Assim que assumiu nesta terça-feira (1º) o Governo de São Paulo, o governador João Doria (PSDB) assinou medidas com o objetivo de extinguir estatais e cortar gastos no estado.
As ações fazem parte de um amplo projeto de enxugamento da máquina pública.
A primeira ação do tucano foi assinar um projeto de lei que permite ao estado extinguir, fundir ou incorporar a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado), a CPOS (Companhia Paulista de Obras e Serviços), a Emplasa (Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano) e a Imprensa Oficial e Codasp (Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo).
CPOS, Emplasa e Codasp se tornarão uma única empresa, administrada por Nelson Antonio de Souza, ex-presidente da Caixa Econômica Federal.
O secretário da Fazenda de João Doria, Henrique Meirelles (MDB), afirmou ainda que, nos próximos dias, deve ser detalhado um pacote de privatizações para o estado de São Paulo.
João Doria também assinou seis decretos, que visam ações como redução de gastos e cancelamento de contratos vigentes. Um dos decretos estabelece que, em 2019, terão de reduzir em 15% as despesas com remuneração e 30% aquelas relativas a horas extras.
João Doria fará uma reavaliação de licitações, e todos os contratos com valores superiores a R$ 10 milhões terão de passar por uma aprovação prévia do Palácio dos Bandeirantes.