Evangélica anunciada como número 2 do MEC é demitida antes de assumir Ela foi indicada para o MEC por Luiz Antonio Tozi, ex-secretário executivo, também demitido. Os dois são da mesma cidade. Antes dela, Vélez chegou a anunciar para o cargo Rubens Barreto da Silva, que também não assumiu. Em mensagem aos amigos nesta sexta-feira de madrugada ela afirmou que depois “de cinco anos à frente da direção do colégio que ajudei a fundar, deixei meu emprego a fim de aceitar um convite para, junto com outros profissionais, servir ao meu país, colaborando para um ideal que acredito: um Brasil melhor por meio da educação.” Ela também defendeu organizar o currículo escolar “a partir das escrituras”. Iolene, antes de ser chamada para o cargo de secretária executiva, era diretora de formação da pasta. Ela também não voltará para essa função. Segundo fontes, o Planalto estaria buscando um nome forte para número 2 do MEC para tentar manter Vélez no cargo. Há mais de uma semana fala-se numa provável demissão do ministro, muito enfraquecido depois de disputas internas e medidas polêmicas. “Ajudou a fragilizar ainda mais o Vélez. Ele é de uma inabilidade grotesca. Para que demitir a coitada? Não bastou a exposição? Por que não deixou ela quieta na diretoria?”, disse [o deputado federal Marco Feliciano (Podemos)] ao Estado. “Um ministro que não consegue nomear seu secretário executivo? Demonstra ser fraco demais. Tem seus dias contados, e eu queria estar errado sobre isso.” https://educacao.estadao.com.br/blogs/b ... e-assumir/ |
Educação
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Re: Educação
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Re: Educação
Tabata Amaral enquadra Vélez e vira um dos assuntos mais comentados do Twitter https://www.revistaforum.com.br/video-t ... o-twitter/ Saiba quem é a deputada que viralizou ao dar uma lição em Ricardo Vélez https://www.noticiasaominuto.com.br/pol ... ardo-velez |
Editado pela última vez por Victor235 em 30 Mar 2019, 21:23, em um total de 1 vez.
"Se aproveitaram da minha astúcia" - VELOSO, Caetano
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Re: Educação
Acho que vão esperar uns dias para demiti-lo só para não dar força ao discurso de que a Tabata derrubou o ministro. Ele é fraquíssimo, como todos os ministros Olavetes.
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Re: Educação
https://oglobo.globo.com/sociedade/educ ... a-23479583
Um estudo divulgado recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra um descompasso na educação brasileira : somente 25% dos estudantes formados em cursos de nível médio técnico do país acabam trabalhando em ocupações que requerem esse tipo de formação.
A realidade demonstrada pela pesquisa é uma preocupação que também é expressa por educadores : o ensino precisa ser repaginado e alinhar os ponteiros com o mercado de trabalho.
De acordo com o levantamento, quando uma pessoa com formação técnica ocupa uma vaga específica para esse tipo de qualificação, seus rendimentos tendem a aumentar em média 25%.
Apesar disso, essas posições continuam não atendendo ao público para o qual são destinadas.
O pesquisador Maurício Reis, um dos autores do estudo, afirma que o ensino técnico brasileiro está desconectado das demandas do mercado e que muitos cursos estão obsoletos.
A crítica é antiga também entre os educadores e foi, inclusive, uma das justificativas para embasar a necessidade de uma reforma no ensino médio brasileiro.
— Esse é um tipo de curso que visa ensinar as pessoas a desempenhar determinadas ocupações, é importante que a sintonia com o mercado de trabalho seja forte — afirma Maurício Reis.
O ensino técnico tem recebido atenção especial nos últimos anos. Em 2014, o Plano Nacional de Educação (PNE) estabeleceu que, até 2024, o Brasil deve alcançar cerca de 5,2 milhões de matrículas de educação profissional de nível médio. Atualmente, há 1,9 milhão, de acordo com o último Censo Escolar.
Em 2016, com a reforma do ensino médio, a educação profissional ganhou destaque. A partir da nova lei, a etapa deve permitir que os alunos escolham o caminho para sua formação entre cinco áreas : Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Matemática, Linguagens ou formação técnica e profissional.
A educadora Mônica Gardelli, diretora-executiva do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), diz que a reforma pode ser uma oportunidade para fortalecer esse tipo de ensino, mas ressalta que é necessário que a implementação seja feita de forma planejada.
— É preciso um diagnóstico do local onde a escola está inserida para identificar qual a qualificação profissional demandada pela região. Não adianta um jovem ser formado em tecnologias de comunicação, por exemplo, e na região dele não ter demanda para essa área. Sem esse planejamento, continuaremos com essa distorção de vagas do mercado ocupadas por pessoas sem qualificação — opina Mônica Gardelli.
O estudo do Ipea mostra que pessoas sem formação técnica têm um ganho de apenas 6% no salário quando atuam em uma vaga para a qual essa qualificação é exigida. Já os que têm formação técnica para a vaga ganham 25% a mais.
Além da desconexão com o mercado, outra hipótese que explica a falta de técnicos ocupando vagas específicas para sua formação é a busca pelo ensino superior. Muitos alunos concluem a formação técnica e partem para a universitária em seguida, trabalhando depois em funções que exigem esse nível.
Segundo os especialistas, essa é uma evidência de que os jovens brasileiros não têm uma perspectiva de formação para o mercado de trabalho.
— Temos que entender o curso técnico com uma visão mais emancipatória, como um começo do ingresso do jovem no mercado. Ele ainda é visto como uma função menos qualificada do que o curso superior. Novas maneiras de formar e seguir aprendendo precisam ser construídas — defende Ana Inoue, assessora de educação do Itau BBA.
Um estudo divulgado recentemente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra um descompasso na educação brasileira : somente 25% dos estudantes formados em cursos de nível médio técnico do país acabam trabalhando em ocupações que requerem esse tipo de formação.
A realidade demonstrada pela pesquisa é uma preocupação que também é expressa por educadores : o ensino precisa ser repaginado e alinhar os ponteiros com o mercado de trabalho.
De acordo com o levantamento, quando uma pessoa com formação técnica ocupa uma vaga específica para esse tipo de qualificação, seus rendimentos tendem a aumentar em média 25%.
Apesar disso, essas posições continuam não atendendo ao público para o qual são destinadas.
O pesquisador Maurício Reis, um dos autores do estudo, afirma que o ensino técnico brasileiro está desconectado das demandas do mercado e que muitos cursos estão obsoletos.
A crítica é antiga também entre os educadores e foi, inclusive, uma das justificativas para embasar a necessidade de uma reforma no ensino médio brasileiro.
— Esse é um tipo de curso que visa ensinar as pessoas a desempenhar determinadas ocupações, é importante que a sintonia com o mercado de trabalho seja forte — afirma Maurício Reis.
O ensino técnico tem recebido atenção especial nos últimos anos. Em 2014, o Plano Nacional de Educação (PNE) estabeleceu que, até 2024, o Brasil deve alcançar cerca de 5,2 milhões de matrículas de educação profissional de nível médio. Atualmente, há 1,9 milhão, de acordo com o último Censo Escolar.
Em 2016, com a reforma do ensino médio, a educação profissional ganhou destaque. A partir da nova lei, a etapa deve permitir que os alunos escolham o caminho para sua formação entre cinco áreas : Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Matemática, Linguagens ou formação técnica e profissional.
A educadora Mônica Gardelli, diretora-executiva do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), diz que a reforma pode ser uma oportunidade para fortalecer esse tipo de ensino, mas ressalta que é necessário que a implementação seja feita de forma planejada.
— É preciso um diagnóstico do local onde a escola está inserida para identificar qual a qualificação profissional demandada pela região. Não adianta um jovem ser formado em tecnologias de comunicação, por exemplo, e na região dele não ter demanda para essa área. Sem esse planejamento, continuaremos com essa distorção de vagas do mercado ocupadas por pessoas sem qualificação — opina Mônica Gardelli.
O estudo do Ipea mostra que pessoas sem formação técnica têm um ganho de apenas 6% no salário quando atuam em uma vaga para a qual essa qualificação é exigida. Já os que têm formação técnica para a vaga ganham 25% a mais.
Além da desconexão com o mercado, outra hipótese que explica a falta de técnicos ocupando vagas específicas para sua formação é a busca pelo ensino superior. Muitos alunos concluem a formação técnica e partem para a universitária em seguida, trabalhando depois em funções que exigem esse nível.
Segundo os especialistas, essa é uma evidência de que os jovens brasileiros não têm uma perspectiva de formação para o mercado de trabalho.
— Temos que entender o curso técnico com uma visão mais emancipatória, como um começo do ingresso do jovem no mercado. Ele ainda é visto como uma função menos qualificada do que o curso superior. Novas maneiras de formar e seguir aprendendo precisam ser construídas — defende Ana Inoue, assessora de educação do Itau BBA.
- Jezebel do Canto e Mello
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Re: Educação
Isso é totalmente verdade, sou técnico em informática formado e nem por um cacete que eu quis continuar na área, odiei o curso, fora as greves e a falta dos professores.
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Re: Educação
Não duvido que adiaram a demissão só para desacreditar a jornalista que soltou com antecedência que o Velez seria demitido.Barbano escreveu:Acho que vão esperar uns dias para demiti-lo só para não dar força ao discurso de que a Tabata derrubou o ministro. Ele é fraquíssimo, como todos os ministros Olavetes.
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Re: Educação
“Eu estava em busca de conhecimento e não de um paizinho”: o depoimento de um ex-aluno de Olavo de Carvalho https://www.diariodocentrodomundo.com.b ... -carvalho/ |
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Re: Educação
O ESTADO DE S.PAULO
Ainda em ajuste na relação com o Congresso, o presidente Jair Bolsonaro tem um novo desafio real e imediato no Parlamento : a regulamentação do ensino domiciliar, promessa para os primeiros cem dias de governo.
A ministra Damares Alves está fazendo o dever de casa e vai à Câmara amanhã para o lançamento da Frente Parlamentar pela Implementação do Ensino Doméstico.
Projeta o apoio de 300 deputados, o que seria um bom começo. Mas, como as outras pautas prioritárias do governo enfrentam dificuldades, a equipe dela está em alerta.
Ainda em ajuste na relação com o Congresso, o presidente Jair Bolsonaro tem um novo desafio real e imediato no Parlamento : a regulamentação do ensino domiciliar, promessa para os primeiros cem dias de governo.
A ministra Damares Alves está fazendo o dever de casa e vai à Câmara amanhã para o lançamento da Frente Parlamentar pela Implementação do Ensino Doméstico.
Projeta o apoio de 300 deputados, o que seria um bom começo. Mas, como as outras pautas prioritárias do governo enfrentam dificuldades, a equipe dela está em alerta.
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Re: Educação
Traduzindo: Bolsonaro quer tirar as crianças das escolas e fazer elas serem educadas em casa, por pessoas inexperientes e que muitas vezes, não sabem nem interpretar direito um texto, tirando o direito a fazer amigos na escola. Essa ideia de homeschooling não passa de uma piada de muito mau gosto e que se for implementada, irá trazer sérias consequências para a educação brasileira (que já é um desastre no PISA, perdendo não só para os países europeus escandinavos, como a Finlândia, Dinamarca e Noruega, como até para os nossos vizinhos, Uruguai e Chile).E.R escreveu:O ESTADO DE S.PAULO
Ainda em ajuste na relação com o Congresso, o presidente Jair Bolsonaro tem um novo desafio real e imediato no Parlamento : a regulamentação do ensino domiciliar, promessa para os primeiros cem dias de governo.
A ministra Damares Alves está fazendo o dever de casa e vai à Câmara amanhã para o lançamento da Frente Parlamentar pela Implementação do Ensino Doméstico.
Projeta o apoio de 300 deputados, o que seria um bom começo. Mas, como as outras pautas prioritárias do governo enfrentam dificuldades, a equipe dela está em alerta.
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Re: Educação
Com novos cortes de Bolsonaro, verba para pesquisa e bolsas de estudos acaba em julho Entidades receiam que, sem dinheiro, pós-graduandos tenham que interromper os estudos e alunos de intercambio voltar ao Brasil. https://www.revistaforum.com.br/com-nov ... -em-julho/ |
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