoria apelou, semana passada, para que as empresas que prestam serviço de limpeza, vigilância e outros reduzissem o valor dos contratos e retornassem às atividades.
— Na próxima quarta, faremos nova reunião para avaliar o retorno das aulas. Para que isso aconteça, queremos garantir a limpeza, a manutenção dos elevadores, as bolsas de cotistas e um calendário de pagamento de salários e demais bolsas — disse o reitor.

Educação rejeita projeto que torna facultativa língua estrangeira para aluno surdo

Reportagem - Lara Haje
Edição - Marcia Becker
12/05/2017 - 09h33


Barbosa: a medida não seria favorável aos deficientes auditivos

A Comissão de Educação rejeitou proposta (PL 2487/07) que torna facultativo às pessoas com deficiência auditiva o aprendizado de língua estrangeira, desde que o aluno tenha a opção de estudar, em sua escola, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) como parte do currículo escolar.

O autor do projeto é o deputado Augusto Carvalho (SD-DF), que considera que o aluno com deficiência auditiva fica com uma sobrecarga linguística desproporcional ao ser obrigatoriamente submetido ao aprendizado, além do conhecimento formal de Libras, da língua portuguesa e de uma língua estrangeira.

Mas o relator, deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), acredita que a medida não seria favorável aos deficientes auditivos, pois os colocaria em posição de desvantagem em relação aos demais alunos, ao limitar-lhes o aprendizado de conhecimento tão fundamental no mundo moderno globalizado. O parecer dele foi contrário à proposta.

O projeto também já foi rejeitado pelas comissões de Seguridade Social e Família e de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência, e foi arquivado.

http://g1.globo.com/economia/negocios/n ... acao.ghtml

O empresário Carlos Wizard, fundador da rede Wizard, voltou ao ramo de educação.

Ele anunciou a compra de 35% da rede de escolas de idiomas WiseUp, por R$ 200 milhões.

Wizard estava fora do segmento de educação desde dezembro de 2013, quando vendeu o grupo Multi, dono do Wizard e Yázigi, por R$ 2 bilhões à Pearson.

A aquisção da WiseUp foi feita por meio da Sforza – empresa que reúne os investimentos de Carlos Wizard – e a Santorini – do seu filho Charles Martins. Os dois empresários terão 35% da WiseUp e assentos no Conselho de Administração de administração da empresa.

Wizard diz que voltou ao setor de educação porque ainda vê potencial de crescimento. “Ainda existe um grande potencial de crescimento e o mercado está estagnado há alguns anos, mas voltará a crescer em breve”, destaca.

Segundo ele, a escolha pela WiseUp foi "natural", já que "a marca é líder no ensino de inglês para adultos e tem um porte significativo".

A WiseUp prevê terminar 2017 com 320 unidades em todo o Brasil, 70 mil alunos e receita de R$ 400 milhões.

O fundador da companhia, Flávio Augusto da Silva, permanece no cargo de presidente da empresa. “Estamos fazendo agora uma parceria que ensaiávamos desde 2008”, diz Silva.